Sílvio de Abreu é mestre em escrever Novelas. E Passione é prova disso, mostrando a similaridade entre estratégias das empresas e da indústria do entretenimento. Guardar o nome de um assassino para a penúltima cena, levar as pessoas acreditarem ou desacreditarem nas personagens, e prender a atenção de um público de TV tão volátil quanto o de hoje, é digno de aplausos.
Parabéns a ele. Assistia a ESPN e, quando de repente, os apresentadores do Sportscenter Paulo Soares e Antero Grecco se perguntavam como acabou a novela. Sem falar nos TT do Twitter e outras mídias atentas.
E como a Globo “é o que é”, ganha audiência até de quem não assiste novela. Como alternativas nas TVs a cabo, os canais Telecine (da Globo) ofereceram bons blockbusters, como, por exemplo, Avatar.
Trocando em miúdos: a alternativa da Globo era algo da própria Globo!
