– Fratura por Stress. Que Poxa…

 

Amigos, gostaria de agradecer àqueles que me enviaram mensagens de apoio!

 

Infelizmente, sofri fratura no stress no joelho esquerdo e ganhei, por tabela uma tendinite pata-de-ganso. Somando a minha crise de labirintite…

 

Digamos que estou em um período de recuperação forçada! Calma, paci~encia e mansidão serão fundamentais.

 

Obrigado pela força. Vou tentar manter o ritmo na medida do possível, respeitando as limitações, obviamente.

– Carnaval de Rua em Jundiaí é democrático?

 

Ora essa: em tempos de festividades carnavalescas, enquanto alguns conseguem colocar seus blocos na avenida, a Prefeitura Municipal de Jundiaí impede um bloco engajado politicamente de se manifestar em meio as festas, mesmo sendo pacífico e com adereços de Carnaval.

 

Cadê a democracia?

 

CARNAVAL DE RUA EM JUNDIAÍ JÁ COMEÇOU

 

Por Reinaldo Oliveira

 

O carnaval de rua que promete muita animação, com novos blocos a partir deste ano, já começou em Jundiaí. Na manhã do sábado passado, dia 26, dois blocos – O Bloco do Guri, formado por alunos, professores e amigos do Projeto Guri, e o Bloco do Mutirão, formado por estudantes universitários, pediram passagem e, surpreenderam comerciantes e o grande público, presente, no centro de Jundiaí. Para tanto, às 10h40, o Bloco do Mutirão saiu da Praça do Fórum, percorrendo a Rua Barão de Jundiaí, em direção a Praça da Catedral. Do outro extremo da Rua Barão – em frente à câmara municipal, às 11h, saiu o Bloco do Guri, com mais de 100 integrantes, também em direção a Praça da Catedral. De um extremo ao outro, quando de sua passagem, numa manhã de muito sol e calor, os blocos contagiaram o grande público que faziam suas compras na região central. Além destes dois blocos, o carnaval de rua promete muito mais. Por conta disso, na próxima sexta-feira, dia 4, o mais tradicional bloco de Jundiaí – o Refogado do Sandí, a partir das 16h, sai de frente do Gabinete de Leitura “Ruy Barbosa”, subindo a Rua Barão de Jundiaí, em direção à Praça do Fórum e, retorna pela Rua do Rosário, encerrando o desfile em frente ao Gabinete. No domingo, dia 27, também em diversos pontos da cidade, aconteceram apresentações de agremiações que festejaram a vinda do reinado de Momo. Durante os dias de carnaval, além da programação dos clubes, sindicatos e outros, nos dias 5 e 6, a partir das 20h, na Avenida Luiz Antonio Latorre, tem os desfiles das escolas de samba, no dia 7, segunda- feira, o bloco “Continuamos na Nossa”, faz a folia pelas ruas do bairro Ponte de São João, e na terça-feira, dia 8, no encerramento da festa popular, às 20h tem o desfile das escolas campeãs, e o bloco “Concentra Mas Não Sai”, faz a sua apresentação nas imediações da Rua Rangel Pestana.  

CONSTRANGIMENTO. O Bloco do Mutirão, que trouxe para sua apresentação faixas manifestando o pedido de uma Universidade Pública, mais participação das pessoas no Plano Diretor do município e passagem no transporte urbano ao custo de R$ 1,00 nos fins-de-semana, foi repreendido por funcionários públicos e até pela Guarda Municipal, que obrigou os participantes do Bloco a guardar a faixas e recolher os instrumentos. O coordenador do Bloco, Edicarlos Vieira, diante do ocorrido, disse: “Aqui a prefeitura não permite que a gente se manifeste”. 

Por conta do lamentável incidente, vale lembrar trecho do sucesso de uma música do João Bosco:

“Não põe corda no meu bloco

Nem vem com o teu carro chefe

Não dê ordem ao pessoal

Não traz lema nem divisa

Que a gente não precisa

Que organizem nosso carnaval….”

– PepsiCo entre as Mais inovadoras.

 

Compartilho interessante material enviado por Vanderlei Noronha sobre a inovação na Administração de Empresas. Em destaque, a PepsiCo

 

PEPSICO ENTRE AS COMPANHIAS MAIS INOVADORAS DO MUNDO PELA REVISTA FAST COMPANY

 

A PepsiCo foi recentemente apresentada, na edição 2011 da revista Fast Company, como uma das “World’s Most Innovative Companies” ou “Companhias Mais Inovadoras do Mundo”. Selecionada entre milhares de empresas em todo o mundo, a PepsiCo é a única empresa do segmento de alimentos e bebidas a fazer parte da lista, na 33º posição no ranking, entre as 50 maiores empresas. Veja a lista completa aqui 2011.

Enquanto a PepsiCo é líder em inovação em todas as áreas do negócio, a empresa foi reconhecida este ano “para sua ambiciosa nutrição de P&D.” O artigo diz: “A gigante de snacks-alimentos abriu recentemente um centro de pesquisa clínica utilizado para tornar seus produtos mais saudáveis – cortando açúcar, gordura e sódio em 25 por cento nos próximos 10 anos – sem alterar seu sabor. Menores e de fácil dissolução, os cristais de sal para snacks, por exemplo, podem significar menos sódio com o mesmo sabor salgado”.

Em 2010, a Frito-Lay (operação de snacks salgados na América do Norte) foi homenageada como uma das empresa mais inovadoras por os seus esforços ambientais, conseguindo um “aterro sanitário zero” em um terço de suas 32 plantas.

– São Paulo X Palmeiras: de 8 a 80!

 

Como é difícil avaliar arbitragem. Em partidas normais, já é complicado dar uma nota ao árbitro. Imagine em jogo atípico?

 

Quer um exemplo prático disso: No Marca Brasil de hoje, o árbitro foi o destaque negativo da partida (pg 02). No Lance, o árbitro foi aquele quem tirou a melhor nota do jogo (pg 04). Ou um dos avaliadores se equivocou profundamente, ou podemos afirmar que a subjetividade é maior do que pensamos.

 

Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza é um bom árbitro. Se fosse jogador de futebol, não seria nenhum Zico, mas também não seria nenhum Jatobá. Tem rodagem (rodagem nem sempre é sinônimo de experiência adquirida, atenção! Você pode trabalhar anos numa micro-empresa e ter dificuldade em exercer o mesmo ofício numa multinacional…) e ótimo porte físico. Mas a pressão que sofreu foi muito grande, somando-se a necessidade de grande equilíbrio emocional e, por que não, boa colaboração esportiva dos atletas (que nitidamente não ocorreu).

 

Os problemas começaram antes do jogo. Duvido-e-oh-dó que a decisão de iniciar ou não a partida foi “exclusivamente dele”, conforme disse em entrevista o presidente da FPF Marco Polo Del Nero. Teria que ser, mas… leve em conta o seguinte: ninguém gosta de remarcar jogo prestes a iniciar. Motivo: dificuldades em logística e bilheteria (ressarcir torcedor é trabalhoso), arranjar datas, boa vontade das equipes, entre outras coisas. A ordem é: FAÇA O JOGO E SÓ SUSPENDA EM ÚLTIMO CASO. Essa ordenação não está no papel, mas nas reuniões a portas fechadas.

 

Considere: se chovia muito antes da partida, o árbitro tem que entrar em campo (mesmo com seu paletó de viagem) e fazer o teste com a bola, rolando-a pelos diversos espaços do gramado e principalmente nos pontos críticos. Se julgar que a quantidade de água é muito grande e a drenagem não funcionará a contento até o horário da partida ou próximo dele, ADIE A PARTIDA IMEDIATAMENTE. Assim, evita-se a criação de expectativa entre torcedores (comprar ou não o ingresso), e, principalmente, trabalhos de aquecimento e re-aquecimento de atletas.

 

Se por ventura a tempestade ocorrer num tempo muito próximo do início da partida, aguarde NO MÍNIMO 30 MINUTOS. O motivo é que, se todos estão prontos e não dá para jogar, espere esse tempo para verificar a possibilidade de melhora climática e escoamento da água. Claro, bom senso é importante, mas também intangível. Esperar 1 hora seria exagero? Talvez sim, talvez não.

 

Se é perceptível que os clubes não querem jogar, e o motivo é logicamente as condições do campo, por que não levar em conta tal importante manifestação? O peso dessa negativa deve ser relevante na hora do árbitro decidir! E, cá entre nós, será que somente o árbitro decidiu? O jogo é pela TV Globo, e por muito menos a FPF já adiou jogo. Não me esqueço que um dia ocorria jogos na Javari e no Nicolau Alayon num sábado de manhã chuvosa, e que neste mesmo dia, as 9h da matina, suspendeu-se Palmeiras X Sertãozinho á tarde. Aliás, o Corinthians e a Portuguesa se lembram bem de quase tirarem seus atletas do banho, após o árbitro Flávio Rodrigues Guerra ter suspendido uma partida chuvosa no Pacaembu e terem que retornar ao gramado.

 

Nesses casos, a partida é remarcada para o dia seguinte, às 15:00h. Imagino o desconforto do Palmeiras jogando na segunda-feira contra o São Paulo e entrando em campo na quarta-feira pela Copa do Brasil…

 

Se falamos tudo isso dos problemas iniciais do jogo, é melhor não falar da partida em si. O jogo foi difícil e deixamos a avaliação técnica para outra ocasião. Mas lembre-se: não foi Zico e nem Jatobá quem entrou em campo. Fica a subjetividade no ar, principalmente nos critérios da aplicações de cartões e interpretação de possíveis agressões ou não.

 

Felizmente, nenhum atleta se lesionou por conta do gramado. Não falo de poças d’água, mas do fato de estar excessivamente liso e pesado, onde possíveis contusões podem ocorrer frente as condições e pelo excesso de carrinhos e escorregões.

 

E você, o que achou do clássico? Deixe seu comentário

– Professores Exemplificando Maus Casos em Aula?

 

O que podemos dizer: Em Santos, um professor usa exemplos em sala de aula utilizando temas do tráfico de drogas e da criminalidade, aplicando exercícios em sala sobre quantidade de carros furtados e outros elementos da bandidagem. Os pais são contra; os alunos, a favor.

