Dias atrás, estava discutindo com meus alunos conceitos de Profissionalismo nas Organizações. E a questão é: como definir um profissional? Aquele que se dedica integralmente ao que faz; sobrevive da remuneração daquele esforço; dedica-se e aperfeiçoa-se no seu ofício; cria um método ou uma rotina para desempenhar com eficácia suas funções.
Dentre os muitos e muitos exemplos citados, surgiu a popularmente dita “profissão mais antiga do mundo”: a Prostituição. Pelos atributos citados sobre quem é o profissional, uma prostituta não se encaixa perfeitamente? Na Holanda, por exemplo, elas emitem recibo pelos serviços.
É claro que o tema é polêmico, mas esse foi um gancho para falar da situação da prostituição nas ruas centrais de Jundiaí. Lugares fechados, prostíbulos reservados, temos em grande quantidade. Mas sem querer me classificar como puritano, não dá para negar: a coisa tá feia na cidade… Temos quarteirões com prostitutas, outros com travestis e até locais com garotos de programa. A céu aberto, em frente aos comércios e residências, e oriundos da cidade, de Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista e até de Campinas!
Sejamos objetivos: não é constrangedor você parar nos semáforos da Rua Senador, Anchieta ou Zacarias de Góes e a turma ali fazendo ponto? Se você está sozinho, o constrangimento é menor. Mas… e com seu filho ou com sua filha? O que podemos explicar?
Em São Paulo e em Campinas há bolsões explícitos de prostituição. Jundiaí não pode se descuidar, se não o Centro se desvalorizará não só como área residencial, mas como comercial também. E é fácil perceber isso: pergunte aos moradores dessas ruas ou comerciantes locais como encontram suas calçadas após a noite de trabalho desse pessoal?
Não esqueçamos: prostituir-se não é crime; explorar a prostituição alheia é! Mas será que não existe outra forma mais digna de se ganhar o pão de cada dia? Deixe seu comentário:
