Este ano a bruxa está solta no Campeonato Amador de Jundiaí. Jogos realizados sem regulamento, alambrado destruído por torcidas e paralisações. E, se não bastasse tudo isso, duas situações atípicas: jogador expulso antes da partida e substituto que “faz que sai e não sai” (na partida Vila Marlene X Cruzeiro). Que tal aprender com esses fatos atípicos?
Até para quem gosta do assunto, vale entender:
SOBRE JOGADOR EXPULSO ANTES DO APITO INICIAL:
– Se um jogador titular for expulso antes do início da partida, pode-se fazer uma substituição para a equipe não jogar inicialmente com 10. O atleta que recebeu cartão vermelho abandona o campo, e um dos reservas entra em seu lugar (e se conta como substituição efetuada). É um detalhe da regra.
– Se o jogador expulso for um reserva, simplesmente ele sai de campo e nenhum outro atleta pode figurar como reserva. O banco fica desfalcado.
Nas duas situações, obrigatoriamente o atleta tem que cumprir a suspensão automática na próxima partida.
SOBRE ATLETA QUE É SUBSTITUÍDO E PERMANECE EM CAMPO:
É solicitada uma substituição. O atleta que é substituído disfarça e permanece em campo, enganando o árbitro (como ocorrido no último domingo). O que fazer?
– Se o árbitro perceber que o jogador substituído está em campo, deve parar o jogo, aplicar o cartão amarelo (eu, particularmente, acho que por tal unfair-play valeria o vermelho, mas a regra manda amarelo…) e ordenar a sua saída do campo de jogo. A partida se reinicia com um tiro livre indireto a favor da equipe adversária, no local onde a bola se encontrava.
E se saísse um gol?
Se o gol foi marcado pelo time que tinha o jogador irregular, vale o gol, desde que não tenha sido marcado por ele. Se ele marcou o gol e o árbitro reiniciou a partida, vale o gol também! Só não vale se o gol for marcado pelo jogador irregular e o árbitro, antes de reiniciar a partida, perceber.
Já imaginaram se saísse um gol desse atleta? As equipes do Vila Marlene e do Cruzeiro estariam lá no Centro Esportivo até agora… com o árbitro e seus assistentes, claro.
Para se evitar tal desagradável situação, vale lembrar: uma substituição só é consumada quando o atleta substituído atravessa toda a linha do campo e, a partir desse momento, o substituído pode entrar em campo. SEMPRE SUPERVISIONADO PELO ÁRBITRO RESERVA, OU, QUANDO NÃO EXISTIR UM ÁRBITRO RESERVA (4º.ÁRBITRO), PELO BANDEIRA No.1.
E você, o que achou dessas situações? Deixe seu comentário:
