– FIFA não pagará Impostos nos Combustíveis. Também quero!

Coisas inadmissíveis num país que deveria ao menos demonstrar honestidade com o dinheiro público: a isenção plena para a FIFA durante o período da Copa do Mundo de 2014 e Copa das Confederações 2013 concedida ontem!

O grande absurdo: se amanhã um dirigente da FIFA, qualquer um dos senhores privilegiados financeiramente, quiser vir aqui ver como estão as obras, já gozarão pessoalmente dos benefícios do decreto assinado pela presidente Dilma.

Um exemplo: qualquer elemento da FIFA (e inclua-se Ricardo Teixeira, presidente da CBF), poderá abastecer seu carro sem pagar impostos! E, como milito nessa área, sei que os combustíveis poderiam custar A METADE DO PREÇO, caso não tivéssemos tantos tributos.

Por quê justamente eles que tem tanto dinheiro recebem esse benefício, e a população em geral, não o tem?

Quer saber a duração do golpe? Ele vale até dezembro de 2015! Ué, se a Copa acabará em Julho de 2014, por que a FIFA, CBF e seus parceiros receberão benefícios por mais 1 ano e 5 meses?

Extraído de: http://rdplanalto.com/copa-2014-governo-federal-isenta-fifa-de-impostos/

GOVERNO FEDERAL ISENTA FIFA DE IMPOSTOS PARA A COPA

Um decreto publicado nesta quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff no Diário Oficial da União concede à Fifa isenção total de impostos federais para bens e serviços relacionados à Copa das Confederações de 2013 e à Copa do Mundo de 2014.

Os dirigentes ficam livres, inclusive, da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), cobrada na importação e comercialização de combustíveis. A desoneração vale desde 1º de janeiro deste ano e se estende até 31 de dezembro de 2015 e, da forma geral como a regra foi escrita, permite, por exemplo, isenção de impostos durante visitas de representantes da Fifa ao Brasil para encontros com Dilma ou vistoria do andamento das obras.

A isenção abrange de alimentos a material de escritório, Já os bens duráveis que ficarem no País após junho de 2016 precisarão ser doados a entidades beneficentes ou à União para escapar do imposto retroativo. Segundo o coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, a desoneração era uma “condição” para a realização dos eventos esportivos no País.

Tais concessões são comuns em eventos da Fifa, lembra Mombelli, mas o volume de desoneração depende da negociação de cada país com a entidade. A Receita prestará contas da desoneração em janeiro de 2016.

– Caminhada Ecológica no Dia Mundial das Missões

Por Reinaldo Oliveira

No dia 23 de outubro é comemorado o Dia Mundial das Missões, que neste ano tem como tema: “Missão e Ecologia”. Por conta disso, a Pastoral da Infância e Adolescência Missionária (IAM), da Paróquia Nova Jerusalém, programou uma Caminhada Ecológica no Parque da Cidade em Jundiaí. O evento tem início às 10h, é aberto à participação do público e de acordo com informações do coordenador – Pedro Abel Luiz da Silva, a caminhada faz parte do projeto de educação ambiental voltado para as crianças e jovens da IAM e da catequese. Neste ano os participantes da IAM e da catequese já realizaram atividades educacionais de plantio de 150 mudas de árvores em uma área de reflorestamento e receberam a visita do ECOBUS – projeto educacional sobre meio ambiente da prefeitura de Jundiaí. Pedro informou que a IAM foi criada em 1843 por um bispo francês – dom Carlos Augusto de Forbin Janson. Atualmente está presente em 110 países, e tem como fundamento a oração, o sacrifício e gestos de solidariedade concreta: assim os participantes tornam-se evangelizadores dos seus irmãos.

– DuPont: a Empresa Exemplo em Inovação e Empreendedorismo na Química

A DUPONT, empresa que detém o pioneirismo em algumas tecnologias, como o Teflon, a Lycra e o Nylon, lança desde 1802 uma patente a cada 2 dias! Possui 8.500 cientistas, dos químicos a outros profissionais, todos empenhados em INOVAR!

Impressionante.

Extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI185225-16642-1,00-A+REINVENCAO+DA+POLVORA.html

A REINVENÇÃO DA PÓLVORA

A profissão mais gratificante na pacata Wilmington é a de professor de ciências. Cada experiência científica em sala de aula é acompanhada com grande entusiasmo pelos alunos, ávidos por entender, detalhadamente, como aquilo tudo funciona. Os professores ensinam um novo conteúdo e, ao final da explicação, uma enxurrada de mãos se levanta, querendo saber mais. No geral, os alunos de Wilmington não estão interessados em ter profissões corriqueiras – eles falam em ser engenheiros genéticos, pesquisar a natureza dos polímeros ou dedicar-se à nanometria. É por isso que a menina Natasha Patnaik, de 8 anos, destoou do grupo quando comentou na escola sobre seu sonho em trabalhar com golfinhos. Humm… O que poderia se tornar? Poucos dias depois, ela apareceu dizendo que iria estudar engenharia marítima. Esperta, a Natasha.

Um olhar atento à demografia de Wilmington ajuda a entender o motivo da fixação das crianças por ciências. Com apenas 72 mil habitantes e distante 200 quilômetros de Nova York, a maior cidade do estado de Delaware é cravejada de cientistas. Cerca de 30% das famílias têm pelo menos um pesquisador em casa. Nesta cidade, onde o passatempo de domingo é ir a um shopping, existem laboratórios que formam e atraem cientistas com bons salários e incentivos para seguir uma promissora carreira de pesquisador. Eles mudam-se para Wilmington com o objetivo de trabalhar na sede de uma das maiores empresas de ciência do mundo, a DuPont.

Fundada às margens do rio Brandywine em 1802 pelo imigrante francês Eleuthère Irénée du Pont, pupilo do célebre químico Antoine-Laurent de Lavoisier, que lhe ensinou a manusear a pólvora, a presença da DuPont em Wilmington marcou a região. Quem não trabalha na empresa conhece alguém que dá expediente por lá ou que tem ligação com o fascinante mundo das pesquisas e inovações. E isso tem uma influência positiva sobre as crianças. “Minha filha chegou em casa dizendo que tinha o sonho de trabalhar com golfinhos. Eu então sugeri: por que você não estuda engenharia marítima? Vai poder pesquisar os golfinhos, entender como eles são, brincar com eles – e ainda ganhar dinheiro”, diz o indiano Ranjan Patnaik, pai de Natasha e cientista da DuPont há sete anos.

Às vésperas de completar 210 anos, a DuPont já faz parte da história das grandes corporações como uma das mais antigas do mundo. Por sua longevidade, é possível encontrar famílias cuja trajetória está intimamente ligada a ela. David Miller, 55 anos, faz parte da quinta geração de seu clã a trabalhar na empresa. “O sucesso para se manter durante tanto tempo é que a matéria-prima da DuPont é a oportunidade, o que estimula quem trabalha com conhecimento e inovação”, diz Miller, na empresa há 25 anos e hoje presidente da área de Eletrônicos e Comunicações. Segundo o executivo, a DuPont de hoje é totalmente diferente daquela em que seus antepassados trabalhavam. O bisavô de Miller, por exemplo, morreu em 1865, numa explosão ocorrida quando a empresa ainda estava ligada ao seu negócio inicial: a fabricação de explosivos.

Da pólvora ao espaço

Muita coisa mudou desde que foi pelos ares a oficina onde o bisavô de Miller trabalhava. A DuPont transformou-se numa multinacional com faturamento de US$ 26 bilhões e 58 mil funcionários espalhados por 80 países. Longe de ser uma fabricante de pólvora, ela hoje atua em 13 áreas de negócios diferentes, desenvolvendo produtos que vão de pesticidas a componentes para a montagem de espaçonaves.

Ao longo de seus mais de 200 anos, a DuPont foi responsável por dar à humanidade invenções que mesmo depois de décadas seguem revolucionárias. Uma delas é o Teflon, substância que, além de permitir que os ovos não grudem na frigideira, também é usada em escala industrial, como na produção de canos para plataformas marítimas. Também criou o Nylon – o polímero sintético mais utilizado do mundo – e desenvolveu a Lycra, que revolucionou o setor de vestuário. Os astronautas, por sua vez, só chegaram ao espaço graças aos uniformes feitos com Nomex, tecido que resiste a temperaturas extremas. E os bancos só podem transportar grandes somas em dinheiro por causa da blindagem dos veículos – feita com Kevlar. Estimativas da própria DuPont mostram que, ao longo de sua história, a companhia registrou uma nova patente a cada dois dias, e hoje já somam mais de 34 mil. Esse histórico de invenções coloca a DuPont no rol das empresas mais inovadoras do mundo – e o melhor espelho disso está em seus resultados. Cerca de 40% do faturamento de 2009 foi proveniente de produtos lançados nos últimos cinco anos. Só no ano passado, quatro inovações por dia saíram de seus laboratórios.

 

Berçário de sementes 

A DuPont aplicou, em 2009, US$ 1,4 bilhão em pesquisa e desenvolvimento, sendo que 75% desse valor é destinado aos projetos voltados para o que a empresa chama de megatendências. Trata-se do resultado de um trabalho de mais de dois anos conduzido por Mark Vergnano, vice-presidente executivo, em conjunto com uma equipe de seis executivos. Eles se reuniram com analistas de mercado e consultores de institutos de pesquisa para entender quais seriam as grandes questões que o mundo teria de enfrentar nos próximos anos e como a DuPont poderia desenvolver soluções dentro de suas especialidades. O resultado da imersão da equipe de Vergnano surgiu no começo de 2008, quando a empresa mapeou as quatro grandes prioridades para os anos seguintes: aumentar a produção de alimentos, reduzir a dependência de recursos fósseis, promover maior proteção às pessoas e ao meio ambiente e desenvolver produtos para mercados emergentes.

A mais importante delas atualmente é a produção de alimentos, para a qual a empresa destinou no ano passado a metade dos recursos destinados à pesquisa – US$ 700 milhões. O motivo para tanto investimento está embasado no cruzamento de números divulgados recentemente pela Organização das Nações Unidas. Segundo a ONU, o planeta atingirá 9 bilhões de habitantes até 2050 – número 35% superior ao da população atual. Isso exigirá aumento na produção de alimentos. O problema reside no fato de que não é possível expandir as áreas disponíveis para plantio no mesmo ritmo do aumento populacional simplesmente porque não existe terra fértil em quantidade suficiente. As pesquisas da DuPont nesta área, portanto, concentram-se em aumentar a produção de alimentos aproveitando ao máximo a área plantada. A ideia é fazer com que as plantas cresçam mais rapidamente e resistam a geadas e secas.

