– PV com PT ou PSDB? Onde fica a Coerência na Política?

 

Meu grande amigo Wilsinho Ferreira observou, e vejo que é verdade!

 

Marina Silva saiu do Ministério do Meio Ambiente brigada com o PT. Descontente, entrou para o PV. Tanto que se lançou como a contra-candidata de Dilma Roussef.

 

E como fica agora? Essa é a pertinente pergunta do Wilsinho.

 

Não deveria, de pronto, anunciar o apoio à candidatura oposicionista de Serra? Ao menos, essa seria a coerência exigida.

 

KKKkkkkkkkkk… Me desculpem.

 

Quase cai da cadeira.

 

É por que me espantei em escrever “coerência” num assunto que se refere a Política.

 

Infelizmente, “Coerência na Política” é algo quase que contraditório e/ou não praticado.

– Terei um bom dia, segundo a Rádio Vaticana!

 

Hoje meu pai e minha irmã estão no Vaticano, rezando por toda nossa família!

 

Ao conversar com o Papa Bento XVI e pedir por nós, disse a eles: “Querem ir para o Céu? Saiba que tá feia a coisa… a batata de vocês tá assando…”

 

Ô louco, seu Papa… rsrsrs é brincadeira…

 

Segundo o seu Lili, o dia está maravilhoso em Roma e tudo está muito bem. Bom passeio, pai!

– Sol ou Chuva?

 

Acabo de assistir a previsão do tempo no Bom Dia Brasil, da Rede Globo. Segundo a apresentadora, para o fim de semana, “sol para todo o Brasil, exceto apenas nas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste”.

 

Ué, foi citada a metade do Brasil!

 

Esse “apenas” da nota pode fazer redator rodar…

– A Greve dos bancários em Jundiaí: Piqueteiros Profissionais versus Bancários da Labuta

 

Sou daqueles que vai ao banco diariamente. Em horários alternados, sempre estou nas agências. Um ofice-boy não tão boy…

 

Vejo com pesar o que fazem com os bancários. As moças e rapazes que trabalham no atendimento ao público dos grandes bancos privados, penam com o excesso de trabalho.

Mas ressalto: a minha compaixão é com os bancários, não com os banqueiros! A luta pela maximização pelo lucro é cruel. O banco me paga 0,60% de uma aplicação, usa meu dinheiro em benefício próprio, e empresta o mesmo dinheiro a clientes através de ‘crédito pessoal’ a módicos 12 a 13%.

 

Covardia, não?

 

Pois bem: na segunda e na terça-feira, metade das agências da cidade estavam abertas. Na quarta, a maioria fechou (em meio a dia de pagamento a trabalhadores e aposentados).

 

Eles sugerem alternativas, como caixa eletrônicos e a internet. Dá para sacar dinheiro pela Internet? E os caixas eletrônicos desabastecidos de cédulas?

 

Nesta quinta-feira, o cúmulo: uma ou outra agência aberta, abarrotada de gente, sem dinheiro em espécie para o público. Boa parte dos caixas eletrônicos estavam desligados e/ou em manutenção.

 

Entre as muitas que circulei, uma me chamou a atenção. Na Rua Rangel Pestana (não importa o banco), na porta da agência, de fronte a entrada aos caixas eletrônicos, um troglodita de 2 metros X 2,5 metros me abordou: “o que você quer?”. Ué, assustei com a abordagem. Tive que desviar do cara para entrar; um típico intimidador. E, claro, ele nunca deve ter sido bancário.

 

Aí vem minha bronca: os bancários não protestam e nem impedem os clientes de entrar nas agências. Mas os contratados por sindicatos, brutamontes e piqueteiros profissionais, estes tumultuam. Grossos, mal-educados e mal-encarados, destratam o cliente bancário que não tem nada a ver com isso. Pelo contrário, o cliente é vítima de arruaceiros que fazem baderna.

 

Os bancários estão numa luta justa. Trabalham, ganham pouco e sofrem na labuta diária. Eles têm minha simpatia. Já os profissionais da bagunça, não.

 

E você, o que pensa disso? Como está sua situação durante a greve dos bancos? Deixe seu comentário:

– Uma Arena com História de Novela

 

Há um certo tempo, trabalhamos com nossos alunos em “Gestão Empreendedora” um belíssimo estudo de caso referente a Walter Torre Jr, CEO da WTorre e exemplo perfeito de espírito empreendedor na Administração de Empresas.

 

Entretanto, em matéria da Revista Exame (Edição 977 de 06/10/2010, pg 87-88, por Denise Carvalho e Renata Agostini), o mito caiu: a WTorre está atolada em dívidas e acumula prejuízos. Um de seus grandes projetos, a Arena Palestra Itália, não terá prazo para início cumprido por falta de dinheiro.

 

Compartilho abaixo (citação no parágrafo acima):

 

O DINHEIRO ACABOU

 

Com uma dívida bilionária e após a segunda tentativa frustrada de abrir o capital de sua construtora, o empresário Walter Torre agora busca sócios para seus empreendimentos. (…)

 

Com atuais 3,2 bilhões de reais em dívidas (quase o dobro do faturamento da empresa em 2007), acumulando R$ 1,05 bilhão de prejuízo, e possuindo apenas 34 milhões de reais em caixa, a WTorre precisa de R$ 800 milhões para concluir os sete projetos atualmente em construção (…).

 

Por pressão de dois bancos, a empresa agora buscar investidores para arcar com até 50% do custo dos novos investimentos. O estádio do Palmeiras, em São Paulo, é um dos projetos milionários que estão à espera de um sócio.

 

Aqui, o texto de 4 anos fazendo apologia da WTorre:

 

DO ZERO AO TOPO EM 25 ANOS

 

Uma característica comum à nova leva de empresários brasileiros é que boa parte deles procurou oportunidades em mercados pouco consolidados e com os quais já tivessem familiaridade. Foi o que aconteceu com o paulista Walter Torre Júnior, dono da construtora WTorre. Recém-formado em engenharia civil, ele começou a carreira erguendo casas de veraneio no litoral de São Paulo. Torre Júnior concluiu que não teria muito futuro como empresário se continuasse nesse ramo. Depois de breve procura, identificou o surgimento de um novo segmento. “Era 1981. Na época, ninguém falava em logística, mas comecei a ouvir que algumas empresas estavam procurando galpões de armazenagem para alugar”, diz ele. O diferencial de Torre Júnior foi construir esses armazéns de acordo com as necessidades de seus clientes. Num universo em que os galpões eram apenas fábricas abandonadas, sem nenhuma estrutura específica para armazenamento, o empresário começou a se destacar. Sem dinheiro para montar um escritório, Torre Júnior comprou um ônibus velho — que ele mesmo dirigia — e fez dele sua base móvel por três anos. Mas, depois de fechar contratos com empresas como Multibrás e Pirelli, o negócio decolou. Seu passo seguinte foi trazer dos Estados Unidos novas tecnologias de construção, que reduziam o tempo da obra. “Não inventei nada. Apenas tive coragem de copiar o que estava dando certo lá fora”, diz ele. Em sua lista de obras estão o prédio-sede da Vivo e quase todas as lojas da rede de supermercados Carrefour. Os tempos do ônibus andarilho ficaram definitivamente para trás. A empresa acaba de inaugurar uma sede própria no bairro do Morumbi, na zona sul de São Paulo. Na decoração do prédio de quatro andares, sofás de couro, vasos de orquídeas e as frases prediletas do dono escritas em algumas paredes. Uma delas: “Não há nada como um sonho para criar o futuro”, do francês Victor Hugo.

