– Paulista de Jundiaí X São Bernardo. Os adicionais não ajudaram ou a culpa foi do juiz?

 

Hoje a tarde, pela 3ª. Rodada do Paulistão 2011, aconteceu o primeiro lance polêmico desde a adoção dos Árbitros Assistentes Auxiliares (ou Adicionais, como a FPF tem chamado, cuja sigla é AAA).

Vamos lá: bola no pé do atacante do Tigre do ABC, que chuta ao gol. O goleiro do Paulista, Cristiano, não consegue a defesa, e ela vai em direção à meta. Rodrigo Sabiá, zagueiro do Galo Jundiaiense, tenta desviá-la de cabeça e pula com os braços abertos. A bola bate no poste e sai pela linha de fundo. O árbitro Magno de Souza Lima Neto imediatamente marca pênalti e expulsa o zagueiro. Confusão armada!

Visualize o posicionamento dos envolvidos no lance:

– Rodrigo Sabiá era o último homem da defesa do Paulista e estava à frente do gol.

– O árbitro estava bem de frente à jogada.

– O árbitro assistente no. 2 (bandeira) estava na linha lateral mais próxima do lance (portanto, com a visão aberta da jogada).

– O árbitro ‘aaa’ Aurélio Sant’Anna (que quarta-feira apitou muito bem Bragantino X Corinthians) estava na linha de meta contrária ao lance (portanto, num posicionamento não privilegiado para esse lance).

Quando da marcação do pênalti, o lance foi entendido da seguinte forma pela arbitragem: o zagueiro do Paulista deliberadamente evitou o gol do adversário tirando a bola fazendo o uso da mão. Assim, tiro penal e cartão vermelho.

Mas foi isso o que aconteceu?

Pela câmera da Sportv (sei como o jogo ‘do sofá’ é muito mais fácil do que lá no gramado, então sempre tomo cuidado em analisar lances sem o calor do jogo e após muita repetição), a imagem é de que o zagueiro pula de maneira estabanada e a bola passa próximo da mão dele.

Digamos que ela tenha batido na mão do zagueiro. Ele teve intenção de desviá-la? Quando você avalia se um lance foi de infração ou não, você analisa IMPRUDÊNCIA, AÇÃO TEMERÁRIA ou FORÇA EXCESSIVA. Mas no caso de lances de uso indevido das mãos na bola, você obrigatoriamente só avalia a INTENÇÃO. É regra!

O jornalista Heitor Mário, da Rádio Cidade 730 AM, no difícil lance entendeu que a bola poderia ter sido desviada pela cabeça do zagueiro e resvalado nas mãos. Se essa leitura foi a real situação de jogo, não é pênalti, pois resvalão, desvio, toque sem intenção, enfim,  não é pênalti.

Esqueça se a bola teve a trajetória desviada, se a mão estava grudada no corpo ou não, se o zagueiro era último homem ou não. Você só pode marcar o pênalti se a bola foi tocada intencionalmente. Em todos os outros casos, não se marca nada (e agüente chiadeira…). Se a mão foi intencional, avalie: se a bola estava indo ao gol e se o evitou, é cartão vermelho. Se não há a certeza de que o lance era uma situação clara e manifesta de gol, cartão amarelo.

Vi cansativamente essa imagem e entendo que a bola não bate na mão do Rodrigo Sabiá. Mas lembro: a imagem da TV não ajuda muito e o árbitro estava próximo (muito próximo mesmo da jogada). E, durante a transmissão, surgiu a dúvida: o AAA disse ao árbitro que foi pênalti ou não (afinal, o atleta Rodrigo Sabiá correu em direção ao AAA Aurélio Sant’anna)? Mas, pela Sportv, o Árbitro houvera dito que a marcação foi decisão única dele, sem participação do AAA.

Sinceramente, pela dinâmica do jogo e pela introdução dos novos assistentes, entendo que o AAA poderia avisar o árbitro do equívoco, ou ainda o próprio Bandeira (afinal, eles podem exercer essa função consultiva).

E você, o que achou do lance? Deixe seu comentário:

– O Lance Polêmico de Paulista X São Bernardo

 

Hoje a tarde, pela 3ª. Rodada do Paulistão 2011, aconteceu o primeiro lance polêmico desde a adoção dos Árbitros Assistentes Auxiliares (ou Adicionais, como a FPF tem chamado, cuja sigla é AAA).

