A Assembleia Legislativa aprovou a lei que dobra o número de assessores parlamentares. Dos atuais 16, cada deputado passa a ter 32!
Quanto isso vai custar aos nossos bolsos? E, cá entre nós: precisa de 32 pessoas servindo a cada deputado estadual? E ainda serão contratados sem concurso, pois são “cargos de confiança”.
É brincadeira esse desfalque aos cofres públicos. Cadê a população que não se manifesta? Será que não há gente sensata na assembléia, que force a derrubada dessa lei?
Com pesar, vejo que os deputados jundiaienses Pedro Bigardi e Ary Fossen votaram a favor e justificaram vaziamente…
E o seu deputado? Votou a favor ou contra? Deixe seu comentário:
PROJETO QUE DOBRA ASSESSORES DEVE TER BRIGA POLÍTICA
Proposta foi aprovada na Assembleia Legislativa por 92 votos a favor e só dois contra; o gasto com benefícios pode aumentar em até R$ 11,2 milhões caso todos os deputados estaduais façam as 32 nomeações sem concurso
Por Reinaldo Chaves
Os deputados estaduais aprovaram nesta terça-feira (29) à noite, na Assembleia Legislativa, o projeto que dobra o número de assessores que podem ser contratados, dos atuais 16 para 32. Mas a proposta ainda tem polêmicas sobre o aumento de gastos e até jurídicas.
Durante a tarde de terça, a Assembleia chegou a encerrar a sessão ordinária após o anúncio da morte do ex-vice-presidente José Alencar. Mas, à noite, os deputados voltaram a se reunir para votar, sem alarde, o projeto polêmico.
No final, o projeto foi aprovado por 92 votos a favor e só dois contra: os deputados Major Olímpio (PDT) e Carlos Giannazi (PSOL).
A proposta prevê que caso os deputados contratem mais assessores terão que reduzir os salários dos atuais.
Carlos Giannazi, além de não concordar com aumentos de gastos para os cofres públicos, disse nesta quarta-feira (30) ao BOM DIA que teme uma briga jurídica. “É proibido reduzir salários de forma arbitrária no Brasil. Há uma dúvida jurídica e muitos funcionários podem questionar isso. Esse projeto de mais assessores é irrelevante, deveríamos legislar sobre educação e saúde”, disse.
Major Olímpio disse ter votado contra porque não concorda com o aumento de gastos. “O gasto com benefícios pode aumentar em até R$ 11,2 milhões. Em um momento em que a presidente corta R$ 50 bilhões do Orçamento e em que o governador pede que as secretarias enxuguem gastos, até fiscalizando o uso de aeronaves pelos secretários, é um contra-senso a Assembleia aumentar gastos”, opina.
Após a aprovação na Assembleia, o projeto segue agora para o governador Geraldo Alckmin (PSDB) analisá-lo. Ele tem 14 dias para sancioná-lo ou não. Por meio de sua assessoria, ele disse apenas que o projeto está em avaliação.
Jundiaienses tentam dar explicações
O deputado estadual Ary Fossen (PSDB) justificou o voto pelo consenso e diz apenas que “votou como outros 91 deputados”. E seu colega Pedro Bigardi (PCdoB) minimiza riscos ao dizer que não se trata de aumento de gastos mas de “flexibilização” na forma das equipes de gabinete.
Para Eduardo Pacheco, analista de vendas, as normas impedem uma opinião formada pela comunidade. “Mais pessoas no mesmo gasto? Fica difícil entender”, afirma.
A ONG Voto Consciente também não avaliou ainda o projeto dos deputados estaduais. “Um risco é em breve haver pressão por valores mais baixos que precisam ser reajustados”, diz o participante Cleber Possani

Salve professor
A sociedade brasileira precisa dar um basta nessa farra dos políticos. Recente amostra apresentou resultado que a máquina federal nos governos Lula e Dilma, cresceu assustadoramente, houve aparelhamento em empresas estatais e, a coisa se espalhou de tal maneira, que muitos municipios brasileiros, pequenos e sem estrutura, gastam mais da metade do orçamento com a folha de pagamento de parasitas indicados por políticos. Por outro lado é importante lembrar que eles não podem tudo! Veja exemplo bem próximo da gente. No ano passado, na gestão anterior da Câmara Municipal de Itupeva, foi mudado o horário da sessão noturna – 19h, para a sessão diurna – 10h. Agora na nova gestão, a partir de 5 de abril, a sessão volta para o horário das 19h. Nesse troca-troca de horarios ha gasto publico, ou seja, o dinheiro do contribuinte vai pro ralo. Na Assembleia Legislativa Paulista vai dobrar o número de assessores. Onde isso vai parar? Daqui a pouco, 90% da população estará trabalhando só para pagar salário para 10% de parasitas. Tá na hora de dar um bastra nisso E tenho dito!
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