Muitos ainda têm a ideia da antiga crença de um Deus punitivo.
Não, acima de tudo, temos um Deus Amoroso.
Hoje, a liturgia da Igreja Católica traz uma bela passagem na 1ª leitura, onde o profeta Oséias (6, 1-6) fala sobre um Criador que “quer o amor, não o holocausto; que veio pela misericórdia, e não pelo sacrifício”.
Belíssimo.
Complementa tal leitura o clamor do salmista que pede a Deus para não desprezar um coração arrependido, que vê sua pequeneza como criatura e que quer entender o amor infinito que vem do Céu. E é justamente dessa humildade e reconhecimento das falhas, culminado na busca do perdão, que Cristo nos fala no Evangelho deste sábado:
EVANGELHO DE LUCAS 18, 9-14
Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.
13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’ 14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.
