Amigos, um desafio que vai desde os administradores de empresas aos simples fãs de personalidades: o que fazer diante daquele que admiramos?
Digo isso pois recentemente presenciei um fato inusitado: a esposa de um conhecido aqui do meu bairro (um humilde servente de pedreiro que chamaremos pelo nome fictício de “Zé”) foi sorteada para um programa do SBT. Ela e o marido (o “Zé”) foram ao quadro que era apresentado por Sílvio Santos! E o Zé teve a oportunidade de, nos bastidores, ficar frente a frente com o Homem do Baú. Perguntei-lhe o que havia conversado com o Sílvio, e ele simplesmente me disse: “Nada, era tudo tão rápido e ele foi tão simpático que eu não sabia o que dizer“.
Dias atrás, li um artigo sobre presidentes e CEOs de multinacionais que saíam de seus escritórios e procuravam os operários e/ou funcionários do baixo escalão das suas empresas, a fim de possibilitar o encontro entre empregados que jamais acreditariam que poderiam conversar com o executivo maior da organização em que trabalhavam. Sabe qual a curiosidade? A maior parte dos funcionários não sabia o que perguntar ao chefe; este, por sua vez, era quem tomava a iniciativa do diálogo.
Dentro das empresas, muitas vezes pode haver a admiração à algum grande líder; ou até na mesma proporção uma grande repulsa. Diante de um amado ou odiado executivo, esportista, ator, político ou qualquer personalidade de destaque, a reação dos cidadãos comuns pode ser a mais diversa possível.
Eu, particularmente, tive algumas oportunidades-relâmpagos (algumas inesperadas e outras programadas) de conversar com pessoas de notoriedade nacional. Procurei explorar ao máximo cada segundo da presença e da possibilidade de interagir com elas. De algumas, obtive a simpatia esperada; de outras, apenas respostas politicamente corretas e /ou protocolares. De outras, uma grande decepção pela atenção dada.
Mas, motivado pela sugestão do universitário em administração de empresas Vanderlei Noronha (meu aluno na FASAS), fica a questão: o que você perguntaria a Dilma Roussef, caso tenha a oportunidade de encontrá-la a sós?
Estenda a questão de forma geral: a quem você gostaria de fazer uma pergunta e qual seria ela? Deixe seu comentário:
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Olá Professor!
Mais uma vez impressionado com a maneira que aborda os assuntos!
Creio que a maioria das pessoas pensam que independente do nível da pergunta, a resposta seria algo superficial, aquelas frases que não sabemos onde é o inicio e nem se já terminaram, muito menos lembramos de qual foi a pergunta, tamanha a capacidade de enrolar as pessoas com comentários. Mas, não teria receio de fazer perguntas do tipo:
– Levando em consideração que 99% dos brasileiros não acreditam em política, qual sua preocupação quanto a isso? Já chegou a imaginar que poderia entrar para a história com algum feito que realmente beneficiaria o povo? Que suas ações podem começar a mudar esse preconceito? ou alimentá-los mais ainda?
– Por algum momento já chegou a imaginar o que é possível fazer com um salário mínimo? Já teve o pesadelo de se imaginar diante de tal situação?
Ou…
– O povo não consegue entender, porque tanta dificuldade, tanta polêmica, brigas e tantas reuniões, discutindo se é possível aumentar 6,86% ou 7,84% no salário mínimo, mas em poucas horas conseguem aprovar um aumento vergonhoso de 61,8% para os parlamentares que até o momento não fizeram por merecer a confiança que embora sem critérios o povo fez. É possível deitar-se e não ter nenhum remorso quanto a isso?
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