Amigos, estamos no meio da Rodada 03 do Campeonato Paulista. E a experiência com os AAA (os dois novos integrantes da equipe de arbitragem, localizados atrás do gol) tem sido proveitosa.
Vamos para algumas considerações:
– Nenhuma reclamação desses árbitros até agora; aliás, escrevo no domingo de manhã, portanto antes dos jogos da tarde e depois dos de sábado; e as queixas contra a arbitragem são praticamente inexistentes;
– Efeito da implantação dos AAA: acabou o agarra-agarra dentro da grande área. Lógico, com mais olhos para fiscalizar o comportamento dos atletas, zagueiros e centroavantes ficam intimidados em cometer infrações e se policiam mais.
– Concordância total entre árbitro e os árbitros atrás do gol: não sei se isso é bom; afinal, poderia-se levar a crer que estes estariam intimidados a falar com o árbitro principal, cuja decisão prevalece. Aguardemos um jogo mais polêmico para saber se haverá poder de correção de uma decisão ou não.
– Cá entre nós: o Paulistão ainda está morno e os jogos têm sido fáceis de se apitar…
– A não-uniformidade dos AAA: assisti in loco PAU X ITU: praticamente, esses AAA criaram raízes no chão, já que não foram exigidos e nem se movimentaram. Assisti pela TV SÃO X PON: um dos AAA correu que nem um maluco da intersecção da linha de meta com a pequena área até a grande área! E ia pra frente e pra trás! Não precisa fazer isso para mostrar que está atento… Cuidado não só com a pasmaceira, mas com o excesso de vibração também!
Uma sugestão interessante: que tal se esses AAA fossem árbitros que estouraram o limite de idade? Eles não precisam do mesmo condicionamento físico do árbitro principal (poderiam ser senhores barrigudos… rsrs) e, devido a experiência de tanto tempo de carreira, agregariam muito à partida. Sempre questionei isso: com 45 anos, onde o árbitro transborda vivência e discerne muito melhor os lances de dúvida de uma partida, ele é obrigado a parar. Que tal aproveitá-los nessa função?
Aproveito esse post para falar sobre a matéria da Folha de São Paulo de hoje sobre as Mulheres no Campeonato Paulista. Bela abordagem da carreira das moças, falando ‘com e sobre’ as colegas e amigas Maria Elisa Correia e Regildênia de Holanda e suas trajetórias na primeira divisão. A matéria abordou ainda a árbitra Graziele Criisol (que, curiosamente, apesar de competente, bonita, inteligente e bem condicionada fisicamente, não tem tido oportunidades na A1 – o que acontece?). Pena que não destacaram as árbitras assistentes Renata Ruel e Maísa Teles, que estrearam nesse ano, nem abordaram as árbitras-ícones dessa geração: Sílvia Regina e Ana Paula de Oliveira.
