– Trazer com mais de 30 dá. Mas e os que estão no Auge?

 

Leio que Luís Fabiano voltará ao Brasil. O São Paulo acertou por R$ 17 milhões o seu retorno.

 

Uau!

 

É muito dinheiro para um jogador de 30 anos. Certamente o Tricolor Paulista não está pensando em ganhar dinheiro na revenda do atleta, mas com o marketing em cima dele.

 

Mas aí fica a constatação: Ronaldo voltou em fim-de-carreira; Ronaldinho Gaúcho voltou em mau momento. Robinho veio na baixa e já voltou. Luís Fabiano chegou, mas não tão moço. Conseguirá o futebol brasileiro repatriar talentos jovens, como Alexandre Pato, Hernanes, Ramirez?

 

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– Se Fukushima Fosse Angra dos Reis…

 

Vejo o triste acidente da natureza com tsunami, maremoto e terremoto no Japão e penso: se lá, cuja população é treinada ao extremo para encarar tragédias naturais as mortes foram grandes, imagine se ocorresse em um país pobre da América Central! Os mortos seriam em quantidade muito maior…

 

Corre uma imagem impressionante de uma Usina Nuclear soltando fumaça em Fukushima, por causa do temporal. Se tivesse ocorrido em Angra dos Reis, na Angra 1, o que teria ocorrido?

– Goleiro Gay e Cabra-Macho

 

A discriminação sexual é um problema no esporte. Mas revirando algumas coisas aleatoriamente, achei um texto da Revista ESPN (citação abaixo), a respeito de Messi, um goleiro nordestino que confidenciou sua homossexualidade.

 

Não entraremos no mérito se está certo ou não (é a moral de cada um que julga a aceitação da prática homossexual; entretanto, o cidadão deve ser respeitado por toda a sociedade, independente da preferência). O que é curioso é que o clube em que ele joga sugeriu a divulgação, a fim de fazer publicidade do fato.

 

O nome do corajoso goleiro que saiu do armário?

 

Messi, em alusão ao argentino do Barcelona.

 

Parabéns pela coragem e ousadia.

 

Extraído de: http://espnbrasil.terra.com.br/revistaespn/noticia/153876_CABRA+MACHO

 

CABRA-MACHO

 

Por Luís Augusto Simon

 

Ranielli Mazzilli, nome de ex-presidente, é narrador de futebol e preparou um novo bordão que estreará junto com o Campeonato Potiguar da segunda divisão. “Sai pra lá bola, aqui no gol tem cabra-macho”, é o que gritará a todo pulmão quando o goleiro do Palmeira, time de Goianinha, cidade a 50 km de Natal, defender faltas ou mandar para longe bolas que, vindas de cobranças de escanteio, passarem com perigo pela área. Há boas chances de que a frase se transforme em sucesso no Agreste do Rio Grande do Norte. O goleiro Jamerson Michel da Costa, o Merci, e que agora virou Messi, é um dos ídolos do time e da cidade. E agora, às vésperas do campeonato, resolveu contar a todos o que falou, em conversa tensa, ao pai e à mãe, há cinco anos. É gay.


Pois é. Para os tradicionalistas e aqueles que detestam a Argentina, é o inferno na terra. Nosso Messi é goleiro e gay. “Não tenho vergonha da minha vida e resolvi que não tenho nada para esconder. Para ser feliz, a gente não pode ficar escondendo nada. Quem sabe o preconceito não acaba?”, diz o goleiro de 1,78 metro e 24 anos. Um grito contra o preconceito vindo do interior do Rio Grande do Norte, através de um goleiro desconhecido, é realmente algo surpreendente. Mas não é bem assim. Messi é desconhecido no sul maravilha e mesmo em Natal, mas, na região do Agreste, é muito mais que um bom goleiro. É uma lenda.
 

Primeiro, por ser filho de Zé Roberto, que, “quando não fazia quatro gols em um jogo, é porque não tinha entrado em campo”, como dizem muitos torcedores de Goianinha. E depois, por suas qualidades. Há pelo menos cinco anos, é o grande goleiro da Copa Robinson Faria, que reúne times amadores da região. “No último torneio, foram 76 times e ele foi o goleiro menos vazado. Eu sempre quis contar com ele e consegui isso há dois anos”, diz Cláudio José Freire, o Cal, presidente do Palmeira e vereador há cinco mandatos em Goianinha.Então, não foi um desconhecido que chegou ao Palmeira (que tem esse nome por causa de um erro de digitação na ata de fundação, que tirou o “s” e descaracterizou a homenagem ao Palmeiras de São Paulo). Foi um craque, de quem já se desconfiava da opção sexual, apesar de ele ainda não haver assumido. Por isso, não é de admirar que Zig Zig, Pedro Pancada e Josicley, companheiros de quarto de Messi, sejam pródigos em elogios ao companheiro. “Ele é respeitador e treina muito. Não fica de brincadeira com a gente”, dizem os três, que chegaram depois do goleiro ao time e possuem muito menos identificação com a torcida.

“Para mim, não interessa nada disso. Eu queria é contar com esse craque no meu time”, conta Cal. Por suas palavras, é possível ver que a aceitação de Messi não tem a ver com um surto de boa vontade e solidariedade do povo de Goianinha. É só comparar com os comentários machistas com que expressam a admiração que todos demonstram pelo deputado Fábio Faria, filho do também deputado Robinson Faria, que patrocina o campeonato onde Messi se destaca. “O Fábio namora a Sabrina Sato”, dizem todos, mesmo sem ser perguntados. “E já pegou a Galisteu” é o complemento inevitável da frase.

Fábio Faria se enquadra também no tipo masculino que faz a cabeça de Messi. “Adoro homem alto e que tenha corpo malhado”, afirma o goleiro, deitado no sofá da casa dos pais, na rua da Esperança, em Passagem, cidade natal, ainda menor que Goianinha. “Se pudesse, passava o dia todo no salão. Adoro fazer luzes no cabelo e usar estilo moicano. Além disso, depilo o corpo todo. A moça do salão me ajuda. Tira tudo com a máquina.” O corpo todo, Messi? “Quase todo. O restinho, eu mesmo depilo em casa.”