O que parecia impossível há alguns anos aconteceu: Ricardo Teixeira, presidente há décadas da CBF, caiu! Ou melhor, renunciou ao mandato para, segundo sua nota, cuidar da saúde.
Faz tempo que a pressão governamental sobre ele acontecia. Sobre a pressão popular, nitidamente, se lixava. A questão é: ficou preocupado com a pressão governamental ou é um golpe muito bem planejado?
Aos mais otimistas, sem querer ser chato: não muda nada. Ou aquele que vive no meio do futebol acha que José Maria Marin é sangue novo?
Me recordo o que Teixeira à Revista Piauí: que ninguém faria nada com ele e que depois da Copa ‘curtiria’ a boa via (em outras palavras). E também me lembro o que disse Andrés Sanches: que o mandatário só cairia quando o Sargento Garcia prendesse o Zorro.
Simbolicamente, a saída de Ricardo Teixeira é ótima. Mas na prática, continua a mesma coisa.