“Olhe para esses pequenos bebês”, diz David Warner, referindo-se às mudas de milho que passam por uma esteira no laboratório da Pionner Hi-Bred, o braço de sementes adquirido pela DuPont em 1997, localizado em Des Moines, no interior do estado de Iowa. “Em breve vamos saber quais genes implantados as farão sobreviver e quais não terão impacto positivo.” De camisa polo verde e calça cinza, uma espécie de uniforme dos cientistas em campo, Warner passa despercebido em meio aos outros 20 pesquisadores que trabalham cuidando especificamente da área de grãos geneticamente modificados. Mas é ele o chefe, responsável por levar adiante esta que é considerada uma das maiores inovações na área de grãos dos últimos tempos. Trata-se de modificar os genes do milho de modo que ele fique mais resistente à ação da seca. Estima-se que US$ 13 bilhões seja o valor de plantações perdidas por causa da seca ao redor do mundo. E só nos Estados Unidos, 85% delas sofrem com o problema da escassez de água. Desenvolver sementes mais fortes, portanto, representa um mercado de bilhões de dólares a cada ano.

Não é à toa que a equipe de Warner trata as plantas com o carinho de quem cuida de um berçário. Na estufa por onde passam as mudas sobre uma esteira estão instaladas câmeras em 3D, por meio das quais é possível monitorar a resposta das plantas à inserção de genes em suas sementes. São esses genes que as tornarão mais fortes e resistentes à aridez sem perder suas propriedades naturais. As primeiras mudas já deixaram a estufa e estão em fase de testes em Des Moines. O milho mais resistente deverá chegar às plantações do mundo todo até 2015. “Desenvolver uma planta que consegue crescer com pouca água parece coisa de ficção científica. Mas esqueça a ficção. É só científico”, diz Warner.

Numa outra linha de pesquisas de ponta da DuPont que mescla duas macrotendências – alimentação e proteção do meio ambiente –, há o desenvolvimento do ômega 3, substância encontrada em salmões e sardinhas, cuja ingestão ajuda no combate ao colesterol. A DuPont conduziu um levantamento e descobriu dois dados que ajudaram a levar adiante a ideia de reproduzir a substância em laboratório, reduzindo drasticamente a necessidade de pescar os peixes. O primeiro mostra que apenas 10% das pessoas consomem a quantidade de peixe necessária para que o ômega 3 traga benefícios. Outra curiosa informação é que muitas outras o ingerem por meio de pílulas e alimentos enriquecidos com o óleo extraído dos peixes. “Nosso produto trará grande impacto para as pessoas, que terão novas formas de acesso à substância, e também para o meio ambiente”, resume Ana Goes, brasileira que integra a equipe de coordenadores da pesquisa de ômega 3. Outro impacto importante deve ocorrer nas finanças da DuPont. O mercado de ômega 3 movimenta cerca de US$ 2,5 bilhões ao ano somente nos Estados Unidos.

Lugar de Nobel

Grande parte das novidades que saem das fábricas da DuPont é concebida em um local que pode ser considerado o pai dos laboratórios de pesquisa de inovação do mundo: a Estação Experimental, que serviu de inspiração para quase todos os laboratórios que surgiram depois dele. Quando foi criado, em 1903, apenas a GE havia construído espaço semelhante dedicado exclusivamente à pesquisa e inovação.

A área da Estação Experimental equivale a 60 campos de futebol e abriga, ao todo, 50 prédios. Pesquisadores de diferentes nacionalidades (chineses, americanos, indianos, africanos) circulam por esse condomínio, cujas alamedas e ruas recebem nomes de cenários de livro de ficção científica, como Laboratory Road. A diversidade de estilos lembra uma avenida movimentada de grande metrópole: alguns profissionais vestidos de maneira mais formal (sapato, camisa e calça sociais), outros à vontade (jeans e tênis) e aqueles que não deixam dúvidas sobre suas atribuições, paramentados com o indefectível jaleco de laboratório. Neste campo, situado a 15 minutos de Wilmington, trabalham 2 mil profissionais – um quarto dos pesquisadores do quadro mundial da DuPont.

Ao longo de mais de um século de existência, a Estação Experimental colecionou milhares de patentes e formou até um prêmio Nobel. Foi entre os microscópios e tubos de ensaio do centro de P&D da DuPont que Charles Pedersen, recrutado pouco depois de receber seu título de mestre pelo MIT, construiu toda a sua carreira. Seus 42 anos de trabalho na empresa renderam 65 patentes. Depois de se aposentar e começar a se dedicar à jardinagem e poesia, seus hobbies favoritos, Pedersen teve seu trabalho reconhecido com a premiação máxima que um cientista pode receber. Em 1987, ele ganhou o Prêmio Nobel de Química por seus estudos de moléculas artificiais que imitam reações químicas naturais do corpo.

A história de Pedersen lança luz sobre uma importante característica da DuPont no gerenciamento da inovação: seu modelo para recrutar, reter e formar os melhores cientistas. A exemplo do que ocorreu com Pedersen, cerca de 70% da mão de obra dos laboratórios é recrutada no momento em que termina a faculdade ou cursos de especialização – de preferência nas melhores universidades.

Os pesquisadores mudam-se para a pacata Wilmington atraídos por uma série de benefícios. Um deles, obviamente, é o salário – um Ph.D. em início de carreira ganha cerca de US$ 100 mil ao ano. Mas além dos salários, os pesquisadores são incentivados e reconhecidos com prêmios como o Engineering Excellence Award e o Lavoisier Medal, concedidos uma vez ao ano para os projetos e pesquisadores de destaque. E, a exemplo do que já ocorre nos níveis administrativos, inovações no ambiente de trabalho também são premiadas. Existe, por exemplo, o chamado “Night on the Town”, em que o pesquisador recebe um prêmio de US$ 100 para jantar fora. “Boas ideias precisam de um ambiente que as nutra”, diz o pesquisador francês Stephane Bazzana, especialista em biocombustíveis de 35 anos, e há seis na DuPont.

Mas a remuneração e o reconhecimento são apenas uma fração do que move cientistas como Bazzana a se instalarem na DuPont. Outro componente-chave para arrebanhar jovens talentos diz respeito ao histórico da empresa. Por ter se tornado referência nas áreas em que atua, ela construiu uma reputação no mundo dos pesquisadores – e é almejada por eles. “A DuPont era referência bibliográfica de todos os livros que eu estudei na faculdade. Quando eu recebi a proposta de trabalho, era como se estivesse realizando um sonho”, diz Bazzana, que foi selecionado assim que recebeu o diploma de Ph.D. em nanotecnologia na

Universidade da Califórnia.

Bazzana deixa claro que não hesitou em se mudar para a cidade, de onde até a atual presidente da DuPont, Ellen Kullman, precisou sair aos 18 anos porque “morria de tédio”. O pesquisador justifica, com sotaque francês: “Não estamos longe dos grandes centros, como Filadélfia e Nova York. Mas, por outro lado, não enfrentamos os problemas de cidade grande. Demoro cinco minutos para ir ao trabalho”. E faz um adendo, com precisão científica: “Seis minutos, se pegar sinal fechado”.

Para recrutar e reter os melhores cientistas em seu quadro de funcionários, a DuPont faz uso de mais um trunfo. Ela desenha um plano de carreira nos mesmos moldes e com o mesmo rigor com que o faz na área gerencial. Assim, ao ingressar na empresa, um Ph.D. consegue ter uma ideia sobre como deve conduzir sua trajetória profissional e aonde poderá chegar. Da mesma maneira que ocorre com executivos, os pesquisadores também são submetidos a uma avaliação em 360 graus. Eles são avaliados pelos subordinados, por seus pares e pelo chefe. Aqueles que se destacam entram para um seleto time chamado Top Talents.

O acaso

O grupo de talentos é monitorado diretamente por um conselho formado por diretores e vice-presidentes. Uma vez por mês, essa equipe se reúne para avaliar o andamento profissional do grupo e atribuir a cada um dos talentos novos desafios. “Assim, as pessoas se sentem constantemente estimuladas”, diz Ana Cristina Piovan, diretora de Recursos Humanos da subsidiária brasileira, que também aplica essa metodologia. Se um dos integrantes do Top Talents sai da empresa, seu chefe tem de dar explicações ao restante do conselho. Perder um cientista brilhante pode custar milhões de dólares a uma empresa que vive da produção de inovações e que construiu, ao longo de dois séculos, um dos mais afinados processos de sinergia entre a academia e o mundo dos negócios.

Chega a soar quase antagônico o atual slogan da DuPont, “os milagres da ciência”. Milagre, afinal, pressupõe a presença de algo sobrenatural e inexplicável – quando na verdade não há nenhum milagre por trás das inovações científicas. Há técnicas e processos.

Nessa seara, a experiência acumulada em mais de dois séculos é de alguma ajuda. Um dos conceitos bem assimilados na DuPont é que a ideia inicial de um projeto não depende de um processo estruturado. Ela pode acontecer em qualquer lugar e não há como ser controlada – e nem é bom que seja. O que acontece depois da ideia inicial, sim. Precisa seguir métodos e processos em duas vertentes: a tecnológica, que permita seu desenvolvimento, e a comercial, que permita sua inserção no mercado. A história por trás da invenção de uma de suas marcas registradas mais reconhecidas ajuda a ilustrar como ocorreu esse aprendizado.

O teflon, criado na década de 30, é o material com o menor índice de abrasão do mundo – e foi descoberto por acaso. O pesquisador Roy J. Plunkett realizava experiências com gases para refrigeração. Deixou um dos experimentos “dormindo” da noite para o dia. Na manhã seguinte, quando chegou ao laboratório, percebeu que o gás havia sumido e espontaneamente gerado uma substância branca e pegajosa. Ele levou adiante as experiências para investigar a fundo o processo e, sete anos de estudos depois, a DuPont transformou a substância, batizada de Teflon, em patente, e passou a comercializá-la na fabricação de máquinas e em plantas industriais.

Mas a forma mais conhecida e utilizada do teflon em todo o mundo – seu uso em utensílios domésticos – só ocorreu em 1954. E não foi invenção da DuPont. Foi fruto de uma briga de casal. O engenheiro francês Marc Grégoire passava teflon na linha de pescar para que ela não emaranhasse quando fosse guardada. Irritada com tamanha dedicação do marido à pescaria, a mulher pediu que ele usasse o tal produto para algo mais útil: suas panelas. Como o material não gruda em nada, o desafio era fazê-lo aderir ao ferro da panela – algo que o francês conseguiu mecanicamente, por meio de pequenas reentrâncias feitas no utensílio. O fato de ninguém na DuPont ter descoberto um uso doméstico e uma outra finalidade de comercialização do teflon atenta para um formato de pesquisa que precisou ser refinado ao longo do tempo. Lição aprendida: sim, a experimentação e o incentivo às novas ideias são fundamentais para a inovação. Mas igualmente importante é a aplicação prática dessas pesquisas.

Isso mudou na segunda grande reinvenção da DuPont, ocorrida há pouco mais de dez anos. De uma empresa química, tornou-se uma empresa de ciência. E, para tanto, passou a direcionar como nunca as suas pesquisas para o mercado.

Para chegar a um produto final, o desenvolvimento de uma nova ideia cumpre etapas. Em todas elas o projeto é avaliado por grupos multidisciplinares, formados por pessoas de diferentes áreas, incluindo a comercial e o marketing. Os projetos precisam passar pelo crivo desse time de avaliadores – se são reprovados, desiste-se de tocá-los adiante. No ano passado, para criar 1,4 mil novos produtos, o processo de inovação descartou outras 30 mil ideias e abortou 5 mil projetos já em andamento. “A coisa mais difícil do mundo é ‘matar’ um projeto”, diz John Jansen, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento para a América Latina. “Mas é preciso fazer isso para selecionar as pesquisas que realmente vão trazer algum retorno para a companhia.” 

Ciência prática

Soa mercadológico demais para atrair cientistas? Pelo contrário. O fato de desenvolver pesquisas que tenham a ver com problemas reais que necessitem de solução é um apelo e tanto para despertar nos pesquisadores a chance de ver seu trabalho sendo aplicado à prática.

Um ambiente que crie esse tipo de oportunidade acaba atraindo até cientistas com carreiras já consolidadas. Se os 70% de pesquisadores são recrutados quando saem do mundo acadêmico, os outros 30% vêm do mercado, como o indiano Patnaik, de 41 anos. O engenheiro entrou na DuPont bem depois de ter conseguido seu Ph.D. e ter nas costas uma estrada de sete anos trabalhados em empresas e universidades no estado do Texas. Mudou para a DuPont porque sentiu-se atraído, entre outras coisas, pela possibilidade de fazer pesquisas casadas com a prática. E não só em sua área, a de biocombustíveis. “Ninguém aqui trabalha em ilhas. Temos portas abertas para construir projetos em conjunto com colegas que tenham outras habilidades. Isso abre um leque de possibilidades para experimentar e aprender”, afirma Patnaik, que recentemente passou dez dias no Brasil estudando sobre cana-de-açúcar e etanol. “A conexão em diferentes áreas é um fator decisivo à inovação. Muitos projetos lá fora andam 90% e falham nos últimos 10% do caminho porque falta essa ligação.”

A facilidade de transitar por áreas e a necessidade de desenvolver projetos em parceria explica o jeito com que a DuPont vai até o mercado recrutar os profissionais mais qualificados. A empresa fez um mapa com 26 competências em que atua, como biotecnologia, nanotecnologia e engenharia de processos, e procura um perfil que se encaixe em alguma delas. Ou seja, não busca pessoas com linhas de pesquisa ou formação específicas. Dentro da empresa, conforme o profissional vai se desenvolvendo na carreira de pesquisador, ele começa também a transitar por outros campos, o que lhe dá conhecimento sobre áreas diferentes e a possibilidade de mudar de setor.

Essa maleabilidade na carreira explica em grande parte um fenômeno que se observa dentro da empresa: o tempo de casa de muitos pesquisadores, que pode ser contado em décadas. A engenheira taiwanesa Shu-Chien Liang, de 42 anos, chegou há 15 na DuPont – a cada cinco anos passou por uma área diferente. Começou com a proteção de plantações, passou para soluções químicas e agora está na área de biociências. “Não tenho tempo para ficar entediada de meu trabalho porque me sinto constantemente desafiada.” A cientista está hoje naquele projeto de desenvolvimento de ômega 3 em laboratório, com a brasileira Ana Goes, Ph.D. em engenharia bioenergética.

Ana, por sua vez, reflete uma outra face do caminho profissional dos pesquisadores na DuPont: eles podem seguir carreiras mais voltadas aos negócios. Há dois anos e meio na empresa, ela se tornou uma espécie de executiva-pesquisadora. É encarregada de fazer o meio de campo entre os laboratórios de pesquisa e a fabricação dos inventos em larga escala. “Quando eu fazia meu Ph.D. eu sempre disse aos meus professores que queria ver meu trabalho concretamente”, diz Ana.

A poderosa Ellen

Nos últimos dois anos, o processo de pesquisa voltado ao mercado ganhou ainda mais fôlego com a chegada de Ellen Kullman, a atual CEO. Loira, olhos azuis, 52 anos de idade e 20 de DuPont, ela assumiu o cargo em tempos turbulentos. Sob suas mãos bem cuidadas, com as unhas sempre pintadas de vermelho, a empresa superou a recente recessão americana, o momento mais difícil desde a Grande Depressão de 1929. O feito de Ellen a colocou em sétimo lugar na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo da revista americana Forbes.

A recente recessão atingiu a empresa de forma brutal. Para se ter uma ideia da dimensão do problema, 40% dos carros produzidos nos Estados Unidos são pintados com tintas feitas pela DuPont, fabricadas dois dias antes sob demanda. De uma hora para a outra essa demanda zerou, por causa da derrocada das gigantes do mundo automobilístico. Foi um baque nas contas da corporação de Wilmington. Além de enfrentar a recessão, Ellen também precisou aparar arestas deixadas por seu predecessor. Charles Holliday, que ficou no comando desde 1998, foi o responsável pelo passo inicial de transformar a DuPont, então uma empresa química, em uma companhia de pesquisa e inovação. Foi bem-sucedido por um lado: a empresa entrou em novos negócios e tornou-se referência em sustentabilidade. Em 2005, em um ranking feito pela revista BusinessWeek, foi citada como a companhia que implementou as melhores práticas de corte de emissão de gás carbônico, reduzindo-a em 65% em dez anos. Em outros aspectos, a gestão de Holliday foi um pouco atabalhoada, de acordo com os analistas que acompanham este mercado. Um deles foi direcionar os negócios para áreas nas quais a DuPont não tinha nenhum conhecimento, como a de sementes, e deixar para trás algumas outras onde havia anos de expertise, como a de fios. “Foi uma aposta arriscada, que precisava de tempo para amadurecer. Só agora é que o mercado vai saber se foi acertada”, disse a Época NEGÓCIOS John Roberts, analista da Buckingham Research.  

Esse momento de transição, somado à econômica, rendeu resultados pouco felizes: o crescimento estancou, as vendas declinaram e a empresa perdeu valor de mercado. Em 2009, o preço das ações da DuPont despencou 30% e a companhia registrou lucro de US$ 200 milhões, ínfimo para seus padrões. Ellen foi obrigada a anunciar drásticas medidas de redução de custos: demitiu 4,5 mil funcionários, deu férias não remuneradas e cortou os custos fixos anuais em mais de US$ 270 milhões. Também diminuiu US$ 200 mil do próprio salário anual, de US$ 1,7 milhão. “O primeiro movimento dela foi corajoso. Ela bancou uma medida radical, que soava muito impopular, mas que foi crucial para recuperar a saúde financeira da empresa”, diz Jeffrey Zekauskas, analista da consultoria JPMorgan. A recuperação veio neste ano, graças, sobretudo, ao aumento de vendas para os mercados emergentes. O segundo trimestre de 2010 foi o melhor dos últimos cinco anos, com um lucro de US$ 1,1 bilhão – quase três vezes mais que o do mesmo período de 2009. O bom desempenho trouxe de volta a confiança do mercado e fez as ações voltarem a subir. A previsão é que o faturamento deste ano aumente 15% em relação a 2009, chegando aos US$ 30,8 bilhões.

Chama a atenção, no entanto, que as severas medidas de Ellen pouco impacto tiveram na vida dos pesquisadores. Nem um centavo foi mexido nos investimentos de US$ 1,4 bilhão destinados a pesquisa e desenvolvimento. Ao contrário. “Durante a crise decidimos que, enquanto todo mundo estava retirando investimento em pesquisa, deveríamos mantê-los”, disse Ellen a Época NEGÓCIOS (veja a entrevista exclusiva na página 168). “A inovação está no cerne de nosso negócio. É a partir dela que conseguimos fazer a diferença na vida das pessoas e dos clientes ao redor do mundo. Não poderíamos deixar de investir.”

No fim das contas, o ano mais difícil foi também o mais inovador. Em 2009, a empresa conseguiu bater um recorde histórico de seus 200 anos, depositando mais de 2 mil pedidos de patente – 8% a mais do que no ano anterior. Hoje, seis de cada dez inovações saídas dos laboratórios são para substituir um produto antigo. A meta de Ellen é reduzir este número e fazer com que pelo menos 50% das inovações feitas nos laboratórios sejam lançamentos. Alguns deles, vindos de novos celeiros de pesquisas, como o Brasil.

Mercados Emergentes

“Desculpe o barulho, viu?”, diz a engenheira química Ariana Azevedo Bottura, fechando a janela. “E desculpe essa tremedeira toda. Você está sentindo?” O barulho e a tremedeira na sala, causados pelas retroescavadeiras que trabalham ali perto, dão a noção de que alguma coisa está em transformação no terreno onde a DuPont montou seu laboratório de pesquisas no Brasil. Instalado na cidade de Paulínia, a 120 quilômetros de São Paulo, o lugar, batizado de Centro de Inovação Tecnológica, é a versão brasileira da Estação Experimental. Foi construído em plena crise e inaugurado no fim do ano passado. Engenheira formada pela Unicamp e ex-trainee da DuPont, Ariana é encarregada da infraestrutura da obra de Paulínia, onde até 2012 terão sido investidos R$ 14 milhões para a ampliação e construção de novos prédios – o que colocará o Brasil no mapa das pesquisas mundiais da companhia. O país, junto com as economias emergentes, ganhou uma importância estratégica inédita para a DuPont. Hoje, os emergentes respondem por 30% do faturamento, e devem alcançar 35% em 2012.

Antes, a criação de novos produtos era feita somente nos países desenvolvidos, onde havia mercado para eles. Depois, as inovações eram adaptadas para os mercados, digamos, menos robustos. Agora a lógica é outra – e o laboratório de Paulínia é um exemplo disso. De lá já estão saindo produtos concebidos especificamente para o mercado latino-americano, como o Armura, uma blindagem popular para automóvel que custa a metade do preço de uma tradicional. “A Armura jamais teria sido inventada por uma pessoa que não estivesse na nossa realidade. Por isso acreditamos que algumas inovações precisam ser criadas nos próprios países”, diz Ricardo Vellutini, presidente da DuPont no Brasil. A preocupação em trazer mão de obra qualificada de diversas áreas deverá aumentar nos próximos anos. Paulínia é o único dos 75 laboratórios da DuPont – excluindo Wilmington – que terá pesquisas em todas as áreas de negócios da empresa. Para tanto, segue o mesmo parâmetro de recrutamento de cientistas.

Natália Barros entrou na DuPont há quatro anos como estagiária, quando ainda era aluna de graduação em engenharia química na Unicamp. Hoje, aos 26 anos, cursa mestrado. Ela trabalha na área de embalagens e selagem. Duas vezes por semana é liberada para frequentar as aulas, já que a pesquisa de seu trabalho acadêmico é exatamente em polímeros de embalagem, assunto de grande interesse para a DuPont. Ela provoca, em tom professoral: “Você sabia que em um pedaço de plástico comum podem haver até sete camadas?”. E vibra enquanto corre ao computador para mostrar, em zoom microscópico, uma por uma as camadas de um plástico.

Questão de valores

Como se não bastasse formar e contratar pessoas com competências técnicas a DuPont também precisa recrutar cientistas com brilho nos olhos, como Natália. “Gastamos a sola do sapato e não poupamos esforços para encontrar as pessoas certas. Se encontramos, realmente vamos atrás para conseguir trazer para nós. E se não encontramos, preferimos deixar a vaga em aberto”, diz o indiano Patnaik, que faz parte do time de recrutamento da empresa nos Estados Unidos. E por encontrar a pessoa certa Patnaik não se refere apenas a conhecimento técnico. Ele se refere primeiro a uma lista de valores cultivados na empresa desde sua fundação e seguidos com um rigor quase religioso, como respeito à diversidade, ética nos negócios e preservação do meio ambiente.

Outra preocupação, quase paranoica, diz respeito à segurança. Não tente subir uma escada com as mãos livres dentro da DuPont. Alguém lhe falará gentilmente para colocar uma delas no corrimão. Nem pensar em começar uma reunião com o assunto principal da lista: todo encontro é iniciado com uma discussão de cinco a dez minutos sobre segurança. A preocupação com o assunto foi tanta ao longo do tempo que virou até uma área de negócios. A consultoria em segurança do trabalho, que já fatura US$ 400 milhões ao ano. A segurança é uma questão que remonta à origem da empresa. É necessário lembrar que o início da DuPont esteve ligado à delicada manipulação da pólvora, um material altamente perigoso. Mas a obsessão pelo assunto se intensificou ainda mais depois que uma tragédia assolou a família du Pont (a grafia do nome da empresa mudou e se transformou em uma palavra só). Como prova de que sua empresa era segura para os trabalhadores, Eleuthère du Pont construiu sua casa dentro do terreno onde se fabricavam os explosivos. A mansão de três andares ficava no topo de um morro, de onde ele podia observar o trabalho e também sentir o forte cheiro de enxofre. Em 1857, Alexis, o filho mais novo do patriarca, de 41 anos, morreu em uma explosão ocorrida em um dos galpões da empresa onde estavam fabricando pólvora. Resquícios, portanto, de uma época em que seu produto principal era de alta periculosidade, a segurança até hoje permanece como um dos valores fundamentais para a empresa. E tão arraigado que acaba se estendendo para a vida pessoal de quem trabalha na empresa. “Não consigo mais subir em uma escada se ela não tiver um ângulo perfeito de 60 graus”, diz a cientista Shu-Chien.

Se é certo dizer que a DuPont de hoje é uma empresa totalmente diferente do que era quando foi fundada graças à inovação, também é correto dizer que algumas de suas crenças permaneceram as mesmas ao longo de todos esses anos. Lição de centenária: não se consegue ultrapassar 200 anos sem inovação – mas também não se consegue ultrapassá-los sem uma forte lista de valores.

– Atlético Mineiro X Santos: Análise da Arbitragem e Detalhes sobre o Comportamento de Neymar

Partida quente em Sete Lagoas na noite de ontem. Arbitragem ruim, comportamento ruim de jogadores e lições de desportividade e/ou falta da mesma.

Nesse campeonato de pontos perdidos (pois, afinal, algumas equipes estão empacadas na classificação), Atlético Mineiro e Santos fizeram uma partida com inúmeras faltas chamadas de “anti-jogo”: aquelas que servem única e exclusivamente para parar a partida. Somada a uma arbitragem conivente, a confusão era esperada.

A partida estava 1×0 para o Atlético, quando o Santos desceu para o ataque. Bola cruzada da lateral para a grande área, e o árbitro paralisa a jogada. Ninguém entendeu. Borges, atacante santista, corria para pequena área disputando o espaço com Leonardo Silva, que segurou sua camisa. A bola não estava ainda em disputa, estava sendo cruzada. Ao sentir a mão na camisa, Borges se atira. Não houve puxão com força suficiente para derrubá-lo, mas espertamente o atacante procura cavar o pênalti e o juizão entra. Errou, não foi pênalti. Os próprios jogadores do Santos não haviam entendido de pronto o que o árbitro havia marcado.

No final do jogo, com a partida já empatada, Rever se aventura no ataque, a bola vem cruzada um pouco mais alta do que a ideal para o cabeceio, santistas Crystian e Henrique se esforçam o máximo para alcançá-la, saltando junto com Rever. Ambos caem por desequilíbrio de tentar pular mais do que conseguem. Ninguém empurra ou puxa ninguém. Lance normal. E não é que o árbitro Wilton Pereira Sampaio marca pênalti? Difícil saber prontamente se ele deu infração de Henrique ou de Crystian, pois tudo correu limpamente. Ao sacar o cartão para Crystian, que já tinha Amarelo, teve que expulsá-lo. Um erro com prejuízo duplo ao Santos: pênalti que não foi (resultando em gol) e expulsão de atleta que nada fez.

Ainda no final da partida, Neymar sofre falta e nitidamente pede cartão amarelo ao adversário. Árbitro não dá e não deveria, naquele lance específico, amarelar o atleticano. Pela insistência nas reclamações, dá o cartão amarelo ao próprio Neymar, que reage com aplausos irônicos. Incontinente, o árbitro o expulsa.

Cartão manjado, infantil e, infelizmente, que tem sido comum nas últimas rodadas. Vimos tal lance por parte de Cleber Santana sobre Marcelo de Lima Henrique, Emerson Sheik sobre Evandro Rogério Roman e agora Neymar sobre Wilton Sampaio. Jogador não sabe que vai ser punido? Não viu tal lance em outros jogos? Não é orientado a se controlar?

Sobre Neymar na partida de ontem, alguns pontos devem ser observados: o jogador sofreu um claro rodízio de faltas, não coibido pela arbitragem. Normalmente, se você faz 3 ou 4 faltas num atleta, mesmo sem violência e que sejam bobinhas, no meio de campo, você deve ser punido com Cartão Amarelo por reincidência. Uma estratégia comum é praticar o Rodízio de Faltas, variando os jogadores que batem, a fim de disfarçar a infração e inibir a advertência. Nesses casos, você tem que dar o cartão amarelo, mesmo que seja a primeira falta do faltoso (é como se fosse uma advertência para a equipe, uma espécie de cartão por “falta coletiva”).

No começo da partida, Pierre bateu a vontade em Neymar. Por dar cartão muito cedo, talvez o árbitro se sentiu inibido para mostrar outro cartão ao atleta. Espertamente, ainda no primeiro tempo, o treinador Cuca mudou o marcador do santista. E, no segundo tempo, havia o revezamento de atletas na falta.

Neymar sempre foi polemizado pelas faltas. No começo da carreira, no Paulistão, onde debutava, cansava de se jogar. Pelo “advento Neymar”, árbitros mais jovens não o puniam por simulação; ao contrário, caiam nas suas tentativas de engodo e marcavam faltas que não eram. Árbitros mais rodados acabavam por ignorar as faltas, mas ainda assim não advertiam o garoto por simular. Em seu primeiro Campeonato Brasileiro, Neymar começou a sofrer com a fama que estava construindo: árbitros de outros estados, que assistiam ao Paulistão, estavam sedentos em não entrar no golpe do menino, e no afair de não se iludirem com simulações, acabavam até mesmo não marcando algumas faltas reais (pelo motivo das inúmeras tentativas de quedas).

Os próprios jogadores começaram a intimidar o menino pelo seu comportamento. A lembrança emblemática é do zagueiro cearense João Marcos ganhando limpamente os lances de Neymar e o garoto chiando e querendo arranjar briga por se sentir intimidado.

O tempo passou, Neymar começou a amadurecer (custosamente) e começou a se jogar menos e com ‘mais qualidade’. Ou seja, aprendeu a “se jogar melhor” e em menos quantidade. Os adversários e a arbitragem aprenderam a lidar melhor com ele também. Portanto, tem sido um desafio enfrentar Neymar por parte do jogador adversário e apitar Neymar por parte do árbitro. Pará-lo, muitas vezes, só com faltas. Entretanto, na mesma proporção, a evolução das suas simulações passou a ser uma arma tão letal quanto seus dribles.

Ontem, em Minas Gerais, Neymar apanhou. E, por falta de equilíbrio emocional, foi expulso. Não dá para admitir que um jogador tão aclamado, bem remunerado, paparicado e talentoso, tenha um despreparo psicológico tão grande para ter reações que prejudiquem a ele próprio em campo.

Psicólogo e professor de arbitragem à Jóia Santista, urgente! Esses elementos só farão Neymar crescer e capacitá-lo dentro de campo, agregando mais qualidade ao seu dom indiscutível.

Dois pontos finais:

1- Muricy Ramalho repreendeu positivamente seu atleta pela infantil expulsão. Porém, já fez o alerta preventivo:

Árbitros têm vergonha de dar tanta falta no Neymar”.

Pelo exposto acima, não é bem assim…

2- Torcida atleticana reuniu as principais organizadas e criou o movimento #DeOlhoNoApito , com faixas e site na Internet, visando protestar contra os erros de arbitragem contra a equipe mineira. Já perceberam que todo time se sente o mais prejudicado pelos árbitros?

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– o Inferno da Pepsico: Baconzitos & Toddynho

Parece que a desgraça vem acompanhada: depois da Pepsico sofrer com o episódio da contaminação do Toddynho, agora outro produto da empresa sofre com polêmica: em Joinville, dona-de-casa encontra um rato morto dentro do Baconzitos, da Elma Chips, produto de sucesso da empresa.

Abaixo, extraído da Revista Exame: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/dona-de-casa-reclama-de-rato-em-baconzitos

DONA DE CASA RECLAMA DE RATO EM BACONZITOS

Uma dona de casa moradora de Joinville, em Santa Catarina, reclamou ter encontrado um filhote de rato morto dentro de um pacote do salgadinho Baconzitos, da Elma Chips, na última segunda-feira. O fato foi publicado no jornal regional A Notícia, e repercutiu desde então, chegando ao topo dos trending topics do Twitter nesta quinta-feira.

Segundo o jornal, de acordo com a moradora, no final da tarde de segunda-feira, o filho de cinco anos havia acabado de abrir a embalagem quando o irmão mais velho sentiu um cheiro ruim vindo do pacote. Assim que olharam, viram o ratinho ao fundo, junto com os farelos.

Sem certeza de que a embalagem estava completamente lacrada quando comprada, a mãe do menino procurou o dono do supermercado onde o salgadinho foi adquirido, que declarou ter feito uma vistoria no estoque após o ocorrido: “Olhamos os outros pacotes e não havia nada de errado”, disse ao jornal.

A PepsiCo, que fabrica os produtos da Elma Chips, informou por meio de nota enviada a EXAME.com, que tomou conhecimento da reclamação na terça-feira (11), depois que a consumidora entrou em contato com o serviço de atendimento ao consumidor (SAC).

A empresa afirmou ter enviado uma equipe à casa da consumidora para colher amostras do produto para análise. Ainda segundo a empresa, a moradora negou-se a entregar a embalagem, mas foi possível rastrear o produto com base em dados como a numeração do lote e a data.

As análises da PepsiCo, que ficaram prontas hoje, concluíram que “não é possível que tenha havido contaminação  no processo de empacotamento na fábrica ou armazenamento na filial de vendas da empresa.”

Há cerca de uma semana, a PepsiCo teve problemas que envolveram o achocolatado Toddynho no Rio Grande do Sul. O produto chegou a ter a venda suspensa pela Secretaria de Saúde de Porto Alegre depois que ao menos 39 pessoas relataram reações como sensação de queimadura, feridas na boca, náusea e cólicas ao ingerir a bebida.

Segundo a Companhia, o problema havia acontecido “durante o processo de higienização dos equipamentos“, quando ocorreu uma falha no envasamento do produto. “Para contornar o problema, além de recolher as unidades de Toddynho do lote interditado, a PepsiCo colocou um médico à disposição dos consumidores que tiveram contato com o produto”.

– Se não Tiver Cursos de Graduação, Lato Sensus estará proibido!

Um cerco se fecha: instituições de ensino só poderão ministrar cursos de pós-graduação se possuírem graduação. Ou seja: sem ensino superior, não pode oferecer Lato Sensus!

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/166281_POS+GRADUACAO+NA+BERLINDA

O MEC DEIXA DE RECONHECER O DIPLOMA DE ESPECIALIZAÇÃO OU MBA EM INSTITUIÇÕES QUE NÃO TÊM CURSOS DE GRADUAÇÃO

por Rachel Costa

Escolas de pós-graduação lato sensu estão às voltas com o Ministério da Educação (MEC), que decidiu não reconhecer mais a validade de seus cursos. Estão nessa lista instituições respeitadas que usam sua expertise no mercado para oferecer especializações ou MBAs, mas não possuem graduação. Por essa singularidade, o MEC lhes concedia uma autorização especial, válida apenas para a oferta dos cursos de pós. Exemplos são a Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais, e o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (Iep), em São Paulo. A decisão do Conselho Nacional de Educação (CNE), em vigor desde o mês passado, pôs fim ao cadastro especial para essas instituições não educacionais, que permitia o reconhecimento do diploma dessas escolas. “Não acho justo termos o credenciamento cortado por razões que não sejam de qualidade”, diz a gerente-coordenadora da pós-graduação da Fundação Dom Cabral, Silene Magalhães. 

Por hora, liminares garantem a oito, das 123 instituições vetadas, o direito de continuarem chanceladas pelo MEC. “O número crescente de liminares obtidas na Justiça é prova de que não há sustentação para essa suspensão”, argumenta Marcelo Nunes, presidente da Associação Brasileira de Instituições de Pós-Graduação. Juntas, as instituições não educacionais recebem cerca de 150 mil alunos por ano e respondem por 20% do mercado de pós-graduação lato sensu brasileiro. “Havia um número cada vez maior de pedidos e não conseguíamos mais atender à demanda”, diz Paulo Speller, presidente da Câmara de Educação Superior do CNE, para justificar a decisão pelo descredenciamento. “Um médico, por exemplo, poderia se juntar a seu sócio e pedir a autorização para oferecer um curso por meio da clínica deles.” Nem todos concordam com o argumento e há vozes divergentes dentro do próprio CNE: 18 dos 25 conselheiros do órgão votaram. Foram nove votos favoráveis ao parecer, quatro contra e cinco abstinências. “Fui contra e acho que a decisão foi tomada de modo precipitado, sem o devido debate”, avalia Paulo Barone, do CNE.
Outra alegação para o fim do cadastro especial seria a de que não é necessário um carimbo do MEC para garantir a qualidade desses cursos. “Quem tem de dizer se eles são bons é o mercado”, disse Paulo Speller. Opinião rebatida por quem atua na área. Roberto Padilha, diretor de ensino do braço educacional do Hospital Sírio-Libanês, argumenta que não adianta mudar as regras para as instituições se o contexto em que elas estão inseridas seguirá igual. “Sabemos que a qualidade do nosso curso não deixará de ser reconhecida pelo mercado, mas o aluno, quando for prestar concurso público, continuará tendo de apresentar o diploma com o carimbo do MEC”, disse. A mesma exigência é feita a quem dá aula, como Anderson Alves, 36 anos, aluno do MBA de marketing da Escola de Administração e Negócios (Esad), em Brasília. “Eu dou aula. As universidades que me contratam exigem o diploma reconhecido pelo MEC.”

– A Cautela que Felipão esqueceu…

Ao invés de defender seu atleta, Scolari sugeriu até que o próprio jogador errou, num suposto início de briga?

Sinceramente?

Felipão já passou do ponto. Um campeão mundial como ele deveria estar longe de situações como essa. Claro que seu alto salário é o que faz ele ainda trabalhar. Pois precisar, claro que não precisa…

– Os 7 Erros da Igreja Católica

A Revista “Isto É” dessa semana traz uma interessante matéria de Rodrigo Cardoso sobre os principais motivos da fuga de católicos da Igreja.

Vale a pena refleti-los:

1-Romanização da Igreja: uma distância grande entre Roma e a realidade de comunidades espalhadas pelo mundo.

2-Supermercado católico: fiéis que vão apenas buscar os Sacramentos quando necessitam; uma prática inconstante da fé.

3-Fuga de mulheres: a não ordenação feminina seria um problema grave.

4-Pedofilia: um câncer no seio da Igreja.

5-Ausência de Lideranças: qual o grande santo do século XXI?

6-Comunicação Centralizada: falta de independência para as paróquias e dioceses.

7-Perda de Identidade Social: fim das grandes bandeiras na luta social.

Aí fica uma mensagem de Bento 16:

mais vale uma Igreja menor praticante do que o gigantismo de quem não pratica” (disse em outras palavras).

Lembro-me de que alguém disse: “A Igreja é Santa, mas feita de homens pecadores”. Grande verdade…

– Aviso Prévio de 90 dias

Sem retroatividade de 2 anos, a cada ano 3 dias até o limite extra de 60 dias (total de 90 dias). É esse o novo Aviso Prévio no Brasil.

Sinceramente? Acho um exagero… tal lei poderia incentivar a informalidade.

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Andrés & Juvenal: caso de amor?

Insistências sobre informações de Dagoberto, discussões sobre o estádio da Copa, dúvidas sobre a masculinidade, picuinhas entre um e outro… Andrés Sanches adora alfinetar o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, que gosta de devolver provocação. Ontem, JuJu disse que Andrés tinha “Mobral inconcluso”.

Com Mobral ou não, o homem foi até sondado para presidente da CBF… Duvido que os clubes aceitariam tal nome.

– A (boa) Vida de Cacciola

Passeando por Shoppings, andando de bike, curtindo a orla, se divertindo com a namorada no Rio de Janeiro.

Vidão, né?

É a rotina de Salvatore Cacciola, o dono de diversos empreendimentos fraudulentos e também pivô do escândalo financeiro do Marka.

Somos ou não o país da impunidade?

– Crise Grega e Banco Belga

A crise européia está feia, não?

A Grécia quase falida, precisando de um bilionário empréstimo da UE para sobreviver. E a própria Europa sente os efeitos do seu membro endividado.

Nessa última semana, o maior banco belga foi estatizado para não quebrar. Tão sólida que é a Bélgica, e os efeitos já são perceptíveis. Que se dirá dos demais…

– Jubileu de Ouro do Santuário Nossa Senhora Aparecida recebe homenagem da Câmara Municipal de Jundiaí

Por Reinaldo Oliveira

Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Jundiaí, do dia 11 de outubro de 2011, o Santuário Nossa Senhora Aparecida, do Bairro de Vila Rami, recebeu homenagem pelo Jubileu de Ouro em seus 50 anos de existência. Por este motivo, após a abertura da sessão e cumprida a exigência regimental da Casa de Leis, o presidente – vereador Julio Cesar de Oliveira convidou autoridades presente para a composição da Mesa de Trabalho. Iniciando a homenagem o vereador Gustavo Martineli leu um histórico, de como através do início do trabalho de 22 famílias do bairro, a Igreja se fez presente na comunidade e no mês de dezembro de 2011, completa 20 anos de sua elevação a Santuário. Outras pessoas que fizeram parte da Mesa também ao fazer uso da palavra falaram dos 50 anos do Santuário. O presidente da Câmara – vereador Julio Cesar de Oliveira, em sua fala disse que este cinqüentenário é também um momento de vislumbrar o futuro e glorificar a Mãe Querida, por tudo que ainda está por vir. O padre Paulo Toni – pároco do Santuário agradeceu a homenagem, falou solene celebração jubilar a Nossa Senhora Aparecida no dia 12, ressaltando a defesa da vida com o Dia do Nascituro, da Semana Nacional da Vida e da Semana Municipal em Defesa da Vida e Valores Familiares.  Presente também o padre Norberto Savieto, diáconos e grande número de fiéis católicos do Bairro de Vila Rami.

– Dia da Patrona dos Árbitros de Futebol

Poucos sabem, mas na década de 90, em eleição entre os árbitros de futebol, Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi escolhida como padroeira da categoria. Motivo: sendo que a Maria é Mãe de Cristo, necessária seria sua benção e invocação para que fosse eleita também a Mãe dos Árbitros (tão lembrada nos gramados).

Há quase 9 anos, por indicação do Padre Ton Ferreira, o então bispo de Jundiaí, Dom Amaury Castanho (que se tornou conhecido nacionalmente por suas cartas à imprensa defendendo radicalmente os valores cristãos), aprovou e reconheceu oficialmente a Oração do Árbitro de Futebol, que não existia até então, direcionada ao Filho de Deus por invocação de Nossa Senhora Aparecida.

Abaixo, reconhecida pelo Vaticano, a oração aos árbitros de futebol devotos de Maria, neste dia onde ela é lembrada não só por ser padroeira do Brasil, mas também como patrona dos Árbitros de Futebol.

ORAÇÃO DO ÁRBITRO DE FUTEBOL

Senhor Jesus Cristo,

Tu, que conheces o íntimo de cada um de nós, tem piedade de todo o teu povo.

Pedimos tuas bênçãos para todas as pessoas que estão envolvidas na prática esportiva: árbitros e jogadores, torcedores e policiais, gandulas e jornalistas, fiscais e dirigentes das nossas federações.

Nós te amamos, mas sabemos de nossas fraquezas. Humildemente, te suplicamos a proteção, visando não as vitórias ou honrarias humanas, mas a um bom, honesto e seguro trabalho. Acima de tudo, que seja feita a tua santa e bendita vontade.

Tudo isso te pedimos por intercessão de Maria Santíssima, a quem carinhosamente temos por mãe, invocada como Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil e Patrona dos Árbitros de Futebol.

Amém.

COM APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA DO SR BISPO DA DIOCESE DE JUNDIAÍ, DOM AMAURY CASTANHO, EM 04/12/2002

– O golpe do Presidente da Siemens

E essa agora… até na Siemens?

Adilson Primo, presidente da Siemens, que começou como mero trainee e honrosamente chegou ao cargo mais alto da multinacional alemã no Brasil, foi afastado do cargo. Motivo? Segundo o Estadão de hoje, desvios de verba por volta de 7 milhões de reais.

Extraído de:

http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201110111702_RTR_1318352527nN1E79A0Y3

SIEMENS: PRESIDENTE CAI POR SUSPEITA DE CONDUTA INADEQUADA

O grupo alemão Siemens anunciou nesta terça-feira a nomeação de Paulo Ricardo Stark como novo presidente-executivo de sua subsidiária brasileira, após a demissão de Adilson Primo – que estava no comando da companhia desde 2001. Segundo a Siemens, uma investigação interna recente – que ainda está em curso – detectou grave violação ao código de conduta dentro da unidade brasileira, ocorrida antes de 2007.

“A Siemens não tolera violações de seus princípios”, afirmou o grupo em nota em inglês disponível em seu site, sem dar mais detalhe sobre o ocorrido.

Stark é engenheiro elétrico e exerceu diversos cargos para a Siemens no México e na Alemanha, onde recentemente ocupou a diretoria de uma unidade de negócios. No ano fiscal de 2010, a Siemens Brasil teve receita de cerca de 1,8 bilhão de euros e pedidos recebidos no total de 2,1 bilhões de euros.

A subsidiária brasileira da companhia alemã tem mais de 10 mil colaboradores, 13 unidades fabris e sete centros de pesquisa, desenvolvimento e engenharia.

– Feliz dia das Crianças e dos Pais delas!

Seria a Marina Porcari ou a Emília do Sítio do Pica Pau Amarelo?

Dia das Crianças é para diverti-las, correto?

Aí temos os chavões que todo dia deve ser das crianças, assim como todos os dias são dos papais, das mamães, e por aí vai!

Mas é uma delícia pensar que a prioridade, hoje, é para elas, não? Na verdade, quem se diverte junto somos nós, pais.

Sacrificar um pouquinho do dia-a-dia por elas é gratificante. A rotina desde dia 12 está sendo estafante, mas sem dúvida é recompensadora!

Levantei às 03:30h. Tudo bem, gosto de acordar cedo. Corri 10km (no trecho do teste de Cooper, 2700 metros em 10m46s – ufa!), já preparei aulas para a próxima semana, corrigi trabalhos e as 07h abri o posto.

Estou aqui na labuta, agora é 11:30h, mas depois das 13h, celulares desligados, malas e pastas de trabalho guardadas e diversão pura!

Olha meu motivo maior:

 

Ela já disse para mim: “Papai, hoje é dia da mãezinha do Céu e das crianças, né? Será que vou ganhar a minha Lava-Lava?

Vai ganhar Lava Lava e outros brinquedos, mas, acima de tudo, amor e cuidados do papai e da mamãe!

– Porque não me ufano com o futebol…

1-Torcedores profissionais que agridem atletas, impunidade e violência que sai das arquibancadas e vai às ruas. E tem gente que ainda vai ao estádio?

2-Seleção Brasileira forrada de nomes contestáveis, jogadores de empresários e não de clubes, jogo feio e pseuda vitória. Em duas bobeadas mexicanas, ganhamos injustamente o jogo. E há gente que vê isso como algo positivo?

3-Jogador Hernanes sai da Europa, atravessa o Atlântico, desfalca os treinos da sua equipe, cansa, chega ao interior do México para entrar aos 48m do 2º tempo? Brasil precisa fazer tal alteração para matar o tempo? Novos tempos?

4-Nomes de respeito abandonam o país. Por que Zico aceita ir para o Iraque e não ficar aqui no Brasil? Dirigente ou treinador, traria credibilidade para qualquer equipe ou entidade. Abrimos mão de tal talento?

5-Venezuela ganhando da Seleção do melhor do mundo. Alguém duvida que se Messi jogasse na Espanha seu futebol seria muito melhor do que o da Argentina? E o pior é que tem brasileiro feliz pelo resultado! Nossa Seleção deve estar sobrando…

Falando bem claro: por mais que gostemos e vivemos do futebol, tal esporte está sendo decepcionante, não-exemplar e desestimulante. Uma pena.

E você, o que acha do atual momento do futebol, dentro e fora de campo? Deixe seu comentário:

– Papéis Trocados no Palmeiras

Qualquer atitude que envolva violência deve ser condenada. E o atleta João Victor, atleta do Palmeiras, foi vítima dos torcedores organizados que o espancaram   EM FRENTE À LOJA OFICIAL DO CLUBE.

Será que os infratores serão condenados?

quanto tempo vemos violência entre as organizadas e ninguém é punido? Agora, elas agem contra os próprios atletas. Mudará o cenário?

Homem que agride o outro gratuitamente é bandido. E torcedor que bate em jogador por achar que ele é ruim de bola, é bandido, burro e alienado.

Outra coisa: Kleber Gladiador foi o primeiro a se manifestar em apoio do atleta. Mas os agressores não são os mesmos caras que ele costuma se confraternizar, mesmo quando estava no Cruzeiro/MG? Hipocrisia pura.

Finalizando: perceberam que está tudo errado no Palmeiras? O cara linha dura (Felipão) deveria ser diretor de futebol. Mas o homem forte do futebol é Frizzo, calmo até demais, que deveria ser apaziguador do time cabeça-quente.

Que pepino para o presidente Arnaldo Tirone…

– Dia de Nossa Senhora Aparecida

No dia em que celebramos a memória da Virgem Maria, mãe de Deus e nossa mãe, sob a poderosa invocação de Senhora da Conceição Aparecida, compartilho uma das mais tradicionais canções católicas em louvor à Maria, cuja veneração só nos faz aumentar a adoração ao seu filho Jesus.

Viva a Mãe de Deus e nossa,
Sem pecado concebida!
Viva a Virgem maculada,
A Senhora Aparecida! ( 2x )

Aqui estão vossos devotos.
Cheios de fé incendida,
De conforto e de esperança,
Ó Senhora Aparecida!

Viva a Mãe de Deus e nossa,
Sem pecado concebida!
Viva a Virgem imaculada,
A Senhora Aparecida!

Virgem santa, Virgem bela,
Mãe amável, Mãe querida,
Amparai-nos, socorrei-nos,
Ó Senhora Aparecida!

Viva a Mãe de Deus e nossa,
Sem pecado concebida!
Viva a Virgem imaculada,
A Senhora Aparecida!

Protegei a Santa Igreja,
Mãe terna e compadecida,
Protegei a nossa pátria,
Ó Senhora Aparecida

Viva a Mãe de Deus e nossa,
Sem pecado concebida!
Viva a Virgem imaculada,
A Senhora Aparecida!

Amparai a todo clero,
Em sua terrena lida,
Para o bem dos pecadores,
Ó Senhora Aparecida!

Viva a Mãe de Deus e nossa,
Sem pecado concebida!
Viva a Virgem imaculada,
A Senhora Aparecida!

Velai por nossas famílias,
Pela infância desvalida,
Pelo povo brasileiro,
Ó Senhora Aparecida!

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

– Onde a Paz inexiste…

Terroristas e fundamentalistas devem viver sempre em altíssimas emoções. Não dá para compreender como vivem e a troco de quê.

Nesta terça-feira, americanos prenderam um iraniano que promoveria um atentado contra o embaixador da Arábia Saudita em Washington.

O que um cara desses busca? Paz, certamente não é…

– Quem é a Revelação da Arbitragem Brasileira em 2011?

O trabalho de renovação da arbitragem é difícil. Muitas vezes, peca-se pela falta de coragem em lançar novos nomes, e em outras, por lançá-los precocemente.

Algumas federações optam por abrir muitos e muitos cursos de arbitragem. E formam-se números elevados… sobrevivem poucos homens capacitados…

Como o árbitro terá ritmo de jogo se é pouco escalado?

Como o árbitro descansará o corpo se é escalado toda a rodada?

Qual a motivação daquele que “mata um leão por jogo” mas não consegue o objetivo maior: a primeira divisão?

Assim, nesse penúltimo mês de Campeonato Brasileiro, onde todos começaram a discutir: “quem foi o jogador revelação”, desafio:

– “Quem é o árbitro revelação do Campeonato Brasileiro até agora?

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– Tecnologia X Forma de Estudar!

Uma discussão bacana: até onde os métodos tradicionais de estudo funcionam? Com o advento da tecnologia, estudar pode ser algo diferente. E nesta matéria, abaixo, uma reflexão: não estaríamos próximos do ensino oral, via computadores?

Interessante, extraído de Época Negócios, Caderno inteligência, pg 66-68.

AFINAL, A DECOREBA FUNCIONA?

POR Lelivaldo Marques Filho e Robson Viturino

Há muito os educadores discutem qual seria a melhor forma de aprender: a elaboração dos conceitos ou as técnicas de memorização? Em busca de uma resposta, a edição de janeiro da revista Science indica que, no futuro, é provável que a pedagogia empreenda algumas mudanças nos métodos de aprendizado. Segundo um estudo divulgado na publicação, estudantes estimulados a ler textos, resgatar e reconstruir o conhecimento em intervalos regulares obtêm melhores resultados do que os colegas que recorrem à criação de mapas conceituais – aqueles diagramas em que os “nós” representam conceitos e as conexões entre esses “nós” simbolizam a relação entre os conceitos.

Para confrontar as duas técnicas, os pesquisadores da americana Purdue University realizaram um experimento em que 200 alunos estudaram textos de diferentes disciplinas científicas. Na primeira prova, próxima das seções de estudo, não houve diferença significativa no resultado. No entanto, uma semana depois, quando se mediu o sucesso da retenção no médio prazo, o grupo que se valeu de técnicas de resgate regular da informação colheu resultados 50% melhores do que seus colegas. As avaliações incluíam tanto perguntas literais, cuja informação estava diretamente no texto, quanto questões que requeriam interpretação.

De acordo com os autores do estudo, Jeffrey D. Karpicke e Janell R. Blunt, atualmente há uma tendência entre pedagogos no sentido de encorajar práticas baseadas no “estudo elaborado” em detrimento da velha e boa releitura. Os maiores interessados no assunto estão no mesmo barco. Karpicke e Blunt dizem que os próprios estudantes, antes que vissem o que diz a pesquisa, avaliaram que a primeira técnica seria a mais eficiente para solidificar o aprendizado.

Para os pesquisadores, a prática de resgate das informações sugere uma nova visão de como a mente funciona. “O resgate não é apenas uma leitura do conhecimento estocado na mente – o ato em si de reconstrução do conhecimento aumenta o aprendizado. Esta perspectiva da dinâmica da mente humana pode pavimentar uma via para o desenho de novas atividades educacionais”, afirmaram, no artigo que ganhou as páginas da Science.

 

Máquinas acionadas pela voz e linguagem visual irão
aposentar a palavra escrita, afirmam cientistas


Estendendo o horizonte de discussão, alguns cientistas já estão estudando como seria o aprendizado em um mundo sem textos. O futurólogo William Crossman supõe que, em 2050, a palavra escrita vai ser uma tecnologia obsoleta e, acredite se quiser, cairá em desuso como forma de armazenar conhecimento. A interação com computadores que respondem a comandos de voz e o avanço da iconografia terão chegado a tal ponto que não se ensinará mais os alunos a ler e escrever, diz ele. Todo o conhecimento e as informações do dia a dia virão desses repositórios interativos e inteligentes de informação.

Em seu livro VIVO [Voice-In/Voice-Out]: The Coming Age of Talking Computers (algo como “A nova era dos computadores que falam”), Crossman chega a descrever com detalhes como seria um dia normal na vida de uma família embebida dessa cultura oral. Desde o despertar até o final do dia, as atividades de uma mãe e seus dois filhos em idade escolar são realizadas sem nenhum contato com informação escrita.

É uma alegoria do futuro, como várias que vimos no passado. Algumas se configuram e outras não. Mas vale a pergunta: será mesmo possível aprender com profundidade sem o distanciamento e a introspecção que a leitura exige? Ou essa questão é apenas fruto de nossa tendência de nos apegar ao que já conhecemos?

– A Polêmica do Óleo de Palma

Muito se fala de sustentabilidade. Mas veja que interessante: o óleo extraído da Palmeira, ecologicamente correto e um potencial insumo da natureza, tem sido defendido no Brasil; entretanto, tem sido condenado na Ásia.

Entenda a polêmica, extraída de: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0977/sustentabilidade/oleo-palma-vilao-la-fora-mocinho-aqui-602555.html?page=2

ÓLEO DE PALMA: VILÃO LÁ FORA, MOCINHO AQUI?

Por Ana Luiza Herzog

A ONG ambientalista WWF afirma que ele é encontrado em metade de todos os produtos industrializados disponíveis em um supermercado. Creme de barbear, xampu, batom, chocolate, sorvete, macarrão instantâneo, repelente… É provável que todos eles tenham na fórmula o quase onipresente óleo de palma. E qual a explicação para essa popularidade? O óleo torna os sabonetes mais cremosos e os biscoitos mais crocantes. No caso de alimentos, oferece a vantagem de não possuir a famigerada gordura trans. Mas não é só por esses benefícios que ele é hoje o óleo vegetal mais consumido no mundo. A palmeira de dendê, que dá origem ao insumo, é produtiva como quase nenhuma outra. Um hectare produz, em média, 5 toneladas de óleo – no caso da soja, esse número é de meia tonelada. Isso explica por que o dendê tem sido também cada vez mais utilizado na produção de biodiesel. Mas todas essas qualidades são ofuscadas por um fato: a palmeira, que gosta de calor e umidade, é hoje uma das grandes vilãs do desmatamento das florestas tropicais da Indonésia e da Malásia, países asiáticos que hoje respondem por quase 90% da produção mundial de óleo de palma. O insumo barato e usado por várias indústrias é hoje também sinônimo de devastação, de ameaça de extinção de inúmeras espécies de animais e de toneladas e toneladas de emissões de gases causadores do efeito estufa.

O Brasil nunca foi um grande produtor de palma, embora a Região Norte, sobretudo o Pará, ofereça condições favoráveis ao plantio. Durante quase três décadas, apenas uma grande empresa, a Agropalma, que tem palmeirais no nordeste do Pará, se dedicou a plantar e a extrair o óleo. Com faturamento de 650 milhões de reais em 2009, a Agropalma respondeu por 70% da produção nacional, de 235 000 toneladas. Seduzidos pelos atributos do óleo, outras companhias, investidores e o próprio governo brasileiro estão se mexendo para mudar esse cenário. A Vale, associada a outra empresa brasileira, a Biopalma, investirá 500 milhões de dólares para participar desse mercado. A mineradora irá plantar 130 000 hectares de palmeiras no nordeste do Pará até 2014. Essa área, quase do tamanho da cidade do Rio de Janeiro, produzirá 160 000 toneladas de biodiesel – o suficiente para abastecer 200 locomotivas e outras máquinas que a Vale usa em sua operação na Região Norte. A Petrobras também começará a plantar palma no Pará em dezembro. O plano da estatal é ter na região 74 000 hectares. Em mais da metade dessa área, a Petrobras terá como sócia a empresa portuguesa de energia Galp, que pretende vender na Europa o diesel de fonte renovável produzido aqui. Grandes empresas do agronegócio têm planos semelhantes. “Investir em palma faz todo o sentido e estudamos essa possibilidade”, diz o presidente de uma das maiores multinacionais do agronegócio, que ainda não quer revelar o interesse da empresa no mercado.

Movimentos como esses começam a ser observados atentamente por ONGs ambientalistas, receosas de que a palma acarrete por aqui o estrago que fez na Ásia. “É importante definir as regras que vão nortear o crescimento desse mercado”, diz Marcello Brito, diretor da Agropalma e vice-presidente da Mesa Redonda do Óleo de Palma Sustentável, organização internacional criada para promover boas práticas no setor. Algumas das regras a que Brito se refere já foram definidas. Segundo o programa de produção sustentável da palma, lançado pelo governo em março, só poderão ser usadas para o plantio áreas desmatadas antes de 2007. Especialistas também acreditam que um projeto de lei que proíbe o corte de vegetação nativa para o plantio de dendê, já encaminhado à Câmara dos Deputados, seja aprovado em breve.

Além disso, há uma percepção de que as empresas que pretendem lucrar com a palma não vão querer atrair a atenção de ONGs como o Greenpeace. Uma das defensoras das florestas tropicais da Ásia, a entidade vem travando embates com empresas produtoras de óleo de palma na região. Uma delas, a Smart, da Indonésia – uma das maiores do mundo -, é talvez a mais odiada pelos ambientalistas. Nessa briga, não sobra apenas para quem comete o crime, mas para quem é conivente. Por isso, grandes consumidores de óleo de palma, como Unilever e Nestlé, já tiveram escritórios cercados por manifestantes da ONG fantasiados de macacos – uma alusão à ameaça de extinção que o fim das florestas representa para os orangotangos na Ásia. “Se for bem conduzida, a produção do óleo de palma poderá gerar benefícios econômicos e ambientais para a Amazônia”, diz Walmir Ortega, diretor da ONG Conservation International. “Algo que a atividade pecuária da região, com sua baixa produtividade, não é capaz de fazer.” A experiência da Agropalma mostra isso. As 186 famílias que plantam dendê para a empresa em lotes de 10 hectares ganharam, em média, 1 910 reais por mês em 2009. A empresa também mantém, com a ajuda de 40 fiscais, uma área de mata nativa maior que a destinada ao cultivo – são 62 000 hectares, ante 40 000 de palmeirais. Há, porém, um risco: o de que a expansão da palma empurre para a floresta atividades menos rentáveis, como a própria pecuária. “Mas vamos montar um time de profissionais para monitorar isso de perto”, diz. Certamente, não será o único.

– O Recuo de Bola no jogo Santos X Palmeiras

Quem inventou que o goleiro não pode colocar a mão na bola, depois de tocada por um companheiro?

Ops: parece que já leu essa introdução? Sim, ela é repetida, pois no último dia 25, no jogo São Paulo X Botafogo, também houve um equivocado recuo de bola na partida. Não era para se marcar tiro livre indireto, mas se marcou.

Hoje, na partida entre Santos X Palmeiras, zagueiro palmeirense se atrapalha e o goleiro Deola segura a bola. É recuo?

Não. Entenda o que a Regra 12 diz (Infrações e Indisciplina):

 

será concedido um tiro livre indireto para a equipe adversária se um goleiro (…) tocar a bola com as mãos, depois de ela lhe ter sido intencionalmente passada com o pé por um jogador de sua equipe (…) ou depois de tê-la recebido diretamente de um arremesso lateral executado pelo companheiro”.

 

Para marcar a falta, é necessário avaliar: o jogador intencionalmente recuou a bola para o seu goleiro com o pé?  

Não. Tanto que Ceretta titubeou claramente na marcação. Não deveria marcar. Errou.

Pior do que a marcação, foi a cobrança! Ao dar o tiro livre indireto, se ele acontece na pequena área, a bola deve ser colocada no ponto mais próximo da infração em cima da linha paralela à linha de meta. Em qualquer falta, a distância deve ser de 9,15m; mas ali, excepcionalmente por não ser possível tal distância, os jogadores adversários devem estar em cima da linha de meta (que é a distância máxima – se em linha reta, vai dar 5,50m). O que menos se observou foi palmeirense em cima da linha, pois na hora do chute, tinha jogador a menos de 2 metros!). Deveria voltar o lance, aplicar o amarelo para quem avançou e repetir o tiro.

No restante, boa atuação do Ceretta em jogo no qual os times ajudaram e sem muita polêmica. Só um grande equívoco: aos 10 minutos, Léo cavou descaradamente uma falta na entrada da área e Ceretta acabou dando. Não foi nada; e se fosse, era para Cartão Amarelo.

Outros temas sobre arbitragem? Visite: http://pergunteaoarbitro.blog.terra.com.br/2011/10/09/o-recuo-de-bola-no-jogo-santos-x-palmeiras/

– E quanto custará a Copa do Mundo no Brasil?

Oficialmente, a Copa do Mundo FIFA 2014 está orçada em R$ 23,8 bilhões. O valor vem da ‘Matriz de Responsabilidades’ um documento que busca fazer o orçamento oficial do dinheiro que vem dos cofres públicos e privados. Cerca de 80% dessa verba é de dinheiro público.

E quem controla isso?

Oficialmente: TCU (Tribunal de Contas da União), CGU (Controladoria Geral da União), Senado e Câmara.

Claro que infelizmente os vultuosos números podem se contradizer. E a transparência nunca ocorre como deveria. Um exemplo disso: Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas  (em http://is.gd/DibSOT), observou que o TCU, até o último dia 06 de outubro (quarta-feira), não possuía um único dado sequer fornecido pelo Ministério dos Esportes sobre gastos do Itaquerão.

Para um leigo, o estádio paulistano da Copa até o presente momento não custou nenhum centavo a ninguém até agora! Ou seja, com quase 10% das obras realizadas, não se contabilizou nem dinheiro publico nem privado. Um feito digno de magia! Estádio a custo Zero.

E você, acredita na transparência das contas da Copa? A conta vai fechar nos R$ 23,8 bi ou não? Deixe seu comentário:

– Bieber & Sarney

Frenesi total entre fãs do cantor teen Justin Bieber. O jovem canadense arrebata multidões por onde passa, causa tumulto e pára as cidades. Sucesso total.

Proporcionalmente, as críticas ao menino são tão grandes quanto a esse mesmo sucesso.

Eu, particularmente, não conheço nenhuma canção, letra, rosto e nem sei sua história. Também não me preocupo em saber. Mas gostaria de observar algo: como o sucesso alheio incomoda!

O menino é um fenômeno mundial, tem 17 anos e uma fortuna gigantesca. Mero acaso?

Pode ser que daqui há 10 anos ninguém lembre mais dele. E isso o faz deixar de ser competente? Mérito do garoto, que com seus esforço e talento ganhou dinheiro e se garantiu.

Deveríamos ter indignação daqueles que ganham dinheiro pelos meios escusos, que buscam o poder por caminhos impróprios e se servem da autoridade.

Escrevo isso pois acabo de ler: José Sarney é contra a divulgação dos atos secretos do Governo.

Há quantos anos esse homem está no poder? Por quanto tempo se faz mandatário no Maranhão e por quanto permanecerá? Às custas de quem se enriqueceu? Quantos escândalos já lemos sobre ele? E quantas absolvições também?

Entre a pieguice do Justin Bieber e a democracia política imposta por José Sarney, sem conhecer a pequenina biografia do ídolo teen ele já leva minha simpatia.

– Cuca, o Melancólico Entusiasta?

Com todo respeito ao Cuca, mas… sempre o vejo melancólico, cabisbaixo, triste. Entretanto, disse que não sairá do Atlético Mineiro pois:

Permaneço, tem jogo quinta, tem de levantar o emocional de todo mundo para vencer na quinta-feira

Xi… acho que não seria o ideal motivador…

– O Custo Telefônico dos Deputados

A Revista Época desta semana traz uma matéria interessante, na coluna Primeiro Plano, pg 42 (por Alberto Cairo, Marco Vergotti e Ricardo Mendonça), sobre os gastos dos parlamentares com Telefonia!

Você sabia que nos primeiros 8 meses de 2011, nossos parlamentares já gastaram R$ 13.902.425,16 com ligações telefônicas? Se fossem locais, dava para falar por 298 anos!

Uau. O campeão? Deputado Odair Cunha, do PT-MG. Gasta mensalmente R$ 12.463,13 com conta de telefone.

Deve sobrar dinheiro em Brasília mesmo.

– Massa e Hamilton: coadjuvantes de luxo

Alonso e Button são hoje os “número 1” da Ferrari e McLaren. E claramente colocarma nosso bolso seus copmpanheiros de equipe em 2011.

E pensar que há pouco tempo Massa e Hamilton lutavam por um título, decidido em Interlagos na última curva… Hoje brigam para saber quem bateu na roda de quem!

Ladeira abaixo…

– O que buscam os Sites de Arbitragem?

Costumo receber muitas mensagens anônimas em meus blogs, e normalmente, quando são ofensivas, falsas ou mal-intencionadas, a moderação barra.

Uma delas, também anônima, trouxe a baila uma questão bacana para se discutir, e outra bem delicada. A primeira parte da pergunta:

 Porcari, parabéns pelo seu site do Pergunte para o árbitro, e queria saber o que você acha dos sites do Apito Nacional e do Voz do Apito, em quem dá para confiar?

Caro anônimo, há pouca coisa sobre arbitragem no Brasil. Como em todo segmento, o que há na Internet deve ser peneirado, pois existe muita coisa ruim e pouca boa.

Agradeço aos elogios ao “Pergunte ao Árbitro” – http://pergunteaoarbitro.blog.terra.com.br, tal elogio é motivador.

Mas ele é apenas um blog de tira-dúvidas de regras e algumas curiosidades sobre os bastidores da arbitragem “propriamente apitada”, nada de política.

Sobre assuntos extra-campo, costumo postá-los em outros blogs, em particular o “Blog do Professor Rafael Porcari”, onde outros temas são abordados. É um blog sobre contemporaneidades, onde entra Administração de Empresas, Globalização, Ética, Comportamento, Religião, e, claro, Futebol & Arbitragem. Ele não tem características informativas, apenas discursivas e de busca do sadio debate e desenvolvimento do espírito crítico (idéia originalmente utilizada em minhas atividades acadêmicas). Mas, lembremos: BLOG é um diário pessoal virtual.

Os sites que trazem relevantes informações sobre bastidores e outras coisas importantes do mundo do apito (e, claro, muitas vezes também podem fomentar a discussão democrática) são os citados: Voz do Apito e Apito Nacional. O primeiro, do jornalista Pedro Paulo de Jesus; o segundo, do ex-árbitro Marcelo Marçal, que mantém o Blog do Marçal.

Sobre quem confiar? Ué, nos dois. São pessoas que dão a cara a bater. Se divulgam uma informação, o fazem com o espírito jornalístico. Se buscam a troca de idéias e conhecimentos, o fazem com o desejo de contribuir. E, evidentemente, respondem pela responsabilidade do que publicam.

Agora, a segunda parte:

 Uma hora um defende algumas pessoas e outra hora defende outras. Tem alguma coisa a ver com rabo preso? Os caras buscam algum interesse pessoal?

Bobagem. É gente que quer o bem da arbitragem. Mas é claro que existe também o fator “infelicidade”. Todo mundo erra. E, às vezes, o erro toma proporções desagradáveis. No mundo das vaidades, se um terceiro fica de mal com o outro, ganha a simpatia de outrem. E vice-versa. E se o assunto é delicado, as proporções aumentam. E se os erros aumentam, idem proporcionalmente. Tudo porque muitas pessoas gostam que apenas se fale bem. Criticou? Surge a vaidade citada nesse mesmo parágrafo.

Todos tem sua linha de trabalho. Respeito-os. Escrevo uma coluna desde há pouco tempo no Voz do Apito do Pedro Paulo; conheço o Marcelo Marçal desde antes do Apitonacional. Ambos são respeitosos; ambos são responsáveis; ambos lutam pela a arbitragem.

Sobre tudo isso, fica uma questão que extrapola a arbitragem: Prazer, Independência e Responsabilidade. Qualquer site, blogueiro ou formador de opinião, se estiver preso a qualquer associação, cooperativa, ou entidade que permita contestação, tem que se policiar. Aí é que vem o crédito e/ou descrédito: a possibilidade de viés!

E quem não tiver competência, formação, profissionalismo… que agüente os elogios, críticas e/ou imagem amarrada a chapabranquismo ou não.

– Recadastramento Biométrico em Jundiaí

Fui fazer o recadastramento biométrico para as próximas eleições aqui em Jundiaí. Gostei do que vi.

Para quem não sabe, todo eleitor das cidades de Jundiaí, Itupeva e algumas outras vizinhas, farão o teste de votar com a leitura biométrica (ao invés de assinar o documento, colocar a impressão digital).

As filas, inicialmente ao processo de recadastramento, eram gigantescas! Agora, o TRE colocou uma força-tarefa de 50 funcionários. E deu certo.

Cheguei no Cartório Eleitoral às 07:30h e havia 20 pessoas na fila. Quando abriu o Cartório, às 8:00h, eram 50. Recebi minha senha em 10 minutos, fui chamado em 5 e atendido em mais 10. Rápido, prático e eficiente.

Parabéns, quando devemos elogiar o registro não pode passar batido.

E você, já se recadastrou? Deixe seu comentário:

– A Chuteira Verde do Imperador: Amadorismo, Superstição, Medo ou Simplesmente… Tolice?

Segundo o Jornal Lance!, deste sábado, Duílio Monteiro Alves, diretor do Corinthians, se desesperou ao ver Adriano Imperador treinar com chuteiras verdes. Fez o atacante trocá-las, pois a torcida poderia interpretar mal.

Cáspita, é claro que ele fala do fato dela ser Verde e burramente fazer alusão ao Palmeiras.

Pensando assim…

-No almoço dos atletas tudo o que for verde deverá ser retirado do prato?

-Caso conquiste o Campeonato Brasileiro, irá omitir qualquer adorno verde do brasão da CBF que faz menção ao campeão da temporada?

-Que tal arrancar a grama do CT, já que ela é verde?

Time que é grande deve pensar mais alto… essas bobagens devem ficar com os torcedores fanáticos, não com dirigentes ou atletas profissionais.

O gozado é que a outra chuteira escolhida era cinza e rosa… Os adornos que fazem alusão à feminilidade podem; mas ao verde…

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Minha Peixinha

E não é que a minha peixinha está indo bem na água?

 

O problema é que ela sempre faz bagunça e quem leva a pior é o papai… ninguém segura essa princesinha!

– Mulher: Votar pode, Dirigir jamais!

Na Árabia Saudita, o Governo resolveu afrouxar a lei. A partir de 2015, elas poderão votar para vereador. Mas ainda não podem dirigir, cuja multa por infração é de 10 chibatadas. No volante, só homens!

Estamos no século XXI…

– Caso Toddynho: era, oficialmente, detergente!

Semana passada, crianças tiveram queimaduras na mucosa da boca por consumirem o achocolatado Toddynho. O caso repercutiu bastante, e agora surgem os esclarecimentos oficiais.

A Pepsico (fabricante e dona da marca Toddy) admitiu que uma falha durante o envasamento do Toddynho em sua fábrica de Guarulhos contaminou o produto por detergente (com PH ácido próximo à soda cáustica), o que ocasionou as queimaduras nas crianças gaúchas.

Que estrago para a marca, hein?

Nesses momentos, as empresas devem tomar muito cuidado. Muita gente não consumirá o produto por precaução, mesmo com o lote contaminado retirado. A imagem da empresa fica obviamente arranhada. A marca é tradicional, mas escândalos com crianças sempre trazem graves conseqüências.

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

Nota da Folha de São Paulo, abaixo:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/986452-toddynho-saiu-de-fabrica-na-grande-sao-paulo-com-detergente.shtml