– Atirar a Bola contra o Árbitro é para Amarelo ou Vermelho?

 

Vermelho, claro.

 

Ontem, jogaram pela série B Vitória X BOA no Barradão. E não é que temos uma situação inusitada: jogador atira a bola com as mãos contra o árbitro!

 

Vejam só: Rildo, do Vitória, avança para o ataque com a bola. Um adversário o tranca e ganha a jogada. Rildo cai pedindo falta; árbitro quase dá a falta mas manda seguir. Bandeira confirma que não foi nada, levanta o instrumento como se alertasse o árbitro que ele realmente não sofreu falta e simulou. Árbitro para o lance. Rildo joga a bola contra o árbitro, reclamando. O árbitro Cláudio Francisco Lima dá cartão amarelo ao jogador, que o ofende e aí recebe o Vermelho. Na sequência, atleta tenta um chute contra o árbitro.

 

Ora, já não se deveria expulsar o atleta no primeiro lance (quando atira a bola)? Arremessar a bola contra o árbitro em sinal de protesto, atingindo-o ou não, é para expulsão. Parece exagerado, mas é uma atitude grave, indigna de atleta profissional.

 

Ele reclama de uma falta que não houve, atira a bola contra o árbitro, xinga e tenta agredi-lo com um chute. Quantos jogos pegará de suspensão?

 

O lance está em: http://www.youtube.com/watch?v=A6j-FUOvCCA

 

A propósito, Rildo gosta de provocações e fortes emoções… veja o jogador do Vitória provocando a torcida do Bahia neste outro vídeo (que perigo incitar descaradamente a torcida organizada adversária…). Em: http://www.youtube.com/watch?v=Rt8pn4R4i8s&feature=related

– Petrobras, Unicamp e USP: os Maiores Inventores do Brasil!

 

O INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) afirma: as três instituições que mais criam (entenda CRIAR como PRODUZIR INVENÇÕES CIENTÍFICAS FUNCIONAIS) são: Petrobras, Unicamp e USP.

 

Abaixo, matéria da Revista Época desta semana (citação em: http://is.gd/6b2rQt), onde há uma interessante entrevista do pesquisador do Instituto de Química da Unicamp, Nelson Durán, a respeito de nanotecnologia, inovações e investimento em pesquisas.

 

OS MAIORES INVENTORES DO BRASIL

 

Quem são as pessoas e quais são as organizações que mais inovam no país, segundo um ranking divulgado com exclusividade por ÉPOCA

O Brasil conseguirá algum dia se colocar entre os países mais inovadores do mundo? Note a sutileza: não se trata de sermos apenas uma sociedade de pessoas imaginativas, capazes de ter ideias originais (o que já é muito bom). Também não se trata de sermos apenas uma sociedade de pessoas e organizações criativas, capazes de ter as tais ideias originais e transformá-las em realidade (o que é melhor ainda). Trata-se de dar ainda outro passo – ter as ideias originais, transformá-las em realidade e fazer isso com regularidade e visão de mercado. O resultado pode vir na forma de um forno capaz de cozinhar alimentos no vapor, de novas formas de administrar medicamentos contra tuberculose ou de um sistema que permite o plantio enquanto protege o solo da erosão e do esgotamento de fertilidade. Esses avanços, reais, resultaram em patentes de brasileiros nos últimos anos e são alguns do exemplos do que se produz de criativo e potencialmente lucrativo no país. Um dos indicadores fundamentais para medir esse avanço é o número de patentes registradas por brasileiros. Ele cresceu 32% ao longo da primeira década do século XXI, segundo um levantamento feito pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e apresentado com exclusividade por ÉPOCA.

É um avanço relevante, porém insuficiente para que o país seja levado a sério como força inovadora global. Petrobras e Unicamp lideram a lista das 50 organizações e pessoas que mais inventaram. O levantamento não inclui os pedidos de patentes feitos por estrangeiros, que correspondem a 60% do total. Ele avalia as patentes registradas até 2008 (o anterior parava em 2003) e dados parciais de 2009 a 2011. O atraso ocorre porque os pedidos de patentes demoram de 18 a 30 meses em análise. O estudo mostra algumas tendências no Brasil inovador:

• o número de patentes pedidas pelas empresas cresce mais lentamente que o de universidades e instituições de pesquisa, que ganham importância. Entre os dez maiores patenteadores, há quatro universidades (Unicamp, USP, UFMG e UFRJ) e uma autarquia federal que também faz pesquisa (a CNEN, Comissão Nacional de Energia Nuclear). No levantamento anterior, eram apenas duas entidades desse tipo;

• ganham destaque os inventores pequenos empresários. Há 11 deles entre os 50 maiores patenteadores;

• o agronegócio mostra sua face criativa. Há três empresas do setor entre as dez companhias que mais registram patentes: Semeato, Jacto e Embrapa.

A Lei de Inovação, de 2004, deu um empurrão para que as universidades organizassem e protegessem suas invenções. Elas foram obrigadas a criar institutos para incentivar cada pesquisador a pedir patentes e a criar projetos mais afinados com as necessidades do mercado. A Unicamp, mais bem colocada entre as instituições de ensino e pesquisa, já havia iniciado essa empreitada antes da lei de 2004 – a primeira patente da universidade é de 1989. Mas cresceu nos últimos anos o grau de sucesso das parcerias entre a universidade e empresas.

Depois da criação da agência Inova, em 2003, responsável por cuidar da propriedade intelectual da Unicamp, foram feitos em média cinco licenciamentos de patentes por ano, para que empresas levem as invenções ao mercado. Ainda é apenas 10% do número de patentes que a instituição costuma pedir por ano, mas representa um avanço claro diante dos resultados quase nulos anteriores a 2004. O pesquisador Nélson Durán, do Instituto de Química da universidade, diz que uma das frentes de pesquisa que têm gerado patentes é a colocação de princípios ativos de medicamentos em formatos só possíveis com nanotecnologia para que atinjam alvos específicos no organismo humano. Essas partículas extremamente pequenas podem carregar remédios de combate a males como câncer, leishmaniose e tuberculose. Um terço das patentes da Unicamp vem da área de química, que fez 217 pedidos até 2010.

Após o pioneirismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade de São Paulo (USP) mostrou um movimento impressionante: saiu do 9º lugar para o 3º, em cinco anos, graças à criação de sua Agência de Inovação, em 2005. O empenho de ao menos parte dos 3 mil pesquisadores da USP em bolar inovações patenteáveis está atraindo interessados no mercado. “Nos dois últimos anos, notamos um forte aumento na procura da universidade pelas empresas”, afirma Maria Aparecida de Souza, diretora técnica de propriedade intelectual da agência. Na USP, a unidade que mais cria patentes é a Escola Politécnica.

Outra comunidade com papel importante no Brasil inventivo é dos pequenos e médios empresários. Entre eles, destaca-se Matheus Rodrigues, fundador da empresa Máquinas Man. Ele é a pessoa física que mais fez pedidos no período completo do levantamento do Inpi, de 1999 a 2008. Foram 74. Ele é também a única pessoa física que apresentou pedidos em todos os anos ao longo do período. Rodrigues tem 70 anos. Há 35, cria e adapta máquinas para fabricar itens de cerâmica e tijolos, depois de ter largado um emprego na indústria automobilística. Um de seus orgulhos, devidamente protegido por patente, é o aperfeiçoamento do processo de produção de um tijolo que se solidifica sem necessidade de ir ao forno. No momento, ele se dedica à automação da linha de produção de cerâmicas de sua empresa. Rodrigues optou por registrar as patentes em seu nome porque participa de cada criação com uma equipe. A empresa tem 280 funcionários e fica em Marília, São Paulo. “Não importa se é tijolo ou automóvel. Quem gosta de criar aprende qualquer coisa”, diz.

O terceiro motor de arrancada das invenções no Brasil é o agronegócio, que desafia o estigma de setor pouco sofisticado. Petrobras e Vale, outras produtoras de mercadorias primárias, respondem por um número importante de patentes (são a 1ª e a 9ª colocadas no ranking, respectivamente). Mas elas são as duas maiores empresas do país e se veem empurradas pela concorrência global em busca de matéria-prima. No agronegócio, a inovação ocorre em companhias menores, que conseguem participação desproporcionalmente grande na lista de patentes. As fabricantes de máquinas agrícolas Semeato e Jacto e a empresa estatal de pesquisa Embrapa registraram juntas, num período de quatro anos, 221 patentes – em conjunto, só perdem para Petrobras, Unicamp e USP. “Foi o setor em que o Brasil escolheu investir, anos atrás. Agora, estamos colhendo os frutos dessa aposta”, diz Alfonso Abrami, especialista em inovação na consultoria Pieraccini. A Semeato, mais bem colocada, ficou em 7º lugar na lista. Ela foi fundada há 45 anos, no Rio Grande do Sul. Hoje, tem 1.800 funcionários em cinco fábricas e registros de patentes válidos em 21 países. “Nosso mercado é muito competitivo no Brasil. Precisamos criar sempre, e as patentes são consequência disso”, afirma Roberto Rossato, presidente da empresa.

A reação das universidades e o dinamismo dos pequenos inventores e do agronegócio, porém, não contam toda a história da inovação no Brasil. O fato é que as grandes empresas brasileiras ainda inovam pouco e protegem menos ainda o pouco que inovam. “Comparando as empresas de grande porte brasileiras com as de outros países, percebemos que o volume de patentes aqui ainda é muito baixo”, afirma Jorge Ávila, presidente do Inpi. Os motivos são variados: temor da burocracia, falta de organização das empresas, incapacidade de companhias e universidades de atuar em parceria e simples desconhecimento do assunto. Por isso, perto das potências da inventividade global, nossos avanços empalidecem: entre 2000 e 2008, o número de patentes no Brasil cresceu um terço. No mesmo período, ele avançou 54% nos Estados Unidos, 60% na Coreia do Sul e 458% na China. Talvez seja hora de mudar o jeito de discutir o assunto por aqui.

Em termos comparativos com um grupo maior de países relevantes, não se pode mais dizer que o país patenteie pouco. Nações desenvolvidas como França, Itália, Espanha e Canadá avançam em ritmo parecido com o nosso ou inferior. E o próprio uso de patentes como indicador de dinamismo econômico vem sendo questionado – seus críticos lembram que elas são intensamente usadas para impedir o fluxo de conhecimento. Mesmo assim, o esforço para elevar o número de patentes no Brasil não pode ser deixado de lado. Elas continuam sendo um indicador simples e confiável do nível de desenvolvimento, riqueza, democracia e respeito à propriedade encontrados num país.

– Enésima Expulsão de Felipão…

 

Várias vezes abordamos o tema: “Felipão e seu relacionamento com os outros setores do futebol”, em especial à jornalistas e arbitragem.

 

Ontem, mais uma expulsão de Luiz Felipe Scolari. E ele certamente tem seus motivos para justificar a “injustiça cometida por mais um árbitro”. Sim, pois já que ele está acima do bem e do mal, achando que pode apitar a partida do banco de reservas e pressionar acima de qualquer limite a arbitragem, sempre o culpado é o árbitro (seria por não ceder às suas queixas?)

 

Me lembro da primeira oportunidade em que vi Luiz Felipe Scolari. Estava iniciando a carreira como árbitro e trabalhava numa partida Sub15 do Campeonato Paulista da categoria, onde o Palmeiras jogava num dos campos da Academia de Futebol. Salvo engano, o árbitro da partida seguinte (Sub17) era Robério Pereira Pires. Deve ter sido em 97 ou 98. O treino da equipe profissional havia se encerrado, e num jogo de garotos apitado por um trio também de “garotos”, lá estava Felipão, à beira do gramado, gritando, esbravejando e xingando. Numa partida comum, sem nenhuma polêmica. Será que era para “educar” os garotos do Sub15 e sub 17?

 

Minha segunda vez: em 1999 ou 2000, bem mais experiente, apitei uma preliminar de Palmeiras X União Barbarense. Equipe profissional se aquecia ao fundo do gol e o jogo entre Aspirantes transcorria normalmente. Depois de um lance duvidoso… não é que o professor Felipão, atrás de uma placa publicitária, xingando? (quantas vezes você vê treinador acompanhando aquecimento?).

 

Fico com a pergunta: Para quê tanta antipatia? Scolari é competente, não precisa disso…

– Cursos Profissionalizantes na Madrugada em Favelas: exemplo para o Brasil que Luta!

 

Amigos, compartilho a matéria de Márcia Vieira, do Estadão de hoje, sobre um Curso do Senai destinado a morados da favela do Morro do Macaco, que começa às 4h da manhã!

 

Veja que interessante: essa favela carioca era dominada pelo tráfico, e, após ser pacificada, ganhou um curso profissionalizante na madrugada, onde os trabalhadores locais se esforçam para cursá-lo e depois irem ao trabalho.

 

É vida honesta, sofrida e de quem luta por dignidade. E justamente essas pessoas eram sufocadas pela bandidagem.

 

NA MADRUGADA, MORADOR DE FAVELA SE PROFISSIONALIZA

 

Querer mesmo, Leandro Batista, de 20 anos, não queria. Mas a mãe, Leila, avisou sobre a inscrição, insistiu, empurrou e o filho está lá, todos os dias, de segunda a sexta. Meio sonolento, mas bastante empenhado.

 

Leandro é o caçula da turma de 12 moradores do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na zona norte do Rio, no curso de soldador do Serviço de Aprendizagem Industrial (Senai), de 4 às 7 horas da manhã. A excentricidade do horário fez com que a turma ganhasse até um nome especial, Galo da Madrugada, inspirado no bloco mais famoso do carnaval de Recife.

O Galo carioca não está atrás de diversão. Fazer parte do grupo exige sacrifício. Uma van pega os alunos às 3h30 num ponto no pé do Morro dos Macacos, a 2 quilômetros da escola. A essa hora, as ruas em torno do Maracanã, onde fica o Centro de Tecnologia, estão completamente desertas.

Às 4 horas, os alunos já estão paramentados com máscara e avental, manipulando as soldas TIG, sigla para Tungsten Inert Gas. Quando o sol nasce, às 6h34, as aulas já estão praticamente no fim. A maioria dos alunos ainda emenda a jornada escolar com um emprego diurno.

A motivação para estudar durante quatro meses, quando o dia ainda nem raiou, é a garantia de mudar radicalmente de vida. O curso, que normalmente custa R$ 3 mil, sai de graça para os moradores do Macacos, favela que recebeu a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em novembro.

Soldador. Um acordo entre a Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) e a Secretaria de Segurança Pública oferece um leque de cursos profissionalizantes para os moradores.

O de solda é um dos mais procurados. Primeiro, porque não exige ensino médio completo. Segundo, porque o mercado de trabalho para soldadores TIG 6G está em expansão.

São eles que trabalham em refinarias, plataformas de petróleo, estaleiros. “O TIG 6G é um tipo de solda mais refinado. Exige muita habilidade e hoje está em alta no mercado”, explica André Marques, chefe de educação profissionalizante do Senai.

Por ser uma habilidade mais difícil, paga-se melhor. Quando sai do curso, ainda engatinhando na profissão, o soldador TIG ganha em torno de R$ 1,5 mil. Com a prática, em menos de um ano, dobra o salário. Se for trabalhar numa plataforma da Petrobrás, sonho de nove entre dez alunos, o salário chega aos R$ 4 mil, além dos benefícios. Um salto para quem vive subempregado e não tem nem ensino médio.

Leandro costuma ganhar R$ 200 por semana trabalhando como ajudante de pedreiro em obras no morro. No momento, está desempregado. Vive com a mãe e dois irmãos numa casa no Macacos, favela marcada por episódios violentos, como a derrubada do helicóptero da polícia em 2009 por traficantes.

Antes de a UPP chegar em novembro, Leandro sentiu a dor de viver no meio da violência. “Estava soltando pipa na laje. Teve um tiroteio e me acertaram no peito”, conta. Passou um mês em coma e hoje, seis meses depois, mantém a traqueostomia. Quando fala, cobre com a mão o tubo de metal para evitar a saída do ar. Ainda não tem data para ser livrar da cânula, mas, coberta, não impede que ele estude.

Exigência. Todos dão sua cota de sacrifício. Moisés Ribeiro, de 39 anos, é gari. Mário Alves, de 29, é vigia numa farmácia. Euza Cristina dos Santos, de 40, sai do curso direto para o trabalho de educadora comunitária numa escola do morro. Só chega em casa às 18 horas. Uma hora depois, está na cama.

A rotina estressante não tira o humor da mulata que faz parte da direção de harmonia da escola de samba Unidos de Vila Isabel. “Se eu conseguir um emprego como soldadora, vou ganhar o triplo do que eu ganho hoje. Divide R$ 2 mil aí por R$ 2,50. É cerveja pra caramba”, brinca.

