– Os Padres Atletas!


Olha que reportagem bacana: a IstoÉ publicou uma interessante matéria sobre sacerdotes católicos que dividem suas funções paroquiais com práticas esportivas ousadas– de surfistas a maratonistas, eles conseguem no meio do esportivo o objetivo maior:
evangelizar!


Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/129113_PADRES+ATLETAS

 

PADRES ATLETAS

 

Eles dividem sua rotina entre missas e atividades paroquiais e horas diárias de treinamento esportivo

 

por Rodrigo Cardoso

 

O melhor jogador de futsal da Europa dá expediente de túnica e estola em quatro paróquias da Diocese de Braga, em Portugal. No mês passado, em Kielce, na Polônia, sede da quinta edição do campeonato europeu dessa modalidade, desfilou de short, meião e camiseta da seleção portuguesa arrancando da defesa para o ataque com a bola entre os pés, fintando um, dois, três adversários e deixando os companheiros na cara do gol. Aos 34 anos, o português Marco Gil não se sagrou campeão do torneio, chamado de Champions Clerum, que reuniu 11 times de futsal formados apenas por sacerdotes católicos. Mas venceu a eleição de melhor jogador da competição e, de quebra, reforçou, com sua porção boleiro, a máxima decantada por ele e vários colegas de que o exercício da fé independe do uso da batina. “Mesmo jogando, somos párocos, mas o esporte quebra o gelo entre o sacerdote e os fiéis”, disse Gil, capitão da Seleção das Quinas e vigário judicial do tribunal metropolitano de Braga, à ISTOÉ. “O importante é não vivermos na clausura nem banalizar a nossa condição.”

Alguns anos atrás, os craques católicos portugueses convidaram os sacerdotes brasileiros a montar um time e participar do campeonato europeu como convidados, segundo o padre José Carlos Lino, coordenador da pastoral do esporte da Diocese do Rio de Janeiro. “Mas, incrível dizer isso, nós, brasileiros, não temos tradição no futebol de padres”, diz ele, que ainda batalha para formar uma equipe. Se em Portugal a Clericus Cup, o campeonato anual de futsal entre os religiosos, conta com dez agremiações, no Brasil, a prática de algum tipo de atividade esportiva raramente é feita em grupo – acontece de Norte a Sul de forma isolada.

Em Pernambuco, no arquipélago de Fernando de Noronha, o padre alagoano Glênio Guimarães Braga, 49 anos, caminha pelas areias das praias do Meio ou da Conceição de sandálias de dedo, protetor no rosto, bermudão, roupa emborrachada e pranchão a tiracolo há quatro meses. Em Caibi, a 600 quilômetros da capital catarinense, Florianópolis, o maratonista gaúcho Vanderlei Souza da Silva, 42 anos, à frente da paróquia de São Domingos, conta com dois treinadores – um para o desenvolvimento de velocidade e, outro, de resistência –, tem patrocinadores fixos e coleciona participações na maratona de Nova York, Roma e das meias maratonas de Paris, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Em Noronha, quando não está pegando carona em uma onda de três metros, o padre Glênio, locado na igreja Nossa Senhora dos Remédios, costuma realizar missas, às 18h, no alto do Morro de São Pedro, coroadas pelo pôr do sol e pela visão de 360 graus que o local propicia. Seus fiéis, muitos deles surfistas, acostumaram-se com o discurso em prol da saúde e contra as drogas do parceiro de esporte. “A melhor onda é a de Cristo”, afirma o sacerdote, que diz ter encontrado Deus nos surfistas. “Eles respeitam o mar, a natureza, sentem a paz divina. Não resisti ao embalo. É relaxante ficar em cima da prancha.”

Dá para imaginar a curtição que deve ser exercer a vocação sacerdotal produzindo endorfina e em meio a belezas naturais. “Se Jesus andou sobre as águas sem prancha, com ela é mais fácil”, brinca o surfista de Cristo. O padre corredor Vanderlei, porém, enfrenta uma verdadeira ladainha para conseguir liberação para disputar suas provas. “Ouço críticas, percebo ciúmes. Mais novo, quando comecei a treinar, um provincial chegou a dizer que eu tinha de escolher entre estudar para padre ou correr.” Em sua bagagem de competição estão sempre a “Bíblia”, um terço, uma túnica e a oração pelos atletas, criada e distribuída por ele nas provas. O religioso de Caibi corre semanalmente 150 quilômetros e já conquistou, segundo suas contas, 700 medalhas e 500 troféus – boa parte doada para os fiéis.

Só para se ter uma ideia do grau de excelência desse padre gaúcho, ele percorre 21 quilômetros (percurso de uma meia maratona) em 1h15. Marílson dos Santos, maratonista top nacional, faz o mesmo em 1h10. “Acredito que estou entre os dez melhores do País”, diz. Por conta desse excelente desempenho, neste mês ele foi relacionado para largar no pelotão de elite da meia maratona de Paris, com o número 56. Chegou na 186ª colocação entre 30 mil participantes. Foi o primeiro colocado entre os brasileiros – que somavam 300 naquela prova. Que Deus o abençoe.

– A Mini-Rainha

 

Olha só: uma mini-rainha, com manto e coroa!

 

 

Na verdade, a Rainha é a Mamãe. Ela é a Princesinha.

– Detalhes de Paulista 3 X 2 São Paulo

 

Um bom jogo na noite desta quarta-feira no Jayme Cintra. Vamos à algumas análises de Paulista X São Paulo?

 

Flávio Rodrigues Guerra, meu amigo penapolense e bom árbitro, quase comprometeu ontem. Aliás, que fase complicada ele está, não? Torço por ele, mas o momento não é bom. Durante o Campeonato Paulista, deu alguns azares em interpretações de pênaltis. Ontem, idem.

 

Sobre o lance reclamado pelo São Paulo sobre o Fernandinho, no primeiro tempo: pênalti claro. O zagueiro jundiaiense erra a bola e acaba calçando o sãopaulino, que já houvera sido desequilibrado na entrada da área penal. Isso é a chamada infração por imprudência, tiro livre direto sem aplicação de cartão amarelo. Como foi dentro da área, é pênalti. O árbitro auxiliar adicional (AAA) atrás do gol poderia ter ajudado; se falou ou não ao Guerra, não saberemos…

 

Entretanto, no segundo tempo, houve a “compensação”. Sim, compensação entre aspas pois o lance é chato. Ilsinho entra na área driblando e Rodrigo Sabiá põe a mãos nas costas do lateral, que cai e na sequência Guerra dá o pênalti. Para mim, não foi. E explico: nem toda mão nas costas é pênalti! Jogador esperto, ao sentir o toque nas costas quando ataca, deve cair mesmo, usar de malícia  e se aproveitar da bobeada do zagueiro. E se o juiz entrar, azar dele. O que o árbitro deve avaliar é: a mão nas costas teve a força suficiente de desequilibrar o adversário e ocasionar o pênalti? :Ilsinho, experiente, imediatamente caiu na área. Como o lance é rápido, a maior parte dos árbitros dá pênalti em lances assim, pois a maior parte dos jogadores brasileiros se joga nessa situação. Veja na Europa ou na Libertadores: há menos lances assim, e quando ocorrem, o atacante toma Amarelo por simulação. Respeito quem interpreta como pênalti, afinal, avaliar força é algo subjetivo. Mas eu não daria. Se rever o lance mais vezes e mudar minha opinião, retificarei a análise. Como disse, o lance é chato e não se pode culpar por erro ou acerto claro…

 

Assim, o Paulista foi ‘beneficiado’ e ao mesmo tempo ‘prejudicado’. Ficou “elas por elas”. No fiel da balança, depois de tantos erros como contra o São Bernardo ou contra o Botafogo, o Galo continua na briga pela classificação, agora com um pouco mais de fôlego.

 

O que gostaria de ressaltar é: num campeonato com times ciganos, como Americana e Prudente, é muito bom ver o Paulista sendo legitimamente um clube da cidade, com raízes e história, patrimônio próprio (não nos esqueçamos de que a maior parte dos estádios do interior são municipais e o Jayme Cintra é patrimônio do clube) e o mais relevante: gente de Jundiaí no comando!

 

Sempre que as forças vivas da cidade administram o clube, desde os tempos de Wanderley Pires, o Tricolor jundiaiense se dá bem. Djair Bocanela e Cristiano Mingoti, além dos demais diretores, estão no caminho certo. E é motivo de alegria ver empresas da cidade anunciando na camisa (não apenas por um jogo, mas ao longo do campeonato), ter garotos da equipe de base aparecendo no time principal e a força da coletividade local engajada. Qual cidade do interior tem duas rádios atuantes, como a Cidade e a Difusora cobrindo o clube? São três jornais e as TVs locais fazendo um bom trabalho, além, claro de diversos sites na cobertura.

 

O fato triste ainda é a média de público. Em jogos sem apelo, são os mesmos 1500 pagantes. Tudo bem que os horários dos jogos e os confrontos não são atrativos, principalmente com uma cidade com uma série de parques e opções de lazer como a nossa que concorrem com o futebol, mas… Não dá para melhorar o público?

 

Por fim: Wagner Lopes, o treinador do Paulista (alguns se surpreenderam por não saber que ele é o mesmo Wagner, ex-lateral da Seleção Japonesa da Copa de 98) deu um banho no Carpegiani. Mesmo com 4 desfalques, o esquema tático foi perfeito, enquanto que Carpegiani testou algumas formações ao longo da partida. Natural, já que o Regional é uma espécie de pré-temporada para os times grandes. Mesmo assim, não dá para menosprezar a vitória do Paulista.

 

Domingo, o Paulistão reserva dois grandes jogos: São Paulo X Corinthians e Ponte Preta X Paulista. No primeiro, a incessante dúvida: Rogério Ceni marcará o centésimo gol ou não? No segundo, uma rivalidade preocupante: depois do Guarani, o Paulista é hoje o principal adversário da Ponte. E o histórico das brigas das torcidas é ruim, prevendo jogo tenso dentro e fora de campo.

 

E aí fica a dúvida: enfim os árbitros FIFA’s voltarão a apitar nessa rodada os jogos importantes? Ultimamente, o “globinho da sorte da FPF” tem sido desastroso, pois só caem as mesmas bolinhas…

 

E você, tem palpite para SPFC X SCCP e AAPP X PFC? Deixe seu comentário:

 

Ops: quase esqueci: já pensou se Rogério Ceni marca o 100º e histórico gol em Jundiaí, numa partida onde falhou (segundo alguns) em 2 gols? Seria uma triste ironia para a brilhante carreira dele.

– Desproibiram a Proibição

 

E não passou a lei que impedia novos empreendimentos na cidade, comentada por nós aqui (em: http://blog.redebomdia.com.br/blog/rafaelporcari/comentarios.php?codpost=4520&blog=6&nome_colunista=963) .

 

Os mesmos vereadores que votaram a favor da lei, resolveram votar contra após o veto do prefeito!

 

Devem achar impecável a infraestrutura da cidade e não querem nem tempo de discuti-la… E você, concorda com a não aprovação da lei? Deixe seu comentário: