– 5 anos de Harmonia!

 

Parabéns a nós!

 

Ufa: 5 anos do Posto Harmonia. Obrigado, Senhor, por nos ajudar.

– Palocci Acuado? Cadeira com Urucubaca!

 

Incrível. Agora virou motivo de barganha.

 

Para manter Palocci no poder, projetos de diversos senadores e deputados tentam ser aprovados em troca da permanência do Ministro, seguindo o exemplo da bancada evangélica & kit gay.

 

Lembram os últimos a sentar nessa cadeira de secretário da casa Civil? Elenice Guerra, Zé Dirceu…

 

Precisa mandar benzer com urgência essa vaga!

– Campeonato da Bagunça?

 

Nem nos campinhos de molecada se combina jogar sem definir informalmente regulamentos. A criançada define o que pode e o que não pode. É a lei da bola.

 

Mas o que dizer do início do Campeonato Amador de Jundiaí? Começou – acreditesem regulamento!

 

Não sei qual peso de importância isso tem a você, leitor. Mas a mim, que vivi no mundo do futebol e pela formação de árbitro e gestor em administração esportiva, tal fato é inacreditável, inaceitável e escandaloso!

 

Em toda partida de futebol, você tem Regras a serem seguidas, norteadas pela Regra do jogo. Dentro delas, há questões como: substituições, tempo de jogo, e outras tantas, que devem ser reguladas por um regulamento, caso o organizador queira diferenciar do futebol profissional. Mas no Campeonato Amador de Jundiaí, a Liga Jundiaiense de Futebol, após 3 rodadas, não publicou ainda o Regulamento!

 

Tudo está sendo feito “por boca”?

 

Onde está referendado no papel, caso alguém queira contestar?

 

Infelizmente, o presidente da entidade, Antonio de Oliveira, está comprando uma briga desnecessária com a imprensa e com os dirigentes de clubes. A troco de quê? Publique logo, conserte o estrago rapidamente!

 

Quero crer que a FPF, da qual a LJF é filiada, não esteja sabendo disso…

 

E você, o que acha disso? Deixe seu comentário:

– OMS alerta para Suposto Câncer de Cérebro por causa do Celular!

 

Xi… A organização Mundial da Saúde alerta para o uso desmedido do celular. Lembra que estudos não comprovam e nem isentam o aparelho de causar câncer no cérebro. Mas a entidade pede moderação e prudência no uso.

 

Tim, Oi, Vivo, Claro e Nextel não quiseram se manifestar sobre o assunto…

 

Extraído de: http://is.gd/YR6ss1

 

CELULAR PODE AUMENTAR RISCO DE CÂNCER

 

A Organização Mundial da Saúde alertou ontem para a existência de uma relação entre o uso de celulares e o desenvolvimento de câncer cerebral. A agência agora classifica o uso dos aparelhos na categoria de “potencial cancerígeno”, a mesma para escapamento de motor, chumbo e café.


Uma equipe de 31 cientistas de 14 países analisou estudos sobre a segurança dos aparelhos. A notícia foi divulgada pela Agência Internacional para Investigação sobre o Câncer, braço da OMS.


Classificar algo como “possivelmente cancerígeno” não quer dizer que ele automaticamente cause câncer, mas, sim, que não existem estudos suficientes de longo prazo para concluir se a radiação dos telefones celulares é segura. Porém, há dados que mostram uma possível conexão e os consumidores devem ser alertados.


Recomendações:

Segundo o diretor da agência, Christopher Wild, é “importante que sejam feitas pesquisas adicionais de longo prazo”.

 

Até lá, ele aconselha medidas práticas como optar pelas mensagens de texto ou usar fones de ouvido e viva-voz, mantendo o aparelho longe da cabeça.


O anúncio de ontem dividiu a opinião dos especialistas. “Qualquer coisa é possivelmente cancerígena”, disse Donald Berry, professor de bioestatísticas no Anderson Cancer Center, na Universidade do Texas, ao jornal The New York Times. “Isso não é algo que me preocupa e não vai mudar a minha forma de usar o celular”, afirmou, pelo celular.


Segundo Keith Black, neurologista do Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, o tipo de radiação do telefone celular é chamado de não ionizante, como um forno micro-ondas de baixa potência. “O que a radiação do micro-ondas faz, em termos mais simples, é semelhante ao que acontece aos alimentos no micro-ondas: cozinha o cérebro”, disse ao site da CNN. O uso de celulares por crianças é desaconselhado, pois o crânio e o couro cabeludo delas são mais finos, e a radiação penetra mais facilmente.

– International Airlines quer Tudo!

 

Passageiros de plantão: a empresa criada pela British + Ibéria, a International Airlines, está com apetite. Agora quer a TAP. A empresa portuguesa, forte no Brasil e lucrativa, é uma estatal que será vendida para ajudar a tapar o rombo financeiro que vive nosso país-irmão. Ótimo negócio, de quase ½ bilhão.

 

Pena que nenhuma aérea brasileira esteja namorando a portuguesa…

– Como Comparar os Clubes ao Longo da História?

 

O Barcelona tem se notabilizado por um futebol excepcional. Alguns começam a comparar o time de Pepe Guardiola com o Santos de Pelé (o próprio Guardiola evitou comparações). Messi já seria maior que Zico e estaria beirando a Maradona. Quiçá passaria Pelé. E outras lembranças surgem.

 

Mas uma dúvida: Como comparar? Com que metodologia? Com base em quê?

 

Em títulos? Mas o número de jogos e torneios são diferentes.

Em gols por jogo? Mas o futebol de hoje é diferente de outrora.

Em visibilidade? Hoje se assiste futebol pela TV, Internet, celular… A audiência não seria um indicador.

 

O certo é que se fizéssemos uma pesquisa no Brasil, provavelmente teríamos mais jovens torcendo pelo Barcelona do que para muito time grande brasileiro. Fruto do futebol vistoso, das comunicações on-line e, claro, do processo de globalização.

 

A distância temporal impede comparações profundas: qual teria sido o melhor time de futebol? Dá para comparar Real Madrid de Di Stéfano/Puskas, Santos de Pelé e Barcelona de Messi? São momentos e “jeitos” de se jogar diferentes. Comparar o São Paulo de Telê Santana com o Palmeiras de Luxemburgo nos anos 90 é cabível (por serem contemporâneos). Mas li (não sei onde) alguém dizendo que esse atual Barcelona já é superior à Seleção Brasileira de 82. Será?

 

Algo que será inevitável: se o Santos vencer a Libertadores da América, começará a ansiosa espera: Neymar x Messi. Indevida, pois ambos têm história e experiências diferentes.

 

Ou não seria indevida?

 

E você, o que pensa sobre isso: dá para comparar jogadores/times de épocas diferentes? Ainda: já dá para tentar comparar Neymar e Messi numa final Interclubes (desde que não tenhamos um Mazembe da vida)? Deixe seu comentário:

– Você conhece o Baidu?

 

Que Google que nada. Na China, muito mais importante é o Baidu.

 

Você não sabe o que é Baidu? Com censura e tudo, só dá Baidu e Robin Li!

 

Extraído de: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/22417_A+PEGADA+DO+BAIDU

 

A PEGADA DO BAIDU

 

Para os chineses, Baidu é sinônimo de busca. E ele já era poderoso antes mesmo de o Google deixar a China. Agora, está ainda mais forte. Visitamos sua sede, um monumental edifício de US$ 70 milhões

 

Por Ralphe Manzoni Jr., de Pequim

 

Renren.com, Kaixin001 e 51.com: esses nomes dizem algo para você? E se alguém lhe perguntasse qual o seu número QQ? Na China, as suas referências de internet ficam de cabeça para baixo. Literalmente. Os três primeiros exemplos são as maiores e mais populares comunidades online do país. O QQ é um serviço de mensagem instantânea usado pela maioria dos 400 milhões de usuários de internet do país. Sabe, então, qual o sinônimo de busca?

Não é Google, como no resto do mundo. Quando vão pesquisar na web, os chineses preferem o Baidu.com. Esse é o cenário do maior contingente de pessoas conectadas à web do planeta, um país que criou empresas fortes no mundo virtual graças à censura e ao apoio do governo comunista às marcas locais. “O Google atuou diretamente na China por quatro anos e não perdemos participação de mercado”, declarou Victor Tseng, diretor do Baidu, que recebeu DINHEIRO no imponente edifício de US$ 70 milhões, desenhado pelos mesmos arquitetos chineses que fizeram o Cubo D’Água, o centro aquático da Olimpíada de Pequim, em 2008.

É um espaço que lembra uma empresa norte-americana de internet. Em seu pátio interno, há uma cascata. Amplos espaços abertos são reservados para que os funcionários possam fazer reuniões informais ou apenas conversar. Dezenas de mesas de pingue-pongue, esporte popular na China, podem ser usadas nas horas de lazer. Quatro salas que reproduzem as patas que estão no logotipo do Baidu são utilizadas para relaxamento. Inaugurado em novembro do ano passado, este é mais um símbolo da força do site mais acessado da China e o sétimo do mundo.

Com a saída do Google – que redirecionou seu tráfego para o endereço em Hong Kong por não concordar com a censura do governo comunista chinês –, o Baidu está ainda mais forte. É fácil de constatar isso observando os resultados do primeiro trimestre de 2010, período que marca o início do imbróglio do site americano com o governo comunista.

O lucro cresceu 165% e atingiu US$ 70 milhões. O faturamento aumentou quase 60%, chegando a US$ 189 milhões. De cada US$ 100 investidos em busca na China, US$ 64 foram para os cofres da empresa. Antes, eram US$ 58, segundo a Analysys, uma consultoria baseada em Pequim. Logo após o anúncio do balanço, as ações do Baidu, que são negociadas na Nasdaq, bolsa eletrônica que reúne empresas de tecnologia, subiram mais de 14%. Desde o começo da crise do Google, elas já se valorizaram mais de 70%, passando de US$ 410 para US$ 709,  maior valor desde a abertura de capital em agosto de 2005.

O responsável pelo sucesso do Baidu é Robin Li, 41 anos, formado em ciência da computação pela Universidade de Nova York, em Buffalo. Atualmente, ele é o oitavo homem mais rico da China, com uma fortuna estimada em US$ 3,5 bilhões, segundo ranking da revista Forbes. A revista Time o elegeu uma das 100 personalidades mais influentes do mundo em 2010.

Em seu país, ele é tão famoso quanto Sergei Brin e Larry Page, os fundadores do Google, nos Estados Unidos. Em 1999, Li voltou à China convidado pelo governo chinês para participar da cerimônia do 50º aniversário da revolução chinesa. Viu as oportunidades de seu país e resolveu criar o Baidu com US$ 1,2 milhão que levantou de fundos de capital de risco do Vale do Silício, região onde estão localizadas as principais companhias de tecnologia dos EUA.

Hoje, a empresa tem um valor de mercado de US$ 24 bilhões, 20 mil vezes mais do que o dinheiro usado para começá-la. Outras rodadas de investimento aconteceram. A ironia é que o Google chegou a ter uma participação minoritária no Baidu. Por duas vezes, tentou comprá-lo. Mas Li nunca o vendeu.

Especialista em busca (Li havia trabalhado na Infoseek, uma pioneira do setor nos EUA), ele sabia que tinha um trunfo nas mãos: o conhecimento da cultura chinesa. Mais: o Baidu conhece como poucos a lógica da língua falada na China.  Há, por exemplo, 38 formas diferentes de dizer “eu” em mandarim. “É importante dominar todas as formas”, diz Tseng.

“As consultas em mandarim são uma arte e não uma ciência.” Sim, uma arte que conta com a mão poderosa do Grande Firewall da China, a muralha que evita que assuntos políticos indesejáveis ou pornografia possam ser acessados pelos usuários chineses. Sites como o Twitter, o Facebook e o YouTube são proibidos no país. Termos como “Praça da Paz Celestial” são censurados. Quem faz a pesquisa encontra referências à praça, mas nenhuma informação sobre os protestos estudantis em 1989.

O tema da censura é tabu no Baidu. Em uma rara entrevista ao jornal econômico The Wall Street Journal, Li abordou o assunto. “Todos sabem que a China tem um governo forte e que tem muita influência sobre quase todas as companhias que operam no país.” Não é preciso dizer mais. “Gostava mais do Google, pois os resultados tinham menos censura”, disse Ryan, um dos poucos taxistas que falavam inglês em Pequim, pois morou por sete anos na Inglaterra. “Mas agora ele foi embora.” A maioria dos chineses, no entanto, parece não se importar com isso. Afinal, a pegada do Baidu está cada vez maior.

– Depois da Honda, a Toyota vive a Crise Japonesa

 

Há dias, falamos sobre o efeito inevitável da Globalização no quesito ‘crises’. Depois da Honda demitir por causa do tsunami vivido no Japão, agora é a vez da Toyota ter de tomar medidas duras.

 

A produção em Indaiatuba e em Zárate (argentina) será paralisada. Motivo: falta de peças importadas no Japão. Felizmente, a empresa terá condição de suportar as não-demissões.

– Dia Ítalo-Jundiaiense

 

Amanhã, celebra-se o Dia Nacional da Itália. Aqui no Brasil, o dia ítalo-jundiaiense.

 

Entre as cerimônias, teremos Missa em italiano na Catedral Nossa Senhora do Desterro, às 19:30h. A influência da Itália à sociedade de Jundiaí é notória.

 

E você, o que pensa: qual a grande contribuição da Itália para a nossa cidade? Deixe seu comentário:

– Obras iniciadas ou Jogo de Cena?