 

Extraído de: MANO, Cristiane. Ascensão dos Novos Empreendedores. Revista Exame, 29/06/2006 (com adaptações)

– Terroristas que Não Perdoam nem a Caridade

Meu pai e minha irmã estão em Roma. Passaram sufoco na Alfândega do aeroporto, já que a Europa está em alerta máximo para atentados terroristas.

 

‘Seu Lili’ e a ‘Pílóca’ não tem perfil de terroristas. Mas os produtos de beleza e higiene pessoal deles o fizeram ter uma conversa mais íntima com as autoridades locais. Fico imaginando que, se ao invés de serem brasileiros, fossem árabes! Ficariam em observação e retidos!

 

A neurose que tomou conta da Europa tem seus motivos, mas é um capítulo triste da sociedade mundial. O medo da Al-Qaeda faz com se veja o capeta por todos os lados.

 

Ontem, por exemplo, um comboio de 55 carretas com alimentos para a população carente foi incendiado por terroristas no Paquistão. Sem dó e sem piedade.

 

Que mundo cão…

– Tá pingando sozinha, sem Ninguém para Chutá-la!

Usando uma expressão futebolística, ‘a bola está pingando sozinha na entrada da área e ninguém a chuta… ‘para o título!

 

Como no ano passado, os clubes ponteiros estão perdendo jogos decisivos na reta final e não conseguem abrir uma vantagem de pontos considerável. Vide os resultados do Brasileirão de ontem.

Qual o seu palpite? Quem está com mais jeitão de Campeão do Campeonato Brasileiro?

– De quem é o Voto?

Já percebeu que os votos de Marina Silva são moeda de troca no segundo turno eleitoral?

 

Mas o que me chama a atenção é o seguinte: o voto não é uma propriedade da candidata, mas sim do eleitor!

 

Se fosse ao contrário, era somente ela declarar o seu voto no segundo turno e o candidato já estaria eleito. É razoável aceitar que os eleitores de Marina migrarão em boa quantidade ao presidenciável que ela indicar, mas a transferência de votos é certeira?

 

Dentro desse princípio, é fácil ganhar uma eleição: Se Dilma ou Serra declararem que Marina Silva será convidada a retornar ao Ministério do Meio Ambiente, a corrida ao Planalto estará no papo!

 

Sabemos que não é assim que funciona…

– Tombamento histórico em Jundiaí

Leio com satisfação de que o Município aprovou o tombamento histórico do Polytheama e da Ponte Torta, dois ícones que simbolizam bem Jundiaí.

 

O primeiro, pela sua arte.

O segundo, como marco da pujança da cidade.

 

Parabéns pela decisão.

– O Adjetivo maior da Copa, segundo Pelé

 

Leio na edição de hoje do Jornal Lance, pg 2, por Maurício Oliveira, uma frase de Pelé sobre o que achou da Copa do Mundo:

A Copa do Mundo foi uma Merda! Porque as estrelas foram a bola (Jabulani) e a vuvuzela. Ninguém falou de craque, da seleção tal… Do bom futebol, entende?”

Entendo. Matou a pau. Penso como ele. Só não jogo como ele jogou… rsrs

 

– … E vai-se…

 

Nada como um dia após o outro. Hoje bem. Ontem cansado. E amanhã?

 

Mas vamos indo. Tô levando….

– Rooney perde contrato milionário com a Coca-Cola por conduta Extra-Conjugal

Wayne Rooney, badalado jogador do Manchester United e da Seleção da Inglaterra, iria ser o garoto propaganda da Coca-Cola e estamparia sua imagem em latas da Coke Zero.

 

O problema é que ele foi flagrado se relacionando com prostitutas, no mesmo período em que sua esposa estava grávida. A empresa considerou tal comportamento inadequado para associar a imagem do jogador com o seu produto, e cancelou o contrato.

 

O Jornal ‘Lance’ de hoje divulga que o atacante Neymar houvera também sido flagrado em um hotel com uma prostituta, no local em que o Santos se encontrava, no último dia 26 de agosto (matéria de Eduardo Mendes e Mauro Graeff Júnior, Lance, 06/10/10, pg 18-19). A Seara e seus outros diversos patrocinadores pensariam da mesma forma que a Coca-Cola?

 

E você, o que pensa sobre o assunto: O comportamento fora de campo do atleta influencia na aceitação ou não de um produto divulgado por ele? Deixe sua opinião.

 

Extraído de GloboEsporte.com (clique acima para citação)

 

ESCÂNDALO SEXUAL FAZ ROONEY PERDER CAMPANHA PUBLICITÁRIA DE REFRIGERANTE

 

Multinacional vetou imagem do craque do Manchester United em suas latas

 

Envolvido em um escândalo sexual com prostitutas na Inglaterra, o atacante do Manchester United e da seleção inglesa Rooney perdeu uma importante campanha publicitária.

 

O atacante não vai mais participar de um anúncio do refrigerante “Coca-Cola Zero”. A imagem do atleta iria aparecer nas latas da bebida distribuídas no Reino Unido, mas o jogador foi vetado pela multinacional.

 

Em comunicado oficial, a empresa americana anunciou a decisão.

 

“Durante o último mês optamos por rever a nossa estratégia de marketing. Dada a atual situação, pensamos não ser apropriado fazer esta campanha com o Wayne Rooney. As nossas relações com o atleta continuam. Estamos trabalhando com ele num programa que nos últimos três anos levou milhares de jovens à prática do futebol’, informou em comunicado.

Na semana passada, o camisa 10 dos Diabos Vermelhos pediu para que a imprensa sensacionalista o deixe em paz.

Em busca da reconciliação, o jogador anunciou que levará a esposa Coleen Rooney para uma segunda lua de mel. Rooney vai viajar com a modelo para Praga, na República Tcheca.

– Novos Critérios para Universidades e Faculdades

Atenção instituições de ensino superior: o MEC está mudando os critérios para classificação de Universidades, Centros Universitários e Faculdades. Em particular, uma certa quantidade de mestres e doutores em seus quadros. No caso de Universidades, terão que ter obrigatoriamente 4 cursos de Mestrado e 2 de Doutorados (todos já reconhecidos).

 

Extraído de OESP (clique acima para citação)

 

MEC TORNA MAIS RÍGIDAS AS REGRAS PARA UNIVERSIDADES

 

Por Luciana Alvarez, Fábio Mazzitelli

 

O ministro da Educação, Fernando Haddad, homologa hoje uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que estabelece regras mais rígidas para que instituições de ensino superior tenham o status de universidade. Passam a ser exigidos pelo menos dois programas de doutorado e quatro de mestrado. As atuais universidades terão até 2016 para se adaptar – atualmente quase a metade delas não conta com esse requisito mínimo.

 

Segundo levantamento feito pelo Estado com base em dados da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Capes), das 187 universidades federais e particulares do País, 91 não têm os programas de pós-graduação exigidos pela nova norma.

Delas, 12 são federais; as demais são instituições particulares.

 

A resolução não vale para entidades estaduais e municipais, que seguem leis específicas, mas representantes de universidades federais também contestam a validade da medida (mais informações nesta página).

 

São Paulo é o Estado com o maior número de universidades sem o novo nível mínimo obrigatório de pesquisa. São 24, todas particulares. No Sudeste, 43 das 80 universidades terão de se adaptar para não perder o título.

 

O Centro-Oeste é a região com situação mais confortável. Tem 14 universidades e apenas 4 delas ainda não têm os 2 doutorados e 4 mestrados. No Norte, o Amapá tem apenas uma universidade, a Universidade Federal do Amapá (Unifap), e ela ainda não atende a essa nova exigência, pois oferece apenas um curso de doutorado.

 

O ‘rebaixamento’ para centros universitários ou faculdades tira da instituição parte de sua autonomia. ‘Nos anos 1980 e 1990, muita instituição virou universidade só em busca da autonomia, sem dar contrapartida em extensão e pesquisa. Dentro desse novo instrumento, muitas terão dificuldade de sobreviver como universidade’, acredita o reitor da Universidade Nove de Julho (Uninove), Eduardo Storopoli, que classifica a medida do MEC como um ‘avanço na avaliação do ensino superior’. ‘Uma universidade que está mal avaliada desde os anos 1990 pode cair até para faculdade’, diz.

 

Muitas instituições de ensino particular, porém, não concordam com as novas regras e chegaram a entrar com recurso, que foi rejeitado pelo CNE. Roberto Covac, representante legal do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, que reúne faculdades, centros universitários e universidades, diz que o grupo argumentou que faltou diálogo com o setor. ‘Outro problema é que a regra é única para um País muito grande, com realidades muito diferentes’, afirmou.

 

‘Sem dúvida é uma conquista, amplamente discutida com a sociedade’, diz Paulo Speller, presidente da Câmara de Educação Superior do CNE. ‘Temos um bom prazo para as universidades se adaptarem. Não acredito que teremos problema com descredenciamentos.’

 

Exigência

 

A norma prevê um prazo de seis anos, até 2016, para que as universidades existentes se adaptem. Em 2013, será necessário comprovar oferta de três cursos de mestrado e um de doutorado.

 

DIFERENÇAS

 

Faculdade

 

Instituto de ensino superior que precisa de aprovação do MEC para ampliar vagas ou cursos; seus diplomas têm de ser registrados por uma universidade.

 

Centro Universitário

 

Pode criar novos cursos e vagas sem pedir aprovação do MEC, mas não novas sedes. Não precisa realizar pesquisa.

 

Universidade

 

Instituição com autonomia para criar novos cursos, sedes, alterar número de vagas, expedir diplomas. Tem de oferecer ensino, pesquisa e extensão.

 

Novas obrigações

Para manter ou conseguir status de universidade, a instituição vai precisar ter, no mínimo, um terço do corpo docente de mestres ou doutores e um terço dos professores em regime de tempo integral; 60% dos cursos de graduação reconhecidos pelo MEC ou em processo de reconhecimento; oferta regular de quatro mestrados e dois doutorados reconhecidos pelo MEC.

– Trocar o Vice é a Solução?

PSDB estuda trocar o vice-candidato à Presidência, Índio da Costa, por alguém do PV, segundo os jornais.

 

Do ponto de vista moral, péssima decisão.

 

Já do ponto de vista estratégico, excelente sugestão!

– Festa na Igreja de Pedra (eu vou!)

Por Reinaldo Oliveira

 

MEDEIROS DE ITUPEVA CELEBRA A 19ª. FESTA DE NOSSA SENHORA  APARECIDA

 

A comunidade católica do Bairro do Medeiros/Itupeva (da Igreja de Pedra) inicia sábado, dia 9 e vai até o dia 17, a celebração jubilar da 19ª Festa em Louvor a Nossa Senhora Aparecida. Por este motivo, foi elaborada a seguinte programação:

Dia 9    18h    Missa de abertura com a presença dos romeiros.

      10 –  12h    Bênção aos romeiros e cavaleiros.

      12 –  9h30    Procissão, seguida de Missa e coroação de Nossa Senhora Aparecida.

      16 –  18h    Celebração da Palavra.

      17 –  10h    Celebração da Palavra.

No dia 10, acontece o 8º Desfile de Romeiros e Cavaleiros, saindo às 11h da Praça de Eventos, com destino à Igreja de Pedra. Na chegada bênção aos Romeiros e Cavaleiros,  depois almoço e após, leilão de prendas, ás 15h

Todos os dias, após a parte religiosa, no barracão – pastel, pernil, churrasco, frango, doces e completo serviço de bar. Participem!

– Todos ‘amam’ Marina Silva

Dilma ama Marina Silva.

Serra ama Marina Silva.

E todos são verdes nesse momento…

 

Se você ler as entrevistas dos presidenciáveis, só faltam dizer que eles próprios votaram na Marina, não?

 

Política e ideologia não combinam nesse país…

– Minha fase Bipolar e Reminiscências do dia-a-dia

 

Entre quedas e retomadas, uma certa crise nostálgica do apito e da vida retornam.

 

Às vezes, me sinto um pouco de médico/monstro. Me animo e desanimo com certa facilidade. Transtorno bipolar? Talvez, pois a variação de humor tem sido uma constante. Inofensiva, é claro.

 

Minha faceta boa-carinhosa-tolerante está com a minha família. Minha princesa Marina mudou a minha vida. Só quem é pai babão e coruja sabe o que é sentir isso. Faço das tripas-coração para estar o maior tempo possível com minha filhinha, e a preocupação em educá-la, ensiná-la e evangelizá-la é muito grande! Ser pai é educar para a vida, ajudá-la a ser uma cidadã correta e com alto senso de justiça, sem perder a infantilidade da infância e cerceá-la de sua liberdade. Além de me preparar para enfrentar a adolescência com tranqüilidade e as transformações em sua vida. Ser pai, não ser dono dela. E nesse processo entra minha esposa Andréia, onde levantamos e caímos juntos no dia-a-dia. Um suporta, socorre e sustenta o outro, ainda que tal ajuda possa ser pensa; mas sempre carinhosa e sincera.

 

Minha faceta má-raivosa-impaciente está no trabalho. Sou workaholic assumido, viciado em trabalho, e sei da doença que isto é. Nas minhas diversas atividades profissionais, quero a perfeição, mesmo sabendo do alto custo disso (até em questões de saúde). Estou cada vez mais intolerante com a picaretagem, e esse senso de inconformismo é prejudicial. Estraga o humor, torna-nos azedo.

 

Saber que não é possível mudar sozinho o mundo é ruim. Mas ao mesmo tempo, saber que posso contribuir para a mudança e não fazê-lo, é péssimo!

 

As crises depressivas são corroboradas com um certo desejo de voltar aos gramados. Comentar futebol, discutir regra e escrever sobre futebol ajudam a preencher a lacuna do pós-carreira. Mas entrar em campo trajado do uniforme de árbitro é insubstituível. A experiência é fruto da síndorme do super-herói: vestir a fantasia e lutar contra todos para uma causa sem muita lógica: a de cumprir a regra, mesmo sabendo que aqueles que te comandam não a cumprem.

 

O físico e a mente não estão na plena faculdade que deveriam estar. Aos poucos as coisas vão se encaixando. Um livro em mente: “Aventuras e Desventuras de um árbitro de futebol: casos e causos do apito”, com histórias e estórias gozadas e interessantes vividas em 14 anos de carreira e mais de 700 jogos. Mas o tempo ainda é escasso…

 

Tendo essas coisas na cabeça e no coração, vamos levando. Profissionalmente, tenho recusado alguns convites de outras universidades; afinal, me faltam dias! Estou feliz na atual faculdade, e as poucas horas vagas devem ser dedicadas à família. Durmo 5h30m por noite, e o pouco que me sobra de não-trabalho deve ser vivido intensamente.

 

Vamos levando a vida. Nessa semana, em particular, alguns problemas e complicações particulares que me fazem aumentar a insônia e que me levam a escrever esse post.

 

Credo, que deprê, não?

 

Prometo que estarei bem em breve… E o próximo tema mais particular será mais animado, ok? Estarei bem equilibrado mental, física e espiritualmente. Promessa é dívida!

– Uma Toto para mim também!

Está cansado com a política? Faça como o brilhante articulista Diogo Mainardi: troque o Lula por uma Toto!

 

O que é uma Toto? Advinha: toca Mozart e deixa o bumbum quentinho (calma, não se assuste nem pense bobagem!)

 

O cara é bom… Olha sua coluna semanal em Veja:

 

Extraído de: http://veja.abril.com.br/blog/mainardi/na-revista/agora-mozart/

 

AGORA, MOZART

 

“Entre Lula e o vaso sanitário da Toto, interesso-me muito mais pelo vaso sanitário da Toto. Se o maior mérito de Lula foi ter evitado mexer na economia, posso garantir que o vaso sanitário da Toto teria mexido ainda menos”

 

Demi Moore tem um Toto. Brad Pitt tem um Toto. Madonna tem um Toto. Leonardo DiCaprio tem um Toto. Nesta semana, imitei-os e também encomendei um Toto.

 

O que é Toto? Toto é um vaso sanitário. Mais exatamente: Toto é uma marca japonesa de vasos sanitários. O modelo que encomendei foi o Neorest 550. Uma reportagem da revista Barron’s apelidou-o de “Maserati do encanamento”. Para mim, foi a reportagem do ano.

 

O Neorest 550 tem a tampa aquecida. Segundo a Barron’s, Whoopi Goldberg, que mandou instalar vasos sanitários da Toto em seus seis banheiros, aprecia particularmente essa característica. A tampa sobe e desce automaticamente. E se higieniza depois de cada uso. Para abafar os sons provenientes do banheiro, o Neorest 550 toca Mozart. Enquanto isso, um catalisador se encarrega de eliminar os odores mais repulsivos.

 

O motivo que me levou a encomendar o Neorest 550, porém, foi outro. Ele possui um mecanismo interno que, acionado por con-trole remoto, funciona como um bidê, borrifando água morna do centro, da parte dianteira e da parte traseira. Em seguida, um jato de ar quente enxuga a área umedecida. Tito, meu menino mais ve-lho, tem uma série de impedimentos motores, mas faz quase tudo sozinho, exceto ir ao banheiro. Com o Toto, Tito poderá superar também essa barreira.

 

Nos últimos oito anos, publiquei um monte de artigos sobre Lula. A partir deste domingo, com a escolha de um novo presidente, ele ficará para trás. Nunca mais terei de citar seu nome. Nunca mais precisarei saber o que ele diz. Poderei me dedicar a temas menos passageiros, como o vaso sanitário da Toto.

 

Pessoalmente, meu interesse por Lula sempre foi nulo. Em 2002, quando foi eleito pela primeira vez, eu o via como um gordinho oportunista. Agora, em 2010, depois de dois mandatos sucessivos, continuo a vê-lo da mesma maneira: como um gordinho oportunista. Entre Lula e o vaso sanitário da Toto, interesso-me muito mais pelo vaso sanitário da Toto. Se o maior mérito de Lula, reconhecido por todos, foi ter evitado mexer na economia, posso garantir que o vaso sanitário da Toto, em seu lugar, teria mexido ainda menos. E teria tocado Mozart para abafar os sons provenientes do PT.

 

Mas, assim como Lula aparelhou a Anac, ele aparelhou também, por longo tempo, minha coluna. Semanalmente, ao abrir a gaveta de minha escrivaninha, eu me surpreendia com o que encontrava e dizia: “Caraca, mais um aparentado de Erenice Guerra está escondido aqui dentro!”. E, em vez de escrever sobre o vaso sanitário da Toto, acabava escrevendo outro artigo sobre Lula.

 

Neste domingo, Lula tentará eleger uma aparentada de Erenice Guerra como sua sucessora. Será seu ato final. Depois disso, acabou. Escrevo seu nome pela última vez em minha vida: Lula. E agora? Agora, Mozart!

 

Por Diogo Mainardi

– Arrivederci

Meu pai e minha irmã daqui a pouco estarão em Roma, com nossos primos lá na nossa pátria-Mãe!

 

Boa viagem, se divirtam e muito macarrão!

 

Amo vocês.

Um bacio per nostri cugini e… mangia que te fa bene!

– Eleições, Perspectivas, Observações e Indagações

 

Acabou parcialmente a primeira etapa das Eleições de 2010. Sim, parcialmente, pois partimos ainda para o segundo turno nacional e o de alguns estados, além das pendengas do Ficha-Limpa, onde candidatos impedidos terão ou não confirmadas sua elegibilidade.

 

Em Jundiaí, conseguimos 2 deputados estaduais e 1 federal (respectivamente: Ari, Bigardi e Luiz Fernando). Boa sorte a eles, e que trabalhem com afinco pela sociedade jundiaiense em primeiro lugar, norteados pelos valores ético-cristãos. Afinal, são quase 200 mil votos acumulados de ambos.

 

Mas ainda fica algumas curiosidades: o mais votado, o palhaço Tiririca, terá 10 dias, segundo o TSE, para provar que é alfabetizado. Coisas de um país democrático às avessas… Se um detento pode votar dentro da prisão, porque um analfabeto não tem direito de se candidatar? Não que eu defenda a elegibilidade do humorista, mas a observação de tal discrepância, é, no mínimo, interessante (no Chile, o candidato precisa entregar o diploma de graduação em nível superior para concorrer às eleições locais).

 

Repercutiu muito pouco a experiência em alguns municípios da leitura biométrica dos eleitores. Inserindo a impressão digital no leitor, o sistema identifica a pessoa e libera sua votação. Tal sistema poderá ser utilizado plenamente, segundo estudos, em 2018. Dessa forma, você não precisa levar documento algum, apenas o seu dedo. Mas se você estiver com a impressão digital gasta (por motivos de trabalho manual excessivo, utilização de produtos químicos e outros fatores que a desgaste), deverá levar os mesmos documentos de hoje. A propósito de documentação, vale lembrar: alguns amigos garantiram que votaram só com o Título de Eleitor!

 

Encerrando esse tema, não dá para passar batido: Serra e Dilma são diferentes comportamental, física e socialmente do que há 1 ano antes do pleito. Perceba: Serra é mais populista, defende assistencialismo barato e sorri com facilidade. Dilma está mais sorridente, fala muito o nome de Deus e lembra de ações para o povo.

 

Ôpa: estão diferentes deles próprios, mas idênticos entre si…

 

É o vale-tudo da política.

 

E você, o que pensa disso: teremos novidades no segundo turno?

– Estudo de Caso XYZ: aos alunos do Segundo Semestre

Aos nossos alunos do Segundo Semestre, registro o seguinte estudo de caso a ser trabalhado na noite de hoje:

 

ESTUDO DE CASO: CASO GRUPO XYZ S. A.[1]

 

O intuito desse estudo de caso é compreender o funcionamento

 e possíveis imprevistos ocasionados pela teoria comportamental.

 

 

A XYZ é um grupo comercial e industrial com sede em São Paulo. É constituído de mais de 14 empresas, e suas operações estão espalhadas por todo o País. Possui ao todo mais de 5000 empregados. É uma organização sólida e lucrativa que cresceu nos últimos anos. Empresa nacional, pertence a uma única família, mas, além do Presidente e do Diretor Comercial, os demais administradores da empresa são profissionais, sem nenhuma relação de parentesco com os proprietários.

Abaixo da Diretoria vêm os demais níveis hierárquicos, a saber: Gerência, Chefia de Departamentos, Encarregados de Setores e Funcionários.

Um grande edifício localiza toda a administração central das empresas do grupo e nele trabalham mais de 1000 funcionários. Durante vários anos a empresa utilizou uma política salarial bastante liberal, nunca se prevalecendo da cláusula legal que lhe facultava fazer a compensação dos aumentos salariais espontâneos concedidos a determinados empregados, por ocasião dos reajustes salariais. Essa “norma de procedimento” permitia que seus empregados, quando da aproximação dos acordos sindicais, calculassem seus novos salários sobre o valor recebido no mês anterior ao dissídio coletivo.

Todavia, o Diretor Financeiro sugeriu à Diretoria, em reunião, e esta aprovou, que a empresa devia levar em consideração a cláusula que lhe facultava compensar todos os reajustes espontâneos. Entretanto, por algum lapso, não foi feita qualquer comunicação prévia aos funcionários. Tal medida, conforme argumentação do Diretor Financeiro, iria trazer uma economia substancial e vinha de encontro à política de contenção de despesas a fim de reduzir custos operacionais e dar prosseguimento, em ritmo cada vez mais acelerado, à implantação de novos projetos que permitissem uma expansão mais acentuada.

No mês de maio surgiu uma situação desagradável, pois a maioria dos funcionários atingidos havia assumido compromissos, tendo por base o novo valor de seus vencimentos e não julgavam coerente a adoção de uma medida dessa natureza sem uma comunicação prévia. Uma pequena comissão dirigiu-se para reclamar ao Diretor de Pessoal. Este alegou que se tratava do cumprimento de uma cláusula do dissídio coletivo, estando a empresa, portanto, agindo legalmente. Pessoalmente, nada poderia fazer, pois tratava-se de uma resolução adotada em reunião de Diretoria dentro da competência que a lei faculta à empresa. Não se conformando com a argumentação, a comissão foi ao Sindicato da classe e este, após utilizar todas as tentativas possíveis, não conseguiu convencer a direção da empresa a modificar sua resolução. Por outro lado, o Sindicato não encontrou meios legais de acionar juridicamente a empresa. Criou-se, assim, uma situação desagradável de um ambiente de grande irritabilidade e insatisfação.

 

Questões:

 

1-      A Hierarquia das Necessidades de Maslow fala sobre situações e fatores que atendem a satisfação e outros que trazem frustração. Neste estudo de caso, fale um pouco sobre o que você observou do trabalho de Maslow na relação “patrão x empregados”.

2-      Reflita: suas necessidades primárias e secundárias vão de acordo com as de Maslow? Crie a sua pirâmide hierárquica de necessidades:

3-      Disserte sobre o tema: os reflexos do salário no ambiente de trabalho (avalie o grau de importância do valor do seu salário na escolha ou manutenção de um emprego).

 


[1] Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Edição Compacta, 2ª edição, editora Campus, pg 317-318.

– Desamor e Traições na Política Brasileira

DESAMOR E TRAIÇÕES NA POLÍTICA BRASILEIRA

 

Não são poucos os fulanos que traíram sicranos ao longo da História.

João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história. O poema do inesquecível Carlos Drummond de Andrade lembra um pouco o tema a ser discutido aqui. O amor não correspondido de alguns de políticos lembra “Quadrilha”, estes lindos versos do poeta – que fique bem claro. Não são poucos os fulanos que traíram sicranos ao longo da História. A síndrome de Frankenstein – da criatura que se volta contra seu criador – é recorrente. O exemplo clássico é Judas – que pelo menos se arrependeu – depois de trocar a confiança de Jesus por 30 moedas de prata. Cerca de 70 anos antes Brutus traíra Cesar. 1789 anos depois de Cristo, Joaquim Silvério dos Reis faria o mesmo com Tiradentes – embora houvesse a atenuante de ele não ser brasileiro. Mas o fato é que pupilos traem seus mestres. Na história recente da política brasileira, os exemplos pululam (sem trocadilhos). Em 82, o chaguista Miro Teixeira percebeu que fraquejava a força política liderada pelo jornalista e empresário fluminense Antonio de Pádua Chagas Freitas e bandeou-se para os lados de Leonel de Moura Brizola que conquistava as massas com seu discurso novidadeiro de recém anistiado. Brizola também conheceria o gostinho amargo da traição quando seu protegido, Cesar Maia, então considerado um gênio da Economia, romperia com o chefe para apoiar o equivocado plano econômico de Fernando Collor em 90. Anos depois, já prefeito do Rio de Janeiro, o economista erraria feio na conta de Matemática no episódio “Cidade da Música”. Traição maior, no entanto, Brizola creditou a Dilma Rousseff – atual candidata do PT à presidência. Dilma foi alfabetizada politicamente por Brizola – segundo palavras de Alceu Collares – a quem conheceu nos anos 70. Em 2000, um racha entre petistas e pedetistas durante o governo de Olívio Dutra a fez abandonar o PDT. E Brizola diria: “Dilma é uma traidora em busca de cargos”, uma vez que ela se recusou a devolver o dela no primeiro escalão do Governo gaúcho ao partido. Se Rousseff já tomou um grande susto no recente escândalo com Erenice Guerra e família, o mesmo não se pode dizer de velhas raposas da política brasileira. Em São Paulo, Paulo Maluf lançou seu secretário de Finanças (!) Celso Pitta candidato a prefeito: “E se ele não for um bom prefeito, nunca mais votem em mim”, dizia. Eleito em 96, Pitta rompeu com Maluf como primeiro ato de governo. Velha raposa da política, Maluf disparou: “Eu confiei no Pitta sim e ele errou. Ele traiu a população de São Paulo, não a mim”. Maluf levou aquilo que na linguagem futebolística chama-se de “uma bola nas costas”. De volta a Cesar Maia, podemos dizer que desde 1999 ele procura a pelota no drible “elástico” que levou de sua criatura Luiz Paulo Conde que passou a jogar no time de Anthony Garotinho – atualmente inelegível. Sobre Conde, Maia disse: “A Ginger Rogers achou que podia operar solo e fez só um filme. Quem é Conde mesmo? Tentou voltar em 2004 e ficou lá atrás na votação”, conclui comparando-se a Fred Astaire. Mas traição não é privilégio do sul maravilha. Ministro dos Transportes de Sarney e governador do Maranhão de 2002 a 2006, José Reinaldo rompeu com seu mentor em 2004. Tudo começou com uma briga entre a (então) mulher dele Alexandra e Roseana – a filha do hômi – que a (então) primeira-dama insistia em chamar de “sinhazinha do Calhau”. Não convidem as duas para o mesmo jantar. Pupilos traem seus mestres. Candidata a deputada federal, Alexandra não ama Zé Reinaldo que não ama Sarney que não ama Maluf que não ama Pitta que não ama mais ninguém. E assim foi com Conde que detestou Maia que detestou Brizola que detestou Chagas que detestou Miro. Uma “Quadrilha” – os lindos versos de Drummond – ao contrário. E, aproveitando que o assunto é traição, o PT pode ser traído por sua soberba e falta de atenção. A obrigatoriedade da apresentação da carteira de identidade junto com título de eleitor pode ser uma surpresa para o partido do governo em algumas regiões onde os maiores beneficiários de programas como o bolsa-família e seus dependentes, por exemplo, não são lá muito preocupados com registros, carteiras e documentos. Seria uma traição sem querer – bem diferente dos “poemas” acima.

 

Obs> creditei erroneamente o texto ao jornalista Reinaldo Oliveira. Entretanto, ele próprio me alertou do erro. Assim, retifico a autoria com o envio do original:

 

Boa tarde, prof Rafael e leitores do blog. O texto Desamor e traições na política brasileira é de autoria do jornalista Claudio Carneiro, sócio da Clio Assessoria, e foi escrito para o site Opinião e Notícia (www.opiniaoenoticia.com.br). att, Roberta Cabral

– Pulemos para Amanhã?

RESSACA PÓS ELEITORAL, PROBLEMAS PARTICULARES E INÚMEROS COMPROMISSOS

Amigos, nada a declarar hoje… pelo menos, na parte da manhã.

– Richarlysson: um incompreendido?

Já atuei em jogos com o atleta sãopaulino Richarlysson em algumas oportunidades. Ele é o típico “chato de vestiário”: não dá atenção ao quarto-árbitro, esnoba para assinar a súmula, e outros detalhes que não vem ao caso (é assim desde o tempo de Santo André).

 

Mas embora contestado por suas atuações e expulsões por boa parte da sua torcida, o cara tem sido vítima… Ontem, foi expulso à toa. Quer dizer, mais ou menos à toa… Li em algum lugar e tento reproduzir uma correta observação (veja a cronologia, só neste ano):

 

– Dois pênaltis no Paulistão em jogadas dele (em lances duvidosos).

 

– Na Libertadores, contra um time peruano, apanhou que deu dó e o árbitro o expulsou! (foi no jogo em que teve chilique, precisando ser retirado pelos companheiros).

 

– No Brasileirão, contra o Goiás no 1º. turno, a bola bateu em sua mão involuntariamente e o árbitro deu pênalti.

 

– Quarta, contra o Grêmio, quase quebraram a sua perna e o adversário não recebeu nem amarelo!

 

– Ontem, sofreu uma falta e ficou quieto; na sequência foi agredido e acabou sendo expulso! Claro que levou o vermelho merecidamente por xingar o árbitro. Mas… depois desse histórico todo, há de se entender que o xingamento – que não deveria ter feito – era compreensível a um jogador que vem passando por erros onde é a vítima.

 

Na saída do campo, desabafou contra tudo e contra todos. E aí vem a questão: ele sugeriu que o São Paulo vem sendo perseguido!

 

E você, o que acha disso? O São Paulo vem sendo perseguido nesse Brasileirão? Deixe seu comentário:

 

Sobre a expulsão: acho que foi justa, ironicamente, num momento injusto!

– Globo une Rivais

O mercado publicitário se animou ao ver uma inédita ação da Globo: ao invés de 5 patrocinadores para o Futebol, a Globo terá 6 anunciantes. E pela primeira vez, concorrentes anunciando num mesmo evento!

 

Vivo, VW, Casas Bahia, Itaú, AmBev e Coca-Cola serão os patrocinadores do futebol em 2011. É a primeira vez que o Guaraná Antártica e a Coca dividirão uma mesma atração nos intervalos.

 

E viva a propaganda!

– O Bom Pagador

A Revista Época desta semana (ed 646, pg 17, coluna Primeiro Plano), traz uma interessante matéria sobre a dívida contraída pela Alemanha na Primeira Guerra Mundial, cujo pagamento terminou nesta semana!

 

Será que se o governo brasileiro, com seus usos e costumes, honraria uma dívida como esta?

 

A PRIMEIRA GUERRA ENFIM ACABOU

 

O Governo da Alemanha comemora deste domingo 20 anos de reunificação do país. A data vai marcar, também, outro acerto de contas. Será paga a histórica multa imposta pelos aliados após o fim da Primeira Guerra Mundial. Pelo Tratado de Versalhes, de 1919, os derrotados alemães se comprometem a pagar 226 bilhões de marcos (101 bilhões de reais) pelos danos da guerra.

 

1929 – a dívida é reduzida para 112 bilhões de marcos com prazo d epagamento de 59 anos.

 

1933 – ao tomar o poder, Hittler interrompe os pagamentos da multa.

 

1953 – a Alemanha Ocidental se dispõe a pagar o montante principal, mas parte dos juros só seriam pagos caso o país se reunificasse.

 

1990 – a Alemanha se reunifica e os juros começam a ser pagos.

 

03 de outubro de 2010 – O governo anuncia o pagamento da última parcela.

 

Bom pagador é isso aí… Tava fácil um calote, não?

– Punições à Inglesa

– Punições à Inglesa

 

É comum e batido um velho chavão utilizado para situações em que se faz algo apenas protocolar, sem a verdadeira intenção da anunciada ou sem a plena atitude de tal. Este chavão é: “fazer média para inglês ver”.

 

Leio que a CBF anunciou, semana passada, punições a árbitros de futebol por má atuações. Serão estes os punidos:

 

Árbitros afastados pelo descumprimento da Regra 12 (faltas e incorreções)

Francisco Nascimento (asp-FIFA/AL) – Vitória x Fluminense – 26/9

Andrey da Silva e Silva (PA) – Vila Nova x Paraná – 24/9

Suelson Medeiros (RN) – Ponte Preta x Coritiba  – 28/9

 

Árbitros afastados pela Regra 11 (impedimento)

Erich Bandeira (FIFA-PE) – Corinthians x Botafogo – 29/9

Marcos Pessanha (RJ) – Santos x Cruzeiro – 25/9

Cleriston Rios (SE) – Cruzeiro x Ceará – 22/9

Paulo Conceição (RS) – Cruzeiro x Ceará – 22/9

Elan Souza – Ceará x Goiás – 19/9 

 

Pois bem: os nomes passarão por ‘reciclagem’ em suas federações. Quero, preciso e vou falar abertamente sobre tal medida:

 

Suspensão para árbitro de nome só ocorre para se fazer média. E isso ocorre em todo lugar. É como multar o jogador com parte dos seus salários. Nenhum atleta paga essa multa.

 

Paulo César de Oliveira foi punido pela FPF no Paulistão desse ano com suspensão, após reclamação do Palmeiras. Coincidiu de que ele estava escalado na Libertadores da América nesse período de suspensão. Dirigente feliz com sua força política, Comissão de Árbitro faz sua média política e árbitro é gozado pelos jogadores por ter sido punido. Mas é uma punição torta, de escracho, política e não verdadeira.

 

Simon foi punido pela CBF após um suposto erro na partida Fluminense X Palmeiras no Brasileirão do ano passado (coincidentemente, após reclamação do Palmeiras também). Coincidiu de que o período de punição era às vésperas de uma etapa de preparação ao Mundial da FIFA…

 

Árbitros são instrumentos políticos das entidades. Puni-los pós-reclamação de clubes é massagear o ego dos dirigentes que reclamam. O árbitro fica desmoralizado, e a punição efetiva nunca ocorre. É a média política.

 

É fácil verificar isso: Herbert Roberto Lopes, excepcional árbitro e boníssima pessoa, teve uma atuação infeliz na partida Botafogo x Cruzeiro no Engenhão. Foi punido? Não.

 

Ricardo Marques Ribeiro, mineiro da FIFA, deixou de expulsar o gremista Douglas após uma entrada criminosa no sãopaulino Richarlysson. Foi punido? Não. (Será que o São Paulo reclamou? Hum… de repente, o peso de um reclamante pode ser maior do que de outro…)

 

Punir-se a quem pode ser punido. Alguém imagina que o assistente FIFA Erich Bandeira ficará todos esses dias treinando como punição? A “reciclagem” a ele é impraticável! Ficará relendo o livro de regras que já deve saber de cor e salteado, e não poderá treinar, pois, pela metodologia do futebol, o treino é a prática na partida. Como ele vai reciclar a regra do impedimento em jogo virtual? No vídeo-game? Como treinar sem jogo?

 

Tal medida dá força política àqueles que reclamam no microfone e desmoraliza a categoria. Cadê o sindicato e a associação de árbitros? São chapas-brancas?

 

Estas são, sem dúvidas, punições para ingleses verem…

 

O que você acha dessas punições? Deixe seu comentário:

 

(Particularmente, penso que punição é para erro grave. Erro de interpretação, de distância de jogador a frente, ou demais erros comuns de jogo, devem ser punidos com treinamento, que é a escala em outras divisões. Como o cara vai treinar se ele está impedido de entrar em campo?)

– Exerçamos a Nossa Cidadania!

Neste domingo, vamos exercer nossa cidadania e votar?

 

É curioso: no Brasil, votar é um Direito e um Dever. Isso é democracia ao pé-da-letra?

 

Vale a reflexão e boas eleições à todos.

– Doentes e Minorias Sacrificados para um “Bem Maior”?

Para se testar um remédio ou uma vacina, em fase final de experiência, você precisa de pessoas doentes ou dispostas a se infectarem de alguma moléstia para se comprovar a eficácia do remédio ou vacina, certo?

 

Muito se relatou na história em testes que ocorreram com prisioneiros de guerras ou doentes terminais, sempre se contestando a ética.

 

Agora, vemos que os americanos pedem publicamente desculpas aos guatemaltecos por utilizarem as prostitutas locais e deficientes para pesquisas médicas, contaminando-os com gonorréia e sífilis. O governo dos EUA emitiu uma nota se penitenciando pelo fato, ocorrido há 70 anos.

 

A experiência, realizada politicamente incorreta, trouxe como resultado a Penicilina.

 

Abaixo, a nota oficial dos EUA. Mas, o que você pensa sobre esse “sacrificar pessoas” em prol de outras?

 

Deixe seu comentário:

 

(Extraído de: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101002/not_imp618676,0.php)

 

EUA SE DESCULPAM POR TESTES

 

Por Gustavo Chacra – OESP

 

Centenas de prisioneiros e doentes mentais foram infectados com sífilis e gonorreia na Guatemala nos anos 40 para pesquisar a eficácia da penicilina

 

O governo dos EUA pediu desculpas formais por ter infectado centenas de pessoas com sífilis e gonorreia na Guatemala no fim dos anos 40, em um experimento para testar a eficácia do tratamento com penicilina, então um antibiótico recém-descoberto.

Os contaminados eram prisioneiros e doentes mentais. Eles não sabiam da pesquisa e não há informações se foram curados ou se morreram por causa dessas doenças.

O pedido de desculpas dos americanos foi feito depois da revelação de um estudo da historiadora Susan Reverby, da Universidade Wellesley, que pesquisava sobre outro episódio, dos anos 60. Na época, negros americanos contaminados com sífilis não foram tratados para que pesquisadores vissem como a doença evoluía. No meio dos documentos, Susan descobriu o experimento na Guatemala e alertou as autoridades americanas.

“A inoculação de doenças transmissíveis na Guatemala entre 1946 e 1948 foi claramente antiética. Embora esses eventos tenham ocorrido há mais de 64 anos, estamos indignados com o experimento”, disseram em comunicado conjunto as secretárias de Estado, Hillary Clinton, e da Saúde, Kathleen Sebelius.

“Lamentamos profundamente e pedimos desculpas aos indivíduos afetados por essas práticas repugnantes. A condução do estudo não representa os valores dos EUA e nosso respeito pelo povo da Guatemala”, acrescentaram.

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que o presidente Barack Obama telefonaria ontem mesmo para o presidente da Guatemala, Álvaro Colom, para desculpar-se formalmente. Uma investigação oficial do episódio também será instalada pelo governo. Não está definido se haverá alguma compensação financeira para as vítimas.

De acordo com a pesquisa de Susan, 696 pessoas foram infectadas no experimento feito na Guatemala. O responsável pelas pesquisas era John Cutler, considerado um dos mais proeminentes médicos americanos na década de 40.

Autorização. A pesquisadora afirma que autoridades guatemaltecas deram permissão para os americanos levarem adiante o experimento. No procedimento, os cientistas utilizavam até prostitutas para infectar os guatemaltecos em prisões e hospitais. Em outros casos, contaminavam as pessoas usando injeções.

Hoje, as leis americanas e códigos de ética mais rígidos impedem cientistas de realizar pesquisas com seres humanos que não saibam das eventuais consequências.

– Incoerência Eleitoral

Aqui no Bairro Medeiros, só temos uma escola como posto eleitoral. Sempre esteve super-lotada. Imagine agora que o bairro ‘explodiu’ populacionalmente falando?

 

As autoridades eleitorais deveriam estar mais atentas a isso. Aliás, duas ‘pisadas de bola’:

 

1) a Justiça Eleitoral só decidirá sobre os fichas-sujas depois da Eleição. Imaginem as especulações e polêmicas até lá… principalmente pelos puxadores-de-votos que serão preponderantes para o coeficiente eleitoral. Teremos 2 listas de eleitos até a decisão final?

 

2) E a cansativa polêmica do Título Eleitoral estar desacompanhado de documento com foto? Assim, se eu…

… Me apresentar com o RG, eu VOTO;

… mostrar a minha habilitação, eu VOTO;

… levar minha Carteira Profissional, eu VOTO;

… ou portar um crachá da minha empresa, também VOTO!

 

Só que se eu for com o título de eleitor, NÃO VOTO!

 

Ué, para que ele serve então??? Apenas para indicar o local de votação?

 

E você, o que acha de tal decisão do documento com foto ser obrigatório? Se é para garantir que não exista fraude, quer dizer que as outras não tiveram essa garantia e podem ter sido fraudadas?

Deixe seu comentário:

 

 

– Nossa anjinha Marina faz 1 ano e 7 meses!

Tem preço que pague tal sorriso?

 

Marina Porcari, aqui, fazendo farra!

– 100 mil jogados, literalmente, pela janela!

E os ‘companheiros’ de campanha do Senador Romero Jucá- RR? Ao avistarem a Polícia, jogaram 100 mil reais pela janela do carro para se livrarem da grana!

 

Por quê?

 

Dinheiro sujo, caixa 2, susto… o que seria para quererem não ser pegos com o dinheiro vivo?

 

E o pior é que não vai dar nada para ninguém…

 

A matéria sobre o assunto pode ser conferida no O GLOBO (clique aqui)

– Generosidade Comprometedora

Aqui, o caso é delicado. Até onde os profissionais permanecem isentos ao receber agrados ou patrocínios de empresas (Como a relação entre médicos e laboratórios farmacêuticos, por exemplo)? E se o caso for entre Magistrados?

Recentemente, esta matéria me impressionou e tenho certeza que as pessoas éticas também se agitarão:

GENEROSIDADE COMPROMETEDORA

Extraído de: Revista Época, 16/11/2009, pg 80, por Walter Nunes

Um concurso de arte para juízes, financiado por empresas, dá prêmios maiores que os pagos a artistas profissionais. Esses patrocínios não tiram a credibilidade da Justiça?

Nos últimos 41 anos o escritor gaúcho Moacyr Scliar publicou mais de 70 livros. O último deles, Manual da paixão solitária, descreve um sinuoso caso de amor de uma mulher com um homem e seus três filhos e venceu o Prêmio Jabuti, o mais tradicional do país na área de literatura, na categoria de melhor romance. Pelo prêmio, Scliar embolsou R$ 30 mil. Em outras categorias do Jabuti, os premiados receberam R$ 3 mil.

Em São Paulo, o concurso A Arte da Magistratura, exclusivo para magistrados da Justiça paulista e da Justiça Federal, vai recompensar juízes e desembargadores que nas horas vagas se arriscam a escrever ou pintar como uma atividade bissexta. Em cada uma das duas categorias em disputa, literatura e artes plásticas, o vencedor terá direito a um prêmio de R$ 25 mil, mais uma viagem a Paris com direito a acompanhante e despesas pagas, inclusive ingressos para o Museu do Louvre.

Segundo o desembargador Heraldo de Oliveira Silva, presidente da Academia Paulista de Magistrados, organizadora do evento, a estadia de cada casal em Paris custará cerca de R$ 7.500 em passagens e hospedagem. O valor de R$ 32.500 é maior do que a maioria dos prêmios culturais do país paga a artistas profissionais (leia o quadro) .

A generosidade do prêmio A Arte da Magistratura só foi possível porque as empresas Bradesco, Gol Linhas Aéreas e a Federação das Unimeds do Estado de São Paulo – todas com questões na Justiça – doaram dinheiro ao evento. O desembargador Heraldo de Oliveira Silva foi questionado por ÉPOCA sobre a aproximação com as empresas patrocinadoras, mas ele não quis responder e interrompeu a entrevista. Disse que só falará sobre o assunto em janeiro. Gol e Unimed também foram procuradas para falar sobre os patrocínios, mas não responderam aos pedidos de informações. O Bradesco disse que doou dinheiro para a premiação do concurso dos juízes com o objetivo de “estimular a universalização das manifestações culturais no Brasil”, mas se recusou a revelar o valor de sua cota de patrocínio.

Para o presidente da Associação de Magistrados Brasileiros,
é preciso discutir limites aos patrocínios

Na semana passada, o jornal O Globo revelou que a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, controlada por bicheiros, pagou a festa de encerramento do encontro do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). O desembargador Alberto Motta Moraes, ex-presidente do TRE do Rio de Janeiro, pediu o dinheiro aos bicheiros – um deles indiciado pela Polícia Federal –, que foram homenageados no evento. Em outubro, a Caixa Econômica Federal financiou a festa promovida em Brasília pela Associação de Juízes Federais em homenagem a José Antonio Dias Toffoli, recém-empossado ministro do Supremo Tribunal Federal. Em maio, as passagens, a hospedagem e as despesas de refeições de 42 juízes e ministros do Tribunal Superior do Trabalho, que participaram de um congresso em um resort na Praia do Forte, na Bahia, foram pagas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Essa sucessão de episódios levanta duas questões: a credibilidade e a independência dos juízes, que devem evitar vínculos que possam trazer dúvidas sobre sua conduta, não estão sendo arranhadas pela facilidade com que as entidades dos magistrados recorrem a patrocinadores para pagar suas despesas? Não é preciso haver algum tipo de regulamentação para controlar esse tipo de prática? Na opinião de José Adoni Callou, integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle dos atos do Judiciário, “os juízes, em concursos, precisam verificar se os valores das premiações estão compatíveis com o que acontece no contexto geral”. “Há sempre o risco de haver interesse da entidade patrocinadora, e isso pode atingir a credibilidade do juiz”, diz Callou. “É claro que receber um brinde como caneta, chaveiro e algo de pequeno valor não configura uma infração. Mas prêmios e presentes de alto valor não devem ser aceitos.”

Pelas regras atuais, as associações de juízes podem receber patrocínios sem ter de se submeter a fiscalizações, pois são entidades privadas. O CNJ se limita a tomar providências contra juízes. No caso do patrocínio dos bicheiros à festa dos juízes eleitorais, o CNJ abriu um procedimento, mas contra o desembargador Alberto Motta Moraes. No ano passado, o órgão criou um código de ética para os magistrados – uma carta de intenções que não prevê sanções. A Lei Orgânica da Magistratura diz que é “dever do magistrado recusar benefícios ou vantagens de entes públicos, empresas privadas ou pessoas físicas que possam comprometer sua independência funcional”, mas é omissa em relação à questão dos patrocínios.

Para o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Mozart Valadares, é preciso discutir formas de controlar os patrocínios. “O CNJ poderia fazer uma regulamentação prevendo inclusive sanções”, diz. “Pode até haver algum tipo de patrocínio, mas não pode haver custeio de mordomias.” No caso do concurso A Arte da Magistratura, a generosidade das empresas patrocinadoras chama ainda mais a atenção porque, com a crise econômica mundial, as verbas para eventos culturais escassearam. O tradicional Prêmio de Música Brasileira quase não aconteceu por falta de patrocinadores. “Neste ano, não tivemos parceiros. O prêmio só saiu porque o José Maurício Machline (organizador do evento) tirou dinheiro do bolso e contou com o apoio de amigos. Os vencedores receberam troféus, mas nenhum tostão em dinheiro”, disse Tatiane Amaral, produtora do prêmio. Ao que parece, a crise passou longe dos magistrados.

– Leilão Artístico-Solidário

Uma ação inusitada, mas solidária: artistas famosos estão leiloando a possibilidade de anônimos serem citados por eles em seus twitters. A campanha se chama “TwitChange”, conta com 180 artistas, e pode ser acessada pelo e-Bay. A famosa atriz Demi Moore, por exemplo, uma das madrinhas da campanha, promete citar o nome daquele que vencer o leilão de seu nome por 3 meses no Twitter. Você pode participar, caso tenha interesse, em: http://twitchange.com/#

 

A verba arrecadada irá para a construção de um centro de recuperação de crianças com deficiências físicas, sobreviventes do terremoto do Haiti.

 

É claro que muitos doadores irão fazer seus lances para a sua exposição no Twitter. Mas aproveitar esse ato de vaidade das pessoas em prol da solidariedade é uma ação inteligente e válida. Afinal, a causa é nobre.

 

O que você pensa de tal método para ajuda ao próximo? Deixe seu comentário: