– O Salário de Deputado Federal para 2011

 

Em Agosto, falamos sobre os atuais rendimentos de um deputado no Congresso Nacional e suas mordomias. O artigo Quanto ganha um deputado federal pode ser acessado clicando aqui.

 

Pois bem: no apagar das luzes, quando todos os deputados já estão quase de férias, não é que eles reapareceram ontem, para uma extraordinária sessão? Motivo: votaram seu próprio reajuste salarial.

 

O Salário base de um deputado, sem as mordomias, é hoje de R$ 16.512,09. Ontem, eles votaram o reajuste para R$ 26.700,00 !

 

Uau… que índice inflacionário eles usaram para atualizar os salários? Nossos nobres representantes alegam que o salário estava defasado… Mas 62% de reajuste? Caro leitor, quanto foi o percentual de reajuste do seu salário?

 

Importante: eles não votam o próprio aumento, mas o aumento daqueles que tomarão posse no ano seguinte (que, por uma coincidência impressionante, são de deputados reeleitos).

 

Depois disso, fico com a frase do Deputado Federal Tiririca, o mais votado do Brasil! Ontem, ele conheceu pela primeira vez o Congresso, e disse alegremente: “Puxa, nem comecei a trabalhar e já ganhei aumento!”.

 

E dizem que ele é analfabeto, bobo, despreparado… Bobo sou eu por pagar meus impostos!

 

Veja a composição dos rendimentos:

 ·          Salário Mensal: R$ 16.512,09 (2010). {Para 2011, R$ 26.700,00}.

·          13º,+ 14º e 15º Salários;

·          Auxílio Moradia: R$ 3.000,00;

·          Cota Telefônica: R$ 4.000,00;

·          Passagens: R$ 9.000,00;

·          Assinaturas Mensais de Revistas: R$ 1.000,00;

·          Assistência Médica: R$ 8.000,00;

·          Verba Indenizatória: R$ 15.000,00;

·          Verba de Gabinete: R$ 60.000,00. 

 

Emprego bom, não? E o trabalho não é de domingo a domingo, muito menos picam cartão de ponto…

 

(Valores de maio / 2010, fonte: ONG Transparência Brasil, extraído da Revista Superinteressante, edição 281 de Agosto/2010, 46-47.)

 

E você, o que acha disso? Deixe seu comentário:

– A Unificação dos Títulos Nacionais

 

A CBF irá oficializar os títulos nacionais antes do Brasileirão. Ô assunto danado…

 

Em tempos anteriores ao Campeonato Brasileiro, existia vida no futebol do país. Embora a não-oficialização de um torneio nacional, o Robertão, por exemplo, representava a disputa entre os principais clubes do Brasil.

 

Entretanto, penso que deveríamos categorizar os adjetivos dos campeões. A partir de 1971, quando tivemos um Campeonato Brasileiro, o vencedor é campeão do Campeonato Brasileiro. Os vencedores antes a ele são Campeões Nacionais, visto que não tínhamos uma competição oficializada com o propósito de representar o país como um todo e nem o status de tal. Informalmente, o vencedor era o melhor do Brasil (vide as Taças que foram disputadas, muitas vezes mais semelhantes com a Copa do Brasil do que o Campeonato Brasileiro).

 

Assim, nós teríamos (talvez mais justo), a divisão em:

 

Campeões da Copa do Brasil (o mata-mata criado na década de 80);

Campeões Nacionais (os torneios antes de 1971);

Campeões Brasileiros (os torneios oficializados a partir de 1971).

 

Para validar tal pensamento, é só questionar: Juventude-RS, Paulista de Jundiaí e Santo André venceram a Copa do Brasil. Seriam eles “Campeões Brasileiros” ou “Campeões da Copa do Brasil”? Pela lógica, vencedor do Roberto Gomes Pedrosa é “Campeão Nacional” daquele período, onde não havia Campeão Brasileiro oficialmente”.

 

E você, o que acha da unificação dos títulos? Deixe seu comentário:

 

Ops: Lembremo-nos de que a CBF ainda não se pronunciou oficialmente… Ela voltará atrás?

– O que Esperar da Arbitragem em 2011?

 

As pré-temporadas já começaram em muitas Comissões de Árbitros do Brasil.