Vamos lá: bola no pé do atacante do Tigre do ABC, que chuta ao gol. O goleiro do Paulista, Cristiano, não consegue a defesa, e ela vai em direção à meta. Rodrigo Sabiá, zagueiro do Galo Jundiaiense, tenta desviá-la de cabeça e pula com os braços abertos. A bola bate no poste e sai pela linha de fundo. O árbitro Magno de Souza Lima Neto imediatamente marca pênalti e expulsa o zagueiro. Confusão armada!

Visualize o posicionamento dos envolvidos no lance:

– Rodrigo Sabiá era o último homem da defesa do Paulista e estava à frente do gol.

– O árbitro estava bem de frente à jogada.

– O árbitro assistente no. 2 (bandeira) estava na linha lateral mais próxima do lance (portanto, com a visão aberta da jogada).

– O árbitro ‘aaa’ Aurélio Sant’Anna (que quarta-feira apitou muito bem Bragantino X Corinthians) estava na linha de meta contrária ao lance (portanto, num posicionamento não privilegiado para esse lance).

Quando da marcação do pênalti, o lance foi entendido da seguinte forma pela arbitragem: o zagueiro do Paulista deliberadamente evitou o gol do adversário tirando a bola fazendo o uso da mão. Assim, tiro penal e cartão vermelho.

Mas foi isso o que aconteceu?

Pela câmera da Sportv (sei como o jogo ‘do sofá’ é muito mais fácil do que lá no gramado, então sempre tomo cuidado em analisar lances sem o calor do jogo e após muita repetição), a imagem é de que o zagueiro pula de maneira estabanada e a bola passa próximo da mão dele.

Digamos que ela tenha batido na mão do zagueiro. Ele teve intenção de desviá-la? Quando você avalia se um lance foi de infração ou não, você analisa IMPRUDÊNCIA, AÇÃO TEMERÁRIA ou FORÇA EXCESSIVA. Mas no caso de lances de uso indevido das mãos na bola, você obrigatoriamente só avalia a INTENÇÃO. É regra!

O jornalista Heitor Mário, da Rádio Cidade 730 AM, no difícil lance entendeu que a bola poderia ter sido desviada pela cabeça do zagueiro e resvalado nas mãos. Se essa leitura foi a real situação de jogo, não é pênalti, pois resvalão, desvio, toque sem intenção, enfim,  não é pênalti.

Esqueça se a bola teve a trajetória desviada, se a mão estava grudada no corpo ou não, se o zagueiro era último homem ou não. Você só pode marcar o pênalti se a bola foi tocada intencionalmente. Em todos os outros casos, não se marca nada (e agüente chiadeira…). Se a mão foi intencional, avalie: se a bola estava indo ao gol e se o evitou, é cartão vermelho. Se não há a certeza de que o lance era uma situação clara e manifesta de gol, cartão amarelo.

Vi cansativamente essa imagem e entendo que a bola não bate na mão do Rodrigo Sabiá. Mas lembro: a imagem da TV não ajuda muito e o árbitro estava próximo (muito próximo mesmo da jogada). E, durante a transmissão, surgiu a dúvida: o AAA disse ao árbitro que foi pênalti ou não (afinal, o atleta Rodrigo Sabiá correu em direção ao AAA Aurélio Sant’anna)? Mas, pela Sportv, o Árbitro houvera dito que a marcação foi decisão única dele, sem participação do AAA.

Sinceramente, pela dinâmica do jogo e pela introdução dos novos assistentes, entendo que o AAA poderia avisar o árbitro do equívoco, ou ainda o próprio Bandeira (afinal, eles podem exercer essa função consultiva).

E você, o que achou do lance? Deixe seu comentário:

– Plataforma Lattes

 

Os docentes do Ensino Superior sabem da importância de atualizar o Curriculum Lattes. Tal ferramenta é de suma importância para a área da Educação e Pesquisa do país, pois, afinal, é um banco de dados da inteligência do Brasil.

 

Leio na Revista Época desta semana (Coluna Vamos Combinar, pg 28, Ed 24/01/2011), que tal modelo será aproveitado por outras nações, devido ao sucesso e bom propósito!

 

Abaixo, compartilho:

 

ESTRANGEIROS OLHAM INOVAÇÃO BRASILEIRA

 

O Brasil segue atrasado no esforço de inovação, mas há boas notícias. Obra de pesquisadores de Santa Catarina, a Plataforma Lattes é uma ferramenta sem par no mundo. Tem mais de 1,7 milhão de currículos de onde o CNPq pode sacar informações precisas, como a lista dos especialistas em nanotecnologia. Interessados em copiar o modelo, pesquisadores americanos e europeus vieram ao país para discutir ideias. Eles também vieram conhecer de perto a tecnologia do Portal Inovação, onde é possível até checar quantas patentes brasileiras existem numa área específica. Estados Unidos e Europa, líderes em tecnologia, não têm nada igual.

– Arbitragem: O Desempenho dos AAA e as Mulheres do Paulistão

 

Amigos, estamos no meio da Rodada 03 do Campeonato Paulista. E a experiência com os AAA (os dois novos integrantes da equipe de arbitragem, localizados atrás do gol) tem sido proveitosa.

 

Vamos para algumas considerações:

 

Nenhuma reclamação desses árbitros até agora; aliás, escrevo no domingo de manhã,  portanto antes dos jogos da tarde e depois dos de sábado; e as queixas contra a arbitragem são praticamente inexistentes;

 

– Efeito da implantação dos AAA: acabou o agarra-agarra dentro da grande área. Lógico, com mais olhos para fiscalizar o comportamento dos atletas, zagueiros e centroavantes ficam intimidados em cometer infrações e se policiam mais.

 

Concordância total entre árbitro e os árbitros atrás do gol: não sei se isso é bom; afinal, poderia-se levar a crer que estes estariam intimidados a falar com o árbitro principal, cuja decisão prevalece. Aguardemos um jogo mais polêmico para saber se haverá poder de correção de uma decisão ou não.

 

– Cá entre nós: o Paulistão ainda está morno e os jogos têm sido fáceis de se apitar…

 

A não-uniformidade dos AAA: assisti in loco PAU X ITU: praticamente, esses AAA criaram raízes no chão, já que não foram exigidos e nem se movimentaram. Assisti pela TV SÃO X PON: um dos AAA correu que nem um maluco da intersecção da linha de meta com a pequena área até a grande área! E ia pra frente e pra trás! Não precisa fazer isso para mostrar que está atento… Cuidado não só com a pasmaceira, mas com o excesso de vibração também!

 

Uma sugestão interessante: que tal se esses AAA fossem árbitros que estouraram o limite de idade? Eles não precisam do mesmo condicionamento físico do árbitro principal (poderiam ser senhores barrigudos… rsrs) e, devido a experiência de tanto tempo de carreira, agregariam muito à partida. Sempre questionei isso: com 45 anos, onde o árbitro transborda vivência e discerne muito melhor os lances de dúvida de uma partida, ele é obrigado a parar. Que tal aproveitá-los nessa função?

 

Aproveito esse post para falar sobre a matéria da Folha de São Paulo de hoje sobre as Mulheres no Campeonato Paulista. Bela abordagem da carreira das moças, falando ‘com e sobre’ as colegas e amigas Maria Elisa Correia e Regildênia de Holanda e suas trajetórias na primeira divisão. A matéria abordou ainda a árbitra Graziele Criisol (que, curiosamente, apesar de competente, bonita, inteligente e bem condicionada fisicamente, não tem tido oportunidades na A1 – o que acontece?). Pena que não destacaram as árbitras assistentes Renata Ruel e Maísa Teles, que estrearam nesse ano, nem abordaram as árbitras-ícones dessa geração: Sílvia Regina e Ana Paula de Oliveira.

– O que Buscamos?

 

Num belo domingo como este, vale compartilhar essa bela canção:

 

Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça
E tudo o mais vós será acrescentado – Aleluia , Aleluia

Não só de pão o Homem viverá, mas de toda palavra
Que procede da boca de Deus –  Aleluia , Aleluia


Se vos perseguem por causa de mim, não esqueçais o porquê
Não é o servo maior que o senhor – Aleluia , Aleluia

Quer comais, quer bebais, quer qualquer coisa façais

Tudo fazei para a glória de Deus – Aleluia, aleluia.

 

Inspirador e espirituoso, não? Acho que a letra dessa música é do padre Jonas Abib, tendo como base o Evangelho de São Mateus, capítulo 4 (as tentações de Jesus, quando ele é desafiado pelo diabo).

– Ufa!

Dia de descanso. Simplesmente, descansar… Afinal, voltamos às atividades acadêmicas amanhã.