Uma das virtudes que mais aprecio é a Inteligência. Eu admiro gente que sabe usar as palavras e que tem carisma. Aprendo com elas, sou humilde em dizer que as observo para ver como usam o talento que Deus lhes deu.
Quer um exemplo? Paulo Maluf.
Quer outro? Edir Macedo.
Quer mais um? Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol.
É claro que esses nomes foram escolhidos a dedo, pois, afinal, são personalidades notórias da sociedade e que formam o tripé “Política, Religião e Futebol”, as ditas coisas que não se deve discutir neste país. E por serem assim apregoadas, levam para as polêmicas. E, independente da sua preferência particular, é indiscutível que esses senhores destacados acima sejam pessoas inteligentes.
Neste ano, duas coisas que se destacaram mais (entre outras tantas) no Campeonato Paulista, incorporadas por mente inteligente (no caso, o presidente da Federação – o mesmo que consegue se manter a tanto tempo no poder graças a seu carisma):
1- O Regulamento do Campeonato, e
2- os Árbitros Assistentes Adicionais.
1- Ontem, em entrevista à imprensa sobre a segunda fase do Paulistão, Marco Polo Del Nero afirmou que no ano que vem, o mesmo regulamento (esdrúxulo, verdade seja dita) continuará. Segundo ele, “o Estatuto do Torcedor obriga que quando um novo regulamento entra em vigor, este deve durar ao menos 2 anos”. Ora, é claro que a FPF se preocupa em cumprir a lei. Assim, ano que vem, pode ser, quiçá, por ventura, talvez, quem sabe, os 4 grandes estarão classificados novamente e os estádios continuarão vazios.
2- Sobre os Adicionais: está aí a mais perfeita definição de “obra sanitária”, aquele serviço que ninguém vê pois está enterrado e você se esquece dele!
Para muitos, parece que a experiência não funcionou. E é justamente por isso que ela está funcionando.
Simples: você tem visto agarra-agarra na área? Não.
Simulações na Grande Área? Só as do Neymar em jogos do Santos.
Os Adicionais, verdade seja dita, não estão se exercitando. Mas a função é essa mesma: a de estar presente para intimidar. Naquela região do campo, pouca coisa de irregular está acontecendo nos jogos, já que o jogador sabe que está sendo vigiado. A seguinte analogia é perfeita- são como motoristas em alta velocidade: podem infringir o limite de velocidade em alguns momentos, mas quando sabem os pontos de radares fixos, reduzem sensivelmente. Assim, o jogador pode vir se agarrando nos pontos cegos do árbitro, mas quando entra na zona de observação do Adicional, se comporta melhor.
E você, o que acha do Regulamento e da Experiência dos Adicionais? Deixe seu comentário:

