Você sabia que dos 20 clubes argentinos da Primeira Divisão, 8 são patrocinados por empresas brasileiras?
E quantos clubes brasileiros são patrocinados por empresas argentinas?
Nenhum.
Porém, vale a ressalva: não dá para comparar as economias de Brasil e Argentina, por diversos motivos. E ainda sim vale o questionamento: se estamos mais a frente no Patrocínio Esportivo, fica a pergunta: e na prática do futebol, como estamos? Aí, a discussão é outra… se falarmos em Seleção, 5 x 2 para nós ao longo da história (talvez empate num passado não tão distante).
Mas e se falarmos em clubes?
Particularmente, acho o Boca Juniors o maior da América, ao menos nos últimos anos.
E você, o que pensa sobre as comparações dentro e fora de campo do futebol sulamericano? Deixe seu comentário:
Abaixo, a matéria sobre o patrocínio brasileiro aos clubes argentinos (extraído da FSP, 31/01/2011, Caderno Negócios, pg B4 – por Gustavo Hennemann):
MARCA BRASILEIRA USA FUTEBOL COMO VITRINE
Além de estimular o crescimento econômico e gerar empregos no país vizinho, o capital exportado pelo Brasil passou a integrar o cotidiano dos argentinos.
O campeonato de futebol, por exemplo, considerado uma das maiores paixões locais, se transformou em um desfile de marcas brasileiras, que patrocinam oito das 20 equipes da primeira divisão.
Os jogadores do River Plate, segundo clube mais popular da Argentina, levam estampada na camisa a marca da Petrobras, que é a principal patrocinadora da equipe desde 2006.
Instalada no país desde 2002, a petroleira é o maior investidor do Brasil no país vizinho, apesar de ter reduzido, nos últimos cinco anos, sua produção de petróleo e sua participação na distribuição de óleo diesel, principal combustível automotor na Argentina.
Já a fabricante de calçados Vulcabras, dona da marca Olympikus, fornece material esportivo para as equipe do Lanús, do Racing e do Argentino Juniors.
Instalada desde 2007 no interior da província de Buenos Aires, em Coronel Suárez, onde produz 17 mil pares de calçados por dia, a empresa mantém uma política de marketing agressiva.
No ano passado, tentou fechar contrato de US$ 33 milhões por quatro anos com o Boca Juniors, principal clube do país.
A oferta, no entanto, foi superada pela Nike, que já patrocinava o time.
Os jogadores do Estudiantes e do Newell’s Old Boys jogam com uniformes e chuteiras da Topper, uma das marcas produzidas pela Alpargatas Argentina.
A empresa, que produz calçados e artigos têxteis em nove fábricas do país, passou a ser controlada pelo grupo Camargo Corrêa em 2007.
As equipes do Vélez Sarsfield e do Gimnasia y Esgrima utilizam material esportivo da Penalty, marca da empresa paulista Cambuci, que produz na Argentina por meio de parceiros locais.

Isto realmente é muito interessante. As fronteiras mundiais do comercio estão cada vez menores. Espero que um dia os árbitros de futebol possam também ser beneficiados com tudo isso. Já pensaram uma grande empresa de outro país oferecendo um valor muito maior que nossos patrocinadores atuais para expor suas marcas nos uniformes dos árbitros. só depende da gente mesmo.
Sds,
Deive Pacheco Rebouças
Site:http://www.lancedearbitro.blogspot.com/
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