– Fotógrafo terá que ter Diploma?

 

 

Você sabia que até a profissão de fotógrafo exigirá, em breve, diploma de Curso Superior?

 

E por quê os Administradores de Empresas, em muitos casos, trabalham sem ter nunca cursado uma faculdade?

 

E aí vem o debate: a prática da atividade dispensa o estudo, ou o CRA, órgão que regula a atividade, faz vista grossa à exigências da categoria?

Deixe seu comentário:

 

Extraído de: http://fotocolagem.blogspot.com/2010/12/fotografo-precisara-de-diploma-para.html

 

FOTÓGRAFO PRECISARÁ DE DIPLOMA PARA ATUAR NA PROFISSÃO

 

Por Márcio Neves, Blog Além do Olhar

 

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou na quarta-feira (8) o Projeto de Lei 5187/09, do deputado Severiano Alves (PMDB-BA), que regulamenta a profissão de fotógrafo. O texto define a profissão, determina quem estará qualificado para exercê-la e discrimina as atividades que se enquadram no campo de atuação do fotógrafo profissional.
A relatora, deputada Manuela D’ávila (PCdoB-RS), foi favorável à proposta. “O exercício da atividade deve ser regulamentado, reconhecido, portanto, pelo Estado, que deve impor condições para o exercício profissional do fotógrafo”, disse.


A deputada apresentou emenda ao projeto, para assegurar aos fotógrafos empregados o pagamento de adicional de insalubridade. “A atividade é exercida em contato com elementos insalubres, que podem vir a prejudicar a saúde do trabalhador”, argumentou. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto-Lei 5.253/43) prevê pagamento de adicional de 40%, 20% ou 10% do salário mínimo da região, conforme classificação do Ministério do Trabalho em graus máximo, médio e mínimo de condições insalubres de trabalho.

 

Definições:
Segundo o projeto, a atividade de fotógrafo profissional é caracterizada pelo registro, processamento e acabamento final de imagens estáticas ou dinâmicas em material fotossensível.


Poderão ser fotógrafos profissionais os diplomados por escolas de nível superior em fotografia no Brasil, desde que devidamente reconhecida; ou no exterior, desde que os diplomas sejam revalidados no Brasil, na forma da legislação vigente.


Os fotógrafos sem diploma que, à data da promulgação da nova lei, estiverem exercendo a profissão por, no mínimo, dois anos consecutivos ou quatro anos intercalados, também poderão ter reconhecida sua condição de fotógrafos profissionais, mediante comprovação de sua atividade.


Atividades:
De acordo com o projeto, a atividade profissional de fotógrafo compreende:
– a fotografia realizada por empresa especializada, inclusive em serviços externos; – a fotografia produzida para ensino técnico e científico;
– a fotografia produzida para efeitos industriais, comerciais e de pesquisa;
– a fotografia produzida para publicidade, divulgação e informação ao público;
– a fotografia na medicina;
– o ensino de fotografia;
– a fotografia em outros serviços correlatos.Tramitação:
O projeto, de caráter conclusivo Rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: – se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); – se, depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-5187/2009

– Descanso

Ordem da patroa e da patroinha: descansar!

Até amanhã.

– FPF, Coafesp e Safesp: Uma Imoralidade na Surdina

 

Antes, no meu tempo de árbitro, a FPF obrigava aos árbitros a se sindicalizarem para poder apitar. Quem não era do SAFESP, não apitava jogos de futebol profissional. “Morriam” 5% das taxas, além da anuidade.

 

Há alguns anos, criou-se um grande imbróglio político entre os grupos de dirigentes do apito. O ex-dirigente do SAFESP e integrante da Comissão de Árbitros da FPF, Arthur Alves Jr,  juntamente com Silas Santana, Ouvidor da Arbitragem da FPF, “atendendo ao clamor dos árbitros” – de quais eu não sei dizer  criaram a Cooperativa dos Árbitros. Esta passou a ser a entidade oficial entre a Federação Paulista e os árbitros. Desde então, quem não é cooperado não apita os jogos da FPF. E o discurso era de que a Cooperativa viria a substituir o deficitário trabalho do Sindicato.

 

Pois bem: agora o sindicato será administrado por Arthur Alves Jr, eleito por unanimidade no final do ano passado. O dirigente da Coafesp e da FPF, agora como representante do SAFESP, negociou com o presidente da Federação Paulista, Marco Polo Del Nero, o aumento do desconto de 6% nas taxas dos árbitros, sendo que 2% irão para o Safesp.

 

Nesse país, é proibido obrigar-se à dupla filiação sindical. Claro, nem todo mundo que é Cooperado (que é obrigado pela FPF) é Sindicalizado; mas todo árbitro obrigatoriamente estará financiando as duas entidades, do mesmo dirigente.

 

Dois anos atrás o Ministério Público, após denúncias do jornalista Ricardo Perrone, então na Folha de São Paulo, proibiu o fato de se exigir dupla filiação (os árbitros chegaram a ser, num primeiro momento, obrigados a se filiarem na Cooperativa e no Sindicato). Agora, descobriram uma burla: você não se filia as duas, mas tem que pagar.

 

E com quem os árbitros poderão reclamar? Se a entidade que os representa é a mesma que as golpeia? Ou alguém vai dizer que é um “clamor dos árbitros cooperados em querer pagar o sindicato?

 

Se eu estiver errado, e alguém souber que foram os árbitros que pediram para que se desconte mais dinheiro das suas taxas, por favor, me corrijam!

– Evangelho do Dia

 

Sobre hoje, uma mensagem importante para reflexão:

 

“Quem é esse, que até os ventos obedecem?”

 

Bela constatação de São Pedro no Evangelho desse sábado!

– Mabe em Crise no Brasil?

 

Pela reportagem da Exame, parece que sim! Ou crise ou reengenharia. Segue abaixo:

 

Extraído de: Revista Exame, edição 984, pg 24

 

OS MEXICANOS ESTÃO ENCOLHENDO

 

A mexicana Mabe, dona das marcas de eletrodomésticos como Bosch, GE, Continental, Dako e a própria Mabe, vai diminuir de tamanho no Brasil. Além do fim da fabricação dos produtos Bosch, os mexicanos deverão retirar a marca Mabe do mercado. Com resultados pouco animadores nos últimos anos e muitas marcas concorrentes, a empresa deverá concentrar mais seus recursos. Nas últimas semanas, funcionários da Mabe deixaram a empresa e fornecedores passaram a reclamar de atrasos nos pagamentos. Pessoas próximas à Mabe dizem que a empresa chegou a negociar a venda para a coreana LG. A Mabe não confirma.

– Itaú na Manga ou no Ombro?

 

Vi ontem um “quase-mico”.

 

Ney Franco, técnico da Seleção Sub20, dava entrevista às emissoras de TV sobre o torneio do Peru. A logomarca do seu blusão, com a mensagem publicitária do Itaú, quase não aparecia. E durante a sua fala, aparecia uma mão puxando a blusa para que a TV filmasse a marca. Só que o Ney balançava e a marca não se ajeitava. E o cara puxava! E Ney falava e se virava. E nada da câmera focalizar.

 

Hilário! Quase caiu na coletiva. Na próxima vez, coloquem a logo em outro lugar.

– Mubarak e o Perfil dos seus Contras

 

Manifestantes estão tentando derrubar o ditador egípcio Mubarak. A coisa tá brava lá. O governo do Egito, para evitar maiores concentrações e movimentações, cortou a Internet e a Telefonia Celular.

 

É importante lembrar: alinhado com os EUA, o presidente egípcio está há 30 anos no poder. E os americanos não pregam nada sobre Democracia lá…

 

Algo interessante: sabe qual é o perfil daqueles que protestam? São jovens, universitários ou recém formados, que estão desempregados e ligados no mundo. São ativistas globalizados e sedentos por democracia.

 

Isso mostra algo muito claro: é muito mais difícil ser picareta com povo esclarecido. Talvez esse seja o verdadeiro motivo de muitos governantes não investirem em educação…

 

E você, o que pensa sobre a manifestação do povo egípcio nas ruas? Deixe seu comentário:

– Ganhar ou Competir?

 

A Ferrari apresentou ontem o seu novo carro para a temporada 2011. É o F-150 (em alusão aos 150 anos da unificação da Itália).

 

Mas dois detalhes marcantes:

 

Massa e Alonso se apresentaram barbudos! Seria algo combinado? Normalmente, os pilotos estão impecáveis em momentos como esse. Esquisito. Desleixo, certamente, não é!

 

– Ainda Massa: “estou na Ferrari para vencer, não para simplesmente correr”.

 

Xi… cuidado com o que você fala. Vide a temporada passada e o jogo de equipe…

– Mineirão-2011 mais importante torneio da América?

 

É claro que eu não acho isso. Mas Dorival Jr e Cuca, técnicos respectivamente do Atlético e Cruzeiro, no discurso, acham (só no discurso, claro).

 

Dorival disse em entrevista que o “Campeonato Mineiro é mais difícil do que o Brasileiro porque é mais disputado. O torneio nacional é mais jogado, e no regional já tem que ter bunda no chão”.

 

Entendi o que ele quis dizer. Mas é claro que o discurso é politicamente correto para exaltar o Estadual.

 

Já o Cuca disse que “o Cruzeiro não priorizará a Libertadores’. Tá bom! Cuca vai por todos os titulares para jogar contra o Funorte pelo Mineirão-2010 e poupar os caras contra o Estudiantes de La Plata?

 

Conversa mole, não?

– Paciência

 

“Nada me perturbe, nada me amedronte (…).

A paciência tudo alcança;

a quem tem Deus, nada falta,

Só Deus basta”

 

Santa Teresa D’Ávila

– Sorte, apenas?

 

Gosto muito de ler um especialista em arbitragem (ou árbitro, ou ex-árbitro, ou ainda dirigente), que utiliza o nome de “Rubão”. Essa personagem frequentemente aparece no blog do jornalista Fernando Sampaio, sempre denunciando situações que envolvam a arbitragem de futebol ou analisando jogos de futebol. Já li e vi tudo sobre especulações sobre quem poderia ser o “Rubão” (até eu entrei na lista de candidatos à Rubão… kkk, mas sou café pequeno, perto dos outros tantos especulados).

 

Seja lá quem for, ele levantou um assunto muito interessante: como certos árbitros têm tanta sorte nos sorteios de escalas e como, às vezes, caem sempre nos mesmos times.

 

Não tecerei minha opinião, pois, TODOS OS CITADOS, são/foram colegas meus de arbitragem e alguns se tornaram até amigos. Mas reproduzo mesmo assim até pela coerência do texto e curiosidade:

 

O texto foi extraído do Blog do Fernando Sampaio (tão conhecido entre os árbitros e até mesmo ironizado por alguns dirigentes…). Em: http://blog.jovempan.uol.com.br/fernandosampaio/geral/sao-paulo-tera-primeiro-teste-no-classico/#comments

Rubão Diz:
27/janeiro/2011 às 18:23

Sálvio no SanSão?

Justo ele que é vetado pelo SPFC?

Da boca do cel Marinho, em julho de 2009: “só por que o Marco Aurélio pediu para vetar o Sálvio, aí eu o escalei” – em referências às semifinais onde só deu Seneme e Sálvio naquele ano. (há árbitros testemunhas sobre isso…; aliás, foi uma de nossas conversas há muito tempo…)

Nada contra o Sálvio, mas êta bolinha danada. E olha que a FPF diz que atende ao MP (seria Ministério Público ou Marco Polo?).

Com tanto nome (25 para jogo comum e 12 para clássico), dá Sálvio mesmo assim? O SPFC precisa se benzer urgente. Afinal, sorteio é “lance de sorte”…

Mas a indignação de boa parte dos árbitros se deve ao sortudo do texto abaixo. Fernando, como você bem sabe, os árbitros lêem atentamente ao seu blog. E estão bravos com esse fato:

GRATIDÃO DA FPF

Quem disse que a FPF não é grata?

Há um fenômeno no globinho da FPF. Toda rodada cai Vinícius Furlan! Ele não perde um jogo.

No domingo, apita São Bernardo X Corinthians. Mas veja que maravilha: em 19 dias, 8 jogos!

11/01 – Copa São Paulo
12/01 – Amistoso Palmeiras X XV Piracicaba (como AAA)
15/01 – A1 – Rodada 01 – São Bernardo X Prudente
19/01 – A1 – Rodada 02 – Bragantino X Corinthians (como AAA)
23/01 – A1 – Rodada 03 – Prudente X Santos (como AAA)
25/01 – Final da Copa São Paulo
27/01 – A1 – Rodada 04 – Palmeiras X Paulista
30/01 – A1 – Rodada 05 – São Bernardo X Corinthians

Repare que a sequência foi boa: domingo, terça, quinta, domingo.

Sabe o que é curioso? No ano passado, em seu blog, há o seguinte comentário:> “vale ver o futuro desses árbitros que gravaram vídeos no paulistão 2011 para a Campanha do Arthur” (está em : http://blog.jovempan.uol.com.br/fernandosampaio/geral/vergonha-na-arbitragem-paulista/ ) Vinícius Furlan gravou um belo vídeo dizendo que apoiava Arthur. Esse vídeo estava no site da Campanha, foi visto por muitos árbitros, e sempre convidados a participar da Srta (ou sra?) Renata Ruel (árbitra asssitente que trabalhou na A1 neste ano, veja só que coincidência…)

A rodada para o próximo domingo:

Santo André x Ituano – Leandro Bizzio Marinho
Ponte Preta x São Caetano – Paulo Roberto de Sousa Jr.
Oeste x Mirassol – Cleber Wellington Abade
Noroeste x Americana – Robério Pereira Pires
Santos x São Paulo – Sálvio Spinola
Portuguesa x Palmeiras – Raphael Claus
Linense x Paulista – Welton Orlando Wohnrath
São Bernardo x Corinthians – Vinicius Furlan
Botafogo x Bragantino – Rodrigo Guarizo do Amaral
Mogi Mirim x Grêmio Prudente – Aurélio Sant’anna Martins

Ops: semana passada, no jogo do Santos, o Guerra tb deu pênaltis polêmicos. Lembre-se que ele se notabilizou por ter dado 3 pênaltis num Choque-Rei. Agora, dar um monte de pênalti QUE FOI, tudo bem. O problema é PROCURAR PÊNALTI. Aí é outra história…

E o pior que parece ser tudo verdade…

– Paquistão censura Google e Yahoo!

“Liberdade de expressão” é isso: O Paquistão controlará o conteúdo de sites como Yahoo, Hotmail, Google em nome da defesa do Islã.

Respeitar as crenças é necessário, mas… tal radicalismo é necessário? Claro, isso é censura!

 

Matéria velha, mas o que vale é o significado da importância do tema! Extraído da Folha de São Paulo, Caderno Mundo 2, 26/06/2010, pg 8

 

CONTRA BLASFÊMIA, PAQUISTÃO DIZ QUE MONITORÁ SITES

 

O Paquistão vai monitorar o conteúdo de sete grandes sites – Google, Yahoo!, Hotmail, MSN, YouTube, Bing e Amazon – para bloquear conteúdo considerado anti-islâmico, informou ontem a Autoridade de Telecomunicações do País.

 

A determinação é da Justiça paquistanesa, que também baniu 17 sites menores por conter “material blasfemo”, e se segue ao fechamento temporário, em maio, do Facebook, num momento em que existem debates no país sobre quão radical deve ser sua interpretação do islã.

 

“Se qualquer link com conteúdo ofensivo aparecer nesses sites, (o link) deverá ser bloqueado imediatamente, sem perturbar (o conteúdo) do site principal”, disse Khurram Mehran, porta-voz da Autoridade de Telecomunicações paquistanesa.

 

Um exemplo de “conteúdo ofensivo” é o do blog IslamExposed -1 dos 17 banidos-, que chama o islã de “hipócrita”.

 

O Google disse que vai observar como as novas práticas afetarão o acesso a seus serviços. “O Google e o YouTube são plataformas da livre expressão, e tentamos oferecer o máximo de conteúdo (aos usuários)”, disse o porta-voz Scott Rubin.

 

Em maio, também por ordem judicial, o Facebook foi banido por cerca de duas semanas no Paquistão, após um usuário iniciar campanha estimulando internautas a postar imagens do profeta Maomé – que são consideradas blasfêmia pelos muçulmanos. O YouTube também foi afetado.

 

O caso despertou a ira de milhares de manifestantes, que foram às ruas exigir o boicote ao Facebook, mas também provocou acusações de censura. “(O Paquistão) ampliou o escopo da censura sem qualquer justificativa legal”, disse em maio Ali Dayan Hasan, representante da ONG Human Rights Watch no país.

 

Para alguns analistas, a fiscalização da Internet denota o crescimento do islã conservador no Paquistão.

 

Um conselheiro do governo, no entanto, diz que os sites fiscalizados não serão fechados e que as autoridades entendem a importância da Internet para a informação e a educação.

 

Criado em 1947, o Paquistão tem se afastado das influências moderadas do islã sufi, comum no sul asiático, e absorvido interpretações mais radicais da religião encontradas em países árabes.

– Em Recuperação

 

Problemas de saúde estão me obrigando a tomar medicamentos que retêm muito líquido. Caramba, estou inchado, manco e cansado… que fase!

 

Espero que passe logo, pois do jeito que estou, não durarei muito! rsrs

– Ronaldo X Datena + Neto

 

E a confusão entre os twittes de Ronaldo em referência ao Datena e ao Neto, ambos da Band?

 

Pura vaidade, não há o que se discutir… Juntou “a fome e a vontade de comer”, ou seja, o desabafo e a vontade de dar bronca ao vivo!

 

Desinteligência de todos, pois, afinal, ninguém soube sair com elegância do episódio.

– Salmo do Dia

 

Que bela mensagem de esperança para essa sexta-feira:

 

“Vem do Senhor a salvação dos Justos”

 

Salmo 36, 39ª

– Egito e a Revolta Popular!

 

Tá feia a coisa no Egito, não? Agora, para conter os rebeldes, o governo está dificultando as conexões à Internet.

 

Censura e ditadura são sempre complicados…

– Você Acredita Piamente na Wikipédia?

Nunca usei a Wikipédia. Já a acessei para conhecê-la, mas cheguei a conclusão de que a confiabilidade é baixa. Como acreditar num mecanimo de pesquisa onde qualquer pessoa pode acrescentar o que quiser? E os viéses das considerações, as tendenciosas incorporações de opiniões?

Nas bancas que trabalho em defesas de TCCs, sempre condeno qualquer citação bibliográfica que contenha o uso desta ferramenta; afinal, deve existir bibliografia séria. E a Wikipédia não é!

Sei que terei críticas, mas minha avaliação é essa. Minha, e de muitos acadêmicos! Talvez seja por isso que a Wikipédia está em baixa..

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI95081-15224,00-O+LIMITE+DA+WIKIPEDIA.html

O LIMITE DA WIKIPÉDIA

por Bruno Ferrari

Faça o teste: abra qualquer buscador on-line e digite aleatoriamente uma palavra. “Goiabada”. A definição aparece logo entre os primeiros resultados: “A goiabada é um doce típico da comida caipira (sul do Brasil) e consumido em quase todo o mundo. Como a marmelada…” etc. etc. Satisfatória ou não, a definição virá com uma das mais onipresentes marcas do mundo virtual: Wikipédia. A enciclopédia on-line, criada em 2001, tem um princípio sedutor – baseia-se na colaboração on-line voluntária – e entusiastas que a consideram candidata a repositório de todo o conhecimento humano. Há uma pergunta, porém, a que ela ainda não responde: a Wikipédia poderia estagnar e rumar para a decadência?

O questionamento soa quase ofensivo para quem crê no poder da colaboração. O americano Jimmy Wales, criador da Wikipédia, considera o conceito o principal alicerce do capitalismo no século XXI. Em seu início, a Wikipédia crescia exponencialmente. Cerca de 820 mil pessoas contribuíam com verbetes, correções ou complementos. O ápice foi o ano de 2007, quando a média era de 2.200 verbetes publicados a cada dia. Em agosto de 2009, entretanto, essa média de crescimento havia recuado para 1.300. A enciclopédia on-line, que na versão em inglês ultrapassou a marca dos 3 milhões de verbetes em agosto, já não cresce exponencialmente. O fenômeno foi notado por Ed Chi, cientista do Centro de Pesquisas de Palo Alto, na Califórnia.

Em entrevista à revista americana Time, Chi afirmou ter detectado já em 2007 a desaceleração das contribuições. Duas hipóteses foram levantadas. A otimista: a Wikipédia estaria muito próxima de ter a resposta para todas as perguntas. A pessimista: como muitos outros fenômenos da internet, estaria entrando em decadência. Chi pende para a segunda hipótese. “Nossos dados sugerem que a existência dela (da Wikipédia), em dez ou 15 anos, poderá estar em xeque.”

Um dos principais motivos para o perigo de estagnação e irrelevância é a dificuldade de encontrar colaboradores para criar e melhorar verbetes. O recrutamento esbarra nas diversas camadas de controle criadas ao longo dos anos, por causa da exigência crescente de manter o padrão dos textos. Essa burocratização tem afastado colaboradores novatos. Outro problema é a falta de diversidade entre os escritores de verbetes – em sua maioria homens, universitários, ligados à internet. Segundo a própria Wikipédia, apenas 13% das contribuições vêm de mulheres.

Parece um dilema insolúvel. A Wikipédia precisa fortalecer sua credibilidade, mas qualquer controle diminui a confiança dos colaboradores de que sua voz será ouvida. O que está em jogo é mais que o futuro de um site. São os limites da colaboração como modelo de negócio.

– Dias Corridos

Amigos, infelizmente os dias estão muito complicados. Volta às aulas, final de mês na pindaíba(janeiro é tão difícil), muito trabalho e pepinos intermináveis.

Para ajudar, problemas de saúde que estão me complicando e me chateando… Mas vamos tocando! Tentando reduzir a carga de atividades buscando o bem estar e a melhoria da saúde.

– O Fusquinha do Padre Lotado de Cerveja…

 

E o inovador padre Francisco Moussa, 33 anos, pároco da Catedral de Ribeirão Preto?

 

A fim de reformar o templo, o sacerdote resolveu ser diferente na captação de recursos: vai rifar um Fusca 1980 lotado de cerveja dentro!

 

Se bobear, haverá mais valor na bebida do que no automóvel. Mas a ação rende muita discussão em Ribeirão Preto: afinal, encher um fusca de cerveja e sorteá-lo entre os fiéis não seria um incentivo ao vício do alcoolismo?

 

Felizmente, aqui em Jundiaí, os métodos mais tradicionais como Quermesses, Dízimos e Ações entre Amigos ainda existem! Vide a belíssima festa do Padroeiro São João Bosco, no Parque Eloy Chaves, que se iniciará no próximo final de semana.

 

E você, o que acha disso: rifar um fusquinha cheio de cerveja é válido para a reforma da igreja ou não se deveria fazer isso? Deixe seu comentário:

– Preconceito & Futebol: Árbitro Travesti é Sucesso no Ceará!

 

O homossexualismo no futebol é um grande tabu. E, talvez, por muito tempo ainda será.

 

Mas uma matéria da Folha de São Paulo do último sábado (FSP, 22/01/2011, pg D6, por Adriano Fernandes) me chamou a atenção: um árbitro de futebol do Ceará, Valério Gama, além de exercer o ofício do apito, se transforma á noite como travesti Laleska. E faz sucesso dentro e fora de campo!

 

O árbitro-travesti, assumido e bem resolvido, diz que nunca sofreu preconceito (curioso, já que o nosso país – e o futebol em particular – é taxado de machista e preconceituoso). Antigamente, tínhamos o assumido Jorge Emiliano (imortalizado como Margarida) e seus trejeitos (aliás, recentemente apareceu um Margarida 2, catarinense, que é casado e pai de 3 filhos). Hoje, fico curioso o que aconteceria se na FPF ou CBF um árbitro de ponta se declarasse homossexual.

 

E você, o que pensa sobre o assunto: quanto a homossexualidade no futebol – existe ou não preconceito? Deixe seu comentário.

 

Abaixo, a história do árbitro Valério Gama, ou, se preferir, da travesti Laleska:

 

AUTORIDADE – árbitro cearense que se traveste à noite já apitou mais de cem partidas

 

Por Adriano Fernandes

 

Eu descobri que era gay aos dez anos. Fui percebendo que não gostava de mulher. Brincava com meninos e sentia interesse por eles. Nunca contei para a minha família. Minha mãe já percebeu, meu pai até hoje é contra.


Comecei a me interessar por futebol assistindo aos jogos da Copa de 1994, nos EUA. Eu tinha 15 anos. Entrei no futebol pra ser goleiro. Eu era o terceiro goleiro de um time aqui da minha cidade.


Na época, faltou juiz e o meu treinador pediu pra eu apitar. Eu apitei e gostei. Não sabia as regras, aprendi dentro do futebol, na marra. Não sou formado [em arbitragem], mas já marquei o curso com o Dacildo Mourão, um juiz daqui. Ele me chamou.


Já apitei mais de cem jogos: campeonatos e amistosos entre times locais. Mas não estou no quadro de árbitros da federação cearense.


SEM PRECONCEITO


Toda a equipe de árbitro só tem homem, e eu sou o único homossexual. Nunca me envolvi com eles, eles nunca me cantaram, me respeitam como se eu fosse uma mulher mesmo. Porque o que eles sabem fazer eu também sei.


Eu bandeiro e tudo. Gosto mais de apitar, mas eu bandeiro quando é feito sorteio.
No futebol, eu não sofro preconceito, nunca sofri.


Quando eu chego ao campo, as pessoas acham que eu sou mulher. Vêm conversar comigo e perguntam: “E aí, mulher?”. Eu digo: “Gente, eu não sou o que vocês estão pensando. Eu ainda não sou mulher. Sou homem”.


Aí, quando descobrem, ficam passados, caem pra trás, se assustam. Mas nunca fizeram nada que me ofendesse. Pelo contrário, sou um dos mais chamados para apitar os jogos, todo sábado e domingo eu apito uma partida.


Eles chamam os héteros de veado, de baitola, mas a mim só chamam de ladrão, dizem que estou roubando. De veado ninguém chama porque todos já me conhecem.


LALESKA

Meu nome de mulher é Laleska. Quando eu estou de Laleska, gosto de ser chamado assim. Mas só à noite, quando eu saio para baladas.


O time do Ferroviário [clube cearense] me reconheceu uma vez. Eu fui pra praça de vestido, de salto, de bolsa.


Eles me olharam e falaram: “Olha a juíza!”. Só que eles não sabiam que eu era homem. Uma amiga deles conversou [com eles] e contou. Aí eles me chamaram e disseram: “Você me desculpa por eu chamar você de moça no campo”.


No campo, achavam que eu era mulher. Quando eu falava [durante o jogo], eles estranhavam por causa da voz, mas não descobriram. Se os jogadores acham que sou mulher, são mais educados.


Nós conversamos. Eles disseram que me viram de biquíni na praia, mas não acreditavam que eu era homem.


Eu falei que me transformava à noite em mulher. Eles gostaram, disseram que era muita coragem minha apitar um jogo profissional. Me deram parabéns. Fiquei feliz.


Vou te contar uma coisa que vai te deixar de queixo caído. Você está sentado?
Na minha casa somos oito irmãos e quatro homossexuais, dois em forma de homem e dois travestis.


“BICHA-HOMEM”

Só metade de nós são “normais” [héteros], como diz o povo daqui. Estou acostumado a não ser aceito. Meu pai disse que vai morrer e não vai aceitar. Não admite o filho ter peito, querer ser mulher.


Meus amigos travestis dizem que eu quero ser homem por gostar de futebol. Eles me chamam de “bicha-homem”. Dizem: “Olha essa bicha que quer ser homem”, “Essa bicha fala de futebol como se fosse homem”. Eles não entendem nada de futebol. Eu sou totalmente diferente deles. Eles ficam passados.


Tem muito homossexual no futebol, mas são incubados, não se assumem. Eu não. Eu rasguei logo. De que adianta eu viver a vida dos outros? Tenho que viver a minha, não vou mostrar para as pessoas uma coisa que não sou. Se perguntam, assumo.


“O” ERRO, “O” JOGO


O maior erro da minha carreira foi uma falta fora da área que eu marquei pênalti.
Logo depois, eu percebi que tinha sido fora, mas não dava para voltar atrás. Os jogadores puxaram meu cabelo. Já levei tapas, empurrão.


Meu jogo mais importante foi Ferroviário contra a seleção de Beberibe [no último dia 8]. O Ferroviário joga a primeira divisão daqui. Me chamaram e fiquei empolgado. Encarei da forma que encaro qualquer briga na vida.


Quando entrei no jogo, parece que incorporou um espírito na minha pessoa, um espírito de homem. Eu não tenho aqueles trejeitos do [ex-árbitro] Margarida, por exemplo. Faço os gestos todos direitinho, mas, depois que eu saio de campo, ninguém mais me segura.


RESUMO

Valério Fernandes Gama tem 32 anos e é juiz de futebol desde os 23.


Homossexual, à noite vira Laleska. Como travesti, sai para as boates de Beberibe, sua cidade natal, no interior do Ceará. Nunca sofreu preconceito nos gramados. Seus amigos travestis estranham seu interesse por futebol. Dizem que Valério é um gay “que quer ser homem”.

– Como Recomeçar?

 

Cá com meus botões… como recomeçarão as vítimas das chuvas na região serrana do RJ?

 

Além da perca material, a dolorosa saudade dos entes queridos, a depressão, o desânimo… enfim… o duro recomeço.

 

Que Deus os ajude!

– Paulista de Jundiaí X São Bernardo. Os adicionais não ajudaram ou a culpa foi do juiz?

 

Hoje a tarde, pela 3ª. Rodada do Paulistão 2011, aconteceu o primeiro lance polêmico desde a adoção dos Árbitros Assistentes Auxiliares (ou Adicionais, como a FPF tem chamado, cuja sigla é AAA).

Vamos lá: bola no pé do atacante do Tigre do ABC, que chuta ao gol. O goleiro do Paulista, Cristiano, não consegue a defesa, e ela vai em direção à meta. Rodrigo Sabiá, zagueiro do Galo Jundiaiense, tenta desviá-la de cabeça e pula com os braços abertos. A bola bate no poste e sai pela linha de fundo. O árbitro Magno de Souza Lima Neto imediatamente marca pênalti e expulsa o zagueiro. Confusão armada!

Visualize o posicionamento dos envolvidos no lance:

– Rodrigo Sabiá era o último homem da defesa do Paulista e estava à frente do gol.

– O árbitro estava bem de frente à jogada.

– O árbitro assistente no. 2 (bandeira) estava na linha lateral mais próxima do lance (portanto, com a visão aberta da jogada).

– O árbitro ‘aaa’ Aurélio Sant’Anna (que quarta-feira apitou muito bem Bragantino X Corinthians) estava na linha de meta contrária ao lance (portanto, num posicionamento não privilegiado para esse lance).

Quando da marcação do pênalti, o lance foi entendido da seguinte forma pela arbitragem: o zagueiro do Paulista deliberadamente evitou o gol do adversário tirando a bola fazendo o uso da mão. Assim, tiro penal e cartão vermelho.

Mas foi isso o que aconteceu?

Pela câmera da Sportv (sei como o jogo ‘do sofá’ é muito mais fácil do que lá no gramado, então sempre tomo cuidado em analisar lances sem o calor do jogo e após muita repetição), a imagem é de que o zagueiro pula de maneira estabanada e a bola passa próximo da mão dele.

Digamos que ela tenha batido na mão do zagueiro. Ele teve intenção de desviá-la? Quando você avalia se um lance foi de infração ou não, você analisa IMPRUDÊNCIA, AÇÃO TEMERÁRIA ou FORÇA EXCESSIVA. Mas no caso de lances de uso indevido das mãos na bola, você obrigatoriamente só avalia a INTENÇÃO. É regra!

O jornalista Heitor Mário, da Rádio Cidade 730 AM, no difícil lance entendeu que a bola poderia ter sido desviada pela cabeça do zagueiro e resvalado nas mãos. Se essa leitura foi a real situação de jogo, não é pênalti, pois resvalão, desvio, toque sem intenção, enfim,  não é pênalti.

Esqueça se a bola teve a trajetória desviada, se a mão estava grudada no corpo ou não, se o zagueiro era último homem ou não. Você só pode marcar o pênalti se a bola foi tocada intencionalmente. Em todos os outros casos, não se marca nada (e agüente chiadeira…). Se a mão foi intencional, avalie: se a bola estava indo ao gol e se o evitou, é cartão vermelho. Se não há a certeza de que o lance era uma situação clara e manifesta de gol, cartão amarelo.

Vi cansativamente essa imagem e entendo que a bola não bate na mão do Rodrigo Sabiá. Mas lembro: a imagem da TV não ajuda muito e o árbitro estava próximo (muito próximo mesmo da jogada). E, durante a transmissão, surgiu a dúvida: o AAA disse ao árbitro que foi pênalti ou não (afinal, o atleta Rodrigo Sabiá correu em direção ao AAA Aurélio Sant’anna)? Mas, pela Sportv, o Árbitro houvera dito que a marcação foi decisão única dele, sem participação do AAA.

Sinceramente, pela dinâmica do jogo e pela introdução dos novos assistentes, entendo que o AAA poderia avisar o árbitro do equívoco, ou ainda o próprio Bandeira (afinal, eles podem exercer essa função consultiva).

E você, o que achou do lance? Deixe seu comentário:

– O Lance Polêmico de Paulista X São Bernardo

 

Hoje a tarde, pela 3ª. Rodada do Paulistão 2011, aconteceu o primeiro lance polêmico desde a adoção dos Árbitros Assistentes Auxiliares (ou Adicionais, como a FPF tem chamado, cuja sigla é AAA).

Vamos lá: bola no pé do atacante do Tigre do ABC, que chuta ao gol. O goleiro do Paulista, Cristiano, não consegue a defesa, e ela vai em direção à meta. Rodrigo Sabiá, zagueiro do Galo Jundiaiense, tenta desviá-la de cabeça e pula com os braços abertos. A bola bate no poste e sai pela linha de fundo. O árbitro Magno de Souza Lima Neto imediatamente marca pênalti e expulsa o zagueiro. Confusão armada!

Visualize o posicionamento dos envolvidos no lance:

– Rodrigo Sabiá era o último homem da defesa do Paulista e estava à frente do gol.

– O árbitro estava bem de frente à jogada.

– O árbitro assistente no. 2 (bandeira) estava na linha lateral mais próxima do lance (portanto, com a visão aberta da jogada).

– O árbitro ‘aaa’ Aurélio Sant’Anna (que quarta-feira apitou muito bem Bragantino X Corinthians) estava na linha de meta contrária ao lance (portanto, num posicionamento não privilegiado para esse lance).

Quando da marcação do pênalti, o lance foi entendido da seguinte forma pela arbitragem: o zagueiro do Paulista deliberadamente evitou o gol do adversário tirando a bola fazendo o uso da mão. Assim, tiro penal e cartão vermelho.

Mas foi isso o que aconteceu?

Pela câmera da Sportv (sei como o jogo ‘do sofá’ é muito mais fácil do que lá no gramado, então sempre tomo cuidado em analisar lances sem o calor do jogo e após muita repetição), a imagem é de que o zagueiro pula de maneira estabanada e a bola passa próximo da mão dele.

Digamos que ela tenha batido na mão do zagueiro. Ele teve intenção de desviá-la? Quando você avalia se um lance foi de infração ou não, você analisa IMPRUDÊNCIA, AÇÃO TEMERÁRIA ou FORÇA EXCESSIVA. Mas no caso de lances de uso indevido das mãos na bola, você obrigatoriamente só avalia a INTENÇÃO. É regra!

O jornalista Heitor Mário, da Rádio Cidade 730 AM, no difícil lance entendeu que a bola poderia ter sido desviada pela cabeça do zagueiro e resvalado nas mãos. Se essa leitura foi a real situação de jogo, não é pênalti, pois resvalão, desvio, toque sem intenção, enfim,  não é pênalti.

Esqueça se a bola teve a trajetória desviada, se a mão estava grudada no corpo ou não, se o zagueiro era último homem ou não. Você só pode marcar o pênalti se a bola foi tocada intencionalmente. Em todos os outros casos, não se marca nada (e agüente chiadeira…). Se a mão foi intencional, avalie: se a bola estava indo ao gol e se o evitou, é cartão vermelho. Se não há a certeza de que o lance era uma situação clara e manifesta de gol, cartão amarelo.

Vi cansativamente essa imagem e entendo que a bola não bate na mão do Rodrigo Sabiá. Mas lembro: a imagem da TV não ajuda muito e o árbitro estava próximo (muito próximo mesmo da jogada). E, durante a transmissão, surgiu a dúvida: o AAA disse ao árbitro que foi pênalti ou não (afinal, o atleta Rodrigo Sabiá correu em direção ao AAA Aurélio Sant’anna)? Mas, pela Sportv, o Árbitro houvera dito que a marcação foi decisão única dele, sem participação do AAA.

Sinceramente, pela dinâmica do jogo e pela introdução dos novos assistentes, entendo que o AAA poderia avisar o árbitro do equívoco, ou ainda o próprio Bandeira (afinal, eles podem exercer essa função consultiva).

E você, o que achou do lance? Deixe seu comentário:

– Plataforma Lattes

 

Os docentes do Ensino Superior sabem da importância de atualizar o Curriculum Lattes. Tal ferramenta é de suma importância para a área da Educação e Pesquisa do país, pois, afinal, é um banco de dados da inteligência do Brasil.

 

Leio na Revista Época desta semana (Coluna Vamos Combinar, pg 28, Ed 24/01/2011), que tal modelo será aproveitado por outras nações, devido ao sucesso e bom propósito!

 

Abaixo, compartilho:

 

ESTRANGEIROS OLHAM INOVAÇÃO BRASILEIRA

 

O Brasil segue atrasado no esforço de inovação, mas há boas notícias. Obra de pesquisadores de Santa Catarina, a Plataforma Lattes é uma ferramenta sem par no mundo. Tem mais de 1,7 milhão de currículos de onde o CNPq pode sacar informações precisas, como a lista dos especialistas em nanotecnologia. Interessados em copiar o modelo, pesquisadores americanos e europeus vieram ao país para discutir ideias. Eles também vieram conhecer de perto a tecnologia do Portal Inovação, onde é possível até checar quantas patentes brasileiras existem numa área específica. Estados Unidos e Europa, líderes em tecnologia, não têm nada igual.

– Arbitragem: O Desempenho dos AAA e as Mulheres do Paulistão

 

Amigos, estamos no meio da Rodada 03 do Campeonato Paulista. E a experiência com os AAA (os dois novos integrantes da equipe de arbitragem, localizados atrás do gol) tem sido proveitosa.

 

Vamos para algumas considerações:

 

Nenhuma reclamação desses árbitros até agora; aliás, escrevo no domingo de manhã,  portanto antes dos jogos da tarde e depois dos de sábado; e as queixas contra a arbitragem são praticamente inexistentes;

 

– Efeito da implantação dos AAA: acabou o agarra-agarra dentro da grande área. Lógico, com mais olhos para fiscalizar o comportamento dos atletas, zagueiros e centroavantes ficam intimidados em cometer infrações e se policiam mais.

 

Concordância total entre árbitro e os árbitros atrás do gol: não sei se isso é bom; afinal, poderia-se levar a crer que estes estariam intimidados a falar com o árbitro principal, cuja decisão prevalece. Aguardemos um jogo mais polêmico para saber se haverá poder de correção de uma decisão ou não.

 

– Cá entre nós: o Paulistão ainda está morno e os jogos têm sido fáceis de se apitar…

 

A não-uniformidade dos AAA: assisti in loco PAU X ITU: praticamente, esses AAA criaram raízes no chão, já que não foram exigidos e nem se movimentaram. Assisti pela TV SÃO X PON: um dos AAA correu que nem um maluco da intersecção da linha de meta com a pequena área até a grande área! E ia pra frente e pra trás! Não precisa fazer isso para mostrar que está atento… Cuidado não só com a pasmaceira, mas com o excesso de vibração também!

 

Uma sugestão interessante: que tal se esses AAA fossem árbitros que estouraram o limite de idade? Eles não precisam do mesmo condicionamento físico do árbitro principal (poderiam ser senhores barrigudos… rsrs) e, devido a experiência de tanto tempo de carreira, agregariam muito à partida. Sempre questionei isso: com 45 anos, onde o árbitro transborda vivência e discerne muito melhor os lances de dúvida de uma partida, ele é obrigado a parar. Que tal aproveitá-los nessa função?

 

Aproveito esse post para falar sobre a matéria da Folha de São Paulo de hoje sobre as Mulheres no Campeonato Paulista. Bela abordagem da carreira das moças, falando ‘com e sobre’ as colegas e amigas Maria Elisa Correia e Regildênia de Holanda e suas trajetórias na primeira divisão. A matéria abordou ainda a árbitra Graziele Criisol (que, curiosamente, apesar de competente, bonita, inteligente e bem condicionada fisicamente, não tem tido oportunidades na A1 – o que acontece?). Pena que não destacaram as árbitras assistentes Renata Ruel e Maísa Teles, que estrearam nesse ano, nem abordaram as árbitras-ícones dessa geração: Sílvia Regina e Ana Paula de Oliveira.

– O que Buscamos?

 

Num belo domingo como este, vale compartilhar essa bela canção:

 

Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça
E tudo o mais vós será acrescentado – Aleluia , Aleluia

Não só de pão o Homem viverá, mas de toda palavra
Que procede da boca de Deus –  Aleluia , Aleluia


Se vos perseguem por causa de mim, não esqueçais o porquê
Não é o servo maior que o senhor – Aleluia , Aleluia

Quer comais, quer bebais, quer qualquer coisa façais

Tudo fazei para a glória de Deus – Aleluia, aleluia.

 

Inspirador e espirituoso, não? Acho que a letra dessa música é do padre Jonas Abib, tendo como base o Evangelho de São Mateus, capítulo 4 (as tentações de Jesus, quando ele é desafiado pelo diabo).

– Ufa!

Dia de descanso. Simplesmente, descansar… Afinal, voltamos às atividades acadêmicas amanhã.

– O Engodo das Novas Universidades Federais

 

A Época desta semana trouxe uma matéria denúncia sobre como estão as universidades federais prometidas na última gestão e que praticamente não funcionam. Algumas não foram construídas, outras estão adaptadas, e algumas foram inauguradas sem nunca existirem. Laboratórios vazios e alunos descontentes…

 

Abaixo, extraído de: Revista Época, 24/01/2011, pg 50-56, por Ana Aranha

 

CADÊ A UNIVERSIDADE ANUNCIADA AQUI?

 

O governo anunciou a maior expansão das universidades federais da história. Mas os novos cursos estão funcionando com laboratórios sem equipamento, em lugares improvisados e com professores voluntários. Como a falta de planejamento aliada à pressa eleitoral em expandir o ensino superior está prejudicando a formação de milhares de alunos.

 

O governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o que mais expandiu o acesso às universidades federais na história do país. Em oito anos, foram anunciadas 14 universidades e 125 campi novos. Juscelino Kubitschek foi o único presidente a se aproximar dessa marca, com 11 universidades em cinco anos. Lula ampliou também o alcance das unidades já existentes no mais ambicioso programa de crescimento do setor: criou mais de 80 mil vagas, 70% de aumento em relação a 2003. Lula foi pessoalmente lançar e inaugurar grande parte dessas universidades, ocasiões em que se vangloriava sobre como o presidente sem diploma foi o que mais trabalhou pelo ensino superior. “De todos os presidentes que o Brasil teve, uma parte foi advogado, outra foi professor. Eu, torneiro mecânico, já sou o presidente que mais fiz universidades”, disse na inauguração da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Minas Gerais. Os números e as imagens foram largamente propagandeados na campanha eleitoral da presidenta Dilma Rousseff, em 2010. Foram citados também no último pronunciamento à nação, quando Lula se despediu em cadeia nacional no rádio e na TV com um discurso de balanço do governo. Nem Dilma nem Lula, porém, revelaram como as universidades conseguiram operar o milagre da multiplicação.

Em um giro rápido pelas novas universidades, não é difícil decifrar a equação. A expansão foi feita na base do improviso. Como a construção de prédios levaria anos, as novas universidades tiveram de recorrer a uma espécie de “puxadinho” para receber as turmas novas. No litoral do Rio de

Janeiro, alunos assistem a aulas em contêineres. No Pará, 1.200 alunos vão estudar no espaço de eventos de um hotel. Algumas universidades recorreram às prefeituras, que “cederam” suas escolas municipais – em uma operação que vira de ponta-cabeça as prioridades do ensino público no país. A solução mais comum foi alugar espaços privados, como prédios comerciais, colégios e faculdades.

A improvisação se transformou na regra das novas universidades porque o motor da expansão parece ter seguido mais o ritmo da política que o da educação. Das 88 mil vagas criadas ao longo dos oito anos de governo, 46 mil foram abertas em 2009 – um ano antes das eleições presidenciais. Mas das 14 novas universidades anunciadas na campanha eleitoral, apenas quatro são realmente novas. As outras dez eram polos de universidades já existentes que ganharam reitoria própria.

O caso que mais chama a atenção é do campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) de Osasco, região metropolitana de São Paulo. Em abril de 2008, Lula foi à cidade para lançar a pedra fundamental do campus. No terreno de mais de 200.000 metros quadrados, plantou uma muda de jequitibá. A comitiva reunia, entre outros, o ministro da Educação, Fernando Haddad, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, a então pré-candidata à prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, e o então governador de São Paulo, José Serra. Em seu discurso, Lula fez questão de se referir à presença do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), um dos réus do processo do mensalão. “Se não fosse ele, essa universidade não sairia. Toda semana ele infernizava a vida do Fernando Haddad”, disse Lula.

Quase três anos depois, o terreno está abandonado. A placa que anunciava as instalações está caída no mato, ao lado de um local que virou despejo de lixo. Não há sinais da muda de jequitibá. Mesmo assim, a federal de Osasco foi motivo de propaganda na eleição. De fato, as aulas vão começar em março, mas serão ministradas no prédio de uma faculdade municipal que foi desalojada pela prefeitura, a Fac-Fito, para dar espaço para a federal. Para abrigar os novos estudantes, os alunos da municipal foram transferidos para salas construídas no fundo do terreno. “É um absurdo. Eles vão tirar alunos de seu espaço sendo que a Unifesp tem um terreno há três anos para seu campus”, diz a professora Márcia Massaini, professora da faculdade municipal, demitida depois de organizar protesto contra a remoção. Dos quatro cursos que a Unifesp vai oferecer em Osasco, três já são oferecidos pela Fac-Fito.

O reitor da Unifesp, Walter Albertoni, diz que o terreno comprado pelo MEC, no qual já foram gastos R$ 15 milhões como pagamento das primeiras parcelas, não foi nem será usado nos próximos anos. Segundo ele, a decisão é não iniciar nenhuma obra enquanto não terminar os outros campi, que estão atrasados. Ele é claro em relação às motivações para a criação da unidade: “A abertura do campus de Osasco tem origem em uma demanda política”, afirma. “A decisão surgiu de um entendimento do prefeito de Osasco com o então presidente da República e o ministro da Educação.”

O projeto de expansão das federais começou em 2005 e ganhou músculo em 2007, com o programa para a Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Com o programa, ficou determinado que apenas as universidades que apresentassem um plano de expansão ao Ministério da Educação teriam mais verbas para investimento. Entre o primeiro e o último ano do governo Lula, os investimentos em ensino superior foram de R$ 10 bilhões para R$ 17 bilhões. “Ou você estava dentro ou estava fora. Quem ia perder uma oportunidade dessa?”, diz o vice-reitor da Universidade Federal do Espírito Santo, Reinaldo Centoducatte. Na criação do Reuni, todas as federais aderiram. A exceção foi a Universidade Federal do ABC, criada em São Bernardo do Campo, cidade de Lula, que tem plano de investimento próprio.

Uma das orientações do Reuni é tornar mais eficaz a aplicação dos recursos do ensino superior. O Brasil, hoje, é um dos países que mais gastam por aluno do ensino superior e um dos que menos gastam por aluno da educação básica – uma equação que precisa ser mudada. Para diminuir os s custos do ensino superior, o ministério determinou que a relação de alunos por professor nas universidades deve crescer. Hoje, a média é de um professor para cada 11 alunos. A meta é que todas as universidades cheguem a 18 alunos por professor. Enquanto aumentam a carga de trabalho dos professores, porém, as universidades têm passe livre para gastar no aluguel e na adaptação de espaços provisórios, que serão devolvidos a seus proprietários.

Há dois anos, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abriu um campus na cidade de Joinville antes de ter a licença para construir em um terreno cedido pela prefeitura e pelo governo do Estado. As aulas começaram em auditórios alugados na Univille, uma faculdade municipal. Com a entrada da terceira turma, neste ano, o espaço não será mais suficiente. Por isso, a UFSC alugou um terreno dentro da faculdade onde vai construir um pavilhão de 1.000 metros quadrados com salas de aula, auditório e laboratórios. Segundo Acires Dias, diretor do campus de Joinville, o pavilhão será feito de aço para que possa ser removido. O campus vai ficar no local alugado no mínimo mais dois anos.

Os espaços provisórios prejudicam especialmente as turmas que precisam de laboratórios. Em Santos, cidade do Litoral Sul de São Paulo, a Unifesp teve de fazer uma reforma na rede elétrica de um dos prédios alugados, pois não atendia às exigências para a instalação de equipamentos. Os cursos existem desde 2005, mas a reforma só ficou pronta em janeiro. “Ao longo destes anos, ganhamos verba para projetos, mas não conseguimos instalar os equipamentos”, afirma Odair Aguiar Junior, professor da Unifesp em Santos. “Parte deles ficou dentro das caixas.” Segundo o reitor da Unifesp, Walter Albertoni, com a conclusão da reforma do prédio provisório, os equipamentos poderão ser instalados. Mas, em junho deste ano, o campus definitivo da Unifesp em Santos deverá ficar pronto. O que siginifica que os investimentos para adaptação do prédio alugado só servirão por alguns meses.

Problemas de laboratório não são exclusivos de universidades que estão em espaços alugados. No novo campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em São Matheus, os estudantes de farmácia não têm laboratório de farmacologia nem farmácia-escola. Eliana Dias dos Santos, aluna do 4o ano, foi enviada para aprender a prática em drogarias locais. “Não é uma boa escola. Em vez de aprender o procedimento correto, você já começa a conviver com práticas erradas, como vender remédio tarja preta sem prescrição.” Eliana também reclama da falta de professores. Ela está habituada com os “aulões” – quando três turmas ou mais assistem à mesma aula para “aproveitar” o professor.

Para os cursos novos, o modelo incentivado é o que começa com o ciclo básico. Nele, alunos de cursos diferentes estudam as mesmas disciplinas nos dois primeiros anos. Além de ser um modelo elogiado por educadores, reduz a necessidade de contratação de professores, já que, nos primeiros anos, as salas têm de 100 a 200 alunos. Segundo Gilma Correa Coutinho, coordenadora da terapia ocupacional da Ufes, seu curso foi aberto com apenas dois professores das disciplinas específicas. “Enquanto era possível, nós cobrimos, dando mais aulas que o previsto”, afirma. “Mas agora que os alunos saíram do ciclo básico não dá mais, porque as aulas exigem conhecimento específico, como em geriatria e pediatria.”

O aperto é tanto que algumas universidades novas chegaram a usar um recurso bastante questionável: professores voluntários. Eles assumem disciplinas sem passar por concurso e sem receber salário. No início de sua expansão, a Ufes recorreu a esse expediente. Segundo a reitoria, porém, a universidade não usa mais esse tipo de “contrato”. Na Universidade Federal do Amapá, a prática é comum. O curso de medicina, o primeiro curso superior na área do Estado, terminou o ano passado com dois professores voluntários na disciplina de anatomia. Também há casos de voluntários nos cursos de pedagogia, educação física e outros. “Ele não passa por concurso, não recebe salário e não tem obrigação com nada”, diz a professora Marinalva Oliveira, presidente do Sindicato dos Docentes, que vai acionar o Ministério Público para denunciar a situação.

O clima entre os professores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), criada em Santarém, também é de insatisfação. O motivo é a decisão da universidade de criar um curso de graduação “dois em um” para formar professores de educação básica. A ideia é que os formandos do curso sejam capazes de assumir duas disciplinas na escola: matemática e física ou história e geografia. Segundo o pró-reitor de Planejamento da Ufopa, Aldo Gomes Queiroz, a união das graduações responde à urgência da educação básica na região. “Temos 6 mil professores de ensino fundamental e médio sem diploma, e eles dão aula em mais de uma disciplina.” Para o professor do ciclo básico da Ufopa Gilson Costa, o curso, porém, vai formar profissionais que s não dominam nem uma disciplina nem outra. “Sempre trabalhei com a interdisciplinaridade: você tem de ter o pé firme em uma área para dialogar com outras”, afirma Costa, cientista social e engenheiro-agrônomo com pós-graduação em economia. “Mas o que estão fazendo aqui é um Frankenstein.” Costa diz que o curso “dois em um” ganhou um apelido entre os professores: Matafísica. “Mata a matemática e a física.”

Anunciada pelo governo federal como uma das 14 novas universidades, a Ufopa foi criada a partir da fusão de um polo da Universidade Federal do Pará com a Federal Rural da Amazônia. Sem estrutura para os cursos novos, neste ano 1.200 alunos vão assistir às aulas no espaço de eventos de um hotel de Santarém. No interior do Estado, as aulas serão em escolas municipais. Esse mesmo expediente está sendo usado pela Unifesp de Guarulhos, onde alunos de 6 a 11 anos vão dividir um Centro de Educação Unificado (CEU) com universitários.

Procurado, o ministro da Educação, Fernando Haddad, não respondeu aos pedidos de entrevista. Por meio de sua assessoria, disse que os problemas são naturais de um processo que está no início. Alguns dos cursos novos, porém, já formaram turmas sem a estrutura mínima. Na Ufes, o curso de engenharia do petróleo existe há quatro anos e meio e ainda não tem laboratório. Alguns até foram construídos, mas não há equipamento. Neste ano, os primeiros formandos começam a procurar trabalho em empresas como a Petrobras, mas sem a formação necessária. Em Santos, o curso de educação física da Unifesp já formou duas turmas, mas ainda não tem um complexo esportivo próprio. Os alunos usam clubes conveniados para as atividades. “No ano passado, descobrimos que não poderíamos usar as quadras onde treinamos porque o clube vendeu a área”, diz Luana de Oliveira Cândido, aluna do curso. Ela desistiu de um projeto de iniciação científica em natação por falta de piscinas adequadas para medir o tempo e o batimento cardíaco dos nadadores.

Entre os especialistas em educação, há consenso de que a expansão das universidades públicas federais é uma necessidade. Elas são responsáveis hoje por apenas 14% do número de alunos que ingressam no ensino superior. A rede privada responde por 76%. Na média, as instituições públicas continuam a ser as de maior qualidade porque, além de dar aula, os professores fazem pesquisa. Aumentar o acesso à rede pública federal é uma forma, portanto, de atender à necessidade do país de ter um número maior de profissionais qualificados no mercado de trabalho. Mas para atender de fato a essa demanda, é preciso que essa expansão seja feita com planejamento para que a qualidade do ensino superior público seja preservada e os investimentos (caros) deem retorno.

“De nada adianta criar uma universidade por decreto e depois começar a preencher os cargos sem planejamento. Qual é a lógica desses investimentos?”, diz o cientista político Simon Schwartzman, pesquisador especializado em educação e mercado do trabalho do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade. Para Schwartzman, a ampliação feita nos últimos anos, além de não ter sido planejada, reproduz alguns velhos problemas das universidades brasileiras. “O que mais vemos nas federais é a expansão das carreiras tradicionais. Não há ligação entre a ampliação e os estudos sobre demanda profissional.” Segundo Schwartzman, os cursos novos deveriam ter sido planejados de acordo com a necessidade de profissionais das regiões do país.

Por enquanto, o governo federal alardeia os números do aumento do ingresso nas universidades. As consequências da falta de planejamento podem aparecer no futuro. Uma delas está relacionada aos futuros formandos dos novos cursos: alguns com deficiência de formação, outros com especialização em áreas para as quais não há demanda no mercado de trabalho. Outro problema poderá ser a continuidade do financiamento da expansão. O Reuni prevê investimentos apenas até 2012. Depois disso, o orçamento poderá voltar a cair. “Não há mecanismo institucional de financiamento da expansão”, afirma Roberto Leher, especialista em ensino superior da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Se as universidades não conseguirem fazer tudo até o fim do programa, vamos ficar com estudantes novos, mas sem instalações e professores.” Para Leher, considerando quanto as obras estão atrasadas e todos os outros problemas, o país poderá ter para 2013 uma bomba-relógio armada.

– 28 Anos da quebra da Haspa

 

E a Haspa, instituição financeira do Delfim?

 

Hoje faz 28 anos que a Haspa quebrou. E me lembro bem da Haspa. Era molequinho e tinha uma poupança lá. A agência era na Rua do Barão de Jundiaí, entre o falecido banco Nacional e a também falecida “Lojas Glórias”.

 

A boa memória é que eles davam um cofrinho preto e réguas para as crianças! rsrs

 

Quando ela quebrou, na minha ingênua cabeça, pensei que tinha perdido a minha “fortuna” (na época, acho que dava para comprar uma bicicleta!). Meu alívio é que ela foi transferida ao banco Real!

 

Já não dá para se dizer o mesmo do banco Santos… Ontem, li que Edmar Cid Ferreira, o dono e responsável pela irresponsável quebradeira que proporcionou, iria ser preso dentro da sua própria mansão.

 

Será que foi? Quem souber, comente neste post!

– Piadinha Impagável da SEP…

Desculpem, mas a piada é boa e inevitável, em respeito a contratação do novo centroavante palmeirense:

Se o Milan tem o Pato, o Santos tem o Ganso, qual o problema do Palmeiras ter o Max Pardalzinho?

– A Aposentadoria Retroativa dos Políticos

O senador Álvaro Dias (PSDB) foi governador do Paraná. Sempre o admirei e o respeitei. Está forte, saudável e trabalhando no Senado.

 

Entretanto, ele requereu à Justiça o valor de R$ 1,6 milhões, referente à aposentadoria retroativa do temo em que foi governador (nesse valor, está incluindo o 13º salário da aposentadoria).

 

Se está na lei, respiremos fundo e aceitemos. Mas não deveria ser assim! Quantos políticos estão na ativa e recebem várias aposentadorias, TODAS INTEGRAIS e por períodos curtos de trabalho.

 

Enquanto nós, simples mortais, trabalhamos 35 anos ou mais para nos aposentarmos, e sempre com limite de salário, nossos políticos (cujo trabalho é menos estafante do que o nosso) gozam dessas mordomias…

 

E você, o que acha disso? Deixe seu comentário:

– Racismo de Novo nos Campos de Futebol?

 

Lembram-se do Desabato, argentino que supostamente ofendeu Grafite num jogo no Morumbi e fora preso?

 

Na época, criou-se uma grande discussão sobre o que seria racismo ou não (importante – toda forma de racismo e discriminação devem ser veemente combatidas, em minha opinião particular). Há meses, numa partida do Grêmio-RS, outro jogador passou a noite na delegacia por ofender seu adversário.

 

Mas agora vemos uma situação diferente: ao invés dos torcedores ofenderem os jogadores, como infelizmente se tornou comum na Europa, ontem, em Uberlândia, um jogador ofendeu ao torcedor e foi preso, na Partida entre Uberaba X Defensor-URU.

 

Pelas boas regras da educação, ninguém deve ofender ninguém. Mas o futebol é um mundo a parte e a cultura futebolística não tende a mudar: o torcedor xinga o árbitro, o torcedor de outra equipe e, claro, o jogador adversário.

 

Agora, cá entre nós: se o torcedor xingou o jogador, e o jogador revida a ofensa (como ocorrido ontem), por quê somente ele deve ser preso por injúria?

 

Sinceramente, acho que nestes casos, ninguém deveria ser preso. São xingamentos de natureza específica em ambiente diferente do resto da sociedade. Ou é muita frescura, ou tem autoridade querendo aparecer…

 

Respeito a opinião de todos os amigos, mas, pense no seguinte princípio: se fosse caso de prisão, PRENDAM TODOS OS TORCEDORES QUE XINGAREM O ÁRBITRO DE SAFADO, LADRÃO OU FIZEREM MÁ MENÇÃO DA MAMÃE DE CADA APITADOR…

 

No futebol, essa regra não vale.

 

Em: http://esporte.ig.com.br/futebol/jogador+uruguaio+e+acusado+de+racismo+em+minas+gerais/n1237963284906.html

 

JOGADOR URUGUAIO É ACUSADO DE RACISMO EM MINAS GERAIS

 

Atacante do Defensor, que disputou amistoso contra o Uberaba no interior do estado, passou a noite na delegacia

Após o empate por 2 a 2 em partida amistosa realizada na noite desta quarta-feira (19), contra o Uberaba, o atacante Brahian Aleman, do Defensor-URU, foi conduzido por policiais à Aisp (Área Integrada de Segurança Pública), do bairro de Olinda, em Uberaba-MG, sob acusação de racismo.

Durante a partida, o jogador teria se envolvido em uma discussão com um torcedor do Uberaba e o teria ofendido com palavras e gestos de cunho racista. O torcedor ofendido, acompanhado por testemunhas, procurou os policiais e fez a acusação.

Logo após o término do amistoso, Aleman e Carlos Henrique Teixeira, o torcedor ofendido, foram encaminhados à delegacia para que fosse feito o boletim de ocorrência. Depois, eles prestaram depoimento ao delegado de plantão. O jogador do Uruguai passou a noite na delegacia e depois foi liberado.

– Nokia líder no Recife!

 

Segundo a Revista América Economia (Janeiro / 2011, pg 11), a Nokia é a líder em smartphones no Brasil (36,4%, contra 17,2% Samsung e 6,6% LG).

 

Entretanto, sabe-lá-Deus quais as razões, no Nordeste ela é disparada a marca mais vendida. Tanto que a sua loja conceito recém inaugurada em nosso país encontra-se em ecife.

 

Como explicar esse fenômeno mercadológico?

– ? ! ?

 

Sabem o que significa esse título do post?

 

Indignação pela cartolagem do futebol.

 

A hipocrisia e os lobos vestidos de cordeiro me assustam. Agora, cada vez mais!

 

Dá nojo. Suportar tanto tempo é e foi dose.

 

Os motivos ficam apenas aos mais íntimos. Mas externar a revolta ajuda a desafogar.

– Foxconn: Fábrica de Suicidas?

 

A Foxconn tem ganhado notoriedade no mundo novo: maior fornecedor de peças dos aparelhos iPhone, Computadores Dell e Playstation, a empresa que conta com 300 mil funcionários em sua unidade de Shenzhen é, no mínimo, maluca!

 

Veja essa matéria, extraída de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI177070-16363,00-UMA+FABRICA+DE+SUICIDAS.html

 

UMA FÁBRICA DE SUICIDAS

 

Crenças da chinesa que fabrica produtos Apple dão pistas de onde vem o estresse dos funcionários

 

A sede da Foxconn, maior fabricante de eletrônicos do mundo, localiza-se em Shenzhen, no sul da China, e parece uma cidade. Abriga mais de 300 mil empregados que, da linha de montagem, fazem sair grande parte dos aparelhos da Apple, dos computadores Dell e dos Sony PlayStation vendidos no mundo. Além de trabalhar, os funcionários dormem, comem, estudam e, ultimamente, se suicidam na fábrica. Desde o início do ano, 11 pessoas se mataram, a maioria atirando-se da janela de seus dormitórios.

A empresa resolveu agir. Cercou todos os edifícios com mais de 3 milhões de metros quadrados de redes, abriu um escritório para assistência psicológica 24 horas por dia e aumentou o salário em 30%, para o equivalente a R$ 300. O fato atraiu a atenção do mundo para a administração do fundador, o chinês Terry Gou, 59 anos. Livros com sua biografia estão espalhados pela empresa e ajudam a entender sua filosofia de trabalho. Conheça algumas de suas crenças, trazidas à tona em uma recente reportagem da revista americana Bloomberg BusinessWeek.

 

1-      Pessoas famintas costumam ter uma mente lúcida.

2-      Um ambiente rigoroso é muito bom.

3-      Fora dos laboratórios, não existe tecnologia. Só imposição de disciplina.

4-      Um exército de milhares é fácil conseguir. Já um general é difícil encontrar.

5-      Use as regras do jogo ditadas pelos estrangeiros para ganhar.