Pelé não se importa com o apelido carinhoso de Negão, mas não abre mal da sua majestade. Ao Le Monde, ontem, quando questionado sobre Lionel Messi, rasgou elogios ao argentino; mas sobre a comparação entre ambos, disse que:
“Quando marcar 1.283 gols e conquistar três mundiais, falamos”
Foi bem, hein?
Menotte, argentino da gema e megacampeão por seleção ou clube, disse (não me recordo a quem):
“Junte Maradona, Di Stefano, Cruyff e Messi num só. O resultado é o Pelé“.
Messi é sensacional. Mas eu comecei a ver futebol desde criança e vi o Maradona, naqueles maravilhosos jogos da TV Bandeirantes às 10h da manhã aos domingos, com Sílvio Luiz e Sílvio Lancelloti. Me recordo do televisor na casa da minha avó que era preto-e-branco (com seletor, lógico), e odiava quando o Napoli jogava contra times de cor clara, pois ficavam todos iguais na tela.
Lionel Messi está para Maradona. Pelé não vi, mas por vídeo ele é melhor que ambos.
Já imaginaram se a mídia de hoje fosse tão evoluída, equipada, onipresente e de alta tecnologia como a de hoje? Seria covardia comparar o Negão com alguém.