 

Sob a alegação de que o método traz a realidade aos alunos, e a contra-argumentação de que tal método é uma apologia ao crime, fica a matéria abaixo para o espírito crítico:

 

Extraído de: Época, Ed 28/02/2011, por Luiz Maklouf Carvalho

 

TRAFICANTES NA AULA DE MATEMÁTICA

 

Zaroio, Chaveta e Pipoco saem da internet e arrumam problemas para um professor de escola pública de Santos

“Vem armado para a escola?”, “A que facção pertence?”. Essas perguntas estão no cabeçalho de uma prova de matemática ficcional que circula na internet pelo menos desde 2007. É uma sátira bem-humorada – humor negro, bem entendido – tanto à criminalidade do Rio de Janeiro como à política que aboliu a reprovação, o que em tese obrigaria os professores a ser mais criativos, para chamar a atenção dos alunos. Em suas dez perguntas, a prova aborda tráfico e consumo de drogas, prostituição, assassinato por encomenda e roubo de veículos. Exemplo: “Zaroio tem um fuzil AK-47 com carregador de 80 balas. Em cada rajada ele gasta 13 balas. Quantas rajadas poderá disparar?”.

No dia 14, uma segunda-feira, Dara, uma garota santista de 14 anos, viu essas e outras perguntas ser desenhadas na lousa de sua classe pelo tranquilo e circunspecto professor de matemática Lívio Celso Pini. Ele tem 55 anos, três filhos já formados, quatro cursos universitários. “Ele disse que era uma prova para resolver durante a aula e escreveu as perguntas no quadro, sem outra explicação”, disse Samuel Evangelista de Campos Oliveira, de 16 anos, um dos 40 alunos que assistiam à aula. Oliveira contou que as perguntas não lhe provocaram reação maior. “Tudo isso é da nossa realidade, está na internet, no rap, nos videogames. Eu tratei foi de resolver os exercícios.” Achou mais difícil, matematicamente falando, a quinta questão: “Chaveta recebe R$ 500,00 por BMW roubado, R$ 125,00 por carro japonês e R$ 250,00 por 4×4. Como já puxou dois BMW e três 4×4, quantos carros japoneses terá que roubar para receber R$ 2.000?”.

Dara não conseguiu resolver todas as questões. Foi a única da classe a levar o teste para casa. “Esse professor está ficando louco”, disse a mãe da garota, a manicure Fabiana Aparecida de Albuquerque, quando a filha lhe pediu ajuda para responder aos problemas. “Louco e irresponsável”, afirmou seu marido, Jaibe da Silva, padrasto de Dara. Silva é eletricista de carros. Eles moram, com uma pequenina de 5 anos, numa casa simples no bairro de Vila Progresso, um dos mais altos de Santos.

No dia seguinte, Jaibe e Fabiana foram à escola. Reclamaram com a diretora, Madalena Serralva. Ela chamou o professor Pini e pediu que se explicasse. “Ele só disse que não tinha a intenção de criar problema”, diz Fabiana. Não satisfeitos, os dois levaram o caso, e a folha do caderno de Dara, à Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise). Quando o caso veio a público, Pini pediu licença médica da escola. A Secretaria Estadual de Educação, que não quer falar sobre o assunto, o afastou por 120 dias.

Na quarta-feira passada, uma semana depois de tomar o susto, Fabiana ainda estava aborrecida com o professor. “O que ele fez é muito negativo, muito errado”, disse, na porta de sua casa. “Ela vai a uma escola pública para aprender, e recebe uma aula de crime. Tem absurdo maior? Ele faria isso se fosse uma escola particular?”

“O tráfico faz parte da realidade dos alunos. É o método do Paulo Freire”
LUCIANO CASTELÃO, professor de geografia da escola

O titular da Dise é o sisudo delegado Francisco Garrido Fernandes, “uma mistura de índio com espanhol”, como ele próprio se define. Tem 52 anos e 33 de polícia. No ano passado, sua Dise apreendeu, na Baixada Santista, 1,7 tonelada de maconha, 15 quilos de cocaína e 4 quilos de crack. Parte dessa droga foi apreendida nos morros de Santos, inclusive no São Bento, onde fica a escola do professor Pini. “Estou averiguando se o caso se enquadra no Artigo 287 do Código Penal, apologia ao crime”, disse o delegado.

“O tráfico faz parte da realidade dos alunos”, afirmou o professor de geografia Luciano Silva Castelão, da mesma escola. Ele contou que há dois casos recentes de alunos detidos por envolvimento com drogas. “O Lívio só quis trazer para a escola uma discussão crítica sobre a realidade que os alunos já vivem”, disse Castelão. “É o método do Paulo Freire.” Castelão usaria aquelas perguntas para dar uma aula? “Talvez. Mas elas caíram como uma luva na disciplina geografia do crime, que faz parte da grade da Secretaria Estadual de Educação.” Pini conversou a respeito, antes do teste, com ele, com a diretoria ou com qualquer outro docente? “Não”, afirma. “Ninguém sabia que ele ia fazer isso. E nem ele próprio imaginou o tamanho da encrenca. Ficou todo vermelho, com hipertensão, no dia em que os pais da menina vieram aqui. E se desculpou com a turma pelo transtorno.”

Dara depôs na terça-feira. Na quarta-feira, foi a vez do professor Pini. Ele chegou com o advogado Thiago Serralva Huber, de 24 anos, parente da diretora da escola (não quis declarar em que grau). Não quis dar entrevista nem ser fotografado. “Ele tem medo de que esse episódio manche toda uma longa carreira no magistério”, diz o advogado. Pini afirmou ao delegado que passou aquele teste, copiado da internet, com o objetivo de “despertar os alunos para a questão da criminalidade”. Falou, ainda, para a cara impassível do delegado que aquele teste era apenas o início de “uma semana de debates sobre aquelas questões”. A diretora Madalena Serralva, a primeira a depor, disse que em nenhum momento o professor expôs a ela suas intenções pedagógicas. Joyce Silva, de 15 anos, outra colega de Dara, disse que ele não falou sobre debate quando passou as questões no quadro-negro.

Das dez perguntas que estão na internet – o que também não informou aos alunos –, Pini emprestou seis, com pontuais modificações. “Teorias educacionais modernas dizem que se deve aproximar dos alunos o conteúdo da realidade – e isso vale, inclusive, para a matemática”, diz a professora Ângela Soligo, da Universidade de Campinas (Unicamp), doutora em psicologia da educação. “Mas é preciso tomar cuidado, porque os conteúdos não são neutros. Nesse caso, pode ter havido o risco de tornar natural, para os alunos, a realidade criminosa que as perguntas contêm, como se ela fosse válida e aceitável.” Questões dessa complexidade, segundo a professora Soligo, devem passar, antes, por uma discussão na coordenação pedagógica, na direção da escola e até entre os pais. Mas não houve crime, na opinião dela, porque a formulação das perguntas não implica apologia.

No final da manhã da quarta-feira passada, mesmo dia em que o professor Pini iria depor, cerca de 100 alunos da escola alvoroçaram a pracinha em frente, no Morro São Bento, com uma manifestação favorável à volta do professor. Ela foi convocada pelo Twitter do aluno Davidson Welber Rocha, de 17 anos, do 2º ano do ensino médio, e teve apoio da diretora e dos professores. Nas contas do advogado de defesa, “400 alunos” participaram da manifestação. Um dos cartazes dizia: “O professor Lívio nos trouxe a realidade… E a realidade é que perdemos um ótimo professor”. Em outro: “Não se jogam no lixo anos de trabalho por uma aula mal interpretada”. A única a discursar, apelando para não haver tumulto, foi a mãe de um aluno de Pini, Sandra Cristina Ferreira. “Ele é um excelente professor e tem de voltar”, disse.

Dara estava na escola naquele dia, mas voltou para casa antes da manifestação. Sua mãe disse que ela está sendo hostilizada. “Metade da escola não está nem falando com ela.”

– Estudar a Arbitragem para São Paulo X Palmeiras?

 

Hoje teremos mais um Choque-Rei (com arbitragem de Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, assistência dos amigos Márcio Luís Augusto e Marcos Gonzaga, auxílio de Claus – que apitou o clássico de domingo passado – e Leonardo Ferreira Lima, além do trabalho do quarto árbitro Bizzio) e sobre isso vale a fala na visão de um árbitro: como se preparar para apitar esse jogo?

 

Primeiro vamos a uma questão pertinente: há duas correntes no mundo da arbitragem – uma, mais antiga, de que o árbitro deve ser alheio de tudo o que envolve as equipes para apitar sem influência alguma; a outra, mais européia, de que você deve estar atento a tudo o que influenciará o jogo.

 

Confesso que gosto da segunda corrente. Estudar os times, estar informado de situações possíveis ajudará a conduzir a partida com mais sabedoria. Certa vez, disse que gostava de estudar não só a arbitragem mas também os esquemas táticos das equipes. Fui advertido de que isso era irrelevante, pois você deve cumprir a regra. Ora, é essa mentalidade retrógrada (a mesma que pune quem dá entrevistas ou quer obscuridade nas comissões de arbitragem) que faz o árbitro ser tão antipático e odiado.

 

Cito o jogo de hoje: se eu souber como o São Paulo ou o Palmeiras jogarem, posso me preparar para mais contra-ataques ou não, para mais marcações de faltas ou não. Se um time joga no 4-4-2 ou no 3-5-2 posso mudar meu posicionamento em campo. Se há em campo jogador que aceita ou não provocação preciso ficar atento para o unfair-play do adversário. Isso só ajuda o árbitro e ao espetáculo.

 

Por exemplo: estudando o jogo, lembro dos incidentes de um Palmeiras X São Paulo recente, onde Kléber acertou uma cotovelada em André Dias e Alex Silva tomou as dores. O palmeirense mandou o sãopaulino dançar balé, literalmente! Ora, não é o caso de eu avisar ao árbitro de meta de que, na primeira discussão entre ambos, adverti-los para o bem do clássico? Ou, ainda, estar atento às possíveis simulações de Valdívia, que, diga-se de passagem, parou com o costumeiro cai-cai. Mas, num clássico como esse, encostou na área…

 

Por que não estudar as características dos atletas?

 

O jogo entre essas equipes tem sido há muito tempo polêmico, desde o episódio do gás no vestiário, onde a  FPF se calou e não puniu ninguém. A equipe de arbitragem estar atenta a todos esses lances e acontecimentos é vital para um bom jogo.

 

Boa sorte aos amigos!

 

E você, acha que é importante para o árbitro estudar os atletas antes de um jogo? Deixe seu comentário:

– Papai Ansioso pela Primeira Bicicleta da Filhinha!

 

Nesta semana, nossa filhinha Marina Porcari fará 2 aninhos (dia 3 de março). Mas neste domingo faremos um bolinho para os vovôs curtirem a netinha mimadinha. E o presente do papai e da mamãe é algo que ela quer muito: uma bicicleta cor-de-rosa!

 

Vai ser a sua primeira bike. Ela adora andar de bicicleta nas cadeirinhas conosco. Há 6 meses, ela achou que a bicicleta na foto abaixo era dela. Olha a carinha que ela fez:

 

Nem dormi a noite esperando o dia de dar a bicicleta que compramos. Estou mais ansioso que ela! kkkk

– Empreendedorismo Halal

 

Já que citei abaixo a Época, compartilho algo interessante da Época São Paulo (Ed Março/2011): a boa matéria sobre os 8 açougues árabes do bairro do Pari.

 

Os muçulmanos comem algumas carnes (frango, boi e cordeiro) após certos rituais aprovados por sua religião. Não comem outras (porco, cães, elefantes, ursos, gatos, macacos e aves de rapina; alimentos cultivados com pesticidas e bebidas alcoólicas) por motivos também religiosos. As carnes permitidas pelo seu livro sagrado, o Alcorão, são chamadas de Halal (lícitas, em árabe) e as proibidas são Haram (pecaminosas).

 

Assim, vale a dica: um grande negócio a ser explorado é o de açougues e restaurantes halal, que tem um potencial de clientela nascente e emergente em São Paulo.

 

Vale a dica e a leitura da matéria, em www.epoca.com.br.

– Palavras de Dilma e Lula

 

É incrível como há profissionais para tudo. Há alguém dedicado a contar palavras de discursos presidenciais!

 

Claro que a informação fica a título de curiosidade, mas… a Revista Época dessa semana contou as palavras dos discursos oficiais de Dilma Roussef desde que assumiu a presidência e de Lula no mesmo período.

 

Lula disse em 55 dias de mandato por mais vezes:

COMPANHEIRO (135 vezes)

FOME (102 vezes)

 

Dilma disse:

NORDESTE (62 vezes)

POVO (58 vezes)

 

Não sei para que serve tal constatação, mas fica aí a curiosidade.

– Exemplo do caso Piracicaba X Hyundai serve à Jundiaí, Sorocaba, Campinas…

 

Cerca de R$ 600 milhões em investimentos diretos e mais de R$ 300 milhões dos recursos indiretos advindos de parceiros (portanto, quase R$ 1 bi!). De empregos, serão 6.000 novas contratações.

 

Esses são os números da Hyundai em Piracicaba. A prefeitura local, dando o terreno e isenção de IPTU por 20 anos, conseguiu a instalação da nova fábrica. A sedução por renúncias fiscais é questionável, mas, ao final das contas, o benefício social é garantido.

 

Parabéns, Piracicaba. Que outras cidades estejam atentas a grandes investimentos e possam negociar as novas plantas.

 

E você, o que acha de isenções fiscais em troca de instalação de empresas? Deixe seu comentário:

 

– Viral da Gisele Bündchen?

 

Nesta semana, vazou por aí um vídeo da Gisele Bündchen varrendo uma suposta casa. E a cada dia, esse mesmo vídeo que aparentemente parece ser amador, ganha ares de profissional.

 

Tá na cara que é um Viral, ou seja, um vídeo solto na rede para iludir momentaneamente as pessoas e ganhar notoriedade. E, depois de um tempo, se revela uma propaganda.

 

Recentemente a Kaiser fez isso, colocando o ator que interpretava o “Baixinho da Kaiser” como namorado da atriz Karina Bach. Depois que as revistas de fofoca noticiaram tal enlace, se revelou que o affair, na verdade, era uma ação publicitária.

 

De quem você acha que é a ação da Gisele? Na minha modesta opinião, 99,9999999% de ser da Sky; afinal, ela é contratada desta empresa. E você?

 

Aguardemos para descobrir!

– Envolvidos no caso “Máfia do Apito” terão que pagar R$ 160 mi!

 

Árbitros, FPF, CBF e apostador: os envolvidos no escândalo “Máfia do Apito”, segundo a Justiça Brasileira, terão que pagar R$ 160 milhões ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

 

Trabalhei algumas vezes com os árbitros Edilson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon. Felizmente, em nenhum dos ditos jogos suspeitos e posteriormente suspensos. Eram personalidades opostas, e ninguém os via junto na pré-temporada da FPF e nem em conversas informais nas reuniões. Edilson era introvertido, estúpido e antipático. Danelon era piadista, alegre, sorridente. O primeiro amigo íntimo do pessoal da FPF ligado ao Vale do Paraíba. O segundo, ajudava a CEAF.

 

A decisão é de primeira instância. Mas… opinião pessoal: ninguém vai pagar nada, e a impunidade vingará! Infelizmente…

 

Tomara que minha sensibilidade tenha me enganado.

 

Extraído de IG: http://bit.ly/hY3sPm

 

RÉUS DA MÁFIA DO APITO SÃO CONDENADOS A PAGAR 160 MILHÕES DE REAIS

 

A 17ª Vara Cível da Justiça de São Paulo condenou os réus no processo da “Máfia do Apito”, como ficou conhecido o caso de manipulação de resultados no futebol brasileiro e sul-americano que aconteceu em 2005. O ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) terão que dividir uma multa de R$ 160 milhões, enquanto o empresário Nagib Fayad, o ex-árbitro Paulo José Danelon e a FPF (Federação Paulista de Futebol) foram condenados a pagar o equivalente R$ 20 milhões.

 

A divisão dos valores será conhecida na sentença do juiz, que será publicada na próxima segunda-feira. A decisão foi em primeira instância e, por isso, cabe recurso. Inicialmente, a promotoria havia pedido indenização de R$ 34 milhões, mas a Justiça entendeu que esse valor deveria chegar a R$ 180 milhões.

 

A CBF afirmou ao iG, por meio de sua assessoria de imprensa, que irá recorrer. “A CBF ainda não foi notificada, mas informa que essa é a primeira instância e vai recorrer. Temos certeza que a Justiça irá analisar o caso corretamente”, afirmou o diretor de comunicação da entidade, Rodrigo Paiva. Os outros condenados não foram encontrados para comentar a decisão.

 

O procedimento aponta que em casos como esse, uma ação coletiva na qual não há um beneficiário específico, o dinheiro da sentença é enviado ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, que é controlado pelo Ministério da Justiça.

 

O Fundo recebe indenizações provenientes de processos que envolvem danos morais e patrimoniais causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. O caso da “Máfia do Apito” se encaixa no direito do consumidor. Se o réu não tem dinheiro para pagar, bens são penhorados. Nenhum dos envolvidos foi preso.

 

O processo criminal sobre a “Máfia do Apito” foi arquivado em agosto de 2009. Os desembargadores Christiano Kuntz, Fernando Miranda e Francisco Menin entederam que não havia na legislação um artigo que enquadrasse o caso. Com a decisão, nenhum dos envolvidos no esquema de apostas colocou sob supeita o Campeonato Brasileiro de 2005 foi punido criminalmente.


A decisão na esfera Cível foi comemorada pelo promotor José Reinaldo Carneiro Bastos, que comandou as investigações no Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) e acusou os envolvidos na esfera criminal.

 

“Muitas pessoas falam que a investigação não deu em nada, e não é verdade. Foi a maior investigação da história do futebol brasileiro, se não foi do futebol mundial, e teve consequências na esfera desportiva e agora na cível. E na criminal ainda estamos tentando reverter no STJ (Superior Tribunal de Justiça)”, disse Bastos ao iG. Os envolvidos no escânda-lo foram banidos do futebol (os árbitros Carvalho e Danelon). Bastos também se referiu aos 11 jogos anulados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (leia mais abaixo).

A “Máfia do Apito”

 

Em outubro de 2005, a revista “Veja” revelou investigação conjunta entre Ministério Público e Polícia Federal sobre esquema de manipulação de resultados de jogos de futebol, encabeçado por empresários que apostavam pela internet. Jogos do Paulista, da Libertadores, da Copa Sul-Americana e Brasileiro estavam sob suspeita. Os acusados eram os árbitros Edilson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon, ambos filiados à FPF.

 

Outro acusado era o empresário Nagib Fayad, que com outros três empresários combinava com os árbitros resultados de algumas partidas que apostariam em sites clandestinos na internet. Pela acusação, Carvalho e Danelon recebiam de R$ 10 mil a R$ 15 mil para que o time certo vencesse.

 

No sábado, dia 25 de setembro de 2005, a PF prendeu Edilson Pereira de Carvalho e Fayad. Carvalho trabalhou em 25 partidas em 2005, sendo 11 do Campeonato Brasileiro, que já estava no segundo turno. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu em 2 de outubro anular as 11 partidas comandadas por Carvalho, que foram repetidas. O fato beneficiou o Corinthians, que venceu jogos que havia perdido e acabou na frente do Internacional como campeão brasileiro.

– Preço dos Combustíveis Disparam no Brasil

 

Amigos, quem está com o tanque do seu veículo vazio, corra aos postos de combustíveis!

 

No último final de semana de fevereiro, as distribuidoras surpreenderam com aumentos significativos nos produtos. A culpa seria da entressafra e a conseqüente falta de produto. Com o aumento do Etanol (álcool), a Gasolina, por conter Anidro, sobe também. E, por incrível que possa parecer, segundo “O GLOBO”, em matéria de 25/02/2011, o Nordeste Brasileiro começou a importar Etanol dos EUA! Os preços em Fortaleza, por exemplo, regulam em R$ 2,799 para a Gasolina e R$ 2,299 para o Etanol.