 

Se não tivermos uma visão holística, ou seja, contemporizar de Norte a Sul uma única linha de trabalho, funcionando a CBF como Matriz que delega às Federações (Filiais) as normas e linhas de conduta para a uniformização de critérios, inclusive com enviados da mesma aos seus filiados, nunca teremos um padrão de arbitragem.

 

O que “pega” nessa hora é a ingerência e a vaidade das relações. A renovação forçada pela idade precoce é boa em aspectos físicos, mas danosa na experiência da prática da arbitragem. Não temos nomes em profusão revelados, visto a pressão exercida pelos próprios clubes.

 

Dos dirigentes do apito às práticas de arbitragem, cronograma e planograma de trabalho, deve-se urgentemente promover uma reengenharia. No mundo corporativo, chamamos de “Gestão de Choque”. Agora, vale a questão: interessa tal atitude?…

 

Que 2011 seja menos sombrio e menos político do que 2010. Mas acho que não será.

– Craques que saem da Grande Área e vão para o Exame de DNA

 

Ronaldo Nazário assumiu a paternidade de seu filho japonês. Ou melhor, nascido no Japão mas brasileiro da gema.

A Revista Época traz uma matéria interessante, por Celso Masson e Leopoldo Mateus, sobre os craques que tiveram que se submeter ao DNA e como eles reagem diferente ao ter que assumir filhos que foram fruto de relacionamentos esporádicos.

 

Em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI194911-15215,00-EM+CONTEXTO+OS+CRAQUES+E+SUAS+JOGADAS+FORA+DA+AREA.html

 

OS CRAQUES E SUAS JOGADAS FORA DA ÁREA

 

Eles fazem bonito entre as quatro linhas do gramado, mas nem sempre se controlam entre quatro paredes, onde não há bandeirinha nem juiz para apitar impedimento. Ser surpreendido por um filho que nasceu de um caso passageiro é quase uma regra entre os grandes atacantes do futebol brasileiro. Na semana passada, um teste de DNA comprovou que Ronaldo, o Fenômeno, é pai do garoto Alex. A notícia foi confirmada pelo craque por uma mensagem no Twitter: “Alex é meu filho”. A mãe é a brasileira Michele Umezu, que trabalhava como garçonete em Cingapura quando teve um caso com o Fenômeno, em agosto de 2004.

Os dois haviam se conhecido na Copa de 2002, no Japão, e se reencontraram quando o Real Madri, time em que Ronaldo jogava, foi fazer amistosos na Ásia. Michele voltou para o Brasil em abril deste ano e, de lá para cá, cobrava do jogador a realização de um exame de paternidade. Ao assumir que Alex é seu filho, Ronaldo mostra uma postura diferente daquela adotada por outros jogadores.

O caso extremo é o do goleiro Bruno, preso em Minas Gerais desde julho, acusado de participação no sequestro e morte de Eliza Samudio, com quem teve um caso – e o filho Bruninho. Um exame de DNA confirmou a paternidade. Na quarta-feira, Bruno foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a quatro anos e seis meses de prisão por agredir, sequestrar e ameaçar a modelo. Ele não poderá recorrer da sentença em liberdade. O julgamento de Bruno por sua participação na morte de Eliza ainda será marcado pela Justiça mineira.

No passado, ficou famosa a história de Garrincha, que em 1959 teve um affaire com uma sueca. Ulf Lindberg e o pai nem chegaram a se conhecer. Pelé teve duas filhas não programadas. Uma, com a empregada doméstica Anízia Machado, em 1964. A filha do casal, Sandra, só foi reconhecida pelo pai em 1996, cinco anos depois de entrar com o pedido de exame de DNA na Justiça. Em 2002, ele reconheceu ser o pai de Flávia Kurtz Vieira de Carvalho, hoje com 32 anos. O comentarista da TV Globo e ex-meio-campista Falcão se recusou a fazer exame de paternidade de Giuseppe Frontoni, nascido em 1981, enquanto o atleta atuava pelo Roma. Há oito anos, Falcão foi condenado pela Justiça italiana a pagar uma pensão equivalente a US$ 1.500 mensais ao filho – como não houve exame de DNA, testemunhos bastaram para a Justiça italiana decidir que Falcão é o pai. O quadro abaixo resume alguns dos casos de paternidade que marcaram o folclore do futebol. (Quadro não disponível)