– Análise de Corinthians X Santos: Jogo de Ida da Final do Paulistão 2011.

 

Amigos, abaixo a análise da arbitragem da primeira finalíssima do Paulistão. Para ser fidedigno ao calor do jogo e as minhas impressões durante a partida, escrevi esse texto com os tuites do comentário da partida (escrever na linguagem do Twitter é ruim, mas abaixo, após as análises, justificarei a metodologia).

 

03 min: um toque de mão involuntário de Elano, que tentou tirar a mão da bola. Mas respeito outras interpretações. Lance bobo, insignificante pelo local do lance e importância da partida.

 

05 min: Adriano faz falta e Abade corre em direção ao atleta advertindo-o verbalmente e gesticulando. Beleza. É um cartão de visita mostrando que está ligado.

 

06 min: Abade dá bronca no goleiro Rafael que faz uma gracinha, deixando a bola de lado e indo buscar outra lá fora. Cera precoce? Não importa, árbitro não se acomodou e chamou a atenção.

 

14 min: choque entre Bruno César e Adriano não foi nada. Abade manda seguir. Acertou de novo. Faltinha boba não tem.

 

15 min: Wallace abraça/agarra Neymar, que partia para o ataque. Amarelo bem aplicado.

 

16 min: outra falta de Wallace, agora na intermediária. Xi… nesse ritmo…

 

18 min: Falta de Wallace em cima do Ganso, no ataque do Corinthians. Correto. Já são 3 seguidas, Wallace?

 

20 min: Elano tromba com Dentinho. Choque normal, Elano nem presta atenção e Dentinho parece ter sido atropelado por uma Catterpillar. Não foi nada e Abade não deu. Como fantasia esse garoto! Todo jogo ele simula agressões em lances normais.

 

Metade do primeiro tempo. Cleber Wellington Abade está excepcionalmente bem. Espero que mantenha o ótimo ritmo.

 

24 min: Falta normal de Bruno César em Ganso. Abade deu. Acertou.

 

25 min: Corinthiano pega somente a bola em ataque de Santista (não consegui visualizar o rosto dos atletas). Abade não deu. Na sequência, falta de Dracena em (Liedson?) . Bem marcado.

 

31m: falta em Bruno César bem marcada. Abade esperou uma possível vantagem que nãos e concretizou, por isso a demora. Acertou.

 

35m: falta para o Corinthians na meiúca bem marcada. Jogo fácil. Pelosa  atletas e pela arbitragem.

 

36m : Danilo e Ralf dividem. Danilo pede falta mas não foi. Aliás, acho até que foi simulação do santista.

 

37m: Dentinho vai disputar uma bola com Durval e dá um carrinho desnecessário. Ele próprio se machuca! Nada a marcar.

 

40m: Bandeira Fausto Viana marca impedimento, Abade num primeiro instante não dá (talvez esperando uma vantagem em contra-ataque não acontece) e em seguida confirma. Correto.

 

45m+1m: Falta pró-Santos bem marcada.

 

Fim de Primeiro Tempo. Excelente arbitragem, mostrou autoridade e coibiu indisciplina.

 

No apito final, com Abade de costas, desinteligência entre Zé Eduardo e Castan. Bobagem dos atletas.

 

Comentário a parte: Paulistão já deu “lucro” para o Santos. Ganso de fora da partida na Libertadores?

 

Voltamos ao segundo tempo. E Abade adverte Castan e Zé Eduardo antes do reinício. Graaande Abade, mais pontos para chegar à nota 10.

 

46m: falta de Alan Patrick em Bruno César. Começou acertando de novo.

 

48m: Jorge Henrique cai (simula falta?) e Abade não marca nada. Tive a imprensão de que correu mais do que podia.

 

Na sequência, falta de Danilo em Paulinho. Amarelo bem aplicado.

 

51m: atacante Santista cai e pede falta. Nada, na em esguida, Bruno César coemte falta. Acertou de novo.

 

52m: Neymar mata contra-ataque de Liedson e recebe amarelo. Acertou! É agora que Neymar não vai mais simular…

 

56m: Jogo pega fogo e arbitragem continua bem.

 

63m: não saiu o gol, mas estava impedido. Acertou o Zanardo!

 

66m: Leandro Castan roubou a bola limpamente de Neymar. Tudo normal.

 

70m: jogo nas mãos do árbitro. Isso é muito bom. Mostrou autoridade no começo da partida e se garantiu.

 

72m: Atacante santista (quem?) rola no chão após dividida. Isso é unfair-play, gritar ao dividir tem que coibir. Nada.

 

73m: Neymar avança e dobra as pernas. Jogador do Corinthians se aproxima e santista cai. Errou Abade… o primeiro erro mais significativo.

 

Ufa! Ainda bem que não saiu o gol. Para o bem da boa arbitragem.

 

77m: falta do Ramires em Alan Patrick. Bem marcada.

 

80m: falta de Durval que não merecia cartão. Acertou.

 

82m: Zé Love se enrola com Chicão que cai. Nada,. Na sequência, Castan faz falta no santista.

 

83m: 1X1 se trave fosse gol…

 

86m: atacante santista adianta a bola, corinthiano rouba e adversário pede obstrução! Fala sério… Novo acerto da arbitragem.

 

90m+1m: Jogo limpo hoje, bem diferente de domingo passado. Parabéns aos atletas e treinadores. Que sirva de exemplo.

 

Fim de Jogo. De carreira também. Amigos árbitros que estão me seguindo por este Twitter, aqui fica a maior virtude: EXPERIÊNCIA e AUTORIDADE.

 

Fico feliz, pois nas minhas análises pré-jogo comentei: Abade coíbe indisciplina, corre bem e estará onipresente no campo. Não me decepcionou. Falei sobre sentir pressão antes e que tiraria de letra. Tirou.

 

Prometi acima e respondo abaixo: Sabem porque escrevi o texto utilizando os tuites dos comentários que fiz durante a partida? É que está fresca na minha memória um comentário do árbitro Cléber Weelington Abade de 6 anos atrás, durante uma pré-temporada, onde fiz questão de anotar. Em nossas discussões, ele disse:

 

“Comentar arbitragem depois de ver o VT e replay é fácil. No campo é outra coisa. Do sofá da minha casa, eu não erro nenhum lance”.

 

Concordo e assino embaixo. Lá dentro o jogo é outro e há diversos fatores: cansaço, posicionamento, pressão… Poucos são aqueles que comentam ponderadamente, e ser ponderado não quer dizer “deixar de ser objetivo”. Me irrita ver lances difíceis, milimétricos ou que só podem ser vistos por exaustivas repetições, e na sequência alguém sentencia: ERROU o árbitro e prejudicou tal equipe… Aí é covardia.

 

Parabéns Abade! Ótimo árbitro e pessoa boníssima. Sei que leu este post, e, se puder, me diga: O que fará no futebol ‘pós-arbitragem’?

 

Abraços ao amigo e congratulações pela brilhante carreira. Em nossas aulas, me lembro do prof Gustavo dizendo: “tenho certeza que aqui tem uma mosca branca” em referência a você.

 

Sucesso.

– O que faz Aluno Aprender Mais?

 

Uma recente pesquisa levantou: Mais horas de aula não significam melhor aprendizado nas escolas. O que realmente faz a diferença seria: Professores com Habilidades e Assiduidade!

 

Extraído de Revista Época, Ed 677, pg 18-20

 

MAIS HORAS DE AULA MELHORAM A NOTA?

 

Por Camila Guimarães

 

O tempo em que os alunos brasileiros passam dentro da escola deve aumentar. Na semana passada, o Senado aprovou um projeto de lei que eleva de 800 para 960 horas a carga horária mínima anual dos ensinos fundamental e médio. O texto ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados e pela sanção presidencial. Se for aprovado, o Brasil passará a ser um dos países com maior número de horas no ano letivo do mundo a partir de 2013.

A iniciativa é relevante. Várias pesquisas mostram que o tempo que a criança passa na escola tem efeito positivo sobre seu desempenho. No entanto, a carga horária está longe de garantir, por si só, uma melhora na aprendizagem dos alunos. Em países como a Finlândia e a Coreia do Sul, campeões do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), feito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a carga horária escolar é menor que a brasileira.

Para os alunos aprenderem mais, o uso do tempo dentro da sala de aula também precisa melhorar. Um levantamento feito pela Fundação Lemann, organização que atua para melhorar o ensino público no país, usando dados do Pisa, mostra que mais de um terço dos alunos acha que o professor demora muito para começar a aula. “É preciso olhar a sala de aula para melhorar”, diz Paula Louzano, consultora da Fundação. Há claros sinais de mau uso do tempo. Em uma pesquisa que avaliou, em 2005, a eficiência das aulas de matemática nas redes públicas do Brasil, Chile e de Cuba, o pesquisador da faculdade de Educação de Stanford, Martin Carnoy, descobriu que os alunos brasileiros gastam até oito vezes mais tempo na hora de copiar os problemas da lousa. Uma opção seria receberem parte das questões já impressas.

Há ainda a questão da ausência de professores. Os docentes brasileiros faltam demais, atrapalhando o ritmo das aulas. Há estimativas de que dez dias de falta de um professor podem diminuir em até 5%, em média, a nota do aluno em matemática. No Estado de São Paulo, a média de faltas é de 16 dias por ano (dados de 2008). Manter o aluno na escola é importante, mas ter professor assíduo e com habilidade para usar bem o tempo é ainda melhor.

– “Cheirou” sua fortuna…

 

As Drogas acabam com a família de qualquer um. Acabam com a vida social, financeira…

 

Olha a frase do Steven Tyler, da banda Aerosmith (pai da atriz Liv Taylor):

 

“Acabei com 20 milhões de dólares. Cheirei meu Porsche, meu avião e minha casa”.

 

Brincadeira, né?

– O Custo da Divisão do Pará!

 

Deputados discutem a divisão do estado do Pará em 3 novas unidades da Federação. Teríamos: Pará, Tapajós e Carajás.

 

Por ano, a nova divisão geográfica custaria 5 bilhões de reais por ano! E é dinheiro nosso…

 

Seria necessário dividir o Pará? O que você sobre disso? Deixe seu comentário:

– Feliz Dia das Mães

 

Todo dia deve ser considerado dia das mães. Claro, essa manjada frase quer demonstrar o carinho que devemos ter àquela que nos criou. Sim, considero mãe quem cria, não quem gera, pois “fazer filho” é fácil; criá-los, eis o desafio! Às vezes, a mãe é a avó, ou uma tia, ou o próprio pai. Não importa. O que vale é o amor dado e retribuído não só nesta data, mas durante a vida.


Particularmente, tenho muita dificuldade em falar sobre mãe. Perdi minha querida mãezinha em Maio de 1997, com 42 anos, uma semana depois do Dia das Mães. E a saudade sempre foi grande. Enorme. Insubstituível. Afinal, amor de mãe é singular. É diferente de amor de irmão, de pai, de esposa. Mãe é única. Mãe é um ser tão especial que até mesmo Deus quis ter uma!


Minha mãe foi minha heroína na terra. Hoje, a tenho como uma santa no Céu, me ajudando cada vez mais. Não tenho tristeza pelo seu falecimento, afinal, ela sofreu muito em vida com sua doença, mas a dor do desejo de um abraço impossibilitado pela distância é indescritível.
Não posso me queixar de não ter uma mãe hoje, ao meu lado para ajudar, pois minha querida sogra é minha segunda mãe. De fato, não só de expressão. Ela é mais um anjo que o Senhor pôs na minha vida para me ajudar. Mas é um amor tão grande e ao mesmo tempo diferente. São amores distintos, intensos, ambos com carinho maternal, mas em momentos diversos.


A guerreira mãe que tive mal concluiu a quarta série primária, e ajudou-me a entrar em doutorados, ensinando-me a ler e a escrever, veja só, com a “cartilha da Mimi”. Educou-me para a fé, preparou-me para a vida. Como todo adolescente, dei “algum trabalho” a ela, mas nada grave nem condenável. E entrava na linha rapidamente, pois felizmente a vara de marmelo (que agradeço a Deus por ter existido) não me deixava fugir de alguns caminhos. Um puxão de orelhas não é violência doméstica, mas correção de alguém que ama outro. A amava, e poucas vezes talvez disse isso a ela, embora nunca tenhamos nos separados e ela certamente sabia desse amor.


Como é bom ter mãe… Aos meus dez anos, lembro-me dela e meu pai cuidando do meu avô, que teve câncer por tanto fumar. Maldito cigarro, tirou-me o poeta Manelão, meu vô Pi, meu amigo que ensinava-me a fazer arapucas. Aliás, também perdi meus 2 avôs cedo (meu vô Toninho, incrível, fantástico, alegre, amigo, farreiro…outra grande saudade). Lembro-me também de depois de meu avô, logo em seguida, a corrida aos médicos com minha avó. Outro anjo nesta terra. Câncer em múltiplos órgãos. E minha mãe (sempre junto com meu pai) lutando bravamente pela vida (como é importante viver…). Depois da morte dos avós, o martírio de minha mãe, também com o câncer. Quase 8 anos de luta. Recordo-me como se fosse hoje, meu pai triste por um médico dizer a ele clara e friamente que a mãe deveria ter seis meses de vida, no máximo. A luta foi grande, médicos diferentes, tratamentos diversos, e a batalha para a vida, ou melhor, uma sobrevida. E nunca questionando nada, nenhum “por quê”, somente agradecendo a Deus por poder acordar mais um dia. E a disposição de vencer durou muito mais que seis meses. Em sua última quimioterapia, quando eu tinha 21 anos, o médico me chamou e disse: “Infelizmente, tudo foi feito. Será questão de dias…” Essa frase ainda povoa vez ou outra minha mente, e talvez confidenciando-a, ela me abandone. Mas duro foi vê-la, após a realização da quimio, de cadeira de rodas, a poucos minutos de eu receber tal notícia, sair da ala de oncologia com um sorriso maravilhoso dizer que “hoje tinha sido muito bom, nenhuma reação colateral até então”. Dói. Dói muito saber que tal carinho e alegria durariam pouco tempo.


Uma semana depois do dia das mães de 97, o câncer era de múltiplos órgãos e ocasionava vários problemas, dos cardíacos à trombose. Quanta dor e sofrimento, mas sempre com a alegria no coração e o desejo de viver. Na última tarde, sem poder se mexer pelos medicamentos, mas totalmente consciente, pudemos , tanto eu e meu pai, revezadamente, conversar com ela pela derradeira vez. A maior e mais espetacular experiência que tive, estar frente a frente com o momento de despedida desta terra ao Reino dos Céus. Pude falar tudo a ela, toda a minha vida e meu sentimento. Uma despedida, ou, se Deus quiser, um até logo afetuoso.

 

Te amo mãe! Do Céu, onde piamente creio que a senhora está, um beijo no coração. E continue intercedendo por mim, pela sua filha Priscila, seu marido Milton, sua nora Andréia, sua netinha Marina e seu futuro genro Augusto…  e a todos enfim!

 

Feliz dia das mães a todos!