– Quando um Desvio Anula um Gol

 

Não pude assistir, por motivos pessoais, a nenhum jogo do Campeonato Brasileiro. Mas ouvi alguma coisa com meu bom e velho radinho e li nas mídias disponíveis.

 

Gostaria de chamar a atenção para um lance polêmico na partida Cruzeiro X Santos. Borges teve um gol anulado pelo impedimento assinalado de Roberto Braatz. Pelo que li e ouvi (não vi), uma bola foi lançada ao atacante santista, que não estava em posição de impedimento e que marcou o gol. Porém, o lance foi invalidado por, supostamente, um desvio de jogador santista durante o lançamento para Borges.

 

Se isso realmente ocorreu, acertou o bandeira. E vamos cair num detalhe da regra: torcedor, povão, massa em geral, tem o conceito dúbio de “bola que bate em barreira tira ou não impedimento”. Claro que não tira. E talvez seja por isso que o comentarista da única rádio em que eu conseguia sintonizar tenha sido levado à confusão ao dizer “desviou no próprio santista mas ele não tinha intenção”. Nem sei se desviou; alguns disseram que sim e outros nem citaram. Mas acreditando que desviou…

 

São situações de desvios diferentes, que nada tem a ver uma com a outra. Vamos ilustrar:

 

– Se você lança seu companheiro que está em posição de impedimento e a bola bate num adversário, e cai para o próprio companheiro ou para outro que também estava impedido, marca-se o impedimento.

 

– Se você lança seu companheiro que está em posição de impedimento e a bola bate num adversário, e cai para outro companheiro que não estava em impedimento, segue a jogada.

 

– Se você lança seu companheiro que está em posição de impedimento e a bola bate num companheiro, e cai para o que estava em impedido originalmente, marca-se o impedimento (o desvio não mudou nada, pois continua impedido).

 

– Se você lança seu companheiro que está em posição de impedimento e a bola bate num companheiro, e antes/durante desse desvio ele sai da posição de impedimento e acaba recebendo a bola, segue a jogada (criou-se, com o desvio, um segundo lance).

 

– Se você lança seu companheiro que está em posição legal e a bola desvia num companheiro, e nesse momento quem receberia a bola está a frente da linha da bola antes de dois adversário (portanto, impedido), deverá marcar-se o impedimento, pois, afinal, criou-se também um segundo lance.

 

Bola desviada em companheiro pode ter situação diferente da que desviada em adversário, nesse caso específico. Vale a atenção.

 

Pelo que li nos jornais, Borges não estava impedido, mas quando a bola toca no seu companheiro (independe se voluntaria ou involuntariamente), passa a ser um novo momento e assim o atleta se torna impedido de participar do lance.

 

Apaixonante os detalhes da Regra do Jogo, não?

 

Quer dizer algo sobre esse lance? Deixe seu comentário:

– Coitado do Hermenegildo

 

Por Reinaldo Oliveira

 

Senhores e senhoras. Uma homenagem reconhecendo o que o homenageado foi em vida é muito bonito. Faz lembrar com carinho o que ele fez em vida e deixou como exemplo para a posteridade. E quando esta homenagem vira um infortúnio, lembrando do homenageado só porque algo ruim aconteceu? Leiam e tirem suas conclusões:

Hermenegildo Tonolli foi vice-prefeito de Itupeva. Salvo engano, o primeiro! E um dos poucos “vices” a serem homenageados com logradouros importantes – de pronto, responda: quantas ruas ou avenidas com o nome de “vice” você conhece? A família Tonolli é uma das tradicionais de Itupeva, e, deve estar triste com a atual situação da rodovia que homenageia o ente querido. Esta estrada – a Rodovia Vice Prefeito Hermenegildo Tonolli, possui todos os predicados negativos que poderia se esperar: perigosa, irregular, mal sinalizada, sem conservação, desnivelada, movimentada, e, o pior do de tudo; ABANDONADA. Sim, abandonada. Ou alguém acha que ela tem a atenção devida das autoridades?  O melhor adjetivo para qualificá-la é: ridícula! Se vivêssemos num país sério, o Ministério Público teria pedido a interdição desta rodovia até ela tornar-se viável. Não é possível que autoridades de Jundiaí e Itupeva não batam na mesa e não queiram comprar essa briga! O que estão esperando? Mais mortes? TODOS os dias acontecem vários acidentes. É inadmissível que isso aconteça. Quando há as constantes operações tapa buracos, o serviço é porco e mal feito. Funcionários das empresas jogam piche com os carros em movimento, sem sinalizar e interditar o trecho, com pás e sem proteção. Os carros passam por cima do piche que nem secou, mas já é liberada para o trânsito. Pedras voam sobre os veículos e a lataria fica manchada pelo produto.  Agora o mais grave e que merece atenção: as vidas que estão sendo ceifadas por responsabilidade única e possível das autoridades dos dois municípios que criminosamente aceitaram a obra como ela foi feita. De maneira porca e irresponsável. E tem uma coisa que intriga e leva a pensar como o dinheiro público está sendo tratado. Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Itupeva do dia 31 de maio, quando presidia a Sessão, o vereador e vice-presidente da Câmara, Luiz Carlos Izzo (DEM), ao fazer um comentário sobre a situação lamentável da rodovia, citou alguns números, ou seja: de que na licitação para fazer a obra havia um valor estimado de R$ 23 milhões. A empresa que venceu a concorrência estipulou o valor para construção da obra em R$ 9 milhões.  Ora, só por este valor – menos da metade do valor estimado – R$ 23 milhões, será que as autoridades dos dois municípios não questionaram tamanha desproporção nos valores? Executivos e Legislativos dos dois municípios ficaram cientes desta concorrência/licitação e a aprovaram? Pois bem. Ainda de acordo com o comentário do vereador a empresa fez um serviço porco, não concluiu a obra e a abandonou. Para tentar recuperá-la, com o passar dos anos muito dinheiro público foi aplicado. Com os atuais R$ 18 milhões que estão liberados para início de manutenção para deixá-la viável, a partir do segundo semestre 2001, o gasto já chega a R$ 41 milhões. No entanto ela não está concluída, o fluxo de veículos aumentou muito, acidentes graves e com vítimas fatais estão acontecendo em grande quantidade e diariamente.  Por este motivo é imperioso que sejam investigadas as responsabilidades, e que se culpados houver, que seja aplicada as penalidades previstas na Lei. É isso!!  (Com informações do http://www.professorrafaelporcari.blog.terra.com.br)

– Quando um Desvio Anula um Gol?

Não pude assistir, por motivos pessoais, a nenhum jogo do Campeonato Brasileiro de ontem. Mas ouvi alguma coisa com meu bom e velho radinho e li nas mídias disponíveis.

 

Gostaria de chamar a atenção para um lance polêmico na partida Cruzeiro X Santos. Borges teve um gol anulado pelo impedimento assinalado de Roberto Braatz. Pelo que li e ouvi (não vi), uma bola foi lançada ao atacante santista, que não estava em posição de impedimento e que marcou o gol. Porém, o lance foi invalidado por, supostamente, um desvio de jogador santista durante o lançamento para Borges.

 

Se isso realmente ocorreu, acertou o bandeira. E vamos cair num detalhe da regra: torcedor, povão, massa em geral, tem o conceito dúbio de “bola que bate em barreira tira ou não impedimento”. Claro que não tira. E talvez seja por isso que o comentarista da única rádio em que eu conseguia sintonizar tenha sido levado à confusão ao dizer “desviou no próprio santista mas ele não tinha intenção”. Nem sei se desviou; alguns disseram que sim e outros nem citaram. Mas acreditando que desviou…

 

São situações de desvios diferentes, que nada tem a ver uma com a outra. Vamos ilustrar:

 

– Se você lança seu companheiro que está em posição de impedimento e a bola bate num adversário, e cai para o próprio companheiro ou para outro que também estava impedido, marca-se o impedimento.

 

– Se você lança seu companheiro que está em posição de impedimento e a bola bate num adversário, e cai para outro companheiro que não estava em impedimento, segue a jogada.

 

– Se você lança seu companheiro que está em posição de impedimento e a bola bate num companheiro, e cai para o que estava em impedido originalmente, marca-se o impedimento (o desvio não mudou nada, pois continua impedido).

 

– Se você lança seu companheiro que está em posição de impedimento e a bola bate num companheiro, e antes/durante desse desvio ele sai da posição de impedimento e acaba recebendo a bola, segue a jogada (criou-se, com o desvio, um segundo lance).

 

– Se você lança seu companheiro que está em posição legal e a bola desvia num companheiro, e nesse momento quem receberia a bola está a frente da linha da bola antes de dois adversário (portanto, impedido), deverá marcar-se o impedimento, pois, afinal, criou-se também um segundo lance.

 

Bola desviada em companheiro pode ter situação diferente da que desviada em adversário, nesse caso específico. Vale a atenção.

 

Pelo que li nos jornais, Borges não estava impedido, mas quando a bola toca no seu companheiro (independe se voluntaria ou involuntariamente), passa a ser um novo momento e assim o atleta se torna impedido de participar do lance.

 

Apaixonante os detalhes da Regra do Jogo, não?

 

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– As Mulheres de Véu, segundo Blater (Futebol, Sexo e Religião, por Ruth de Aquino)

 

Uma máscara protetora é permitida para se jogar futebol, de acordo com as regras?

– Sim, se o árbitro considerar que não trará perigo para os adversários e para o próprio atleta que a usa. Tudo bem. Estamos falando da Regra 4 – Equipamento dos Jogadores. E o exemplo acima foi sobre questões médicas e de segurança.

 

Mas e uma bandana para segurar o rabo de cavalo de atleta cabeludo, pode?

Também. Você não verá nenhum árbitro mandando o Ronaldinho Gaúcho tirá-la de sua cabeça.

 

Entretanto, algo polêmico: a FIFA proibiu as atletas da Seleção Iraniana de jogarem com véu. Motivo: questões de segurança, integridade física e desconformidade com a Regra 4.

 

O problema foi resolvido: criou-se uma touca de tecido para substituir o véu (aqui não tem nada de imposição política do seu premier Ahmadinejad, mas questão religiosa). A Seleção do Irã jogou com essas vestimentas nas Olimpíadas da Juventude em Cingapura.

 

Porém, a entidade voltou atrás e por “novos motivos de segurança” proibiu que a equipe, já concentrada para jogar contra Omã pelo pré-olímpico de Londres 2012, entrasse em campo.

 

Proibição por motivo de segurança, política ou de fé?

 

Sou contra proselitismo religioso. Não concordo com as manifestações de ‘guerra santa’ em campo protagonizadas pelos atletas após as partidas, como as excessivas louvações de atletas evangélicos ou árabes (nada contra a fé – apenas contra a manifestação contraditória de que “Deus me ajudou a ganhar e fez você que tem fé também perder”)dá a impressão de que é uma batalha espiritual ao invés de esporte.

 

Mas que mal as jogadoras estão cometendo neste episódio? Estarão tirando vantagem em campo? Burlando a regra? Paralisando a partida por Alá?

 

MAIS: a Fifa, com tantos escândalos recentes, tem condição moral para tal medida?

 

Compartilho artigo de extrema sensibilidade da jornalista Ruth de Aquino, extraído da Revista Época desta semana (Coluna Nossa Antena, ed 13/06/2011, pg138), que vem bem ao encontro dessa nefasta decisão:

 

FUTEBOL, SEXO E RELIGIÃO

 

Como a Fifa não tem nada com que se preocupar, decidiu banir da Olimpíada de Londres de 2012 a seleção feminina iraniana de futebol por cobrir os cabelos. As meninas choraram em campo, impedidas de jogar contra a Jordânia. A entidade que dirige o futebol mundial fatura bilhões e enfrenta denúncias de corrupção e subornos. Mas essas suspeitas incomodam menos que a ousadia das iranianas. Afinal, quem são elas para imitar a bandana de Ronaldinho Gaúcho?

Vestida de branco dos pés à cabeça, a equipe do Irã posou em Amã, crente que tentaria se classificar para os Jogos de Londres, mas foi banida antes de dar o primeiro chute. No ano passado, elas conseguiram jogar contra a Turquia pelas Olimpíadas da Juventude, em Cingapura. Tinham adaptado o uniforme para seguir as regras da Fifa: as calças compridas foram substituídas por bermudas, que cobriam o início do meião. Na cabeça, toucas de tecido. Assim se apresentaram para jogar na semana passada, mas foram desclassificadas por “razões de segurança”. A Fifa explicou o veto: “A decisão (de março de 2010) permitia que as jogadoras usassem algo que cobrisse a cabeça, mas não que tapasse as orelhas e o pescoço”.

Essa polêmica é de um ridículo atroz. O uniforme das iranianas, feio, desconfortável e calorento, não dá vantagem alguma a elas – correr embrulhada deve ser penoso. Quanto ao “problema de segurança” em cobrir o corpo, nossos craques brasileiros em países frios apelam para luva, manga comprida, gola alta, meião e gorro. Ronaldinho Gaúcho nem no verão dispensa a bandana que esconde suas melenas. É estilo. Se a questão for estética, não há nada mais hediondo que o corte de cabelo de Neymar e seus imitadores moicanos. Então é o quê? O uniforme iraniano é perigoso por seu simbolismo religioso subversivo? Será que fazer o sinal da cruz, ajoelhar e agradecer a Jesus ao entrar em campo ou ao comemorar um gol pode?

No final das contas, a Fifa do suíço Joseph Blatter, reeleito para seu quarto mandato consecutivo, age de maneira tão reacionária quanto o Irã islâmico, que proíbe mulheres de exibir pernas e cabelos. Onde já se viu vetar uma seleção em Olimpíadas porque o uniforme tapa orelhas e pescoço? Se a roupa deixasse entrever bundinha e peitinho, como acontece entre as jogadoras de vôlei e tênis, será que Blatter se incomodaria?

 

A Fifa age de maneira tão reacionária quanto o Irã ao vetar suas jogadoras por causa do uniforme

 

Quem não está nem aí para códigos de vestir ou despir são as jogadoras de futebol alemãs que posaram quase nuas para a Playboy de seu país. Cinco atletas das equipes sub-23 estão na capa da revista. Embora nenhuma delas tenha sido convocada para o Mundial feminino que começa na Alemanha no dia 26 de junho, as cinco batem um bolão como modelos no ensaio sensual, com decotes, transparências e toques (de mão) entre elas. Elas não disputariam nenhum jogo assim, é verdade, mas a desenvoltura extracampo das atacantes alemãs choca os ocidentais? Elas poderiam ser acusadas de tentar impor um padrão libertino a mulheres atletas?

Bobagem. Umas são bonitas, gostosas, soltas e exibidas. As outras se submetem aos severos códigos islâmicos. Todas amam futebol. Não só como torcedoras de arquibancada. Querem jogar bola, disputar campeonatos. Já imaginou o esforço de uma menina iraniana para vencer os preconceitos familiares e sociais e chegar à seleção de seu país? Contra tudo e todos. E agora contra Blatter.

Tudo porque a Fifa determinou que touca feminina não pode. A entidade representa 208 países, mas sempre deu o poder máximo a 24 membros do Comitê Executivo. Faturou US$ 4 bilhões nos quatro anos anteriores à Copa de 2010, mas jamais deu satisfações públicas sobre suas decisões heterodoxas, como a escolha da Rússia e do Catar como sedes da Copa em 2018 e 2022. A principal denúncia é a seguinte: o Catar – um país sem história de futebol, sem times, sem estádios, onde faz 40 graus à sombra – teria comprado a Copa por US$ 20 milhões. Nada se prova, mas o comportamento histórico da Fifa parece esconder mais do que os uniformes das iranianas.

– Presos Tentando Reintegração Social: Desafio Inglório?

 

O respeitadíssimo Prof Dr José Pastore está lançando o livro: “O trabalho dos ex-infratores”. Nele, há números que impressionam sobre a reintegração dos presos à sociedade.

 

Por exemplo: Para cada 10 presos libertos, 7 voltam para a cadeia.

Empregos honestos? Não passariam de dezenas de pessoas, se levados em conta que 30.000 presos são soltos anualmente.

 

Assustador, né?

 

Em Jundiaí temos o novo Cadeião à beira da Rodovia dos Bandeirantes. Será que o universo de lá é muito diferente? Melhor ou Pior?

 

Infelizmente, a questão carcerária ainda é um problema sério. O cara fica ocioso na cadeia, só pensando em bobagem. Ao invés de ser meramente punitiva, deveria ser recuperativa! Fazer o detento trabalhar, estudar e aprender valores morais. Claro que é um desafio…

 

O que você pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– O Problema(?) do Jack3d

 

A sociedade médica discute: o uso de estimulantes que te fazem treinar mais cansando menos para a busca do condicionamento físico é algo bom ou ruim?

 

No meio do modismo, está o estimulante Jack3d, que virou uma febre nos EUA.

 

Seria realmente necessário?

 

Olha que discussão legal, em: HTTP://glo.bo/if1JN9

– Aos Apaixonados…

…Feliz Dia dos Namorados!

E à minha querida esposa Andréia, minha eterna namorada,

TE AMO!!!