– Paulista X Santos: a Pendenga dos Uniformes

Na partida deste último domingo, o árbitro Vinícius Dias Gonçalves Araújo e seu Quarto Árbitro Junior César da Silva cometeram um grande erro ao forçar a mudança de uniformes do Paulista FC na tarde/noite em Jundiaí, na partida contra o Santos.

Funciona assim: o time visitante OBRIGATORIAMENTE deve vestir uniformes de cores diferentes da equipe mandante. Quem joga em casa escolhe a sua roupa, e sendo assim, o Paulista poderia vestir seu uniforme no. 1.

Normalmente, quando as equipes chegam ao estádio, o Quarto Árbitro vai aos vestiários e confere os uniformes das equipes. Todas as peças do uniforme devem ser diferentes entre os times (Camisa, calção e meias). Os goleiros devem vestir cores que os diferenciem dos jogadores de linha da sua equipe e da adversária, lembrando que, em dificuldade de encontrar cores tão diferentes, ao menos a camisa deve ser diferente, podendo o calção e a meia serem iguais ao da sua equipe.

Se o Paulista quisesse jogar (pela ordem Camisa-calção-meia) com as cores: listrada tricolor-branco-branco, o Santos deveria evitar a camisa listrada bicolor (pois seria escura como a do Paulista), bem como calções  e meias brancos. Assim, a equipe da Vila Belmiro deveria jogar de branco-preto-preto. Tanto o goleiro santista quanto o jundiaiense deveriam usar cores diferentes de todas acima citadas, e na impossibilidade, poderiam jogar com calções e meias das cores dos seus companheiros de linha.

Em havendo dúvidas sobre os uniformes, o Quarto Árbitro informa ao Árbitro que decidirá a situação. O procedimento padrão será o de alertar a equipe visitante para providenciar o uso de cores distintas a do mandante, à pena de não iniciar a partida. Na impossibilidade de uso do uniforme ideal por motivos inusitados (roubaram o fardamento, tamanho que não entra, ou qualquer outra coisa), a decisão do árbitro deve ser flexibilizada pelo problema ser pontual.

No Jaime Cintra, o Santos se negou a trocar de uniforme por questões estéticas. Se o Paulista mudou o seu uniforme por gentileza entre os dirigentes, que chegaram nesse acordo, tudo bem. Mas se o time de Jundiaí foi obrigado pela arbitragem, tal ação foi equivocada. Errou o árbitro, sucumbiu ao time grande.

Caso insistisse, o Paulista poderia ter entrado em campo com o seu uniforme número 1, o Santos teria que voltar ao vestiário para a troca e o árbitro deveria relatar o atraso da partida a fim de que a equipe santista fosse multada.

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