Uma das coisas mais tristes dos desfiles carnavalescos é a mistura das agremiações de samba com torcedores das entidades organizadas do futebol.
No Rio de Janeiro, as comunidades disputam o título, mas o que vale é a festa. Portela, Mangueira, Grande Rio ou Tijuca se respeitam e comemoram pacificamente, entre suas próprias comunidades.
Na capital paulista, Mancha Verde e Gaviões da Fiel disputam ferrenhamente como nas arquibancadas dos estádios. Há ódio, não respeito. Triste.
Essa estupidez extrapola para outros níveis mais preocupantes. Ontem, por exemplo, a Unidos de Paranapanema, nos desfiles de Campinas, homenageou o Guarani FC e uma das torcidas organizadas bugrinas participou da festa. Conclusão: uma bomba caseira feriu foliões, supostamente lançada por pontepretanos.
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