Além da disposição dos alunos, o que mais chama atenção é que os jovens são minoria. Apenas três têm entre 20 e 25. A maioria da turma está entre 27 e 40 anos. Euza tem uma teoria. “Jovens são mais desconfiados. Quando eles virem que a gente está trabalhando e ganhando bem, vão vir. A próxima turma só vai ter garotada.”

– No Automático!

 

Mesmo sendo domingo, estamos na labuta. O dia de descanso já está virando “sétima-feira” pra mim… Credo!

 

Felizes os que conseguem trabalhar de segunda a sexta no horário comercial… Agradeçam a Deus!

 

Trabalhar aos domingos e feriados é a tendência dos dias atuais: serviços e rotinas a qualquer hora e em qualquer lugar…

 

Ops: Disse 7ª feira? Esqueça, domingo é “1ª. feira…” kkk

– Mudamos o Visual

 

Família Feliz!

 

E não é que combinam esses adereços?

– Simular Faltas é Para Cartão Amarelo, mesmo quando o Jogador é Canastrão?

 

É. A antidesportividade deve ser coibida. Às vezes, o árbitro falha e não dá cartão para simulação.

 

Mas veja esse canastrão, hoje à tarde, na Supercopa da Holanda: depois da dividida, ele anda e resolve pular para cima para cavar a falta. Juizão nem deu cartão… ficou com dó!

 

Em: http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2011/07/31/jogador-do-twente-revela-lado-canastrao-ao-tentar-cavar-falta/

– JMJ: Jovens Recebem a Bênção do Bispo e Padres para a Viagem à Espanha

 

por Reinaldo Oliveira

                

Em celebração solene, realizada na catedral Nossa Senhora do Desterro, no dia 28 passado, os mais de 430 jovens da diocese de Jundiaí, que participarão da Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 16 a 21 de agosto, na cidade de Madrid na Espanha, receberam a bênção do envio, ministrada pelo bispo dom Vicente Costa e pelos padres da diocese que também estarão em Madrid. Foi uma celebração festiva e muito alegre, com muitos cânticos, gestos e coreografias próprias para este tipo de celebração. Na homilia o bispo dom Vicente, além das leituras da noite, ressaltou inúmeros pontos da mensagem enviada pelo papa Bento XVI dirigida aos jovens de todo o mundo, que participarão da JMJ. A catedral esteve completamente tomada pelos jovens e seus familiares, bem como por muitos fiéis adultos que também irão a Madrid. Após a celebração os jovens fizeram na praça em frente a matriz, uma demonstração de uma das muitas atividades que são realizadas durante as Jornadas Mundiais da Juventude. Foi um momento até curioso porque em plena 22h de uma quinta-feira, as pessoas que por ali passavam, tiveram a oportunidade de ver centenas de jovens, cantando e louvando a Deus, num momento de Fé e alegria. Em Madrid será um milhão de jovens realizando este tipo de manifestação. Os 13 jovens de Itupeva que irão a Madrid também participaram desta manifestação. Todos os participantes viajam para a Espanha nos dias 8 e 9 de agosto.

MUSICA E ARTE BRASILEIRA NA JMJ. A música e a arte brasileira marcarão presença no Festival da Juventude que acontecerá durante a JMJ. Na parte musical foram mais de 30 grupos brasileiros inscritos. A comissão organizadora selecionou 6 grupos: as bandas Rosa de Saron e Dominus. Os outros selecionados são: Irmã Kelly Patrícia, Marcio Cruz, Ministério Eucarístico e Comunidade Católica Shallon. Outros cantores e bandas brasileiras também estarão fazendo apresentações em outros eventos da JMJ. Também grupos de teatro cujas peças falam de assuntos ligados à fé católica, farão encenações durante a JMJ. Dentre estes grupos de teatro, o Missionário Shallon apresentará a peça “O canto das Irias”, que já foi encenado em quase todo o Brasil e também em Israel, Itália e Chile. Outros grupos de teatro de diversas partes do Brasil, também estarão se apresentando durante a JMJ. Após a celebração de encerramento da JMJ que acontecerá no dia 21 e será presidida pelo papa Bento XVI, haverá pela primeira vez, uma grande festa brasileira que reunirá os milhares de jovens brasileiros que estarão presentes em Madrid. O Brasil é candidato a sediar a próxima Jornada Mundial da Juventude e de acordo com padre Sávio – coordenador do Setor Juventude da CNBB, esta festa tem como objetivo mostrar aos jovens de todo o mundo, a Fé e o entusiasmo da juventude brasileira. (fonte: http://www.jovensconectados.org.br)

– O YouTube passa o Orkut no Brasil

 

Um fato importante: o YouTube se tornou o 4º site mais popular no Brasil, superando o Orkut.

 

Pela ordem, o Google é o número 1, seguido por Microsoft, YouTube, Orkut e UOL.

 

Será que esse número indica a decadência do Orkut, provocado por uma ascensão do Facebook (que ainda não é tão popular quanto o concorrente)? Ou nada disso?

 

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– Caixa da Apple e Reservas dos EUA

 

Divulgou-se que a Apple sozinha tem mais dinheiro em caixa do que os próprios EUA! Será?

 

Sinceramente, não acredito. Isso não quer dizer que a empresa não seja absurdamente forte financeiramente. Mas algo curioso: vejo a manchete “o Segredo da Apple” e fiquei interessado. Mas quando li… 

Quer matar a curiosidade sobre qual é este segredo? Clique em: http://is.gd/GmGiN6

– Chatices do Dia + Prazer pelo Dia

 

É bem intencionada a festa do sorteio das Eliminatórias da Copa-14. Mas, cá entre nós… é de uma chatice ímpar! Longo sorteio para o chaveamento… Cansativo mesmo, além de que os políticos que lá aparecem enojam.

 

O otimismo de Zagallo, a simpatia de Cafu e a timidez do menino Lucas contrastam com Blatter e Ricardo Teixeira (para ficar por aqui, sem revirar o estômago dos leitores).

 

Ponto alto da cerimônia (que custou mais de 30 milhões, pra variar…)?

 

O belíssimo clipe de Tom Jobim & Frank Sinatra, além da Orquestra dos pobres de Heliópolis. Aliás, a estes últimos, o verdadeiro aplauso por vencerem na vida.

 

Agora: nada a ver a Ivete Sangalo estragando a sinfonia de Aquarela do Brasil, cortando-a com aquele “Acelera Brasil”. Deveria ficar para outro momento.

– Denunciar Jogador por Forçar Cartão virará Moda?

 

Mais uma do STJD: agora, um promotor quer denunciar Kleber por ter forçado um terceiro cartão amarelo contra o Figueirense.

 

Ora, no último julgamento do Tribunal, Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves estavam lá denunciados pelo mesmo motivo. Ambos absolvidos. Uma desembargadora chegou a dizer:queria punir vocês, mas não posso perante a lei.

 

Ué, então por que denunciar? E, a propósito, isso não é uma grande bobagem?

 

Creio que estão gastando muito tempo com tamanha idiotice…

– Brasil Aumenta Exportação de Álcool aos EUA em mais de 50%. E importa Etanol de Milho…

 

Vamos importar etanol de milho dos EUA (a um preço caro), ao mesmo tempo que vendemos etanol de cana-de-açúcar à eles (a um preço barato).

 

Enquanto isso… o consumidor brasileiro banca a lucratividade dos usineiros e o Governo finge que trabalha para sanar a situação.

 

Extraído de: http://is.gd/ZNphCc

 

CRESCE EM 52,3 % A EXPORTAÇÃO DE ÁLCOOL PARA OS EUA

 

Enquanto o Brasil enfrenta a perspectiva de uma safra de cana-de-açúcar pouco produtiva, foram exportados só para os Estados Unidos 183,5 milhões de litros de etanol no primeiro semestre, crescimento de 52,3% em relação ao mesmo período de 2010.

Esse volume corresponde a 5,7% da produção nacional. Seria o suficiente para evitar, por quase dois meses, a redução da mistura do etanol à gasolina de 25% para 20%, medida cogitada pelo governo para evitar a alta dos preços e a escassez nos postos.

Na mesma medida em que as usinas brasileiras exportam durante a safra, que vai de abril até outubro, no momento da entressafra os produtores terão de importar etanol de milho americano para abastecer o mercado interno. O ciclo se repete há anos.

Não há incentivos para estocagem, por isso o produtor prefere vender para um mercado cativo.

“Qual é o sentido de a usina, que tem alta produção em julho e agosto, sentar no seu excedente de álcool, guardar e não vender?”, questiona o gerente de exportação da corretora de etanol SCA Etanol do Brasil, Renato Bastos.

O governo brasileiro prometeu que serão aprovadas dentro de poucos dias condições especiais de financiamento para estoque, mas a medida não terá mais efeito para esta safra.

Segundo Bastos, os contratos de venda para os EUA foram fechados em janeiro, quando as usinas não tinham ideia da produtividade e a demanda americana era alta.

Nos Estados Unidos, uma lei federal determinou cotas do chamado etanol avançado, categoria menos poluente e mais eficiente na qual o etanol de cana se enquadra, e o de milho, não.

Cerca de 99% da produção de etanol nos EUA é de milho.

Em 2011, as distribuidoras americanas vão precisar de 1,135 bilhão de litros do etanol de fora para cumprir a meta oficial. O principal fornecedor natural é o Brasil.

O setor estima que a produtividade será 12% menor que em 2010 e que não haverá álcool suficiente nem para brasileiros nem para americanos, que em 2012 vão precisar de 2 bilhões de litros para cumprir a meta.

Assim, o Brasil deve importar, durante a safra, o etanol de milho que os Estados Unidos querem descartar.

– Sobrou para o Piloto?

 

Sempre que há algum misterioso caso e não se quer culpar alguém, sobra para quem não pode se defender por estar… morto. É assim na sociedade (e na política, principalmente).

 

A investigação do acidente do vôo Rio-Paris da Air France concluiu que a culpa do acidente foi dos pilotos que não obedeceram os alertas.

 

Será que os experientíssimos comandantes cometeram esse erro primário e causaram essa tragédia?

 

Talvez sim. Mas mesmo que não tenham cometido, sobrará para eles. Ou alguém acha que o fabricante de aviões ou a cia aérea assumirão uma culpa?

 

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Presidenta? Estaríamos “Emburrecendo” a População?

 

Sempre aprendi:

 

O Presidente; A Presidente”.

 

Com o advento Dilma, passou-se a se dizer “a presidenta”.

 

Soa feio, parece errado, mas alguns especialistas alegam que o termo se popularizou; portanto, como a língua evolui, aceita-se o uso.

 

Não parece que estamos “emburrecendo” a Língua Portuguesa? Eu prefiro o modo tradicional.

 

A propósito, estou escrevendo assistindo o sorteio das Eliminatórias da Copa do Mundo. E no evento, até o Blatter disse “a presidenta”!

– Renato Marsiglia adere ao #foraricardoteixeira. E agora, Globo?

 

Milton Leite foi o primeiro. Renato Marsiglia se tornou o segundo.

 

Sobre o quê?

 

Sobre serem jornalistas da Globo a criticarem o presidente da CBF Ricardo Teixeira. A Globo praticamente ignorou as denúncias gravíssimas de corrupção que envolvem a entidade máxima do futebol. Parece que é “assunto proibido”. Claro que críticas na Rede Globo tem peso maior do que as outras emissoras. E agora, será que haverá algum puxão de orelha nos 2 ótimos profissionais da emissora que criticaram Ricardo Teixeira?

 

O texto de Renato Marsiglia (na sua coluna que sai semanalmente em diversos jornais), abaixo:

 

O que leva um cidadão a ficar por mais de vinte anos na presidência da CBF? Paixão pelo esporte ou pelos negócios oportunizados pelo futebol para assuntos particulares? E o pior, com a cumplicidade das mais altas esferas desta República. Fala sério!

 

Alguém discorda dele? Deixe seu comentário:

– Empreendedor, Vencedor, Milionário e… Trabalhador! A História de Rubens Menin, da MRV

 

Aos 23 anos, após construir uma casa de baixo custo aos tios, um jovem empreendedor não deixou passar a oportunidade que vislumbrou: construções populares!

 

Ele é Rubens Menin, o retrato perfeito do Brasil de oportunidades que dá certo à quem trabalha. O administrador da Construtora MRV, uma das principais do Brasil e a número 1 em metros quadrados construídos no país, foi tema da Revista Época Negócios (Ed Julho/2011, por Darcio Oliveira, pg 90-103), que em 13 interessantes páginas retratou o dia-a-dia de labuta do engenheiro. Abaixo:

 

SUA CASA, MINHA EMPRESA

 

Que imóvel, que nada. Rubens Menin levanta antes do sol nascer, viaja dois dias por semana para estudar terrenos, impõe metas para construir apartamentos com cada vez menos recursos e gente, é pródigo em programas de cortar custos e até criou uma moeda própria. Foi assim que a MRV se tornou a empresa que mais constrÓi no Brasil. E, com uma (grande) ajuda do governo federal, está no caminho de passar os chineses e virar a maior do mundo.

 

É madrugada em Belo Horizonte e, como sempre ocorre nas madrugadas de terças e quartas-feiras, lá está o engenheiro Rubens Menin Teixeira de Souza, fundador e presidente da construtora MRV, pronto para embarcar em seu jato executivo – um Cessna Citation XLS 2009, avaliado em US$ 12 milhões. O destino desta vez é Campinas, mas poderia ser qualquer uma das 94 cidades cobertas pela construtora, a maior do Brasil no segmento de baixa renda. Enquanto o piloto liga os motores, Menin começa a trabalhar. Tira do bolso da camisa um surrado gravador e dispara: “Sete cidades a visitar. Quinze terrenos, algumas obras. Possível estreia em Araras”. Às 5h50, o avião decola. Em uma hora Menin estará no interior de São Paulo. De Campinas, seguirá de carro para Araras, Limeira, Americana, Paulínia, Itu e Jundiaí, num périplo que só terminará às 6 da tarde, quando a falta de luz impede uma análise mais minuciosa dos terrenos. O presidente da construtora diz que faz questão de conhecer in loco a matéria-prima da MRV. É da opinião de que engenheiro tem de sujar as botas, sentir o cheiro da terra, ouvir o barulho de bate-estaca. “Escritório de engenheiro é canteiro”, diz, com seu forte sotaque mineiro e a simplicidade de quem passou boa parte da vida entre pedreiros e mestres de obras, avaliando cada metro quadrado de um novo empreendimento da MRV.

Este ano a empresa assumiu a ponta do ranking nacional da construção civil, que tem como base o desempenho em 2010. A MRV ergueu 6,8 milhões de metros quadrados, 400 mil a mais que a segunda colocada, a Gafisa. Construiu 26 mil apartamentos e atingiu a marca de 47 mil lançamentos (na planta), objetivo que previa alcançar só na metade de 2011. O desafio agora é cumprir a promessa de erguer 70 mil unidades ao ano. Se conseguir, será a maior construtora do mundo em volume, à frente da chinesa Vanke e da mexicana Homex. Seu horizonte é 2015, mas Menin acredita que dá para antecipar a festa. O otimismo vem de um poderoso estímulo anunciado em junho pela presidente Dilma Rou¬sseff: a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida, que prevê a construção de até 2,6 milhões de moradias num prazo de quatro anos. A MRV, sozinha, respondeu por 12% dos contratos do Minha Casa 1 e espera aumentar essa taxa na nova versão. É, entre as grandes, a única construtora voltada 100% à baixa renda e a única com alcance nacional, presente em 17 estados brasileiros. “Temos caixa, conhecimento, capilaridade e capacidade produtiva. Não estou dizendo que será fácil, mas é perfeitamente possível romper a barreira dos 70 mil”, afirma Menin.

O avião aterrissa e ele interrompe a conversa. Tem de encontrar o diretor Lucas Cabaleiro e dois engenheiros da regional de Campinas. Menin desce apressado do Citation. Carrega duas maletas, onde estão guardados seus instrumentos de trabalho – laptop, iPad, iPhone, BlackBerry –, e se curva para passar pela portinhola do avião. É um homem alto, de 1m94, cabelos brancos, sobrancelhas pretas, que sorri pouco e fala bastante. Parece bem-disposto para os seus 55 anos, mas anda reclamando da falta de tempo para fazer exercícios físicos. Veste-se corretamente para a ocasião: calça e camisa confortáveis, sapatos pretos, uma malha Lacoste, preta. São quase 7 horas e o termômetro marca 8 graus em Campinas. Ele entra no carro de Cabaleiro, que dispara para a rodovia Anhanguera. Durante o trajeto, o presidente da MRV não larga o iPad. Acessa o Google Maps, depois o Google Earth, o Street View e vai antevendo, ali na telinha, o que virá mais à frente, os terrenos de Araras. “Essa combinação de Apple e Google é uma maravilha. É a tecnologia a favor da engenharia civil”, diz. Dez minutos no primeiro terreno, 20 no segundo. Pisa daqui, pisa dali, calcula a metragem, mete a mão na terra, olha o entorno, pergunta sobre o comércio e as condições de saneamento, põe os óculos, tira os óculos e dá o veredicto, sempre ao gravador. Clic: “Araras, aprovado. Falta o estudo de viabilidade comercial”. Clic.