 

Quem é do ramo percebeu: Terraplanagem de estádio de futebol com 2 tratores, 2 caminhões e 20 pessoas é gozação!

 

Vamos ao 3º dia de obras da construção do Itaquerão. Alguém duvida que é um joguinho de cena para responder ás críticas?

 

Tenha a santa paciência… Somos um povo bobinho mesmo…

– Projetos Integradores Nota 10!

 

Estive participando da banca avaliadora dos Projetos Integradores dos Alunos do 3º Semestre da Faculdada Sant’Anna. E fiquei impressionado pela boa qualidade.

 

É disso que me orgulho: alunos engajados! Trabalhos bem feitos, inteligentes e caprichados. Parabéns pessoal!

– Mensagem da Dona Dilma à Copa do Mundo

 

Segundo as delegações de prefeitos, governadores e envolvidos na Copa do Mundo de 2014, a presidente Dilma, nesta terça-feira, decretou:

 

As licitações deverão estar prontas até 2011 e as obras prontas em dezembro de 2013*”

 

Bonito discurso. Que passe um anjinho e diga AMÉM. Mas em Dezembro de 2013 não dará tempo para a Copa das Confederações, que precede a Copa e é em meados de 13… Dilma cometeu uma gafe gigantesca.

 

(*extraído da mensagem do ex-árbitro Carlos Eugênio Simon, membro do comitê gaúcho para 2014 que esteve com Dilma, via Twitter)

 

E você, acredita que vai dar tempo para as licitações e estádios cumprirem seus prazos? Deixe seu comentário:

– Tirarão o Saleiro das Mesas Argentinas!

 

A Argentina está sendo pioneira no combate à hipertensão.

 

Decreto do Governo obrigará aos restaurantes de lá a retirarem o saleiro das mesas, por motivo de saúde. E se o cliente quiser salgar a carne, por exemplo, pedirá ao garçom, que educadamente terá que o indagar: “O senhor já provou para realmente perceber que precisa de sal?”

 

E você, o que pensa disso: tal lei funcionaria no Brasil? Deixe seu comentário:

– Beijos por Gols no Boca Júniors. Se a moda pega…

 

O técnico Sub17 do Boca Jrs foi demitido. Motivo: beijo na boca do seu atleta após o gol…

 

Aiaiai… citação em Terra Magazine (veja em http://is.gd/PBXmt2)

 

TÉCNICO SUB 17 É DEMITIDO APÓS BEIJO

 

Por Eliano Jorge

 

O Boca Juniors demitiu um treinador das suas categorias de base, Victor Hugo Civarellli, por comemorar um gol dando um selinho num jogador de 16 anos na goleada de 7 a 2 sobre o Instituto, em Córdoba, há 10 dias.

De acordo com reportagem do site do Diário Olé, o ex-goleiro havia prometido beijar a boca do atleta caso ele balançasse as redes. O garoto marcou e foi ao encontro do chefe, que diz se tratar apenas de uma brincadeira.

“Nem sequer toca minha boca”, defendeu-se Civarelli, que deu exemplos de sua participação nas divisões de base boquense. “Ajudei os garotos a tomar banho com 40 graus de febre, levei muitos, de cueca. Está mal o que fiz? Estive cuidando de centenas de meninos no alojamento”.

Nesta terça-feira (31), tornou-se pública a demissão do técnico, que estava suspenso desde o fatídico festejo. O caso se tornou um escândalo na Argentina por envolver um menor de idade e um superior hierárquico.

No próprio Boca Juniors, por exemplo, os ex-jogadores Diego Maradona e Claudio Caniggia festejaram um gol com um famoso beijo na boca, na década de 1990. Num evento festivo do clube, na década de 2000, Dieguito repetiu a cena com o ex-corintiano Carlos Tevez.

– Mortes dos Ambientalistas

 

Está feia a coisa no Pará. Mais mortos por grileiros e fazendeiros. É pertencer à Pastoral da Terra que o nome do cara vai para a lista de marcados para a morte…

– Papai Feliz define o “Ser Pai”

 

Quer dia melhor do que esse?

 

Fui nos bancos com minha filhinha, levei ela ao trabalho (e ela queria me ajudar), almoçamos na casa do vovô Lili, brincamos de escorregadorzinho e escorregadorzão, assistimos ao filme Rio (456976359ª vez), pulamos na cama elástica, fizemos tatrinho da Cinderela e da Bela Adormecida (virei sapo e príncipe) e cansamos até dormir. E olha que trabalhei em duas atividades ainda ontem!

 

Ufa! Ser pai é o cansaço mas prazeroso que existe. A paternidade deve perder apenas para a maternidade, creio eu. Sem dúvida, é um dom de Deus.

– Estamos na Insônia Outra Vez!

 

Sem sono de novo.

 

Nessas horas… vamos escrever!

 

Boa noite para quem chega e bom dia para quem levanta.

 

Lembro-me de uma frase do Pe Lucas, em aula de Teologia:

 

“o Espírito Santo sopra onde e quando quer!”

 

Pois é… Tô disperto pra chuchu! Vamos interagir então e sermos dóceis à essa iluminação.

– Dia da Imprensa

 

por Reinaldo Oliveira

 

Hoje, dia 1º de junho, é comemorado o Dia da Imprensa. Mas, aqui abro um parêntese para uma reflexão: o que seria a Imprensa sem a figura do jornalista? Pois um completa o outro Logo, permitam-me colocar o que penso. Até porque, como em qualquer atividade, hoje existem empresas e profissionais movidos apenas pelo interesse financeiro, pouco se importando com o trabalho sério e responsável que o meio exige. Curioso e até pelo tempo de caminhada, onde vi nascer e morrer muitos jornais, empresas de comunicação, bem como alguns colegas de caminhada, não poderia deixar a data passar em branco. Por conta disso li, e muito já foi escrito, sobre o que pensam sobre a data. Começo falando um pouco da profissão jornalista e faço a seguinte provocação: jornalismo é uma cachaça, um sacerdócio ou são os dois? O jornalista de verdade é um compulsivo. Ele apura notícia e faz jornal 24 horas por dia, 365 dias por ano, até de férias ou desempregado. E escreve, escreve, escreve – ainda que lhe cortem as mãos. Exagero? Pois lembremos que ele – o jornalista que somos nós! – acorda e vai tomar o café da manhã com a notícia na boca, ou nas bocas que a TV lhe impõe cara-a-cara, e o jornal que lhe empurra goela abaixo servido madrugadinha como o pão de cada dia. Pão que às vezes o padeiro tarda, mas o jornal não falha.

 
Isto quando, pelo fato acontecendo, o editor faz contato por telefone, face, twitter, e-mail, etc. passando uma pauta urgente, independente da hora e do local onde estás, às vezes, direto para sua casa. E assim é na prática. Com certeza você, jornalista, sabe do que estou falando.


E jornalista que não se informa bem sobre tudo que está acontecendo, o tempo todo, a toda hora, não é jornalista. Assim é preciso se informar bem e estar focado em tudo à sua volta e no mundo. E como os acontecimentos vão surgindo repentinamente, em grande velocidade, o tempo é o inimigo angustiante. Ele corre tão rápido, mas tão rápido que quando você se dá conta, já está no bar ….. discutindo notícia…. para relaxar! E à noite, quando chega à cama e é possível dormir, como deixar de sonhar com àquela manchete, àquela nota bomba, com a crônica que deve ser escrita antes mesmo do primeiro cafezinho da manhã? Ou mesmo com aquilo que você sabe que vai contra os “poderosos de plantão” e mesmo assim, você investiga, redige, faz todo o seu trabalho, mesmo sabendo que vai ser questionado? Respondendo a pergunta inicial, este é o sacerdócio. Porém, não deixa de ser cachaça.


E aqui entra a parte de que o patrão te remunera mal e mesmo assim você continua lá, submisso enquanto a conscientização não vem e encarar de fato a necessidade de opinar/discordar/escolher e nós – repórteres, redatores, editores – não evoluirmos profissionalmente para impor as verdades dos fatos, as versões que não sejam apenas as da conveniência dos donos disso que hoje chamam de mídia. Por falar nela, ô palavrinha obscena e abominável, vinda lá das estranjas tão asséptica e massificada, impondo o poder da comunicação jornalística. Logo vai um protesto: mídia não, jornalismo sim. Afinal, ninguém nos chama de mídia, mas de jornalistas! Feitas estas considerações, digo que além de responsável pelos jornais informativos de algumas entidades beneficentes, atuo como colaborador de vários outros meios de comunicação (jornal, rádio e tv), tenho escrito mais do que os espaços suficientes para publicá-los. Porém isto faz parte da compulsão. Logo neste dia dedicado à Imprensa, quero dividir com os amigos jornalistas – que fazem esta Imprensa séria e comprometida com a verdade e transformação, as várias manifestações de carinho recebidas pela data. Embora muitas vezes incompreendido, pelo que escrevo de forma livre, estas manifestações motivam a continuar fazendo àquilo que gosto. E viva a imprensa livre e o nobre exercício da profissão de jornalista. É isso!