– APAE de Itupeva Receberá Obra do Amigo Secreto do Bom Dia

 

por Reinaldo Oliveira

 

APAE DE ITUPEVA RECEBERÁ OBRA DO AMIGO SECRETO DO BOM DIA

Com um pocket show de Nando Nicioli e João Carlos de Luca, mais intervenções da Marici Nicioli com sua caixinha de música, onde presenteou o público com frases das canções de Milton Nascimento, cantadas pela dupla, foi realizado na noite do dia 14 passado, a abertura da terceira edição do Amigo Secreto, promovido pelo jornal Bom Dia. É um evento que reúne artistas plásticos de Jundiaí e Região, que se presenteiam um ao outro com uma obra de sua autoria, que depois é doada para uma entidade beneficente. Participando pela primeira vez do evento, a artista de Itupeva, Fátima Ayachee doou a obra “As Duas Faces da Vida” e, no sorteio realizado, ela foi contemplada com a obra “A Mata Ciliar e o Aconchego do Rio”, da artista Maria Lucia Martinelli Panizza. Fátima escolheu a APAE de Itupeva para receber a sua doação. A entidade pode ficar com ela em seu poder, vender, leiloar ou rifar a obra, de acordo com o valor mínimo estipulado pelo artista. Neste ano participaram 41 artistas e todas as obras estão em exposição no Museu Solar do Barão até o dia 11 de janeiro, quando serão entregues aos responsáveis pelas entidades. O evento foi incluído a partir deste ano no calendário de eventos do município de Jundiaí, e sobre ele a secretária de cultura de Jundiaí, Maria Penha Camunhas, em sua fala disse que: ”Hoje é um dia especial pelo aniversário de Jundiaí e por este evento. Pela arte vemos a inclusão e solidariedade”.  Pelo crescimento que o evento vem apresentando a cada edição, já se tornou numa mostra do potencial e abrangência artística de Jundiaí e Região. O museu fica na Rua Barão de Jundiaí, 762.

– A Exemplificação Infeliz de Sérgio Cabral em Relação ao Aborto

 “Quem nunca teve uma namoradinha que teve que abortar ?”

 

Essa foi a infeliz frase do governador fluminense Sérgio Cabral, ontem, durante evento com empresários. Ao criticar a atual lei sobre o aborto, fez essa veemente justificativa para defender o aborto.

 

Tal infelicidade me parece tão imbecil quanto a do ex-goleiro Bruno, quando atuava pelo Flamengo, que disse: “Quem nunca bateu na sua mulher?”

 

Sinceramente, a estupidez e a vulgarização dos valores é crescente. O respeito para a vida é diminuto e as exemplificações impróprias. Assim, agüentemos nossos políticos.

 

Respeitando as opiniões, discordo totalmente dessa visão a favor do aborto. Defendo a vida, e aceitar passivamente tal pronunciamento é uma grande omissão.

 

Se Sérgio Cabral é a favor do aborto, deveria se expressar bem diferente do que fez. Poderia ter ficado quieto.

 

E você, o que pensa disso? O governador Sérgio Cabral errou ao falar de tão delicado tema da forma que fez ou não? Deixe seu comentário:

– O Bom Serviço da Audioteca Sal e Luz na Inclusão Social

 

Amigos, gostaria que conhecessem e divulgassem tal ONG tão nobre: a Audioteca Sal e Luz, que se dispõe a filantropicamente promover a cultura por audiolivros aos deficientes. Abaixo, matéria e dados:

 

AUDIOTECA FAZ E EMPRESTA LIVROS FALADOS

 

Por Reinaldo Oliveira

 

A Audioteca Sal e Luz promove a inclusão social de cegos e deficientes visuais através de audiolivros, ou seja, livros falados. É sabido que desde os primórdios da humanidade, existe àqueles, que são portadores de deficiências e que não dispõe de total facilidade para acessar idéias, tecnologias, benefícios e outras inovações, em igualdade de condições com os demais. Por conta disso surge a oportunidade da criação de ferramentas para suprir as necessidades destas pessoas. É também sabido que o Estado não realiza por completo o atendimento à estas pessoas. Logo a Audioteca Sal e Luz, uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, pensando na inclusão destas pessoas, idealizou a formatação de livros para o sistema de áudio, oferecendo condições de elevar a auto-estima, a disposição para o novo, abrindo portas para novos horizontes em suas vidas. Seu acervo conta com mais de 2700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos e até textos e provas corrigidas de concursos públicos em geral. O material é produzido e emprestado, sendo enviado gratuitamente pelo correio ao usuário, sob a forma de fita K7, CD ou MP3. Conheça um pouco mais da Audioteca Sal e Luz, visitando sua página http://www.audioteca.org.br, ou pessoalmente em sua sede à Rua Primeiro de Março, 125 7º andar – centro – Rio de Janeiro. O atendimento é das 8h às 16h e o contato também pode ser feito através fone (21) 2233.8007.

“O conhecimento partilhado em igualdade de condições, com todos, deve ser a motivação de nossa existência” (Anônimo).

 

E você, o que acha sobre instituições como uma Audioteca? Deixe seu comentário:

– Adeus, Diogo Mainardi!

 

E o Diogo Mainardi, depois de deixar de ter a coluna semanal em Veja, passando-a para quinzenal, agora será mensal e esporádica. Uma pena! Para aqueles que eram seus leitores assíduos como eu, só a lamentar. Mas na sua despedida, a fina ironia prevaleceu.

 

Extraído de: http://veja.abril.com.br/blog/mainardi/

 

MEU ADEUS COMO COLUNISTA

 

Esta é minha última coluna.

Eu passei oito anos zombando do lulismo. Se agora eu passasse a zombar do dilmismo, que é uma mera pantomima do lulismo, eu me tornaria uma mera pantomima de mim mesmo.

— Diogo é um Arlecchino! Diogo é um Pantalone! Diogo é uma Colombina!

O lulismo queria que eu fosse embora do Brasil. Eu fui. O lulismo queria que eu me desinteressasse do presidente da República. Eu me desinteressei. O lulismo queria que eu renunciasse à minha coluna. Eu renunciei. Eu sou igual a um marido que, para poder se livrar da mulher amarga e rancorosa, cede todos os seus bens e vai morar num flat. Eu fui morar num flat mental. Eu fui morar numa kitchenette existencial. Eu sei que o lulismo está feliz de se separar de mim, mas garanto que eu estou incomparavelmente mais feliz de me separar dele.

Rubens Barrichello compreendeu a natureza do dilmismo. Quando lhe perguntaram o nome da presidente eleita, ele respondeu sabiamente:

— Como é que se chama a mulher?

A partir de hoje, esse é meu lema. Eu posso falar sobre Bartolomeo Bon. Eu posso falar sobre Anco Marcio. Eu posso falar sobre Cosmè Tura. Quem mais? Eu posso falar sobre Sexto Empirico. Eu posso falar sobre Pavel Chichikov. Eu posso falar sobre Pepe Le Pew. Só a presidente eleita está proibida de entrar em meu flat mental. Sobre ela, minha resposta será sempre a mesma:

— Como é que se chama a mulher?

Além de compreender a natureza do dilmismo, Rubens Barrichello compreendeu também a natureza do automobilismo. Ele demonstrou que, se é para guiar devagar, ninguém precisa de uma Ferrari. VEJA é uma Ferrari. Para poder me livrar do dilmismo, estou pronto a ceder minha vaga na escuderia. O que eu quero, neste momento, é pilotar um kart. De agora em diante, escreverei apenas um artigo mensal para VEJA. Renuncio à coluna, portanto, mas continuo aqui, em marcha lenta. Milan Kundera disse que quem anda devagar contempla as “janelas de Deus”. Rubens Barrichello anda devagar e contempla as janelas de Deus. Sou bem mais modesto do que ele. Para mim, basta poder contemplar as janelas da minha kitchenette existencial.

O primeiro ato de um espetáculo grotesco, como aquele encenado pelo lulismo até 2006, pode despertar algum interesse. O segundo ato é inevitavelmente mais sonolento. Mas é o terceiro e último ato, repetindo as mesmas galhofas dos anteriores, que realmente entedia e aporrinha o espectador. Foi para poupar o público desse constrangimento que resolvi sair do palco.

— Onde está o Arlecchino? Onde está o Pantalone? Onde está a Colombina?

(Um espectador aplaude. Outro atira um tomate. Outro ronca. Luzes.)

– A relação entre Líderes Jovens e Subordinados mais Velhos

A geração Y está aí no comando das empresas. Isso é fato. Mas como os seus subordinados reagem ao verem tão jovens executivos?

 

Boas considerações no artigo abaixo, extraído de: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI160470-16366,00-CONFLITO+DE+GERACOES.html

 

CONFLITO DE GERAÇÕES

 

Como um chefe de 30 anos deve lidar com um subordinado com idade para ser seu pai? Especialistas dão dicas para os jovens no comando

 

Por Álvaro Oppermann

 

Um profissional de 1985 que entrasse num escritório de 2010, não iria reconhecê-lo. Imagine a cena: o chefe tem pouco mais de 20 anos. Os subordinados são todos grisalhos. Durante uma reunião, o chefe, impaciente, dispara mensagens de texto pelo smart¬phone para a subsidiária. O colega sessentão acha isso falta de respeito. Havia no passado uma etiqueta básica, e tácita, de como lidar com o chefe. Ele era grisalho, e todo mundo o tratava com deferência. O prazo de validade dessa regra expirou. “Os papéis de chefia estão por toda parte, distribuídos pelas gerações, e as regras são reescritas todos os dias”, diz Leigh Elmore, uma especialista em gestão. Pois bem, como lidar com o conflito de gerações no escritório do século 21? Como mandar em alguém que teria idade para ser seu pai ou sua mãe?

 

“Diferenças geracionais estão afetando do recrutamento à construção das equipes, da motivação à gestão e à produtividade”, afirma Leigh. Quatro gerações convivem hoje no escritório – a dos nascidos antes de 1945, a dos baby boomers, nascidos entre 1946-1964, a Geração X, 1965-1978, e a Geração Y, nascidos depois de 1979. Diante disso, o que ocorre: um conflito de egos, um embate cultural ou uma simples questão de redesenho de hierarquia? Talvez um pouco de tudo isso. Segundo a consultora, o primeiro passo para que a diversidade geracional funcione é a compreensão do que motiva cada uma das gerações. Entender o colega mais velho é fundamental para o jovem chefe na gestão de projetos. Um fato curioso, notou Leigh, é que a geração pré-1945 aceita muito bem os chefes novinhos. Frank Sinatra, para usar um estereótipo, combina com Franz Ferdinand (pegando uma banda do século 21). A localização nos antípodas do espectro, estranhamente, os aproxima. Os coroas se deliciam com o conhecimento tecnológico da galera jovem. Esta não se sente intimidada em confiar na experiência de quem poderia ser seu avô.

 

O problema do chefe na faixa dos 20 ou 30 anos se dá com as gerações do meio. Sua relação com o profissional baby boomer é repleta de ambiguidades. Um exemplo: a “turma dos Beatles” ainda é amante das reuniões face a face. O chefe da Geração Y fica inconformado, especialmente se tiver de viajar – fisicamente – para o encontro. Por que não realizá-lo virtualmente? Deve-se aprender a gostar dos encontros face a face. Ultrapassadas as diferenças, contudo, o chefe jovem tem no baby boomer um trunfo, pois ele é um workaholic. O trabalho o define e, quando existe consenso, o baby boomer é um aliado leal. O profissional mais velho, porém, dá especial valor a cargos. O título no crachá é muito importante para ele. Ou seja: vai ser má ideia eliminar cartões de visita, por exemplo, com a desculpa de que eles são obsoletos quando todo mundo está no Facebook. “Deixe ele saber o quanto você precisa dele”, aconselha Leigh. Nenhuma geração cultivou tanto a autoimportância quanto a dos anos 60, e este senso se torna agudo com a aposentadoria se aproximando. “Use isso a seu favor”, diz a consultora ao pessoal jovem.

 

O principal problema do chefe da Geração Y, porém, é com o colega quarentão da Geração X. As duas gerações curtem New Order e The Smiths. Exceto isso, elas são muito diferentes. Para o pessoal Y, o trabalho deve ser relevante. Para a Geração X, liberdade é o fundamental. Steve Crabtree, pesquisador do instituto Gallup, nota que o moral dessa geração ensanduichada – a X – foi especialmente afetado, como afirma em um estudo publicado no Gallup Management Journal. Quando entraram no mercado de trabalho, reinava o paradigma antigo de gestão. E vivem hoje uma crise de identidade. Pois bem, o chefe novinho vai ter de servir de apoio emocional, de “travesseiro”, ao colega da geração anterior. Isso incomoda? Sem dúvida. Mas paciência. Afinal, o segredo da boa gestão é a convivência humana. Esse princípio valia em 1985, e segue atual.