 

Nesta última sexta-feira, as distribuidoras sediadas em Paulínia reajustaram seus produtos. Segundo as mesmas, a alta persistirá até o Feriado do Carnaval (provavelmente aproveitarão as viagens dos turistas no feriado prolongado), sendo que em meados de março o preço poderá cair, com a nova safra entrando no mercado.

 

Curiosamente, o ESTADÃO (citação abaixo) traz uma matéria sobre as exportações de etanol brasileiras aos EUA. Quer dizer: exportamos álcool de cana e importamos álcool de milho.

 

Acreditem se quiser!

 

Extraído de: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110221/not_imp682255,0.php

 

O ETANOL PERDE TERRENO

 

Além de grande consumidor mundial de etanol produzido a partir de cana-de-açúcar, o Brasil aspira a tornar-se um dos grandes exportadores mundiais do produto. Até agora, porém, a produção nacional de etanol tem-se caracterizado pela instabilidade, com variações de produção e preços que afetam o consumo interno e limitam a exportação. E o etanol vem perdendo mercado no País e no exterior. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), foram vendidos diretamente nos postos 15 bilhões de litros de álcool hidratado em 2010, 8,5% a menos que no ano anterior, o primeiro recuo da demanda desde 2003. Por sua vez, o consumo de gasolina aumentou 17,5% em relação a 2009. Quanto às exportações do biocombustível, o Brasil ainda detém a liderança mundial, mas está ameaçado de perdê-la para o etanol produzido a partir de milho nos Estados Unidos, altamente subsidiado e protegido da concorrência externa por uma pesada sobretaxa.

É bem verdade que o aumento das importações de veículos movidos a gasolina puxou o consumo desse combustível. As compras de automóveis estrangeiros por brasileiros em 2010 se elevaram mais de 50% em comparação com 2009, custando US$ 8,54 bilhões ao País. Além disso, o etanol ficou bem mais caro para os carros bicombustíveis aqui fabricados. Os preços variam de região para região, mas, segundo a ANP, ficaram 77% aquém do preço da gasolina, quando, para atrair o consumidor, deveriam ficar abaixo de 70%. O governo, porém, não precisou diminuir o porcentual de adição de 25% de álcool anidro à gasolina, o que exigiu 22,2 bilhões de litros, um pouco menos que em 2009 (22,7 bilhões de litros).

Como ciclicamente ocorre, as cotações em alta do açúcar no mercado internacional fizeram as usinas destinar uma maior quantidade de cana para essa produção, o que foi agravado pela quebra de safra no Centro-Sul. Não são esperadas grandes mudanças neste ano, a se confirmarem as previsões de que as cotações do açúcar ainda seguirão elevadas.

Quanto ao etanol, a perspectiva é de que seus preços no mercado interno se mantenham estáveis, com variações sazonais. Segundo analistas, o preço do álcool hidratado com relação à gasolina só se tornará mais vantajoso se for autorizado um aumento dos preços dos derivados de petróleo em geral, com o objetivo de mantê-los em linha com as cotações no mercado internacional. Essa, no entanto, é uma medida que o governo evitará adotar para não agravar a inflação.

Uma forma de manter um diferencial competitivo do etanol é cobrar uma alíquota maior do ICMS sobre a gasolina, como já fazem os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. É duvidoso que outros Estados venham a fazer o mesmo, o que importará em novo recuo do etanol no mercado interno, como prevê Antonio de Pádua Rodrigues, diretor técnico da Unica (Globo, 16/12). Segundo ele, serão produzidos no País, neste ano, entre 15 bilhões e 16 bilhões de litros de etanol hidratado, volume semelhante ao de 2010, o que significará perda de mercado, já que o consumo de combustíveis crescerá com o aumento da frota de veículos.

Já as exportações brasileiras de etanol em 2010 ficaram em torno de 1,5 bilhão de litros, superando por pouco as vendas externas americanas do sucedâneo de milho, estimadas em 1,3 bilhão de litros. E este ano não começa bem nessa área: em janeiro, a exportação de etanol foi de 95,3 milhões de litros, 60,3% abaixo do volume no mesmo mês do ano passado.

Vê-se que falta muito ainda para que o Brasil possa recuperar a competitividade interna do etanol e seja capaz de exportar regularmente o produto em volumes significativos, de modo a transformá-lo em uma commodity no mercado internacional. Cabe à iniciativa privada vencer esse desafio, e investimentos de grande vulto estão sendo feitos ou são planejados para aumentar a oferta de etanol. A principal ajuda que o governo pode dar é fazer gestões nos foros internacionais e junto aos países desenvolvidos para superar as resistências protecionistas ao produto brasileiro.

– Tiririca na Cultura?

 

Deputado Federal Tiririca vai ser indicado pelo PR (Partido da República) para a Comissão da Cultura e Educação no Congresso Nacional!

 

O Brasil tá de brincadeira…

 

Extraído de: http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2011/02/25/tiririca-vai-integrar-comissao-de-educacao-e-cultura/

 

TIRIRICA VAI INTEGRAR COMISSÃO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

 

O deputado Tiririca (PR-SP) vai integrar a comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. A informação foi confirmada pelo líder do partido na Casa, Lincoln Portela (MG).

 

A indicação de Tiririca para ser titular da comissão será oficializada na terça-feira, segundo o PR. Foi o próprio Tiririca que pediu para entrar na comissão por ela tratar da área em que atua, a cultura.

Tiririca foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010 recebendo mais de 1,3 milhão de votos. Antes de assumir, ele teve de provar à justiça eleitoral que não era analfabeto, sendo submetido a um teste de leitura e escrita.

 

E aí, amigos? É alguma piada nonsense?

– Atividades da Última Semana na FASAS

 

8º. Semestre: debatemos na segunda-feira sobre Pirataria e Benchmarking. Apenas 2 alunos disseram nunca comprar produtos piratas. Outros alegam que depende da natureza do produto e do preço. Ressalto que por unanimidade os discentes alegaram que o preço alto de certos produtos incentiva a compra de produtos piratas, e que os compram por, muitas vezes, serem “descartáveis”.

(ops: sobre as atividades de terça-feira, devido a crise de Labirintite que esse pobre coitado que vos escreve sofreu, as respostas ainda não foram lidas).

 

2º. Semestre: Sobre as diferenças entre Liderança e Chefia, muita coisa interessante! Boa e ruim, logicamente.

Um aluno citou a história de Alexandre, o Grande, para emitir sua opinião, falando sobre a Macedônia. Tudo bem. A maior parte falou sobre experiência própria de trabalho. Ótimo! É isso que a gente quer: realidade e espírito crítico; prática e vivência.

 

Entretanto, é importante corrigir respostas simplistas. Por exemplo:

 

“líder é um SER de grande privilégio”. Ser??? Ele é um profisisonal da Administraçãod e Empresas, no nosso caso.

 

“A diferença é que os chefes gostam de ‘HUMILHAR’ a gente”. Não é bem assim. Profissionais da administração que humilham não perduram no mercado…

 

“Essa questão da liderança é PERSISTENTE”. Não é persistente, é pertinente, Pedro-Bó!!!

 

“Líder mesmo sem autoridade na liderança”. Ôpa, sempre há autoridade na liderança.

 

Erros de português:

Econômicamente, incêntivos, aumêja, conquistão – reclamamos de acentuação, e agora acentuam tudo! Além dos erros gramaticais, claro.

 

Estamos ainda no começo. Vamos trabalhar!

– Negando a CPMF? Xi…

 

Vira e mexe ouvimos falar da volta da maldita CPMF, o “imposto do cheque”.

 

Nesta semana, rumores ainda mais fortes de que ela voltaria disfarçada em outros impostos ocorreram. Ontem, mais uma vez o Governo negou que vá tentar a sua volta (embora já tenha tentado no passado).

 

É aí que mora o perigo: se o Governo nega um imposto, é sinal de ele virá mesmo!

– A confusão do Shopping Campineiro Servindo de Exemplo à Jundiaí

 

Que verdadeiro imbróglio o problema do Shopping Iguatemi em Campinas!

 

A questão é a seguinte: este shopping (que chegará em Jundiaí em breve) cobrava R$ 4,00 do seu estacionamento. Resolveu reajustar o valor em R$ 5,00, e, imediatamente, o PROCON entrou na Justiça, alegando que 25% era aumento abusivo. E conseguiu barrar o novo preço!

 

Liminar vem, liminar vai, e a confusão persiste. O Shopping é privado e alega que investe em comodidade ao seu público (A e B), e que o índice não é baseado na inflação, mas sim no custo em conforto.

 

Sinceramente, respeito o PROCON, mas… não há algo mais importante a fazer? Se os clientes do Iguatemi estão incomodados, há diversas outras opções de Shopping na região. E, aparentemente, não há incômodo para eles.

 

Que tal o PROCON se preocupar com a Telefônica, CPFL e outras empresas que abusam dos consumidores e são reconhecidamente problemáticas nas questões de respeito ao cliente?

 

E você, o que acha disso? Deixe seu comentário:

– Kadhaphi, Gaddafhi ou o Equivalente na Economia Brasileira

 

Já li em diversas revistas e jornais várias formas para se escrever o nome do ditador líbio. Assim, tratemos-o pela escrita mais simples: Kadafi. E o que ele tem a ver conosco?

 

Muita coisa.

 

A Líbia é grande produtora de petróleo, e com a crise interna do povo que pede democracia em seu território, as exportações do “Ouro negro” pararam. Consequentemente, já aumentou o preço do barril do petróleo no mercado internacional. E, nós brasileiros, mesmo dentro da nossa auto-suficiência na produção, corremos o risco de ver o preço do combustível ser majorado, já que a Petrobrás acompanha o preço nacional com base nos preços internacionais (é como se ainda importássemos petróleo para refiná-lo em Gasolina).

 

Pior: chegando nas proximidades do pico da entressafra da cana-de-açúcar, o preço do Etanol ainda ganha fôlego para (quem sabe derradeiro) aumento no valor. E como a Gasolina contém 20% de álcool anidro em sua composição…

 

Assim, vale a pena manter-se atento: deixar o tanque do veículo cheio, nos próximos dias, é sinal de prudência e economia…

– Balança, Filhota!

 

Minha princesinha Marina está cada vez mais serelepinha! Como é bom passearmos no parquinho…

 

Tem até um filminho: http://www.youtube.com/watch?v=3SaThaFVIjU&feature=youtube_gdata_player
 

Paternidade é um dom e uma graça de Deus, não há dúvidas.

– Morre-Morre e Jogos da Quarta-Feira

 

É incrível como o excelente treinador Muricy Ramalho tem se tornado ícone recente de sucesso em torneios de pontos corridos e fracasso nos eliminatórios. O Fluminense sobrou no Campeonato Carioca, mas na primeira semi-final foi eliminado pelo modestíssimo Boa Vista. Na Libertadores, dois empates no Rio de Janeiro!

 

E o Vasco? Ricardo Gomes, novo treinador, tem 7,5 gols por jogo na sua atual passagem! Claro que há viés nesse número… kkk

 

Felipão ficou bravo com a magra vitória de 2X1 em cima do Comercial do Piauí. Pudera, é nítido de que se o time jundiaiense amador do Estrelinha da Ponte São João, agora sob o comando do treinador José Augusto, disputasse esse jogo lá no Piauí, teria eliminado a partida de volta.

– Quem Vai Transmitir o Quê?

 

Uma grande confusão vem sendo observada na negociação dos direitos de transmissão dos jogos de TV para o Campeonato Brasileiro no próximo triênio.

 

Aparentemente, de um lado: Globo, CBF, Corinthians e Clubes Cariocas. Do outro: Demais Emissoras de TV, Clube dos 13, e desafetos de Ricardo Teixeira.

 

O imbróglio se resume a um simples fato: a Globo não quer concorrer com as outras Redes e sim fazer a prevalência da parceria de até então, tendo como aliados a CBF e o Corinthians. Mas o Clube dos 13 quer dinheiro, e vê numa licitação com envelopes fechados a possibilidade de ganhar mais receitas. Corinthians e Flamengo querem privilégios financeiros nos novos contratos. E assim a disputa segue.

 

Dentro de um mercado competitivo, democrático e capitalista (e sendo a CBF e os Clubes de Futebol entidades de direito privado), nem haveria necessidade de licitação. É simples e pura negociação com quem quer que seja. Mas num ambiente complexo como o da Política do Futebol, tratar de dinheiro em grupo é muito difícil. Há vaidades, interesses particulares e muita desunião, que são ingredientes perfeitos para sobrepor objetivos coletivos e desagregar parceiros.

 

Teoricamente, todos podem negociar juntos. Ou em separado, se assim desejarem. Mas, claro, fica a suposição: se os grandes conseguirem contratos vantajosos individualmente, o que poderá ocorrer com os pequenos?

 

Digo isso apegado por um debate realizado há muito tempo, no meu saudoso período de mestrando: na época, discutíamos a diferença em “mandar jogos” e “fazer o jogo”. A lei Pelé diz que em uma partida de futebol, quem realiza o espetáculo são os clubes. Alguns entendem (e aqui cito Ataíde Gil Guerreiro, do Clube dos 13, em entrevista a Wanderley Nogueira no Programa Pique da Pan, na noite de quarta) de que se os clubes realizam o espetáculo, seria razoável pensar que, se os clubes venderam seus direitos a emissoras diferentes, ambas redes de TV podem transmitir a partida. Outros entendem que o termo “realizar o espetáculo” cabe ao desenrolar de uma partida de futebol, ou seja, aos atores envolvidos num jogo de futebol, à partida em si no gramado. Assim, o mandante se responsabilizaria pela realização do evento em sua praça, tendo direitos e deveres. E dos direitos, a exploração de suas imagens na arena que realiza o evento.

 

Imaginem o seguinte jogo: Corinthians X Atlético-GO. Um vendeu os direitos à TV Globo, o outro só conseguiu vender à modesta Rede CNT. A pequena emissora poderia transmitir para todo o Brasil este jogo, já que o clube é visitante?

 

Certamente o grande clube faturará mais, enquanto os pequenos terão que se esforçarem mais para obterem contratos vantajosos. Por esse prisma, negociar em grupo ajuda os pequenos. Por outro lado, pode limitar o grande clube em obter recursos mais vantajosos.

 

Até agora, falamos sobre Negócios. Perceberam que não falamos sobre Ética?

 

E talvez esse ponto seja a concordância maior daqueles que acompanham esse capítulo importante do futebol brasileiro: a Ética dos Negócios ficou de escanteio em nome da ganância das negociatas. Uma pena.

 

Inegável a curiosidade de um possível fato inusitado: Já pensaram a Globo tendo os direitos exclusivos do Corinthians, a Record com os do São Paulo, a RedeTV com os do Palmeiras e a Bandeirantes com os do Santos?

 

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

– Choque-Rei de Domingo

 

Boa sorte ao amigo Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, bem como à toda equipe de arbitragem para o clássico São Paulo X Palmeiras, no próximo domingo.

 

Caprichá lá, Marcelão!

– A Pior Fase do Ensino Brasileiro

 

Amigos, compartilho ótimo material do Portal IG a respeito do pior dos níveis de ensino no Brasil: o Ensino Médio.

 

De 9,4 milhões de jovens entre 14 e 17 anos, 1 milhão está fora da escola.

Dos que estudam, 49,8% não concluem o Ensino Médio.

Daquele que concluem, apenas 10% tem desempenho verdadeiramente aceitável.

 

Estarrecedor!

Extraído de: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/ensino+medio+a+pior+etapa+da+educacao+do+brasil/n1238031482488.html

 

ENSINO MÉDIO: A PIOR FASE DA EDUCAÇÃO DO BRASIL

 

Por Cinthia Rodrigues

 

Há duas avaliações possíveis em relação à educação brasileira em geral. Pode-se ressaltar os problemas apontados nos testes nacionais e a má colocação do País nos principais rankings internacionais ou olhar pelo lado positivo, de que o acesso à escola está perto da universalização e a comparação de índices de qualidade dos últimos anos aponta uma trajetória de melhora. Já sobre o ensino médio, não há opção: os dados de abandono são alarmantes e não há avanço na qualidade na última década. Para entender por que a maioria dos jovens brasileiros entra nesta etapa escolar, mas apenas metade permanece até o fim e uma pequena minoria realmente aprende o que deveria, o iG Educação apresenta esta semana  uma serie de reportagens sobre o fracasso do ensino médio.

O problema é antigo, mas torna-se mais grave e urgente. As tecnologias reduziram os postos de trabalho mecânicos e aumentaram a exigência mínima intelectual para os empregos. A chance de um jovem sem ensino médio ser excluído na sociedade atual é muito maior do que há uma década, por exemplo. “Meus pais só fizeram até a 5ª série, mas eram profissionais bem colocados no mercado. Hoje teriam pouquíssimas e péssimas chances”, resume Wanda Engel, superintendente do Instituto Unibanco, voltado para pesquisas educacionais.

Ao mesmo tempo, a abundância de jovens no País está com tempo contado, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O Brasil entrou em um momento único na história de cada País em que há mais adultos do que crianças e idosos. Os especialistas chamam o fenômeno de bônus demográfico, pelo benefício que traz para a economia. Para os educadores, isso significa que daqui para frente haverá menos crianças e adolescentes para educar.

“É agora ou nunca”, diz a doutoranda em Educação e presidente do Centro de Estudos e Memória da Juventude, Fabiana Costa. “A fase do ensino médio é crucial para ganhar ou perder a geração. Ali são apresentadas várias experiências aos adolescentes. Ele pode se tornar um ótimo cidadão pelas décadas de vida produtiva que tem pela frente ou cair na marginalidade”, afirma.

 

História desfavorável


O problema do ensino médio é mais grave do que o do fundamental porque até pouco tempo – e para muitos até agora – a etapa não era vista como essencial. A média de escolaridade dos adultos no Brasil ainda é de 7,8 anos e só em 2009 a constituição foi alterada para tornar obrigatórios 14 anos de estudo, somando aos nove do ensino fundamental, dois do infantil e três do médio. O prazo para a universalização dessa obrigatoriedade é 2016.

Por isso, governo, ONGs e acadêmicos ainda concentram os esforços nas crianças. A expectativa era de que os pequenos bem formados fizessem uma escola melhor quando chegassem à adolescência, mas a melhoria no fundamental não tem se refletido no médio.

Para o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a questão envolve dinheiro. Quando o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) foi criado, em 1996, repassava a Estados e municípios verba conforme o número de matrículas só naquela etapa. “O dinheiro não era suficiente para investir em tudo e foi preciso escolher alguma coisa”, diz o especialista.

A correção foi feita em 2007, quando o “F “da sigla foi trocado por um “B”, de Educação Básica, e os repasses de verba passaram a valer também para o ensino médio. “Só que aí, as escolas para este público já estavam sucateadas”, lamenta Cara.

A diferença é percebida pelos estudantes. Douglas Henrique da Silva, de 16 anos, estudava na municipal Guiomar Cabral, em Pirituba, zona oeste de São Paulo, até o ano passado quando se formou no 9º ano. Conta que frequentava a sala de informática uma vez por semana e o laboratório de ciências pelo menos uma vez por mês.

Em 2010, no 1º ano do ensino médio, conseguiu vaga na escola estadual Cândido Gomide, que fica exatamente em frente à anterior. Só pelos muros de uma e outra, qualquer pessoa que passa por ali já pode notar alguma diferença de estrutura, mas os colegas veteranos de Douglas contam que ele vai perceber na prática uma mudança maior.

“Aqui nunca usam os computadores e não tem laboratório de ciências”, afirma Wilton Garrido Medeiros, de 19 anos, que também estranhou a perda de equipamentos quando saiu de uma escola municipal de Guarulhos, onde estudou até 2009. Agora começa o 2º ano na estadual de Pirituba, desanimado: “Lá também tinha mais professor, aqui muitos faltam e ninguém se dedica.”

Até a disponibilidade de indicadores de qualidade do ensino médio é precária. Enquanto todos os alunos do fundamental são avaliados individualmente pela Prova Brasil desde 2005, o ensino médio continua sendo avaliado por amostragem, o que impossibilita a implantação e o acompanhamento de metas por escola e aluno e um bom planejamento do aprendizado.

A amostra, no entanto, é suficiente para produzir o Índice da Educação Básica (Ideb), em que a etapa é a que tem pior conceito das avaliadas pelo Ministério da Educação. Foi assim desde a primeira edição em 2005, quando o ensino médio ficou com nota 3,4; a 8ª série, 3,5; e a 4ª série, 3,8; em uma escala de zero a 10. Se no ensino fundamental ocorreu uma melhora e em 2009 o conceito subiu, respectivamente, para 4 e 4,6, os adolescentes do ensino médio não conseguiram passar de 3,6.

“A etapa falha na escolha do conteúdo, que não é atrativo para o estudante, e também não consegue êxito no ensino do que se propõe a ensinar”, diz Mateus Prado, presidente do Instituto Henfil e colunista do iG que escreverá artigos especialmente para esta série, que durante os próximos dias conduzirá o leitor a conhecer o tamanho do problema e refletir sobre possíveis soluções.

– Episódio Taça das Bolinhas me deu Surto de Riso!

 

Por volta das 23:00 de ontem, voltava das minhas atividades docentes e quase bati o carro por culpa da CBF!

 

Sim, pois ouvia a Rádio Tupi (1280 AM – RJ), e durante o seu programa de esportes, foi ao ar uma entrevista de Carlos Eugênio Lopes, diretor do Departamento Jurídico da CBF, que falava sobre a Taça das Bolinhas. E ele disse ipsis litteris:

 

“Quando vai tomar café da manhã, Ricardo Teixeira já sofre pressão dos seus filhos flamenguistas para que ele reconheça o título de 87. Mas o Ricardo é um homem correto, ele não praticaria uma ilegalidade qualquer. A CBF só fez o reconhecimento após o Flamengo apresentar um complexo estudo”.

 

Quando rarararará ouvi o Carlos Eugênio Lopes kkkkkkkkkkkkkkk falando que o Ricardo Teixeira é quaquaquaquá correto e não cometeria (uahuahuah nem consigo terminar) ILEGALIDADE, tive uma crise de riso e quase perdi o controle do veículo.

 

Temos que rir, lógico, pois me parece que a CBF virou definitivamente um grande circo!

 

E você, o que pensa disso? O São Paulo, que tem a posse da Taça das Bolinhas desde a semana passada, deveria fazer o quê?

 

Eu, particularmente, faria uma dessas duas ações, dependendo do meu estado de espírito:

1– Devolveria a Taça à Caixa Econômica Federal, entidade que promoveu a honraria, ou

2- Derreteria a mesma imediatamente, transformando-a em medalhas aos jogadores que participaram das conquistas.

 

E você, o que faria? Deixe seu comentário:

– O Bunga-Bunga do Samba Boy Futeboleiro!

 

Há certas coisas incríveis e polêmicas no futebol. E quando futebol, sexo e política se misturam… a combinação é explosiva!

 

Todos devem estar acompanhando os inúmeros casos que envolvem o primeiro ministro Sílvio Berlusconi e prostitutas (aliás, das mais diversas origens e das mais belas aparências).

 

Entretanto, me surpreendi com o envolvimento de Ronaldinho Gaúcho em uma dessas histórias. A “operazzioni Bunga Bunga” – nome em referência as festas e orgias promovidas por Berlusconi, chamadas de “Bunga Bunga” – escutou em uma das suas ações um recado da garota de programa Sara Tommasi, onde dizia:

 

“Traga Ron (Ronaldinho Gaúcho) de volta para seu time de m… ou vou te excluir de Obama, do mundo e da política internacional)”.

 

Detalhe: a moça era tida como namorada de Ronaldinho Gaúcho desde outubro/2010, segundo Julia Carvalho, na Revista Veja da última semana (pg 85, Ed 16/02/2011). O problema é que a investigação policial já comprova que a moça era uma das garotas de programa preferida de Berlusconi.

 

Mas, flamenguistas, se acalmem: o Gaúcho terminou o romance, segundo a mesma jornalista, assim que assinou com o Flamengo. Sem ressentimentos, é claro.

 

E você, o que pensa sobre o assunto: a vida pessoal de um atleta envolvido em escândalo sexual pode interferir nos eu rendimento em campo? Deixe seu comentário:

– Sexo sem Preconceito entre Deficientes Intelectuais

Amigos, assunto de difícil trato: o sexo entre deficientes intelectuais.

Com um pouco mais de autonomia e liberdade para fazer as próprias escolhas, os deficientes intelectuais colocam uma nova questão para o país: a quem cabe decidir se eles podem fazer sexo e ter filhos? – por Solange Azevedo.

Compartilho interessante matéria publicada pela Revista Época dias atrás:

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI96551-15228,00-A+SEXUALIDADE+DOS+DEFICIENTES+INTELECTUAIS.html

SEXO SEM PRECONCEITO

Deitada no leito do consultório médico, Cíntia Carvalho Bento tira os óculos para enxugar as lágrimas. Era 6 de março. Ela acabara de ouvir, pela primeira vez, os batimentos cardíacos de seu bebê. “Graças a Deus, tem um neném na minha barriga.” Cíntia, de 38 anos, traz no rosto os sinais da síndrome de Down: olhos pequenos e amendoados, boca em forma de arco, bochechas proeminentes. E, na alma, desejos semelhantes aos das mulheres comuns: trabalhar, namorar, casar, ser mãe. Todos realizados. Cíntia nasceu numa família que aprendeu a dialogar e a respeitar, quando possível, suas escolhas. E que não encarou sua deficiência intelectual – característica dos Downs – como um obstáculo incontornável.

“Aceitamos bem os namoros e o casamento da Cíntia. Meu marido e eu sempre achamos que nossa filha deveria levar uma vida próxima do normal”, afirma Jane Carvalho. “A gravidez é que foi um susto. Tivemos medo de que a criança viesse com problemas de saúde. Mas logo descobrimos que não.” Augusto está com 3 meses. “Estou muito feliz. Pego ele no colo, mudo (as fraldas), dou banho”, diz Cíntia. A gestação não foi planejada. Mas Cíntia sempre quis ter um filho. Ela conheceu o marido, Miguel Egídio Bento, na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Florianópolis. Cíntia era aluna. Miguel, hoje com 42 anos, funcionário. A amizade virou namoro bem depois, numa colônia de férias. O casamento, em junho de 2006, foi como nos sonhos dela: vestido de noiva, igreja, festa e lua de mel.

A vida de Cíntia é uma exceção. As relações afetivas e sexuais são o tema mais controverso e cercado de preconceitos no universo da deficiência intelectual – um assunto que mexe com valores morais e culturais. “É necessário derrubar o mito de que as pessoas com deficiência intelectual são assexuadas ou têm a sexualidade exacerbada”, afirma Fernanda Sodelli, diretora do Núcleo de Estudos e Temas em Psicologia. “Elas não são anjos nem feras que precisam ser domadas. E têm o direito de viver a sexualidade.” Isso quer dizer não apenas o direito de transar, mas o de conhecer o próprio corpo e aprender como se comportar na intimidade: saber se cuidar, estabelecer relações, lidar com as emoções, construir a própria identidade.

Entre os deficientes intelectuais é comum querer namorar apenas para ter o prazer de beijar na boca. Ou de andar de mãos dadas. Manifestações normais da sexualidade ainda hoje são interpretadas como problema. Foi o que a psicóloga Fernanda viu no consultório quando um pai a procurou preocupado com o filho de 18 anos, que se masturbava pela casa. O pai contou que tentara explicar que aquele comportamento seria aceitável apenas quando o filho estivesse sozinho. “Pai, o que é sozinho?”, perguntou o rapaz. Ninguém lhe ensinara a diferença entre o público e o privado, e o que é adequado ou inadequado em cada um desses espaços. Na infância, o garoto era obrigado a usar o banheiro de porta aberta. O quarto nem porta tinha. Ele cresceu sendo espionado o tempo todo, sem noção de privacidade.

No caso de Cíntia, seus pais se deram conta de que era hora de o relacionamento com Miguel evoluir para o casamento quando ela pediu permissão para o namorado dormir na casa da família. No final da adolescência, Cíntia já sentia vontade de namorar. Abraçava árvores e fingia beijá-las como se fossem um príncipe. Viveu o primeiro romance no início da década de 1990, aos 21 anos, numa época em que os direitos sexuais e reprodutivos dos deficientes intelectuais nem sequer eram cogitados. A discussão é recente no país. O movimento de inclusão deu visibilidade aos deficientes e abriu frestas nas portas das escolas e do trabalho.

Pela lei brasileira, os direitos sexuais e reprodutivos dos deficientes intelectuais são os mesmos de qualquer outro cidadão. A garantia desses direitos, no entanto, vai além da capacidade do Estado. Depende do bom senso e da disposição das famílias – a maioria marginalizada durante toda a existência e sem o conhecimento necessário para lidar com a complexidade da questão. A principal dificuldade dos deficientes intelectuais é o pensamento abstrato. Como ensiná-los que atos idênticos podem ter intenções e significados diferentes? E que, por isso, alguns seriam permitidos e outros não? Se o namorado bota a mão no seio da garota, é carinho; quando a mão é do tio ou do vizinho, é abuso sexual. Se a mão é do ginecologista, trata-se de um exame de rotina.

Na dúvida, grande parte das famílias encara a superproteção e a repressão da sexualidade como o único caminho para afastar os filhos dos riscos. Deixar de pensar e decidir por eles é uma tarefa custosa e que exige desprendimento. E, se algo der errado, conseguirei conviver com a culpa? Qual é a medida certa da autonomia? A dependência, às vezes mútua, prejudica o desenvolvimento do deficiente. “Os pais precisam ser trabalhados para enxergar primeiro o filho e depois a deficiência”, diz a assistente social Mina Regen, coautora do livro Sexualidade e deficiência: rompendo o silêncio. “É fundamental que as pessoas com deficiência intelectual sejam ouvidas e aprendam a fazer escolhas desde a infância, por mais simples que sejam.” Isso inclui da roupa a vestir até o que comer.

Segundo especialistas, entre todas as deficiências, a intelectual é a mais temida pelas famílias e a mais discriminada pela sociedade. “Somos educados para acreditar que existe uma hierarquia entre condições humanas”, diz Claudia Werneck, superintendente da Escola de Gente, uma ONG baseada no Rio de Janeiro que desenvolve projetos de inclusão social. “No colégio, as boas notas fazem a alegria dos pais. A felicidade do filho fica em segundo plano.” A Escola de Gente mediu os níveis de intolerância aos deficientes intelectuais em mais de 300 oficinas feitas em dez países. Num determinado momento da exposição, uma pergunta é feita à plateia: “Quem daqui é gente?”. O palestrante segue fazendo questionamentos que provocam o público. “Pelo menos 90% dos presentes dizem que é humano quem tem o intelecto funcionando bem”, afirma Claudia.

No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, há 3 milhões de deficientes intelectuais. São pessoas com “dificuldades ou limitações associadas a duas ou mais áreas, como aprendizagem, comunicação, cuidados pessoais, com a saúde e a segurança”. Não há um ranking das causas da deficiência no país. Mas há diversos fatores de risco: síndromes genéticas (como de Down e de Williams, que afeta as áreas cognitiva, comportamental e motora), doenças infecciosas como rubéola e sífilis, abuso de álcool ou drogas na gestação, desnutrição (da mãe ou da criança) e falta de oxigenação no cérebro.

“Crianças com deficiência criadas em ambientes que favorecem o desenvolvimento e a autonomia podem ser capazes de namorar e constituir família”, afirma Mina Regen. “Cada caso deve ser analisado de acordo com suas singularidades.” Cíntia, de Florianópolis, mora com o marido e o filho na casa dos pais. Em Socorro, São Paulo, cidade de 33 mil habitantes, o arranjo mais conveniente para um casal de deficientes e suas famílias foi diferente. Maria Gabriela Andrade Demate e Fábio Marcheti de Moraes, ambos de 29 anos, vivem com a mãe dele. A filha do casal, Valentina, mora com a avó materna. Todas as manhãs, Gabriela pula da cama e corre para ajudar a cuidar da menina. “Mamãe”, diz a falante Valentina, de 1 ano e meio, ao escutar o barulho da porta.

Quando Gabriela deu à luz, sua história repercutiu pelo Brasil. Na Associação Carpe Diem, na Zona Sul de São Paulo, uma das raras instituições para deficientes intelectuais que lidam com a sexualidade e os direitos reprodutivos, o assunto reacendeu discussões diversas: gravidez, métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis. “Tenho vontade de transar um dia. Mas tenho de estar preparada”, diz Mariana Amato, de 30 anos. “Eu queria engravidar. Gostaria de ser mãe.”

A abordagem da Carpe Diem é a do Projeto Pipa: Prevenção Especial, criado pelas psicólogas Lilian Galvão e Fernanda Sodelli. Conceitos sobre a manifestação da sexualidade são transmitidos, principalmente, em rodas de conversa. Os “jovens Pipa” aprendem, por exemplo, a identificar abuso sexual com o uso de bonecos. A pedagogia ajuda a transformar abstrações em ideias concretas. “Antes do Projeto Pipa, eu tinha um medo danado e ficava confusa”, afirma Ana Beatriz Pierre Paiva, de 32 anos. “O que é sexualidade? O que é namorar? O que é gostar de alguém?” Bia revela que descobriu o próprio corpo, que tem desejos e que os atos de uma pessoa têm consequências – algumas agradáveis, outras não. Também conseguiu se aproximar dos pais e dizer o que pensa. “A vontade de ter um compromisso sério é grande. Mas meus pais acham que sou nova.” A mãe de Bia, Ana Maria Pierre Paiva, reconhece que é “superprotetora” e que teria dificuldades de aceitar um relacionamento da filha.

Bia é de uma geração de deficientes intelectuais brasileiros que começou agora a se engajar num movimento de autodefesa. Junto com Mariana Amato e Thiago Rodrigues, de 22 anos, ela dá palestras sobre direitos sexuais e reprodutivos pelo país. Em agosto, os três estiveram num evento em João Pessoa, Paraíba. “Tem gente que olha para a nossa cara e pensa: ‘Esses garotos não sabem de nada, não crescem’”, diz Thiago. “Geralmente, a gente não pode viver a sexualidade por causa da falta de compreensão das pessoas.”

Certa vez, Mariana e o namorado foram ao cinema e tiveram de trocar de sala porque um casal se sentiu incomodado e chamou o segurança. “O segurança me disse que os dois estavam apenas se beijando”, afirma Glória Moreira Salles, mãe de Mariana. Agora, Mariana e o namorado só se comunicam por internet e telefone. Ela se mudou temporariamente para Lucena, na Paraíba. Durante seis meses, vai morar com a amiga Lilian Galvão, uma das criadoras do Projeto Pipa, e trabalhar numa ONG. “Chegou a minha hora. Vou conviver no mundo lá fora e seguir o meu projeto de vida”, diz Mariana. A mãe, Glória, afirma que, com o decorrer do tempo, passou a enxergar a filha de maneira diferente. “Aprendi que quem põe os limites é ela.”

O sucesso do Pipa é possível porque envolve as famílias. “Se o Pipa tivesse chegado antes, não teria levado minha filha para fazer laqueadura”, afirma uma mãe. A cirurgia seria evitada se a jovem já conhecesse os métodos contraceptivos e soubesse como se proteger de abusos. Ainda há famílias que recorrem à esterilização. “Não é crime. Mas é uma violação de direitos proibida pela convenção da ONU, ratificada pelo Brasil em 2008”, diz Izabel Maior, chefe da Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, ligada à Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

“A gente tem condições de aprender a se proteger”, diz Mariana, “e, com o suporte da família, a gente pode ter autonomia.” Mariana demonstra ser uma mulher determinada. Bia é doce, fala sorrindo com os olhos. Suas palavras, pronunciadas de maneira calma e fluida, não são menos assertivas que as da amiga Mariana: “Somos seres humanos e nos sentimos como seres humanos, como todos vocês”.

– Paulistão no Último Domingo e outras Notas

 

1) – Segundo Eduardo Ohata e Bernardo Itri, na Coluna Painel da Folha de São Paulo (21/02, D8), Luis Paulo Rosemberg, diretor de marketing do Corinthians, diz que só em 2012 o clube negociará o “naming right” do novo estádio.

Ué, mas não foi o presidente André Sanches quem disse que só com o valor da venda dos direitos do nome do novo estádio, o custo se pagaria? Na época, ele sugeriu absurdos 20 milhões anuais por 15 anos.

Se (por ventura, talvez, quem sabe, quiçá), o Corinthians alcançasse esse valor utópico, como é que faz para pagar os fornecedores se a data limite para o início da obra é abril de 2011 (e a negociação começaria em 2012)?

 

2) – Corinthians X Santos: o amigo Raphael Claus foi bem no clássico de ontem, embora, única ressalva, algum exagero de rigor nos cartões amarelos. Mas reparou que o Edu Dracena grudou no Liedson, e que após receber o Cartão Amarelo, desgrudou? E quando isso ocorreu, o “Levezinho” deixou o dele! O trocadilho é infame mas não se perde a piada: boa troca do Gordo camisa 9 para o Magro 9 (dentro de campo, lógico).

 

3) – Ainda no clássico: sei que os Quarto-Árbitros é quem controlam a contagem do número de faltas nas partidas, e sei também da dificuldade em marcá-las até pela correria do jogo. Mas consta na súmula apenas 15 faltas do Santos na partida toda???

 

4) – E o Adilson Baptista, treinador do Santos, exorcizando seus fantasmas contra os jornalistas? Ao ser questionado sobre o fato de Maikon Leite ter ficado no banco, reclamou dizendo que a imprensa instigava esse tipo de polêmica. Quando ganha o mérito é do time, e quando perde é dos outros?

 

5) – Alguém já reparou que, se o Campeonato Paulista acabasse hoje, o Paulista de Jundiaí seria o campeão do Interior? Mas o regulamento é tão gozado que, numa improvável situação, se os grandes não ficassem entre os 8 primeiros, fora a Portuguesa, o 14º. Colocado do campeonato, seja quem for, seria automaticamente Campeão Paulista do Interior? Ainda, pelo regulamento, a única forma antecipada de não termos 2 grandes clubes na final seria a também improvável classificação eqüidistante dos mesmos (Primeiro e Segundo contra Último e Penúltimo)? Capricharam, hein?

 

6) – Ontem o Milan ganhou do Chievo, pelo Campeonato Italiano, e um gol ocorreu após ajeitada de mão do atacante brasileiro Robinho e que não foi anulado. Um diretor italiano do clube de Verona disse: “o problema é que aqui na Itália os grandes jogam com uma regra e os pequenos com outra, e os árbitros nunca se esquecem disso”. Só na Itália, amigo?

 

7) – Por fim: a Seleção da Palestina fará sua primeira partida oficial de futebol em seu território, na história! Será contra a Tailândia. Nem antes da criação do Estado de Israel a seleção palestina havia disputado um jogo na região das Cisjordânia. Já que a Palestina é reconhecida pela FIFA, a entidade máxima do futebol não deveria seguir o mesmo princípio com a Seleção da Catalunha, Caxemira, Nepal ou Taiwan?

– Nossa Bailarina!

Nossa princesinha Marina de bailarina!

E o papai que colocou o pézão na frente da sapatilha dela?

– Domingo?

Como diria um amigo meu: descansar é para os fracos!

Dia de trabalho, vamos lá!

– Movimento Jundiaí Livre

 

por Reinaldo Oliveira

 

PARTIDOS DE OPOSIÇÃO LANÇARAM O MOVIMENTO JUNDIAÍ LIVRE

 

Os partidos de oposição (PPS, PCdoB, PT e PSOL), à atual Administração de Jundiaí, lançaram no dia 18 de fevereiro o “Movimento Jundiaí Livre”. O evento que fez parte das comemorações dos 31 anos de fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) reuniu pouco mais de 150 participantes e foi realizado na Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região (AAPJR). Na chegada os participantes recebiam um panfleto explicando o objetivo do movimento e um adesivo. Iniciado o evento fez uso da palavra o presidente do PCdoB – Tércio, do PT – Paulo, do PSOL – Vanderlei, da APPJR – Edegar, a vereadora Marilena Negro (PT), o deputado Pedro Bigardi (PCdoB), e o convidado, senador Eduardo Suplicy (PT). Em suas falas os representantes dos partidos, falaram de projetos políticos para uma cidade melhor, mas negaram que o evento tivesse ligação com as eleições municipais do próximo ano e que o objetivo é mostrar, à população, novas propostas de governo. Porem, em sua fala o deputado estadual Pedro Bigardi (PCdoB), lembrou do simbolismo de o evento estar acontecendo na AAPJR que já foi palco do lançamento de movimentos e propostas que marcaram a vida política de Jundiaí. Falou também que o evento  fez lembrar do ex-vereador Erazê Martinho, já falecido, que militou nos movimentos lançados na AAPJR e que tinha sempre uma frase de reflexão sobre a vida política e cidadania. Após sua fala, o convidado de destaque do evento – senador Eduardo Suplicy, aproveitando o tema do movimento, falou do seu trabalho e mais uma vez da implantação do seu projeto, o de Renda Básica da Cidadania, que já foi sancionado desde 2004, onde defende a distribuição de um valor em dinheiro a todos os cidadãos, independente da sua condição social. Também presente no evento ex-vereadores, ex-deputados, líderes sindicais e de movimentos populares, jovens da Juventude Socialista, que colheram assinaturas em abaixo-assinado contra o aumento no preço da passagem do transporte coletivo em Jundiaí. Após cortar o bolo e cantar o parabéns a você pelos 31 anos do PT, o senador Eduardo Suplicy, foi até o Paço Municipal de Jundiaí, onde foi recebido pelo prefeito Miguel Haddad (PSDB), pelo deputado federal Luiz Fernando Machado (PSDB), pelo deputado estadual Ari Fossen, secretários municipais e imprensa de Jundiaí e região.

– Torcedores X Árbitros: Processo contra o Juizão?

 

Se a moda pega…

 

Leio, até mesmo com certa surpresa, que a Justiça Brasileira ainda dá respaldo a chororô de torcedores. A mesma Justiça que nada faz em relação a torcedores armados nas arquibancadas na Paraíba (no jogo Treze X são Paulo), que fecha os olhos para os atos violentos de torcedores corinthianos contra a sua própria equipe, e por fim, que deve estar sem processos judiciais mais importantes para analisar.

 

Digo isso pois, segundo o site mineiro “Superesportes” (citação abaixo), o árbitro Sandro Meira Ricci está sendo processado por torcedor cruzeirense devido a sua atuação na partida Corinthians X Cruzeiro, pelo Brasileirão 2010.

 

João Carlos Fonseca, torcedor de Belo Horizonte, viajou à SP a fim de acompanhar a partida. Descontente com a atuação do árbitro, o processou baseado no Estatuto do Torcedor e Código de Defesa do Consumidor. Pede reembolso das passagens aéreas e do ingresso, além de um valor a ser estipulado por danos morais.

 

Márcio Rezende de Freitas passou por este mesmo perrengue, respondendo a processos de vários pontos do país em referência à partida Corinthians X Internacional, no fatídico lance que envolveu a expulsão de Tinga. Todos, logicamente, deram em nada.

 

Sugestão utópica ao amigo Sandro Meira Ricci: que tal um processo a todos os torcedores que o ofenderam, aos dirigentes que o caluniaram e aos comentaristas que o criticaram?

 

Claro que sugiro de brincadeira, apenas para mostrar o seguinte: se a lei permite que um torcedor processe um árbitro por discordar da sua marcação, faz ele sair de casa, arranjar advogado, viajar, perder dia de trabalho, por que não o árbitro fazer o torcedor mal-educado passar pela mesma situação, se sentir ofendido pelo xingamento da arquibancada?

 

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

 

Abaixo, a matéria do Superesportes (http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2011/02/18/noticia_cruzeiro,177438/arbitro-sandro-meira-ricci-comparece-a-audiencia-em-bh-e-apresenta-sua-defesa.shtml)

 

ÁRBITRO SANDRO MEIRA RICCI COMPARECE A AUDIÊNCIA E APRESENTA SUA DEFESA

 

O árbitro Sandro Meira Ricci, do quadro da Fifa, compareceu nesta sexta-feira ao Juizado Especial das Relações de Consumo, em Belo Horizonte, e participou de audiência de conciliação marcada pelo juiz Paulo Barone Rosa relativa à ação movida pelo torcedor do Cruzeiro João Carlos Fonseca.


O cruzeirense se sentiu lesado pela atuação de Sandro Meira Ricci na partida realizada em 13 de novembro do ano passado, no Pacaembu, em São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, em que o Cruzeiro saiu derrotado pelo Corinthians por 1 a 0, com gol de pênalti de Ronaldo. Naquele dia, o árbitro e seus auxiliares tiveram uma atuação muito contestada pelo clube mineiro e pela imprensa.


Para mover a ação, João Carlos Fonseca se baseou no artigo 30 do Estatuto do Torcedor e no artigo sexto do Código de Defesa do Consumidor. Por ter se deslocado de Belo Horizonte a São Paulo para assistir à partida, ele exige indenização por danos materiais de R$ 110 (passagens e ingressos) e morais, cujo valor seria arbitrado.


Sandro Meira Ricci compareceu à audiência de conciliação com o seu advogado e permaneceu calado. Por escrito, ele apresentou uma defesa, em que considera o torcedor parte ilegítima para questionar a sua arbitragem na partida em questão. Além disso, o árbitro entende que não poderia ser incluído como réu no processo, com base no Estatuto do Torcedor e no Código de Defesa do Consumidor.


Como não houve acordo na audiência, o juiz Paulo Barone Rosa deu prazo de cinco dias úteis para o autor da ação se manifestar. O advogado Fabrício Reis, que representa o torcedor João Carlos Fonseca, vai apresentar prova testemunhal para reforçar sua tese.


A princípio, nova audiência foi marcada para 26 de abril, às 16h10.


”Eu pedi um prazo de cinco dias para apreciar essa preliminar. Se o juiz entender que, de fato, o Sandro  não pode ser acionado, ele extingue o processo e cai a audiência. Se o juiz entender que procede, a audiência será mantida”, disse o advogado Fabrício Reis ao Superesportes.


Na saída da audiência, Sandro Meira Ricci se recusou a dar entrevista.


Em dezembro, o árbitro se dizia tranquilo em relação ao trabalho feito na polêmica partida entre Corinthians e Cruzeiro, pelo Brasileiro. “A gente está com a consciência bem tranquila, principalmente quando a gente viu depois as imagens na televisão”, comentou Sandro Meira Ricci. (UAI)

– Somente Cante, Lady Gaga

 

Não sou muito do ramo musical, mas sempre ouço e leio sobre as maluquices dessa tal de Lady Gaga. Dizem que ela é excepcional cantora! Mas, quando abre a boca… Vejam que idiotice ela disse nessa última semana:

 

“Fumo muita maconha enquanto escrevo música”

 

Acho que ela deveria apenas cantar. Numa sociedade vítima das drogas, quer promover a maconha por quê? Aliás, apologia às drogas é crime no Brasil. Nos EUA não?

– Discovery Kids faz Irresponsável Propaganda

 

Chega a ser irritante assistir algumas coisas do Discovery Kids. Além de excessivos anunciantes, agora, no horário nobre, aparece uma propaganda de um seriado policial do canal LIV!

 

Quer dizer que no intervalo do desenho dos Mecanimais, aparece um policial em ação? Armas podem ser exibidas para menores de 7 anos? Ninguém pensou se as crianças poderiam ficar assustadas?

 

O incrível é que já faz 2 semanas que o comercial está no ar! É impossível que nenhum pai ou mãe tenha reclamado com a emissora.

 

Ai do papai e da mamãe que desligar a TV no meio do desenho. A criança está aguardando o desfecho da historinha, e…

 

Que absurdo essa insensibilidade de quem pôs o vídeo promocional no ar. Lamentável, dona Discovery Kids!

– Agrados Desagradáveis e Antiéticos

 

Veja esse ato imoral retratado por Felipe Patury, na coluna Holofote da Revista Veja dessa semana (Ed 16/02, pg44). Foi no Ceará, mas poderia ter sido em São Paulo, Jundiaí, Itu, Salto…

 

DE FÉRIAS AO SEU GOVERNADOR

 

A Grendene mantém uma profícua relação com o governador Cid Gomes. Os benefícios fiscais que a fabricante de calçados recebe naquele estado, onde mantém três unidades, foram renovados por mais 15 anos, em 2009. No ano passado, a Grendene doou 1,2 milhão de reais à campanha de reeleição de Cid. Agora, a empresa fez uma cortesia pessoal ao governador. Alexandre Grendene cedeu um jato Falcon 7X a Cid, para que ele e sua família desfrutassem de férias nos Estados Unidos e no Caribe entre os dias 20 e 27 de janeiro. Ninguém quis comentar o mimo.

 

E você, o que acha disso? Pelo nome da moralidade, o governador poderia ter rejeitado o agrado? Deixe seu comentário:

– Chove Chuva e alaga Jundiaí…

 

Amigos, hoje, por volta de 15h, um temporal judiou aqui do nosso bairro Medeiros, em Jundiaí-SP.

 

Estava trabalhando no nosso Posto de Combustível. Ventos por todo lado, chuva violenta e granizo. Muitas árvores caíram e a Avenida Reynaldo Porcari, em alguns trechos, ficou sem energia elétrica. Árvores e galhos por toda parte. A Avenida Francisco Nobre sumiu do mapa, encobrindo até o jardim. Cerca de 22 carros se alojaram em baixo da cobertura do posto, cujas calhas não suportaram.

 

 

Socorro!

 

 

A foto aqui não ficou boa, mas a escuridão mostra como foi o clima às 3 da tarde!