por Reinaldo Oliveira
O novo valor de R$ 2,90 da passagem dos ônibus coletivos urbanos de Jundiaí, válidos a partir do dia 29 de maio, gerou protesto de estudantes e de movimentos sociais, em frente ao terminal da Vila Arens, na noite do dia 31 de maio. Mais de 50 estudantes estiveram presentes no ato de protesto, que contou ainda com apoio dos movimentos Jundiaí Livre, Circulo Palmarino, União da Juventude Socialista, União Municipal dos Estudantes, PSOL e PCdoB. Após o protesto foi idealizado um documento, protocolado no dia 1º de junho, na prefeitura municipal, dirigido ao Ilustríssimo Senhor Prefeito de Jundiaí, Miguel Haddad, que diz:
· Diante da não apresentação concreta e transparente das planilhas de custos;
· Diante do fato de não existir os Conselhos Deliberativos: Tarifário e de Transporte, no município;
· Diante da prestação de serviço de transportes coletivos urbanos que não atende a demanda e sem especificação de índices de desempenho tais como tempo de espera, número de passageiros por metro quadrado nas horas de pico, etc., e que, conseqüentemente não atende às necessidades de mobilidade da população;
· Diante de um serviço sem integração horária e cujo custo é inteiramente suportado pelos usuários, de tal modo que os reajustes salariais de rotina de transformam em justificativa para aumento de tarifa;
· Diante de uma política tarifária sem necessária transparência e discussão pública de planilha de custos por órgãos com participação da sociedade civil;
· Reivindicamos, ao Senhor Prefeito que suspenda imediatamente o reajuste na tarifa, para avaliação e verificação das planilhas de custos, que deverão ser apresentadas ao Conselho Deliberativo: Tarifário e de Transporte, que ainda serão criados;
· Sabedores de que Jundiaí é a 7ª maior economia do Estado de São Paulo e, está entre as 30 maiores do País, entendemos que uma Jundiaí verdadeiramente do todos só é possível com democracia e transparência pública.
Além de protocolar o documento na prefeitura de Jundiaí, os movimentos informaram que a mobilização permanece e novos atos devem acontecer em diferentes terminais do transporte coletivo urbano de Jundiaí.