– Palestina/67 como Estado reconhecido pelo Brasil?

 

Lula, de saída da Presidência da República, reconheceu a Palestina como Estado. Até aí tudo bem… Mas com as fronteiras de 1967?

 

Agora, o Brasil se tornou o primeiro país ocidental a tomar tal atitude. O que será que o Estado de Israel achou da audaciosa decisão do presidente brasileiro?

 

Obs: a justificativa oficial é que tal medida ajuda no processo de paz mundial.

 

Ah bom… ajuda mesmo?

– Últimas (Má) Impressões do Brasileirão 2010 e Primeiras (Má) Impressões do Mundial de Clubes 2010

 

O Campeonato Brasileiro acaba neste domingo. Longo, com peculiaridades duvidosas e com o campeão só se definindo nesta última rodada. Vamos a algumas constatações?

 

Quem são os jovens que foram revelados neste campeonato? Antigamente, ao final do Brasileirão, de discutia quem era o melhor de tantos jovens que se destacaram em clubes. Neste ano, de revelação, teríamos quem? Descartem Neymar, afinal ele não é mais revelação pois este foi o ano de se firmar como craque. Dá para contar nos dedos os nomes: Lucas Marcelinho (São Paulo), Dedé (Vasco da Gama) ou Willian (Prudente)? Ok, teremos 2 argumentos: os jovens que seriam revelados foram vendidos antes da hora de explodirem nos times profissionais para o Exterior, ou a safra é fraca mesmo.

 

Quem são os árbitros que se revelaram neste ano? Xi… de revelação, fica difícil. Temos Sandro Meira Ricci como destaque positivo, mas não o considero revelação, pois, afinal, já é uma realidade. Algum nome consensual? Ou não houve espaço para que os jovens se destacassem, ou a safra também é fraca…

 

Veja que curioso: as mesmas questões com as mesmas respostas valem para o Brasileirão-2010 e para o Paulistão-2010.

 

O que talvez diferenciem os torneios são as polêmicas da mala branca e o nível técnico, lógico. Já perceberam que nos anos em que as disputas são acirradas, o tema sempre vem à baila? No ano em que o Cruzeiro de Alex, treinado por Luxemburgo, foi campeão com uma pontuação incrível, não havia essa polêmica. Idem para o título recente do São Paulo com 4 rodadas de antecedência. Quando a disputa é parelha, sempre vem 2 assuntos desagradáveis e já cansativos: mala branca e erros de arbitragem.

 

E entrando no tema mala branca, fico pensando o seguinte: diz-se à boca pequena (sem provas, evidentemente) que o Corinthians poderia pagar 2,5 milhões de reais para o Guarani vencer o Fluminense no Engenhão. Ora, o futebol é emocionante pois permite surpresas, mas… seria possível o time rebaixado vencer o líder do campeonato em domínios do adversário, com torcida entusiasmada e uma diferença técnica gritante? Por maior que seja a grana, o atleta cabeça-de-bagre pode virar craque? Cá entre nós: só se o corretíssimo Vagner Mancini escalar 11 atletas na defesa chutando a bola pro mato. O Guarani não perderá para o Fluminense se praticar escancaradamente o anti-jogo e segurar o 0X0.

 

Agora, pense com a cabeça de um fanático torcedor bugrino: quando o time não podia perder em jogos fáceis para fugir do rebaixamento, perdeu. E nesse momento que pode perder, ganha porque entrou dinheiro de outrem? Acho que os torcedores organizados ficarão fulos caso ocorra uma improvável vitória…

 

Mas ainda há uma outra linha de pensamento. E se existir mala preta? O que é mais fácil: arriscar R$ 2,5 mi vindos de uma mala paulistana para tentar vencer o Fluminense ou ter a garantia do mesmo valor vindo de uma mala carioca para simplesmente “não complicar” o jogo?

 

Qual tarefa é mais fácil?

 

Não estou dizendo que haverá mala preta. Mas… se existe uma, não existe a outra também?

 

A fórmula do campeonato permite isso. Tite, treinador do Corinthians, sugeriu na última terça-feira em uma entrevista à Rádio Jovem Pan que se adotasse o critério de média ponderada dos 3 últimos anos (mais ou menos nos moldes do Campeonato Argentino). A ideia dele é premiar a regularidade, e, consequentemente, fazer com que todo jogo tenha valor (se não para aquele ano, para a composição do período trienal. Na Argentina, isso foi criado como salvaguarda de rebaixamento para os times grandes. Já imaginou o torcedor com calculadora na mão fazendo contas pelo título? Se a regra já valesse, o São Paulo seria novamente campeão (nem é preciso fazer contas).

 

Encerrando, meu palpite: Muricy levará de novo o título. Mas ainda ficará a cobrança: o campeoníssimo treinador vencerá um torneio mata-mata quando? Curioso: grandes treinadores sempre foram questionados: Telê Santana era pé-frio até a conquista dos mundiais de clubes na década de 90.

 

Perguntas inquietantes:

 

1- O que estaria pensando o jovem rapaz de 19 anos do Goiás que vai estrear num jogo profissional marcando ‘somente’ o Ronaldo Fenômeno? Esse não dorme essa noite…

 

E como estamos às vésperas do Mundial de Clubes da FIFA:

 

2- O Capitão do Seongnam Chunma FC (Coréia do Sul), meio-campista Sasa Ognenovski, diz que é possível conquistar o Mundial de Clubes nos EAU. Ele sabe quem são os adversários?

 

3- Se O Hehari United FC de Papua Nova Guiné vencer os adversários no mundial de Clubes da FIFA, será o melhor time de futebol do mundo?

 

4- Aliás, no primeiro semestre, o Inter-BRA e a Inter-ITA eram, teoricamente, os melhores de seus continentes. Agora disputarão o título em Abu Dhabi. Se vencerem, serão considerados melhor que o Barcelona (hoje)? Por quê esse Mundial não é disputado na sequência das disputas da Libertadores e Champions League? Seis meses é muito tempo para os clubes…

 

E você, o que pensa de tudo isso? Deixe algum comentário:

– 1 ano e 9 meses da Marina Porcari

 

Fala Sério: Minha filhinha está uma Gatinha!

 

 

Aqui, com 1 ano e 9 meses.

– Lembrete Evangelista do dia: Solidariedade

 

Para quem participou da Missa nesse sábado, levou uma importante mensagem sem eu coração:

 

“De graça recebeste, de graça deveis dar”

 

Quanta gente que se aproveita do próximo fazendo favores a custos altíssimos! Quem tem algum talento, deve usá-lo em prol da sociedade; nisso se resume a Solidariedade.

– Emocionalmente Abalados, Administradores Assediam Moralmente Mais!

Segundo a Folha de São Paulo, um efeito colateral provocado pela Crise Mundial começa a ser observado: o aumento de casos de Assédio Moral! Emocionalmente abalados, executivos “desforram” em seus subordinados nas organizações.

 

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u538937.shtml

 

CASOS DE ASSÉDIO MORAL AUMENTAM COM A CRISE

 

A.S., ex-diretor de Recursos Humanos de uma indústria de motocicletas, diz que não apoiou a demissão de centenas de funcionários que poderiam ser lesados em seus direitos. Perdeu poder na empresa, foi ameaçado veladamente e acabou demitido no mês passado.

 

O executivo decidiu cobrar na Justiça do Trabalho o assédio moral que acredita ter sofrido após as medidas que a companhia adotou para enfrentar os efeitos da crise mundial.

 

Vendedora de uma empresa de cosméticos, M.S. diz que foi isolada por colegas que temiam a competição no trabalho. Passou a receber e-mails com vírus para atrasar e desqualificar seu desempenho. Teve de trabalhar de madrugada para colocar o serviço em dia até ser afastada por doença física e psíquica e também acionou a Justiça por assédio moral.

 

Advogados relatam que a pressão para melhorar os resultados diante dos efeitos da crise mundial se dissemina e coloca cada vez mais trabalhadores -como o ex-diretor de RH e a vendedora- em situações de possível assédio moral.

 

Em 12 escritórios de advogados consultados pela Folha na última semana, aumentou desde outubro o número de ações trabalhistas ou de consultas para abrir processos e pedir indenizações por assédio moral.

 

A Associação dos Advogados Trabalhistas do Estado de São Paulo (AATSP) estima que os mil profissionais associados ingressaram na Justiça com ao menos uma ação de assédio moral cada um desde que a crise se agravou no final de 2008.

 

Procuradores do Ministério Público do Trabalho em seis Estados (Rio, Pernambuco, Piauí, Ceará, Santa Catarina e São Paulo) e no Distrito Federal investigam 145 denúncias recebidas neste ano sobre assédio nos setores aéreo, bancário, metalúrgico e de comércio.

 

É considerado assédio moral um conjunto de condutas abusivas, frequentes e intencionais que atingem a dignidade da pessoa e que resultam em humilhação e sofrimento. “O assédio moral, também chamado de “terror psicológico” no trabalho, é hoje um dos requisitos para aumentar a produtividade nas empresas, que precisam ser mais competitivas contra a crise”, diz Luiz Salvador, presidente da Abrat (associação brasileira dos advogados do setor).

 

Com o acirramento da competição, o assédio moral tende a crescer intra e entre os grupos nas empresas de diferentes setores -principalmente em segmentos onde a tensão é maior, como mercado financeiro e empresas que tiveram o patrimônio reduzido na crise.

 

“Existe uma crise real e uma imaginária, que torna os funcionários mais inseguros e angustiados. Com essa tensão coletiva, o clima é de maior disputa. Quem está fora do mercado quer entrar, e quem está dentro não quer sair. Os gestores são mais pressionados, pressionam os empregados da produção, e as situações de assédio vão se alastrando”, diz o pesquisador Roberto Heloani, professor da FGV e da Unicamp.

 

O número de consultas ao site (www.assediomoral.org.br) cresceu cerca de 20% desde que a crise se agravou, em outubro, afirma Heloani, coordenador do site. Em alguns escritórios paulistas, a demanda por essas informações subiu em 30% nos últimos dois meses.

 

O assédio, que se espalha do alto escalão à produção, atinge trabalhadores de todas as rendas. Um alto executivo americano que veio ao Brasil comandar grupo de assuntos estratégicos de um banco por quase R$ 60 mil mensais já recorreu à Justiça por assédio. Com a crise, sua função foi extinta. Ele foi deixado em casa até o banco romper seu contrato, antes do prazo previsto e sem pagar a devida indenização.

 

Cobrar metas faz parte do dia a dia de qualquer empresa. O problema, dizem os especialistas, é a forma dessa cobrança. Se houver humilhação e ameaça, está caracterizado o assédio. “A imposição de metas para alcançar maior produtividade não implica qualquer violação aos direitos do empregado. Ao contrário, já que podem servir como motivação para alcançar bônus ou prêmio. Mas as metas não podem ser absurdas nem abusivas”, diz Otavio Brito Lopes, procurador-geral do Trabalho.

 

Não há legislação federal específica para o assédio moral no Brasil. Por isso, parte dos advogados crê que, em épocas de crise, o assédio pode ser “usado” pelos trabalhadores para pleitearem indenizações.

 

“Há pedidos absurdos relativos a assédio moral e com valores desproporcionais. Essa situação é fruto da angústia e desespero dos trabalhadores quando são demitidos. Com isso, demandas verdadeiras de assédio moral ficam sujeitas à ideia de também serem despropositadas”, diz o advogado Guilherme Miguel Gantus.