– As Notas dos Árbitros de Futebol no Brasileirão 2010!

 

Amigos, o site “Apito Nacional” (vide abaixo o link), publicou uma interessante matéria com os dados das notas dos avaliadores envolvendo a arbitragem brasileira nos últimos anos.

 

Abaixo, os índices que surpreendem: para os observadores de árbitros, tanto na Copa do Brasil quanto nos Brasileirões das Séries A e B, as arbitragens foram classificadas como “Ótimas” e “Excelentes”, se somadas, em mais da metade dos jogos! Em seguida, por volta de 40%, ocorreram arbitragens “Boas”. Mas um detalhe interessantíssimo: em apenas 5% dos jogos as arbitragens foram consideradas “regulares”, e somente em 0,5% foram “ruins” (média dos 3 últimos anos).

 

Em 2010, as arbitragens foram avaliadas (percentualmente):

 

EXCELENTES: 20,53

ÓTIMAS:        49,47

BOAS:            25,26

REGULARES:  4,47

INSUFICIENTES: 0,26

 

No email divulgado aos árbitros, há a ressalva de que ”a evolução global está diretamente relacionada ao Plano de Modernização idealizado pelo presidente RICARDO TEIXEIRA”.

 

E viva o Gestor da Copa 2014! Ainda reclamam dele… (essa ironia final foi irresistível, desculpem-me)

 

A seguir, a matéria e também a enquete do blog: a sua sensibilidade diz o quê: você concorda com esses números finais dos avaliadores dos árbitros? Deixe seu comentário.

 

CONAF REVELA PLANILHA COM EVOLUÇÃO DE NOTAS NOS ÚLTIMOS 3 ANOS

 

A Conaf enviou a todos do quadro de árbitros da CBF uma planilha contendo gráficos comparativos das atuações dos árbitros nos últimos 3 anos. No documento, podemos observar uma evolução na média dada pelos Observadores. No e-mail enviado, o presidente da Conaf destaca o seguinte:

“Senhores (as),

Para conhecimento encaminho anexo uma planilha contendo os gráficos comparativos das atuações dos árbitros do Brasil, nas Series A, B e Copa do Brasil, referentes ao período de 2008 a 2010.

A evolução global está diretamente relacionada ao Plano de Modernização idealizado pelo presidente RICARDO TEIXEIRA, cujo pontapé inicial se deu com o Dr. Edson Rezende, EBF, etc, porém sem a participação dos Instrutores (RAP-Fifa, CBF e estaduais), presidentes das Federações e das Comissões, assim como aos Árbitros, Assistentes e Observadores não chegaríamos ao resultados obtidos”.

O apitonacional teve acesso ao documento enviado por um árbitro do quadro CBF1 da região nordeste do país. O apitonacional agradece ao árbitro por ter enviado o documento com o qual podemos repassar a informações aos nossos internautas. Segundo informações, esse material foi enviado a mais de 6 centenas de pessoas, acreditamos que não estamos agindo de forma anti-ética em publicá-lo.

Parabenizamos a todos da arbitragem pela evolução.

Acompanhe abaixo o gráfico recebido pelos árbitros:

 

 

(http://www.apitonacional.com.br/noticias/revelaplanilha.htm)

– Dona Dilma X Justin Bieber, Twitter e sumiço Midiático

 

Guilherme Fiúza, em sua coluna semanal na Revista Época, observou com perfeição: a presidente Dilma Roussef sumiu da mídia nos últimos dias! Mas o mais interessante é a comparação dela com o astro teen Justin Bieber no uso do Twitter e na popularidade: o que ambos têm em comum e o que os diferenciam.

 

O final do artigo é cruel e vale a pena ser lido: Justin Bieber, ao menos, teria um plano de governo…

 

APERTEM OS CINTOS, A PRESIDENTE SUMIU

 

Por Guilherme Fiúza, Revista Época, pg 68, Ed 20/12/2010, no. 657

 

A presidente eleita, Dilma Rousseff, é um sucesso no Twitter. Ficou em segundo lugar no ranking dos mais citados na febril rede de mensagens telegráficas em 2010. Perdeu apenas para o cantor adolescente Justin Bieber, que aliás se parece muito com Dilma. Os dois são pastéis de vento da cultura de massas e suas cabeças foram feitas pelos melhores cabeleireiros da modernidade brega. Não se sabe exatamente por que a primeira presidenta brasileira foi superada pelo ídolo canadense. Talvez ele tenha um plano de governo.

Aos 16 anos, Justin Bieber já tem até um filme sobre sua vida. É um exemplo e tanto para Dilma. Está provado que não é preciso viver para entrar na história. A presidenta está seguindo rigorosamente esta linha: não fez nada para se eleger, e depois de eleita prosseguiu, coerentemente, não fazendo nada. Em time que está ganhando não se mexe.

Agora a vice-campeã do Twitter tem tudo para virar filme também. Não importa se ela já fez tanto na vida quanto o adolescente Bieber. Isso o roteirista resolve. Qualquer problema, é só providenciar uns enxertos com pedaços da biografia de Norma Benguell, usando o mesmo expediente da campanha eleitoral. A transfusão de identidade, que fez Dilma aparecer no lugar da atriz numa passeata em 1968, foi um sucesso. Se ainda faltar material para o longa-metragem, ainda é possível encher linguiça com as peripécias de Erenice, alter ego da presidenta – tão prematuramente ceifada da vida pública só porque exercia seu instinto maternal na máquina administrativa. Puro preconceito contra a mulher.

Justin Bieber pode ser o rei do Twitter, mas não tem tudo. Não tem, por exemplo, um Edison Lobão no ministério. O velho novo ministro de Minas e Energia, aquele que no apagão convocou uma coletiva para ler um bilhete dizendo que ia ficar tudo bem, é quase uma força da natureza. Seria difícil supor de onde vem sua inexorável sobrevivência no poder sem um olhar profundo para o Estado do Maranhão, que o fez senador. Ali mora o mistério do Brasil moderno.

Ali mora José Sarney (fora um ou outro pernoite no Amapá, para um alô a seus eleitores). Lobão é só um dos ministros de Sarney no governo revolucionário da primeira presidenta. Justin Bieber precisaria nascer de novo em São Luís, no Maranhão, para entender o que é um reinado de verdade. Influenciar pencas de adolescentes pelo mundo não é nada. Difícil é influenciar pencas de contratações de parentes e amigos no Senado, ser apanhado com a boca na botija e continuar dando as cartas na República. Sarney é um milagre da dupla Lula-Dilma, um dos filmes mais incríveis que Hollywood não fez. O resto é água com açúcar.

Dilma não disse nada sobre a guerra no Rio, a inflação recorde de novembro e o ajuste fiscal

Nunca antes na história deste país se viu um presidente eleito sumir de cena de forma tão resoluta. Dilma não tem nada a dizer ao povo. Dilma não disse nada sobre a guerra no Rio de Janeiro. Dilma não comenta a inflação recorde de novembro. Dilma não fala sobre o ajuste fiscal que o velho novo ministro Mantega anunciou e o padrinho Lula desmentiu. Dilma não dá um pio sobre a crise da partilha do pré-sal, nem do pós-sal. Mas Dilma fala no Twitter:

“Amigos, muito legal ser tão lembrada no twitter em 2010. Logo eu, que tive tão pouco tempo p/ estar aqui c/ vocês. Vamos conversar mais em 2011”.

Imaginemos como prosseguirá essa conversa em 2011, aproveitando as duas palavras mais importantes da mensagem: logo eu, que não saio da sombra do meu inventor; logo eu, que só penso na cota do PMDB, na cota do PT e na cota do Sarney; logo eu, que articulo para presidente da Câmara um lunático que quer derrotar o capitalismo; logo eu, que rezo todos os dias para que a política econômica de Fernando Henrique não me abandone, e eu possa continuar surfando no folclore do oprimido. A musa do Twitter promete. Te cuida, Justin Bieber.

– Tem Pai que é Mãe: os efeitos do hormônio OCITOCINA na paternidade

 

Quando o Papai vira Mamãe? Quando alguns hormônios acabam deixando o pai com o mesmo comportamento da mãe, exceto o ato de dar mamar.

Olha que legal: provado cientificamente que os pais acabam sendo verdadeiras mães, graças a OCITOCINA.

Compartilho abaixo, extraído da Folha de São Paulo, Caderno Cotidiano, 25/08/2010, PG 09.

 

TEM PAI QUE É MÃE

 

POR Iara Biderman

 

Pela primeira vez, um estudo mostrou o papel do hormônio ocitocina na criação de vínculos afetivos entre o pai e o filho recém-nascido.Essa substância já é conhecida por estimular as contrações uterinas no trabalho de parto, a ejeção do leite na amamentação e a criação de laços entre mãe e bebê.

 

Mas a nova pesquisa, publicada no periódico “Biological Psychiatry”, avaliou o efeitos do hormônio da maternidade em homens que eram pais pela primeira vez.

As conclusões são estimulantes para essa geração de homens que participa mais na criação dos filhos.

 

SEM DAR DE MAMAR

 

Os pesquisadores descobriram que, embora a lactação seja um poderoso estímulo à produção de ocitocina, não é preciso dar o peito para que isso ocorra.Os níveis de hormônio foram medidos nos 160 participantes do estudo (80 casais) seis semanas após o nascimento do bebê e logo após ele completar seis meses.

 

Constatou-se que a concentração de ocitocina nos homens era igual à das mães de seus filhos. Isso sugere, segundo os pesquisadores, que os mecanismos que regulam os níveis do hormônio também estão ligados ao relacionamento do casal.

Além disso, o estudo mostrou uma forte associação entre os níveis de ocitocina e a capacidade paterna de se relacionar com seu bebê.

 

Não se sabe se o aumento de hormônio é causa ou efeito do comportamento. Mas foi verificada a relação entre a ocitocina e as atitudes dos pais com as crianças.

Elas são diferentes para pais e mães. Nelas, troca afetuosa de olhares, carinhos e palavras maternais são os comportamentos associados ao aumento da ocitocina.

Nos pais, a alta do hormônio ocorre quando ele estimula o filho -por exemplo, mostrando objetos ou fazendo com que agarre sua mão.

 

“Isso é lindo. Mostra que a ocitocina é quase um medidor biológico da capacidade de um homem permanecer cuidando de sua família”, diz a endocrinologista Vânia Assaly, membro da International Hormone Society.

 

O endocrinologista Luís Eduardo Calliari, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, conta que alguns estudos em animais já indicavam algo semelhante.

Foram observados dois tipos de ratos: um que cuidava de sua prole, “constituía família”, e outro que abandonava a fêmea depois do acasalamento. Os animais fiéis tinham concentrações de ocitocina bem maiores do que as dos ratos canalhas.

 

CAUSA OU EFEITO?


“Teoricamente, [o hormônio] pode estar relacionado ao envolvimento do pai. Mas,como em outros estudos sobre ocitocina e comportamento humano, esse não é conclusivo. Não dá para saber se o aumento da substância é causa ou efeito do comportamento”, diz Calliari.Vários estudos feitos com o hormônio (leia acima) sugerem que ele age como modulador do comportamento. O aumento da ocitocina deixa a pessoa mais generosa, compreensiva, amorosa.

 

Calliari pondera: “Isso pode indicar que vale a pena deixar o pai mais perto do recém-nascido, para facilitar a criação de vínculos”.