– Uma Sina e um Roteiro Rotheanos

 

O Internacional / RS (BRA) perdeu para o Mazembe (Congo) no jogo que decidiria uma vaga para a final do Mundial de Clubes 2010. Resultado vexatório, irritante e constrangedor.

 

Agora, motivos aos montes aparecerão para o fiasco gaúcho (ou melhor, da metade gaúcha colorada, pois a metade azul do Rio Grande do Sul era toda congolesa). Dentre os motivos, surgirão:

– Formato do Torneio,

– Estréia contra um adversário que já estava com ritmo de jogo na competição,

– Excesso de Favoritismo,

– “Amarelar” do D’Alessandro,

– Desequilíbrio Emocional.

 

De todos, um certamente será enfatizada pelos críticos:

– O estigma Celso Roth.

 

Celso Juarez Roth é adepto de Felipão de longa data. É da mesma escola gaúcha de treinadores como Tite, Mano, Carpegiane. Bom profissional, consertador de equipes, mas na hora decisiva… hum… aí “a vaca vai para o brejo”.

 

É impressionante a sina de Roth: Num Paulistão, quase 10 pontos na liderança como treinador do Palmeiras e acabou o torneio não estando entre os 8 melhores. Recentemente, abriu incríveis 12 pontos de vantagem no Campeonato Brasileiro pelo Grêmio e não levou o título. O que acontece com ele nos momentos derradeiros?

 

Em 2010, parecia que a escrita seria quebrada: Celso Roth assumiu o Internacional, deu sua cara à equipe e chegou na final da Libertadores da América. E, por fim, não naufragou: conquistou o torneio e parecia ter dado um fim ao seu rótulo de azarado.

 

Mas a Libertadores era o objetivo final ou a meta mais próxima do objeto maior do desejo gaúcho: o Bicampeonato do Mundial de Clubes?

 

Contrariando toda a lógica, não teremos o Campeão Sulamericano contra o Europeu, pois o Internacional fracassou. Quer dizer que na última quinzena de dezembro, Celso Roth “contagiou” a equipe gaúcha com sua fama?

 

Não creio nisso, acredito no trabalho. A soma de todos os fatores citados e alguns outros não abordados devem ter sido determinantes para a derrota. Entretanto, encontrar motivos do fracasso não justifica o resultado ruim, claro.

 

Aproveitando o tema, que tal descaracterizar o torneio de “Mundial” para “Copa das Confederações – versão clubes”? Melhor do mundo em 2010 sem Barcelona, Manchester United?

 

Uma sugestão: dois grupos de 4, com Campeão e Vice da Libertadores, Campeão e Vice da Champions League, Campeões da Concacaf, Oceania, Ásia e África. Países de mesmo continente em chaves separadas, todos contra todos no grupo e o vencedor de cada chave decide o torneio. Simples, 3 jogos de cada equipe + o jogo Final. Dá para fazer em 2 semanas tranquilamente e o risco de zebras seria menor.

 

E você, o que acha disso? Deixe seu comentário:

– Números das Drogas e seus Preços

 

Impressionante a força do tráfico de drogas e seu comércio. A Revista Veja (ed 2195 na Coluna Panorama) divulgou os preços e quantidade de produtos. Abaixo:

 

– 39 toneladas de maconha, 314 quilos de cocaína e 54 de crack foram aprendidos no Complexo do Alemão.

 

– R$ 5,00 custa a embalagem de 3 gramas de maconha.

– R$ 10,00 custa cada grama de crack.

– R$ 20,00 custa cada grama de cocaína.

 

Quer dizer, que, para existir o vendedor, tem que ter comprador. E muitos idiotas financiam os bandidos… Lamentável!

– Em Busca da Fórmula Ideal para o Campeonato Brasileiro

 

Mais um emocionante Brasileirão se encerrou. Com polêmicas, claro, pois elas fazem parte da rotina do torneio. E passada a derradeira semana do Campeonato, valem algumas avaliações. A principal, penso com sinceridade, deve ser quanto à burla da fórmula de disputa.

 

Sempre acreditei que o formato “pontos corridos” fosse o mais justo. Talvez seja mesmo, se tivéssemos o mesmo interesse de todos os participantes. O que me faz coçar a cabeça são os jogos “desprezados” por algumas equipes em determinados momentos. Priorizar a Libertadores está correto, e o adversário que enfrentar um finalista da América pode se beneficiar com um time misto ou reserva. Uma equipe já rebaixada antecipadamente poderá fazer “corpo mole” mais cedo no torneio. Talvez, entre pontos “não-disputados” com afinco ou em partidas com erros graves de arbitragem o resultado possa se equivaler. Mas não seria mais adequado reestudar algumas situações?

 

Vamos lá: Se o Campeonato é de turno único e posteriormente se transforma em play-offs eliminatórios, a emoção é garantida (nos de pontos corridos também, já que nesse ano tivemos, na última rodada, praticamente 4 finais: 3 para o tíutulo e 1 para o rebaixamento). Mas e os demais clubes não classificados? Quem for eliminado ficará um longo período em inatividade.Além de que, claro, teremos a situação de um 8º colocado vencendo um 3º numa possível final. Mas aí fica a outra questão: queremos esportividade, competitividade ou justiça no esporte?

 

No Paraná, a Federação Estadual criou um campeonato com “super-mandos”. Um torneio de turno único onde existe um mata-mata entre os 8 melhores. Os jogos eliminatórios são sempre na casa de quem tiver mais pontos, em jogo único. Salvo engano, ele joga pelo empate. A idéia é “promover a justiça com quem teve mais pontos”. Seria justo para o 8º? Quem entra nessa posição, joga o restante inteiro do campeonato fora de casa e tendo que ganhar. Novamente vem a questão: queremos esportividade, competitividade ou justiça no esporte?

 

Já que o nosso sistema é de pontos corridos, temos que pensar então o que fazer para salvaguardá-lo, caso ele continue. Algumas idéias para debate:

 

Média ponderada dos últimos anos, tanto para o título como para o rebaixamento? (Na Argentina, só vale para a parte de baixo da tabela).

 

Premiação financeira equivalente ao posicionamento. Aqui, tirando os clubes ponteiros, há faixas de premiação. Se a premiação fosse individualizada pelo posicionamento e não por faixa, os dirigentes não forçariam o empenho por melhores colocações?

 

Redução de clubes na série A. Com 20 times, as chances de partidas sem valor no final do campeonato são maiores do que com 12. Não saberia de pronto dizer qual número é o ideal, mas que os clubes não se acomodariam, certamente!

 

Marcar os clássicos de grande rivalidade todos na última rodada, a fim de evitar corpo mole. De repente, a picuinha rival fosse determinante para o esforço.

 

E você, o que pensa sobre a fórmula do Campeonato Brasileiro? Responda ainda: você quer esportividade, competitividade ou justiça no futebol?

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– Feriado de Mentira

 

Hoje é aniversário de Jundiaí. Não seria feriado?

 

NÃO. Às vésperas do Natal, o comércio nem pensa em fechar as portas. Em outros tempos, a debandada dos jundiaienses para fazer compras em outras cidades (Campinas e São Paulo) era geral!

 

Agora, para evitar perder consumidores, não se “celebra” feriado municipal.

 

E você, o que acha disso: O Aniversário de Jundiaí deveria ser feriado ou não? Deixe seu comentário:

– Maluf ficha limpa?

Ah, sem comentários.

Isso é Brasil…