Parece que o “gestual”, o “simbólico” ou a “interpretação das imagens” norteia a vida de alguns jogadores da Seleção Brasileira de Futebol.
Digo isso pelas declarações e ações de alguns atletas. Veja o caso do atacante Fred, que declarou na sua saída de campo à imprensa após ser vaiado:
“A torcida vaia mesmo porque ainda vive da imagem de um futebol de 100 anos atrás, mas o pouco a gente vai cativando o torcedor”.
Em outras palavras, o atacante quis dizer que o “futebol de balé, espetáculo e beleza” não existe mais. Os jogadores querem a simpatia do torcedor por esse futebol apresentado no último sábado?
Destaco 4 fatos importantes:
1) Neymar pulou, caiu, gesticulou e reclamou. Nas imagens rápidas, Neymar apanhou. Na realidade, contracenou com a bola, já que simulou faltas pelo menos em 4 lances. No primeiro, cavou um cartão amarelo injusto ao adversário. No último, esgotou a paciência do árbitro paraguaio Carlos Amarilla ao dar o pulo canastrão tentando outra falta (e olha que para árbitro dar esse tipo de cartão em amistoso é porque o cara passou da conta…). Sempre o garoto foi assim, mas parecia que Muricy o teria feito amadurecer. Queremos na Seleção o Neymar decisivo e objetivo, de pé. Não o Neymar molequinho pula-pula, que ao receber o amarelo, ficou emburrado chiando do árbitro. Ué, errou o paraguaio?
2) Ramires jogava muita bola no Cruzeiro. Está bem também no Chelsea. Mas não tem noção da força de suas entradas. Como pode bater tanto e querer ficar em campo? A desculpa, lógico, será contra a arbitragem. Até bico para longe ele deu após um apito. Poderia ter recebido 4 cartões amarelo no jogo. Tanto que o próprio treinador o repreendeu publicamente por prejudicar sua equipe (na Copa, também foi expulso bisonhamente).
3) Já repararam como Fred faz caras-e-bocas a cada gol perdido? Faz tempo que não vejo um jogador fazer tanta careta numa partida. O bom atacante está perdendo muitos gols, mas seu repertório de expressões e gestos impressionam.
4) Por fim, Mano Menezes. Tem um esquema bacana para time de futebol limitado. Faz sempre bons trabalhos técnicos. Mas dirigir Seleção, com o leque total de atletas a sua disposição, é diferente de dirigir clube com elenco limitado e sem dinheiro.
Dá para fazer mais.
Claro que a Seleção Brasileira está em Gestação, mas a Copa América será decisiva para saber quem será o pai da criança, que deve nascer em 2014: Mano ou um substituto… Até agora, não me lembro de vitórias sobre equipes Top. Na terça, pegará a fraquinha Romênia que vem sem técnico!
E aí, quer comentar sobre o assunto? Deixe seu comentário e responda: concorda com a frase acima de Fred?