– Roberto Carlos no… Anzhi Makhachkala?

 

O lateral esquerdo pentacampeão Roberto Carlos, após os últimos episódios de tumulto no Corinthians, jogará no Anzhi Makhachkala. O clube é jovem, disputará seu primeiro ano no campeonato russo e foi comprado há pouco tempo por mais um desses novos-ricos da Rússia (mais um milionário que se aproveitou da privatização de empresas soviéticas…).

Uma das queixas de Roberto Carlos era a violência social sofrida aqui. Mas o seu novo time se situa no Daguestão, uma província separatista da Rússia, formada por radicais islâmicos e marcada por atos de terroristas. Na última semana, um carro bomba explodiu numa praça central da capital, matando 3 pessoas e ferindo outras tantas. Lá, rebeldes da Chechênia costumam se esconder!

Será que essa violência é menor do que a encontrada aqui? Será que foi úncia e exclusivamente um certeiro contrato irrecusável? 

Craques como Roberto Carlos não precisam se esconder nesse canto do mundo. Já fez um belo pé-de-meia para garantir sua estabilidade financeira. Não é o melhor local para envelhecer com dignidade e tranqüilidade. A não ser, claro, que esteja mal finaceiramente e precise desse clube.

Boa sorte a ele!

Olha só que loucura é o Daguestão, onde Roberto Carlos jogará (extraído de: http://focosdetensoesinternacionais.blogspot.com/2008/09/foco-15-as-questes-russas-do-cucaso.html ):

A maior república do Cáucaso russo, de maioria muçulmana, foi cenário, a partir de 1999, de incursões de rebeldes chechenos que causaram centenas de mortos.
Milicianos muçulmanos lutam pela autonomia desta pequena república do Cáucaso. Esses levantes colocam em xeque a capacidade da Rússia, tanto do ponto de vista político, como do ponto de vista militar, de resolver os seus próprios assuntos internos. A repressão do exército russo é intensa.

O segundo conflito bélico russo-checheno, em outubro de 1999, começou depois da incursão no Daguestão de um grupo de combatentes chechenos liderado pelo chefe de guerra Shamil Basayev. Moscou respondeu então com uma vasta ofensiva militar.

Os atentados contra os representantes das autoridades, principalmente policiais, continuam sendo freqüentes nesta região.

Maior república do Cáucaso russo, onde convivem mais de 30 etnias, cada uma com língua própria. Distante, atrasada e de maioria muçulmana, foi alvo de incursões de rebeldes chechenos a partir de 1999, com centenas de mortos. O segundo conflito bélico entre Rússia e Chechênia, em 1999, teve início com a incursão de um grupo de chechenos no Daguestão. Os atentados contra autoridades, especialmente policiais, são freqüentes na região.

NOTÍCIAS SOBRE O TEMA
Operação no Daguestão termina com cinco guerrilheiros e um civil
Cinco guerrilheiros e um morador de Khasaviurt morreram hoje durante uma operação especial nesta cidade, informaram as forças de segurança da república russa do Daguestão, que faz fronteira com a Chechênia. Agentes do Ministério do Interior e o Serviço Federal de Segurança isolaram uma casa na qual estava um grupo de guerrilheiros. “Três guerrilheiros morreram ao tentarem passagem através de um cordão” policial, afirmou um porta-voz citado pela agência oficial russa “RIA Novosti”. Outros dois, que continuavam na casa, foram mortos posteriormente. Segundo o Ministério do Interior do Daguestão, vários cúmplices dos guerrilheiros tentaram atacar as forças de segurança para desviarem a atenção da região na qual estava sendo realizada a operação especial. “Acionaram alguns explosivos de fabricação caseira perto do carro da Polícia, mas ninguém saiu ferido”, declarou o porta-voz. Durante a operação especial, morreu um morador da cidade que estava no local do tiroteio, enquanto dois policiais e outros moradores ficaram feridos. Uma das sete repúblicas russas no Cáucaso Norte, se transformou em palco de freqüentes ataques contra policiais e militares que as autoridades atribuem a extremistas islâmicos que apóiam a guerrilha da vizinha Chechênia e as máfias locais.

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