– O Motivo do Erro do Goleiro Júlio César!

 

Um erro pode ser decisivo num jogo e fazer com que os acertos possam ser apagados. Muitas críticas são feitas ao goleiro Júlio César pela não-vitória em Goiânia contra o rebaixado Goiás. As belíssimas defesas nos últimos jogos foram esquecidas por muitos…

 

Mas o erro me parece não ser o do “bico pra frente”, mas sim pelo desconhecimento de regra.

 

Vejo e revejo o lance e me parece que o lateral-esquerdo Roberto Carlos recua a bola para o goleiro Julio Cesar. Goleiro não pode pegar bola recuada pelos pés. Mas pode quando ela vem pela coxa.

 

Se realmente veio passada do lateral para o goleiro pela coxa, ele poderia pegá-la com as  mãos. A Regra 12, Faltas e Incorreções, diz que será concedido um tiro livre ao adversário quando o goleiro cometer a seguinte infração: tocar a bola com as mãos, depois de ela ter sido intencionalmente passada com o pé por um jogador de sua equipe ou depois de tê-la recebido diretamente de um arremesso lateral executado por um companheiro.

 

Assim, se a imagem mostrar que a bola foi recuada intencionalmente pela coxa, Julio Cesar poderia ter usado as mãos. Não o fez por opção (resolveu dar um bico para sair jogando) ou por desconhecimento da regra?

 

Aproveitando, não posso deixar de relatar uma hipocrisia: Roberto Carlos ironizou o esforço dos reservas do Goiás dizendo que “os jogadores devem ter recebido 100 mil para jogarem assim”. Clara alusão à mala branca. Mas o seu companheiro de clube, Ronaldo, não disse que isso é válido? Nesta semana, ele disse inclusive que pagaria até do próprio bolso ao Guarani… Discurso de mau (aliás, péssimo) perdedor.

 

Duas últimas perguntas:

 

– Cadê o Perrela agora falando sobre armação pró-Corinthians?

 

– Ricardo Teixeira entregará a taça ao seu desafeto Horcades, ou o novo presidente do tricolor carioca a receberá amanhã?

 

E você, acha que está em boas mãos o título de Campeão Brasileiro de 2010 nas mãos do Fluminense? Deixe seu comentário:

– Obrigado pela Publicação da minha Carta!

 

Recentemente, a Revista Época publicou uma matéria sobre Carreira & Paternidade, abordando uma nova geração de pais que fazem questão de acompanhar bem de próximo o crescimento dos filhos, fazendo até mesmo sacrifícios para isso. Reproduzi a matéria neste link aqui do blog: (clique aqui – PROFISSIONAIS COMPROMETIDOS E PAIS MELOSOS).

 

Pois bem: entusiasmado com a belíssima reportagem, escrevi à Redação de Época (seção Caixa Postal), e eles reproduziram minha mensagem. Assim, agradeço a Revista!

 

Minhas palavras na edição 655:

 

“Sou workaholic e exercia três atividades profissionais. Quando nasceu Marina, minha princesa, abdiquei de alguns prazeres. Depois, mudei minha carga de atividades e sacrifiquei uma carreira de 14 anos como árbitro de futebol. Hoje, para ficar parte do dia com ela, acordo às 4 horas e durmo perto da meia-noite. Sabem o que acho disso tudo? Maravilhoso! Estar presente em sua educação e acompanhar seu crescimento é um dever prazeroso.

Rafael Porcari,

Jundiaí, SP”

 

Também, como não deixar de fazer loucuras por essa anjinha aqui:

 

 

 

Ser pai é gratificante ao extremo! Obrigado, Senhor, por tão carinhosa filha, nossa Marina Porcari

– Pelé e as suas Exigências!

 

O Negão, como é carinhosamente chamado, parece que continua artilheiro. Li na sala do médico uma Revista Contigo (não tirem sarro de mim, era a única na mesinha de espera…rsrs) uma entrevista do Rei do Futebol onde ele diz que:

 

“Tenho uma infinidade de amigas em toda parte do mundo, mas nada sério para casamento”.  

Na sequência, diz: “estou muito exigente para sexo. Hoje meus padrões são outros”.

 

Tá podendo, hein? Quero ter a sua saúde quando chegar à sua idade. Só espero que não seja motivado por aquele seu patrocinador de remédios da pílula azul. Lembro bem do seu comercial desse remédio no túnel do Maraca!

– Tchau, Lula, o Mimadinho…

 

Atualmente, Guilherme Fiúza está para a Revista Época assim como Diogo Mainardi está para a Revista Veja. E brilhantemente escreveu sobre a saideira do nosso Guia-Mestre Lula.

 

Pasmem, alguns detalhes curiosos de última hora: um assessor para carregar cinzeiro, chacotas sobre jornalistas, amor incondicional à Sarney e desprezo àqueles que tem opinião contrária. Esse é nosso democrático presidente…

 

Teria subido à cabeça o sucesso?

 

Compartilho o artigo escrito na edição 655 de Época:

 

A DESPEDIDA DE UM PRESIDENTE MIMADO

 

Por Guilherme Fiúza

 

É claro que isso não ia acabar bem. Um presidente da República que vê seu cargo, acima de tudo, como fator de ascensão social está condenado à frustração. O elevador que o levou ao topo um dia desce – e esse dia está chegando. Luiz Inácio da Silva terá de se acostumar a parar de chamar seus interlocutores de “meu filho”, entre outros tratamentos irritadiços. Enquanto manda e desmanda no ministério da sucessora – seu último ato senhorial –, o ex-operário não disfarça a agonia de sua volta à planície.

Perguntado se estava no Maranhão para retribuir o apoio da oligarquia Sarney, Lula respondeu que o repórter tinha de “se tratar”. De acordo com o presidente, a pergunta demonstrava falta de evolução da imprensa, e em particular daquele repórter: “Você não evoluiu nada. É uma doença”.

O repórter repreendido por Lula não deve se abater. De fato, é difícil evoluir tão rápido, a ponto de compreender todos os avanços proporcionados ao país pela família Sarney. A resistência a essa modernização vertiginosa foi resumida por Roseana, a governadora dos novos tempos: “É preconceito contra a mulher”.

Também deve ser preconceito contra a mulher a reação de alguns ao projeto de compra do AeroDilma. O avião de meio bilhão de reais, que deverá substituir o AeroLula, é fundamental, segundo o presidente, para que o Brasil não se humilhe nas viagens oficiais. Tem toda razão. Chega de humilhação. Já basta o que os líderes do governo popular gastam de sola de sapato por aí, em anos e anos de comícios nos fins de mundo brasileiros. Uma vez eleitos, o mínimo a que têm direito é um salão de baile a 10.000 metros de altura – sem escalas enfadonhas.

Da altitude do poder, é possível esculhambar repórteres que fazem perguntas indesejáveis. Também é possível reescrever a história. No discurso de despedida do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – criado em 2003, e que se tornou muito importante por institucionalizar o bate-papo presidencial em horário de expediente –, Lula se emocionou. Disse que foi vítima de uma tentativa de golpe em 2005 (o ano do mensalão) e agradeceu aos conselheiros que permaneceram a seu lado naquele momento difícil. Deve ser mesmo comovente imaginar que, em menos de um mês, não haverá mais plateias simpáticas como essa para ajudá-lo a acreditar no que ele quiser.

Da altitude do poder, é possível esculhambar repórteres que fazem perguntas indesejáveis

Em 2003, recém-empossado, Lula recebeu no Palácio da Alvorada a visita dos humoristas do Casseta & planeta, para uma sessão do primeiro filme do grupo. Bussunda, que era fã de Lula, se fixou numa cena: o presidente estava numa cadeira de rodas, por causa de uma torção no pé. Enquanto era empurrado pelos corredores palacianos, um ministro caminhava a seu lado segurando um cinzeiro, para que o chefe batesse a cinza do charuto que fumava. O humorista achou que havia algo errado com a conquista do palácio pelo povo. Pareceu-lhe que o povo era quem tinha sido conquistado pelo palácio.

Lula foi conquistado pelo poder. E este lhe foi mesmo cativante. Foram oito anos vendo o Banco Central governar, surfando na conjuntura econômica generosa e distribuindo bolsas, repetindo bordões fáceis como PAC e pré-sal, engordando o mito do filho do Brasil. Nem convencer o povo de que Dilma é Lula deu trabalho – e aí, realmente, não se pode querer outra vida. Este 1º de janeiro vai ser mesmo difícil para o operário que chegou lá, e enfrentará seu maior desafio: sair de lá.

Essa outra vida promete ser estranha. Certas delícias vão desaparecer, como ignorar por oito anos a segurança pública e poder declarar, diante da ofensiva da polícia carioca contra o tráfico, que “ocupamos o Morro do Alemão”. Mas nem tudo está perdido. Talvez a máquina de arrecadação do PT lhe consiga alguém para segurar seu cinzeiro. E não há de faltar convite para um passeio no AeroDilma.

– Zero de Saudades!

 

Nesta última semana, ocorreram as provas escritas da FPF. Na próxima, ocorrerão as provas físicas.

 

Sabe o que sinto por elas?

 

NENHUMA SAUDADE.

 

Ser cobrado e ver pessoas menos competentes à frente sempre foi um desestimulo momentâneo e posteriormente um desafio a si próprio. Muitos árbitros têm que se calar, claro, pois ninguém quer ser punido.

 

Felizmente o ranking acabou, assim não há amargor por subterfúgios criados pela Federação Paulista para justificar apadrinhamentos.

 

Diria meu avô-poeta Manelão (meu saudoso vô PI):

 

“De tanto o pardal andar com morcego, dirão que um dia ele dormiu de cabeça para baixo, mesmo que nunca tenha dormido.”

 

Sábias palavras… E sábia decisão minha também em parar. Felizmente, muitos convites na área do futebol surgiram, alguns já aceitos e outros pendentes. Continuo estudando futebol e a arbitragem em geral.

 

Saudade, só de estar dentro de campo.

 

Boa sorte aos meus amigos nesta semana de testes!

– Fé e Razão, ou Religião e Ciência

 

Uma pergunta corriqueira: por que muitos estudiosos muitas vezes não se dão com religiosos? O que a Ciência tem de tão implicante (para alguns) com a Religião?

 

Prefiro sempre lembrar dessa palavra do falecido Papa João Pualo II em uma Encíclica:

 

“Fé e Razão: duas asas que nos elevam para o Céu”

 

Esse dito é perfeito!