De volta ao carro, retoma com segurança o assunto cortado: “…É perfeitamente possível romper a barreira dos 70 mil”. Mas existem obstáculos. Se o Minha Casa, Minha Vida 2 funciona como estímulo, o atual momento da economia brasileira, com alto endividamento das famílias e expectativas de esfriamento do consumo, pode ser um entrave para o ritmo de crescimento da MRV. Para que a turma de Menin consiga levantar o troféu de maior construtora do mundo, não basta contar com a autoproclamada excelência operacional. A máquina toda terá de funcionar perfeitamente: uma engrenagem que vai desde a desburocratização dos contratos de financiamento até a capacidade do mercado de absorver novas moradias e um crescimento econômico que seja capaz de sustentar o aumento de renda da população. O governo tem um problema a resolver, que é elevar o crédito da habitação sem que isso comprometa as contas públicas. Ainda assim, a presidente Dilma parece disposta a manter sua promessa de campanha de reforçar os programas sociais, sobretudo aqueles voltados à moradia popular. Em meados de junho, o governo anunciou até R$ 140 bilhões em financiamentos e subsídios para o Minha Casa, Minha Vida 2, 80% desse volume gerado nos cofres da Caixa Econômica Federal. É o dobro do que foi destinado para a primeira fase do programa. Menin aplaudiu a notícia.

Hoje, 84% das receitas da MRV vêm dos contratos assinados em cima do programa federal. Para alguns analistas, a forte exposição ao governo é um risco. O engenheiro diz que dorme tranquilo. “O Minha Casa, Minha Vida pode até mudar de nome, mas não vai acabar. Além disso, nós trabalhamos mais com a faixa de três a dez salários mínimos, que não tem subsídios”, diz. Um concorrente de Menin chegou a afirmar que o programa habitacional do governo deveria estar na Constituição, assim como o Bolsa Família. “Quero ver o político que vai ter coragem de encerrar esses programas”, diz. Outro problema apontado por analistas é a falta de mão de obra. Menin minimiza. “Basta ter um pouco de criatividade e usar o aumento dos salários do setor para atrair profissionais de outras categorias.” Como exemplo, cita o caso dos serventes de pedreiro que hoje ganham R$ 1 mil, mais do que um caixa de supermercado, um balconista ou um frentista. “Em janeiro de 2010 tínhamos 12 mil homens em nossos canteiros. Investimos em capacitação e hoje temos 27 mil.” Ele costuma ser a voz dissonante do setor. Aos que dizem que os fabricantes de material de construção não estão preparados para um aumento explosivo da demanda, responde: “Balela. Não vai faltar insumo no Brasil”. Sobre a escassez de terrenos: “É só procurar. A Região Leste do Rio tem terreno de sobra. Belo Horizonte e as cidades menores do interior de São Paulo também. E o Nordeste, em comparação com os grandes centros, é quase virgem”.

Filho de engenheiros, Menin acostumou-se desde menino às coisas do setor. Sua mãe, Maura, foi a terceira mulher formada em engenharia em Minas Gerais. Do pai, Geraldo, herdou o gosto pela literatura e pelas estatísticas. “Ele me ensinou que conhecer os indicadores dos municípios é fundamental para nossa profissão, bem como a cultura de cada região do Brasil.” Foi o pai quem deu o primeiro empurrão ao aspirante a construtor. Recém-formado, o jovem Menin, então com 23 anos, convenceu-o a comprar um terreno onde pudesse construir uma casa para os tios, em dificuldades financeiras. Seu Geraldo só impôs uma condição para financiar a obra: o filho deveria projetar algo bom, bonito e barato. Menin acatou, ergueu a casa na rua dos Maçaricos, Zona Norte de Belo Horizonte, e não parou mais de fazer moradias populares. Enquanto ele fala do início da MRV, o carro para em um canteiro em Limeira. O empresário abre a janela e aponta para a entrada da obra. “Antigamente só se viam bicicletas no estacionamento. Agora os pedreiros têm moto e carro 1.0. É o aumento real de renda. Que o Brasil continue assim.” Põe o capacete e entra na construção. Conversa com o engenheiro responsável, faz cara de poucos amigos e volta ao carro. Gravador em punho, verbaliza a decepção: “Deveria ter mais bate-estacas e mais homens no canteiro. Resolver isso amanhã”.

Produtividade é fundamental para uma empresa que pretende praticamente dobrar de tamanho nos próximos anos. Hoje, a MRV faz, em média, 170 unidades por dia. Para alcançar as 70 mil ao ano, terá de produzir 6 mil apartamentos mensais, o que dará 300 unidades diárias. Desde 2005, a construtora vem se preparando para aumentar o ritmo de produção. Naquele ano, eram necessários 12 homens para construir um apartamento por mês. Hoje, esse número foi reduzido para sete e a meta é chegar ao final de 2011 com seis profissionais por unidade. A agilidade foi conquistada graças ao modelo padronizado de construção e ao aumento de mecanização nos canteiros. Todos os apartamentos da MRV são iguais. Uma unidade em Fortaleza, por exemplo, terá os mesmos pisos, esquadrias e acabamentos de outra em Campinas. E as paredes são montadas em blocos de concreto, de alta resistência, dispensando vigas e pilares. É o que o setor chama de alvenaria estrutural. As demais estruturas, como as lajes, podem ser desenvolvidas na forma de kits, montadas nos canteiros e içadas para os apartamentos. É como brincar de Lego, usando argamassa e cimento. “Tudo isso simplifica o processo e reduz o tempo de produção, além de gerar uma economia de 30% em relação aos sistemas convencionais de construção”, diz Eduardo Fischer, diretor de produção e responsável pelo projeto Novíssima MRV, cuja principal atribuição é estudar e desenvolver materiais que possam ser usados no futuro.

 MAIS COM MENOS

A própria natureza do imóvel contribui para um ciclo menor de produção. Uma construtora voltada à alta renda usa, em média, 1,2 mil insumos para montar um apartamento. No caso da MRV, são cerca de 150. Todas as negociações para compra de material são feitas na central de Campinas. Quando os seis escritórios regionais da construtora fazem os pedidos, a central registra e os fornecedores recebem a informação em tempo real. As encomendas são entregues diretamente nas obras. Com tantos lançamentos simultâneos, a MRV consegue poder de barganha suficiente para reduzir o impacto das constantes elevações de preços dos materiais de construção. Quanto maior a escala, maior a força de negociação. Contribui para isso o fato de a empresa investir na ampliação da capacidade produtiva de alguns de seus fornecedores. Para muitos deles, a construtora é a principal cliente.

Por tudo isso, a MRV consegue construir um apartamento gastando cerca de 10% a menos do que as concorrentes. Os imóveis são vendidos por R$ 100 mil, em média. Não dá para comparar com um apartamento de luxo, mas, no conjunto, o esforço vale a pena. O faturamento da empresa chegou a R$ 3,7 bilhões no ano passado. E sua margem de lucro é a maior do setor. “Menin trabalhou bem a questão da logística e da padronização”, diz Antonio Guedes, presidente da concorrente Living, o braço popular da Cyrela. Sobre a chance de atingir as 70 mil unidades ao ano, o rival comenta: “Não sei se dá. Eles têm a vantagem de conhecer profundamente o segmento econômico, mas o êxito no projeto dependerá de uma série de fatores que escapam ao controle da empresa”.

Menin agora está em Paulínia. Comenta o crescimento do município em função da indústria petroquímica e do polo de cinema e revela que encontrou uma área com capacidade para abrigar até 4 mil apartamentos, praticamente uma cidade MRV. Hoje, a construtora tem 300 canteiros em operação, com tamanho médio de 250 apartamentos. A estratégia é aumentar o volume para 500 unidades, mantendo o mesmo número de canteiros. Outro movimento é entrar em cidades com população acima de 100 mil habitantes, caso de Araras. Durante muito tempo a nota de corte da MRV era de 200 mil. “Quem está gostando da novidade é meu filho Rafael, diretor responsável pelo Nordeste. Ao reduzirmos o limite, vários municípios da região entraram em nosso radar.”

Rafael, de 30 anos, não é o único herdeiro a trabalhar na MRV. A filha Maria Fernanda, de 31, advogada, acaba de ser promovida a diretora jurídica. João Vitor, o mais novo (29) é diretor do banco Intermedium, também de Menin, uma instituição de pequeno porte que atua com middle market e crédito imobiliário. Quando Rafael e Maria Fernanda manifestaram a vontade de fazer parte da MRV, Menin lançou o desafio: só entrariam na empresa se conseguissem indicar mais 40 amigos, de confiança e com potencial, para trabalhar na companhia. Cumpriram a meta. A MRV virou uma espécie de grande família corporativa. “Há vários filhos e sobrinhos de diretores trabalhando aqui”, conta Rafael. Segundo Menin, tudo é feito na mais absoluta transparência, e os parentes e amigos passam pelos mesmos testes de aprovação de qualquer outro candidato. Por que ele faz isso? “É bem melhor trabalhar com gente conhecida. Consigo moldar os funcionários à cultura da casa e, de quebra, garanto baixa rotatividade.” A retenção é facilitada pelos pacotes de bônus e ações da empresa que ele distribui para os funcionários, sobretudo para os que vão alcançando cargos mais elevados. Atualmente, R$ 317 milhões, o equivalente a 4,8% do capital, estão nas mãos de executivos e conselheiros.

A política de bonificação vem desde o início da MRV, quando a construtora atuava apenas nos bairros periféricos de Belo Horizonte. É desta época também a obsessão de Menin por custos, prática que livrou a empresa de fechar as portas durante o choque do petróleo, no começo dos anos 80. Outras 15 construtoras populares de Minas Gerais não tiveram a mesma sorte. Passada a turbulência, a enxuta MRV começou a crescer. “A cultura de corte de custos adotada nos tempos de vacas magras foi essencial para que entrássemos em boa forma na era da estabilidade econômica”, diz Menin. De Belo Horizonte, ele partiu para o triângulo mineiro e depois para o interior de São Paulo. A empresa ganhava corpo. E os programas de redução de custos permaneciam como parte integrante do negócio, sob os mais diversos nomes: Projeto Canivete, Banco de Ideias, Brigada de Custos.

Neste último, mais recente, cada um dos 29 diretores foi obrigado a eleger uma área de corte. O presidente ficou com a telefonia. Garante que reduziu em 20% as despesas. A coisa é levada tão a sério que 30% dos bônus da diretoria no final do ano dependem do desempenho na Brigada. O empresário também criou a moeda MRV. Vale R$ 35,04. Sua explicação é que, num país com inflação de 5% a 6%, é preciso criar um parâmetro para não perder o controle. Todos os relatórios de compras são contabilizados nesta moeda. “Hoje, nossas despesas gerais administrativas são 30% inferiores às de nossos rivais. Isso gera um aumento de 2% na margem líquida. É muita coisa.”

AJUDA DOS BANCOS_ Apesar dos custos reduzidos e da margem alta, o próprio Menin admite que o cofre da MRV não será suficiente para financiar o projeto 70 mil. Suas contas apontam para um investimento acima de R$ 4 bilhões. Parte do montante terá de ser negociado no mercado. Empresa de capital aberto, a MRV não cogita – ao menos por enquanto – uma nova incursão na bolsa. “Realizamos o maior IPO do setor em 2007 e fizemos nova chamada em 2009. Aliás, fomos a primeira empresa a voltar à bolsa depois da crise”, diz. “Mas agora nossa ideia é buscar a capitalização pelos meios tradicionais, no sistema financeiro.” O histórico da MRV é um ponto a favor, claro, mas os emprestadores costumam julgar o momento atual da economia e os números mais recentes das construtoras. E os últimos meses não foram exatamente inspiradores para nenhuma representante do setor. “No quarto trimestre de 2010, a MRV estourou o orçamento das obras e os investidores torceram o nariz”, afirma Armando Halfeld, analista do setor de construção civil da Ativa corretora. “Deslizes operacionais, num ambiente macroeconômico incerto, são um problema.”

Dados da Ativa mostram que, de 1º de dezembro de 2010 a 20 de junho deste ano, as ações da MRV registraram queda de 19,7%. O iBovespa do setor caiu 14,3%. A favor das construtoras brasileiras está o potencial do mercado. O déficit habitacional brasileiro é grande, de 5,8 milhões de moradias, e formam-se 1,5 milhão de famílias a cada ano, segundo o IBGE. Existe a expectativa de que o setor volte a experimentar uma onda de investimentos durante a próxima década. “Mas, no curto prazo, a tendência é de certa desaceleração”, afirma Fábio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores. “O programa do governo é um importante gatilho e o segmento popular vai se beneficiar disto, sem dúvida, mas não na mesma velocidade de outros anos.”

Diante de um estande de vendas, em Americana, o presidente sai do sério. Entra, conversa com os corretores, sai bufando e telefona para a secretária, Vanessa, pedindo que ela coloque na linha dois diretores responsáveis pelo atendimento ao cliente. “O estande de Americana está uma vergonha. Placa torta, corretores sem uniforme, chão sujo. Não adianta nada ter bom ponto e mau atendimento.” De volta à estrada, rumo a Itu, conta que criou o programa “Encantar o cliente”. Seus 29 diretores, ele incluído, são instruídos a falar diretamente com os consumidores, via telefone ou e-mail, de modo a encontrar alguma solução para eventuais problemas. “Se cada diretor encantar cinco clientes por mês, serão 150 no período.” Providencial a atitude de Menin. Entre janeiro e junho deste ano, a Fundação Procon recebeu 329 reclamações sobre a MRV. As concorrentes PDG Realty e Cyrela (incluindo seu braço popular, a Living) ficaram na casa das 50 queixas no período. A Gafisa recebeu 14, mas, computados os votos da marca Tenda, o número de broncas sobe para 458. As principais reclamações dizem respeito à cobrança de taxas de corretagem e atraso na entrega do apartamento. “Temos 300 canteiros em operação. Apenas quatro estão ligeiramente fora do cronograma”, diz Menin. “De qualquer forma, nós abrimos o canal direto com o cliente justamente para resolver essas questões.”

LUZ VERMELHA

Rubens Menin é um sujeito simples, avesso a holofotes e badalações. Habituou-se a deitar cedo –não sem antes ler algumas páginas de um thriller de John Grisham – e a levantar com o sol. Às 6 horas, já está de pé. Quando é dia de visitar terreno, pula da cama às 4h30. O café é balanceado: fruta, suco e queijo branco. Mas a frugalidade fica por aí. Durante a viagem pelo interior de São Paulo, parou quatro vezes na estrada para comer pão de queijo e esfiha. Na hora do almoço, a praça de alimentação de um shopping center salvou-lhe o dia. Picanha, arroz, feijão e farofa, à vontade. Ele garante que controla a alimentação quando está em casa – mas raramente fica em casa. É apreciador de café e vinho. E tem queda especial pela medicina. “Quase traí a engenharia”, diz. Como compensação, ganhou genro e noras médicos. Virou um amante do assunto. “Já leu o livro The Physician (O médico, traduzido no Brasil como “O físico”), de Noah Gordon? É fabuloso.” Outro dia se pegou dando conselhos médicos a um obeso e arfante motorista de táxi de Belo Horizonte. Por pouco não lhe prescreveu uma receita. As noras, no banco de trás, caíram na gargalhada. “Saí do carro com o sujeito me chamando de doutor”, conta.

Os sábados ele reserva para as partidas de tênis. É jogador e cartola. Todo final de ano organiza um campeonato divertidamente batizado de Rubão Close, inspirado no US Open. Nos últimos tempos, também vem aproveitando o final de semana para acompanhar a mulher, Beatriz, advogada e artista plástica, nas visitas à casa de campo que o casal está construindo em Nova Lima, interior de Minas. “É ela quem está construindo. Eu não dou palpite”, afirma Menin. Aos domingos, reúne os três filhos, genro e noras e os quatros netos para um almoço. Faltas são indesculpáveis. No final da tarde, sempre após o jogo do Atlético Mineiro, recolhe-se ao aposento que transformou em escritório para preparar o roteiro de trabalho da semana. Segunda-feira faz várias reuniões e cumpre os compromissos externos. Na terça e na quarta, viaja. Quinta e sexta passa o dia na empresa. Chega às 7h30 e sai às 8 da noite. É tido como um chefe camarada. “O Rubão é amigo dos funcionários, mas, como todo bom amigo, tem a liberdade e a obrigação de cobrar. E cobra muito”, afirma Hudson Andrade, diretor e primeiro funcionário da MRV. O presidente só não gosta de ser interrompido quando está concentrado em sua sala. Por isso, mandou instalar uma prosaica lâmpada vermelha na porta do escritório. Quando quer sossego, aciona a luz. Ai de quem desrespeitar.

Apenas uma vez, numa tarde de terça-feira, em dezembro de 2008, a secretária, Vanessa, foi obrigada a quebrar a regra. Com luz acesa e tudo ela transferiu uma ligação a Menin e foi logo avisando: “É a Dilma”. Do outro lado, impaciente, o presidente devolveu: “Que Dilma, Vanessa?”. Quando se deu conta de que se tratava da então ministra da Casa Civil, apressou-se. O telefonema foi breve: apenas uma convocação para estar em dois dias no Palácio do Planalto. Na quinta-feira, Menin entrou na sala de reuniões em Brasília e encontrou Dilma, Miriam Belchior (então secretária executiva do PAC) e Jorge Hereda, vice- presidente da Caixa – hoje, presidente. Do lado das empresas, Milton Goldfarb (PDG); Wilson Amaral (Gafisa), Elie Horn (Cyrela); Paul Altit (Bairro Novo) e João Rossi (Rossi). A turma ouviu as explicações sobre um novo programa chamado Minha Casa, Minha Vida, e saiu dali com a certeza de que a construção civil brasileira entraria num novo ciclo de crescimento. Menin era o mais entusiasmado. Se havia alguém naquela mesa com amplas possibilidades de multiplicar as vendas era a sua empresa, no mercado de residências populares desde 1979.

Hoje, ao olhar para o que construiu, Rubens Menin diz que se sente orgulhoso, mas insatisfeito. Quer chegar às 70 mil moradias, sonha em contribuir para acabar com o déficit habitacional brasileiro e garante que ainda está longe de pendurar o capacete. “Estamos no meio de uma revolução popular na habitação.” Passam das 6 da tarde, já está escuro, mas Menin pede para Cabaleiro parar o carro num terreno em Itu. “Não dá, Rubão. Tá um breu”, diz o amigo. Ao que o outro responde: “Apruma o carro e liga o farol alto. Quero ver a área”. Dever cumprido, hora de voltar ao Citation, estacionado em Jundiaí. Ele aperta o cinto de segurança, saca o iPad, acessa o twitter e pergunta: “Como se escreve o nome da nova ministra da Casa Civil? Com i? Dois efes?”. Dúvida sanada sobre Gleisi Hoffmann (com i e dois efes), ele volta ao twitter e coloca uma mensagem positiva a respeito da sucessora de Antonio Palocci. “Gostei do jeitão dela, sô. Assim como a Dilma e a Miriam Belchior, a Gleisi tem um perfil muito mais técnico que político. O Brasil precisa de gente assim. Há muita coisa a ser construída no país.”

De preferência, claro, por ele.

– Anhanguera compra “Rosa”

 

Motivo de surpresa? Talvez não.

 

O tradicionalíssimo Colégio Rosa vendeu sua unidade e cursos de ensino superior ao grupo Anhanguera. A propósito, ele está dominando o setor educacional! A entidade compra tudo, se lançou na bolsa de valores e é amado e odiado ao mesmo tempo.

 

Será que a boa qualidade de ensino continuará? Tomara. Mas… e você, o que pensa sobre a diminuição da concorrência no setor de ensino? Deixe seu comentário:

– Até no Sub20?

 

Brasil empatando com o Egito no Mundial sub20. Pode?

 

A coisa está feia em todas as divisões mesmo… lamentável!

 

E o pior é que nos achamos imbatíveis.

– O que você quer do Brasil?

 

Um material intitulado: “O retrato que o país quer ser”, da Revista Época de 01 de novembro de 2010, pg 60-63, traz os seguintes desejos da sociedade:

 

PAZ

 

JUSTIÇA

 

REDUÇÃO DA POBREZA

 

MORADIA CONFORTÁVEL

 

CUIDADO COM OS IDOSOS

 

OPORTUNIDADE DE EMPREGO

 

CUIDADO COM A SAÚDE

 

RESPEITO

 

QUALIDADE DE VIDA

 

JUSTIÇA SOCIAL

 

HONESTIDADE

 

SOLIDARIEDADE

 

Esses são os anseios da sociedade. E os seus desejos, estão nessa mesma ordem de importância? O que você acrescentaria nessa lista? Deixe seu cometário:

– Drogaria São Paulo + Drogão X Drogasil + Droga Raia?

 

Depois da união das megarredes Drogaria SP e Drogão, agora a Drogasil namora a Droga Raia.

 

Acabarão as farmácias de bairro?

– Fronteira/MG: Exemplo ao Brasil de Como Lidar com Vereadores Corruptos!

 

Os 9 vereadores da cidade de Fronteira estão presos. Motivo? Combinavam votações cobrando dos lobbystas. Por exemplo: Alguém quer um novo loteamento em algum bairro rural? Negociavam a mudança do zoneamento de lá (cobrando do empreendedor, é claro).

 

O que você acha disso? Será que é só lá que tal situação acontece? Deixe seu comentário:

– Mc Donald’s mudará o Cardápio para se adequar às Cobranças Sociais!

 

Lanches com menos gordura e frutas para as crianças.

 

Enfim, o McDonald’s cedeu às pressões da sociedade e melhorará o cardápio. Já que as crianças muitas vezes são reféns da Rede de Fast Food americana, o jeito é fazer apelos politicamente corretos. E deu certo!

Em outubro, no  Brasil: http://hypescience.com/mclanche-feliz-mais-macas-menos-batatas-fritas/

– Puma + Greenpeace X Adidas e Nike

 

Numa jogada de marketing sensacional, somando-se responsabilidade social e visão estratégica, a grife esportiva Puma assinou acordo para eliminar substâncias tóxicas de seus produtos (para tristeza da Nike e Adidas, que não serão pioneiras nessa argumentação sócio-comercial).

 

Extraído de: http://is.gd/aZcHnx

 

PUMA SE COMPROMETE A ABANDONAR SUBSTÃNCIAS TÓXICAS

 

A Puma, terceira maior marca de roupas esportivas do mundo, se comprometeu a eliminar de seu processo de fabricação materiais tóxicos denunciados em uma campanha do Greenpeace, um passo que os responsáveis da ONG esperam que seja dado também por Nike e Adidas o mais rápido possível.

“Apreciamos a reação da Puma e seu compromisso de eliminar os químicos tóxicos tanto de seu processo de fabricação como de seus produtos até 2020. A Puma mostrou sua liderança neste área”, assegurou a porta-voz da campanha contra os materiais tóxicos da Greenpeace China, Li Yifang.

Desta forma, a Puma se tornou a primeira marca a anunciar um compromisso sério após o lançamento da campanha “Dirty Laundry” (“Roupa Suja”), que denunciou o vazamento de substâncias tóxicas aos rios chineses Yang Tsé e Pérola procedentes de fábricas que trabalham para muitas das grandes marcas de roupa.

Mais de dois mil voluntários tiraram suas roupas no último fim de semana em cidades como Pequim, Madri e Amsterdã para mostrar rejeição ao uso de poluentes em sua fabricação. Segundo o compromisso alcançado pela multinacional alemã, a Puma eliminará processos de fabricação que incluam componentes como o nonilfenol e os PFC, substâncias proibidas na União Europeia que podem produzir mudanças hormonais nos seres vivos.

“O Greenpeace vigiará de perto o desenvolvimento destes atos e em oito semanas nos darão um plano detalhado de realização, o qual seguiremos como guia”, declarou Li.

– Excesso de Cobranças sobre Elano e Apoio Psicológico

 

O jogador Elano perdeu um pênalti na Copa América e ontem outro, mas de forma bisonha.

 

Ele vem de uma separação do casamento, o pai ameaçado de seqüestro… Poxa, calma lá: criticam os atletas porque ganham muito. Mas os caras são humanos também! Tem sofrimento, família, emoções afloradas…

 

Tomo muito cuidado nessas horas. Será que o Santos está dando apoio psicológico à ele?

– Fé e Razão

 

Fé e Razão: duas asas que nos elevam para o Céu!”

 

Papa João Paulo II

– Filósofo Molusco!

 

Oposição é como jogador no banco. Torce para o titular quebrar a perna

 

ex-presidente Lula

 

Eu discordo. Jogador não quer que seu companheiro quebre perna, pois, afinal, está sujeito a isso também. E você?

– Stress… Preciso brincar para relaxar!

 

Ando tão sisudo que preciso relaxar…

 

 

Pior é que é verdade! A pressão arterial sobe… desce… labirintite, estresse…

 

E férias, cume que é?

– Boa Imagem Frente a Sustentabilidade

 

Olha que bacana: o que as empresas fazem para melhorar a imagem em relação ao meio-ambiente.

 

Extraído de: André Julião, Revista Isto É, Ed 2135, 13/10/2010, pg 87-89

 

É POSSÍVEL UMA EMPRESA VIVER COM ESTA MARCA?

 

Assim como a petrolífera BP, responsável por cenas como a desta página (não disponível no blog), grandes corporações investem alto em profissionais com uma missão cada vez mais importante: limpar sua imagem do ponto de vista socioambiental

 

A sigla BP estará para sempre associada à imagem de animais cobertos de petróleo, agonizando durante a maior tragédia ambiental dos Estados Unidos. Em abril, um poço da petrolífera explodiu no Golfo do México. O fato foi sucedido por um vazamento que durou três meses. Apesar de não sofrer com imagens sendo exibidas por tanto tempo, o caso da Nike também é emblemático. Ainda é difícil não ligar a marca a pessoas trabalhando em condições precárias em fábricas na Ásia, desde que denúncias começaram a pipocar em meados dos anos 90. Evitar um grande prejuízo à imagem é um dos motivos
pelos quais as empresas investem cada vez mais em políticas de responsabilidade ambiental e social. “Temos que dissociar nosso crescimento de recursos naturais não renováveis”, disse à ISTOÉ Hannah Jones, VP de inovação e negócio sustentável da Nike, em visita recente ao Brasil.

Graças a Hannah, que chegou à empresa em 1998, a Nike vem se destacando em projetos sociais, melhorias nas condições trabalhistas de seus prestadores de serviço e no uso responsável de matérias-primas – a empresa não compra couro de produtores da Amazônia, por exemplo. “Embora ainda não se possa dizer que seja um caso exemplar, a Nike está fazendo a parte dela”, analisa Moysés Alberto Simantob, professor de inovação e sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas.

 

A BP está pagando caro por tratar a sustentabilidade como mera ferramenta de marketing. Seu valor de mercado caiu pela metade desde o acidente. Em 2000, a empresa mudou o significado de sua sigla de British Petroleum (petróleo britânico) para Beyond Petroleum (além de petróleo). A campanha, orçada em torno de US$ 200 milhões, queria enfatizar que a petrolífera investiria pesadamente em fontes de energia alternativas. Um estudo posterior, no entanto, mostrou que apenas 1% dos investimentos da BP era voltado para energia solar, enquanto 93% continuavam na matriz de sempre: petróleo.
 

Segundo Simantob, o caso da BP ensina algumas lições. Uma delas é que a sustentabilidade deve ser uma política de longo prazo. “Ficou provado que não havia um plano de contingência em caso de acidente”, diz o especialista. Outra, é que a credibilidade da empresa perante os investidores fica profundamente abalada depois de um acontecimento desse porte. Para sanar parte do problema, a relações-públicas Anne Womack-Kolton, que já trabalhou para o ex-vice-presidente americano Dick Cheney, foi contratada em junho com a complicada missão de tornar a empresa mais bem-vista aos olhos da opinião pública.


A prova de que mesmo empresas que realizam atividades de grande impacto ambiental podem ter uma imagem mais “verde” é a mineradora Vale. Apesar de suas escavações para extração de ferro, níquel, bauxita e manganês usarem máquinas pesadas movidas a combustíveis fósseis, a empresa tem bons indicadores de sustentabilidade. Um exemplo são os US$ 720 milhões que serão investidos até 2012 para a criação de três centros de pesquisa de tecnologias limpas. Já a previsão de investimentos na área social neste ano é de US$ 170 milhões. Vale, Nike e BP são três casos que mostram diferentes estágios da compreensão pelas empresas da importância da sustentabilidade. “Estamos todos apenas no começo de uma jornada”, define Hannah, da Nike.

– Morango é Fruta Nova?

 

Estamos próximos da colheita das melhores safras de morango do período. Jundiaí é tida como grande produtora, assim como Atibaia e Jarinu.

 

Mas algo que não sabia: a Revista Época São Paulo, julho / 2011, Ed 39, pg 36, touxe uma novidade: o Morango tem apenas 80 anos de Brasil, e os primeiros agricultores da fruta foram… jundiaienses!

 

Abaixo:

 

MORANGO

 

De origem européia, chegou ao Brasilna década de 30. Mais especificamente a Jundiaí (SP), onde foi cultivado por colonos italianos. A fruta não é bem uma fruta: a parte comestível, vermelha e carnuda, é apenas o receptáculo floral. Os verdadeiros frutos são os pontinhos escuros, os aquênios. Rico em vitamina C, é muito saboroso e pouco calórico.

– Pastor que pede a Deus uma Graça à… “Gostosona?”

 

No meio de um culto, o pastor se empolga! E a  coitada da fiel, esperando uma Graça,  é chamada de gostosona…

 

Em: http://terratv.terra.com.br/Noticias/Mundo/4201-373828/Pastor-se-empolga-e-chama-mulher-de-gostosona-em-oracao.htm

 

Pode?

– Pedágio por Km Rodado em Campinas e Indaiatuba?

 

O Governador Geraldo Alckmin declarou que até o final de ano, uma rodovia na região de Campinas e Indaiatuba (portanto, deve ser a Rod Santos Dumont), além de outras a serem escolhidas (com boas chances da Rod Ademar de Barros), testarão o chip do pedágio inteligente.

 

A idéia inicial será a de um selo no parabrisas contendo um chip, onde o valor do pedágio contará do ponto de entrada até o ponto de saída do motorista (ou seja, pagará o que rodar).

 

Nos EUA e Itália, já funciona assim. Mas as concessionárias de rodovias daqui já chiaram: alegam que será difícil fiscalizar se os motoristas usarão os selos-chip, e que o prejuízo será enorme.

 

Ué, por que não fazem pedágios mais baratos? A Rod Constâncio Cintra (a Estrada de Itatiba) não está duplicada, continua perigosa, mas tem praça de pedágio! Aliás, é ela quem financia a obra. Assim, até eu duplico rodovia…

 

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Agência Nacional da Propina?

 

Muitas vezes vemos e ouvimos histórias que assustam sobre a corrupção em nosso país.

 

Nesta semana, a Revista Época trouxe um assustador escândalo na ANP (Agência Nacional de Petróleo), que cobra propina para Postos de Combustíveis irregulares e Distribuidoras suspeitas. Parte da grana vai a “determinados partidos políticos” e a outra parte para os diretores do órgão.

 

Se a coisa já está feia oficialmente nos preços dos combustíveis, imagine na surdina? O que não nos roubam descaradamente na penumbra?

 

Compartilho o link, incluindo as fotos de cheques pago, em: http://is.gd/gg8vAF

 

Se você é contribuinte ou consome combustível, ficará irritado com o golpe…

– Twitter usa Sempre o Mesmo Critério para Definir Spam?

 

Uma campanha chamada #foraricardoteixeira, promovida por twiteiros no microblog e que alcançou os TT durante a madrugada, sofreu um baque! O movimento de protesto contra o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, alcançou o objetivo de ter sua hastag no topo da lista, mas o Twitter retirou o termo por acreditar que era Spam, já que muitos tuites não tinham texto.

 

Ué, esse critério sempre foi assim?

 

Se já descobriu que não é Spam, por que não o liberou?

 

Àqueles que participaram do movimento, que tal retuitar com algum texto?

– Ministro Nelson Jobim votou em Serra?

 

Espantoso, mas sincero.

 

O Ministro Nelson Jobim declarou que não votou na presidente Dilma, mas em José Serra no ano passado. E olha que ele é da base aliada do Governo…

 

Pode ser um escândalo para muitos, mas Democracia é isso aí.

 

O que você pensa sobre isso: Se ele tivesse declarado antes, será que seria Ministro? Deixe seu comentário: