Jorginho, treinador da Portuguesa, deu uma sincera declaração ao Marcos Sérgio Silva, na revista Placar, Dez/2011, pg 67.
“Eu falo para o jogador: ‘Não me sacaneie’. Não posso deixar gente de mau caráter continuar trabalhando no futebol, porque ele vai te derrubar”.
Ele era atleta também. O bom e sofrido Jorginho sabe que se jogador forçar a barra, derruba treinador mesmo. E há quem diga que jogador não faz isso…
O treineiro continua prestigiado; mas, no Brasil, a qualquer sintoma de crise, sobra para o treinador. Ou será que com os casos de Tite e Luxemburgo, que balançaram em 2011 mas permaneceram nos seus cargos, a coisa mudou? Ou só não foram demitidos por não termos nomes disponíveis na praça?
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Depende.
Acho que hoje o que tem determinado a estabilidade são os nomes e não as campanhas. Tite, citado por você, foi uma exceção.
Luxa fazia um péssimo trabalho no Galo. O Palmeiras de Felipão teve um futebol medíocre e campanha fraca. Muricy errou na estratégia de esquecer o segundo semestre para um jogo que todos já previam ser dificílimo contra o Barça…mas era o Muricy.
Enfim, são medalhões que vivem um atual momento fraco, mas não caem.
Outros são marcados de forma inversa: Osvaldo Oliveira, mais recentemente Adilson Batista, Celso Roth, Cuca e alguns outros. Esses caem mesmo tendo seus times na liderança.
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