– As Câmeras Externas em Bancos

 

Recentemente, houve muita polêmica pelo fato dos municípios estarem proibindo o uso de telefones celulares dentro das agências bancárias. Muito boa a preocupação com o cliente, evitando, assim, os chamados “golpes da saidinha”. Entretanto, reitero minha opinião: é como marido tirar o sofá da sala; afinal, o problema de segurança pública é muito maior.

 

Agora leio que Campinas está estudando colocar câmeras para monitorar a frente das agências bancárias, a fim de aumentar a segurança e evitar mais golpes. Mas… e se o bandido ficar a 10 metros laterais de uma câmera?

 

Infelizmente, estão insistindo em tirar o sofá. O problema é de Segurança Pública, e quem deveria se preocupar com isso, joga a responsabilidade para a iniciativa privada.

 

E você, o que acha de tais medidas: proibição de telefone e câmeras externas acaba com o “golpe da saidinha de banco”? Deixe seu comentário.

– VIII “Desperte o Poeta que Existe em Você”

 

Por Reinaldo Oliveira

 

AAPJ REALIZOU O 7º DESPERTE O POETA QUE EXISTE EM VOCÊ

 

A Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí e Região (AAPJ), no dia 20 passado realizou a 8ª edição do concurso “Desperte o Poeta que existe em você”.  Este evento já é tradição da AAPJ, que o promove no dia 20 de outubro, comemorado como o Dia Nacional do Poeta. Mais de trezentos trabalhos foram inscritos, onde a comissão julgadora selecionou os 54 melhores, que foram editados. Durante a solenidade de premiação, realizada na sede da AAPJ – Rua XV  nº 1336 – centro – Jundiaí/SP, que contou com a presença de grande público, houve a bela apresentação de um coral e,  e do advogado, escritor e poeta Dr. Agnaldo de Bastos. Nesta 8ª edição, os trabalhos foram muito bons, com os jurados colocando como Menção Honrosa – “Minha Mãe e Maria, a Mãe das Mães” de Antonio Mantovani Sobrinho, “Meus 15 Anos” de Iracema Camargo Neves Bull e “Trindade” de Marcos Cesar Uvinha. A seguir foram apresentadas as cinco melhores classificadas, sendo: 1º lugar para “Felisberto” de Aida Radanovic, 2º lugar “A Voz do Silêncio” de Donato Fernando Capuzzi, 3º lugar para “A Paz da Velhice” de Jurandir Amado, 4º lugar para “Ensaio Literário” de Maria Emília J. PIcciano e 5º lugar para “Banho de Sol” de Maria Inês Guarda Tafarello. O presidente da AAPJ – Edegar de Assis agradeceu a todos que contribuíram para mais esta edição do evento, em especial a escritora e poetisa Julia Heimann, que foi responsável pela comissão julgadora. O livro está a venda na sede da AAPJ.

– Vamos trocar 2014 para 2018?

 

A FIFA está investigando possíveis vendas e compras de votos para a escolha das sedes de 2018 e 2022.

 

Dos países candidatos à próxima Copa, há muitos que praticamente já estão prontos. Alguém duvida que a Inglaterra, por exemplo, não estaria apta a receber uma Copa do Mundo hoje? A estrutura da Copa de 2006 na Alemanha permite que ela faça parte dessa lista também. Talvez até os americanos conseguissem se aprontar para uma emergência, mesmo sem tradição no esporte bretão mas com muita organização (embora já tenham passado pela experiência de 1994 e o futebol estar se tornando uma febre entre os homens).

 

Se os ingleses têm condições de sediar um mundial a qualquer momento, o que diremos do Brasil? Estaremos, pelo andar da carruagem, prontos para 2014?

 

Em tom jocoso, pergunto: não seria melhor o Brasil trocar a organização da Copa de 2014 para 2018, a fim de fazer algo bem feito, sem obras emergenciais e com definições baseadas em projetos técnicos e sustentáveis ao invés de politicagem?

 

Digamos que existisse essa possibilidade. E você, o que pensa dessa proposta? Deixe seu comentário:

– Preciso de mais o quê?

Felicidade se resume a essa foto:

Ela diz tudo…

– Debate Tardio Vai Contra o Interesse do Trabalhador Comum

 

Hoje é o penúltimo debate entre os candidatos á Presidência, agora pela TV Record.

 

O horário é indigesto: 23h! Como é que o cara que trabalha cedo e quer ser politizado pode assisti-lo?

 

Cá entre nós: Debate de idéias a esse horário é democracia demagógica.

– Santos 2 X 3 Prudente: Se fosse na 38ª Rodada…

 

O candidato ao título, em casa, com 2 jogadores a mais, na festa do aniversário do Pelé, perdeu de virada do lanterninha Prudente.

 

Já imaginou se fosse nas últimas rodadas? Todos não hesitariam em dizer que os prudentinos receberam mala branca para vencer o Peixe.

 

O resultado derrubou todos na Loteca, certamente. Eu, pelo menos, errei o prognóstico.

– Quem viola os Direitos Humanos de verdade?

 

O Irã reclamou através do general Massoud Jazayerique que a ONU deveria condenar os EUA por violarem os Direitos Humanos, após vazamento de informações sobre tortura de prisioneiros de guerra.

 

Claro que os americanos violam (e muito) os Direitos Humanos, não há dúvida. A maior democracia do mundo contraditoriamente tem lá seus defeitos. Mas o curioso é o reclamante: o Irã!

 

É a mortadela fatiando a máquina… ou, se preferir, a banana comendo o macaco!

– Solidariedade em Campo

 

Às vezes reclamamos da vida sem dar conta dos problemas dos outros.

 

Ontem, antes da partida Ceará X São Paulo, um fato emocionante: Carlos Roney, um garotinho que teve as pernas amputadas com 1 ano, vítima de meningite, entrou em campo nos braços do goleiro sãopaulino Rogério Ceni. O menino, acredite se quiser, é goleiro nas brincadeiras de futebol com os coleguinhas. Visivelmente emocionado por ser carregado pelo seu ídolo, Carlinhos chorou, e, certamente, por dentro, Rogério Ceni também.

 

O São Paulo FC, após tal encontro, anunciou que poderá fornecer próteses ao garoto.

– Sentido da Vida

A tarde reflexiva vale por esse motivo que nos enche de vida:

OBRIGADO, DEUS, POR NOSSA PRINCESINHA MARINA PORCARI E PELA MINHA ESPOSA ANDRÉIA

(passar uma tarde inteira no parquinho com elas não tem preço)

– Não cansar de Lutar

Nas vezes que faço peregrinações (adoro caminhar para refletir, rumo à Pirapora), gosto de cantar essa canção que compartilho abaixo:

 

PEREGRINO DO AMOR (ou: A VIDA É CAMINHAR)

 

A vida é caminhar
Sou peregrino do amor.
Vou semear a esperança
Deste mundo que há de vir.
Eu não me canso de cantar(2X)

mundo novo vem aí,
gente de coragem vai lutar.
A verdadeira vencerá,
Quem é da verdade saberá.
Eu não me canso de cantar.
Gente nova vem dizer,
Vive de certezas quem lutou.
A justiça já brotou,
A libertação vamos colher.
Eu não me canso de cantar.

Se o trigo não morrer,
Fruto não se pode esperar.
Hoje é dia de plantar,
Muita gente em breve vai colher.
Eu não me canso de cantar.

– Você confia na Segurança das Cadeirinhas no seu Corolla?

 

Um Toyota Corolla brasileiro fabricado em Indaiatuba foi testado pela Fundação ProTeste com uma cadeirinha infantil. O mesmo teste feito com um Corolla europeu, idêntico por fora e custando metade do peço do seu irmão brasileiro (devido aos impostos), mostrou que a diferença quanto a segurança das crianças na cadeirinha é gritante!

 

Se você tem um Corolla, Peugeout 207, Meriva, Gol ou Palio, veja os perigos e cuidados da cadeirinha infantil, sua eficácia ou não:

 

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI181559-15259,00-PARECIDOS+MAS+INSEGUROS.html

 

PARECIDOS. MAS INSEGUROS.

 

Testes de colisão feitos na Alemanha mostram que os carros brasileiros oferecem mais riscos aos ocupantes que suas versões vendidas na Europa

O brasileiro que compra um Corolla fabricado pela Toyota em Indaiatuba, no interior paulista, paga bem mais por ele do que os japoneses, os europeus e os americanos que fazem a mesma escolha em seu país. Encarecido por uma combinação de impostos que pesa sobre toda a cadeia automotiva, o Corolla brasileiro chega a custar o dobro de seus correspondentes estrangeiros. Além de mais caro, o modelo nacional é mais perigoso. Um teste divulgado na semana passada pelo Programa de Avaliação de Carros Novos para a América Latina (Latin NCAP, na sigla em inglês), em parceria com a ONG brasileira Proteste, concluiu que crianças pequenas ficam vulneráveis no banco traseiro de um Corolla nacional, mesmo quando acomodadas na cadeirinha exigida pela legislação de trânsito brasileira. O resultado classificou o modelo como “ruim” no quesito segurança infantil.

Na escala de zero a cinco estrelas usada no teste feito na Alemanha, o Corolla brasileiro mereceu apenas uma (leia o quadro abaixo). O europeu obteve quatro. A diferença foi atribuída porque, no caso de uma colisão frontal a 64 quilômetros por hora, uma criança de 3 anos que esteja na cadeirinha presa ao banco de trás pode bater a cabeça nos assentos dianteiros. “O sistema de retenção infantil (a cadeirinha) inicialmente recomendado pela Toyota não conseguiu proteger o manequim correspondente a uma criança de 3 anos durante a colisão frontal”, afirma o relatório do teste. Para o Corolla vendido na Europa, o resultado foi outro. A única advertência do relatório final é sobre a falta de clareza nas orientações de como prender a cadeirinha no banco traseiro usando o dispositivo isofix, que aumenta a aderência da cadeirinha – e não é oferecido na versão brasileira.

A falha apontada não é exclusiva do Corolla brasileiro. O Meriva, da GM, e o Peugeot 207 vendidos aqui também mereceram notas inferiores às de suas versões europeias. Todas as comparações foram feitas tendo como base parâmetros idênticos, nos laboratórios do Euro NCAP, programa iniciado há 13 anos. Avaliados segundo os mesmos critérios, dois campeões de vendas no Brasil, o Gol e o Palio, pontuaram aquém do satisfatório. s

Procurada pela reportagem de ÉPOCA, a GM afirmou que não se posicionaria quanto à comparação com o teste europeu. Por meio de nota, a Fiat disse apoiar “iniciativas que visem estimular a discussão em torno da segurança veicular”. A Volkswagen afirma ter feito o primeiro ensaio de crash teste no Brasil, em 1971, “visando desde então à produção de automóveis cada vez mais seguros”, e que o desempenho ruim do Gol no teste é explicado porque o modelo avaliado não tinha air bag – a bolsa que se infla em caso de colisão para proteger condutores e passageiros de impactos diretos. Equipamento de série em carros de luxo, o item é opcional no Gol. A exemplo das concorrentes, a Peugeot declarou que seus carros são submetidos a testes rigorosos para garantir a segurança e atender à legislação. A Toyota informou ter feito testes para melhorar a segurança infantil em parceria com um fabricante de cadeirinhas e que os resultados foram “bons”. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirma que as montadoras seguem a legislação vigente e estão prontas para atender às novas exigências, que passam a valer a partir de 2012.

O papel da legislação como base para garantir a melhora na segurança dos carros é importante, mas merece ser visto com cautela. Nem todos os países europeus têm leis que especificam os padrões de segurança dos carros. É a pressão do consumidor que leva à adoção de dispositivos que reduzam os riscos de ferimentos e mortes. Lá, como em outros mercados, os fabricantes se veem obrigados a desenvolver modelos que preservem a vida. E isso não depende só de air bags. Mesmo equipado com o dispositivo, o Peugeot 207 brasileiro mereceu apenas duas estrelas no teste de impacto, ante as cinco do europeu. Em 2007, a Proteste contratou o Euro NCAP para comparar a segurança de dois carros Fox, da Volkswagen: um destinado à exportação e outro para o mercado interno. Na ocasião, a montadora divulgara que o Fox recebera quatro estrelas na avaliação do Euro NCAP, mas não informava qual a versão avaliada. O Fox vendido no Brasil obteve “uma estrela e meia” na mesma avaliação. Para os autores da comparação, a diferença equivale a afirmar que o motorista brasileiro “pode morrer em uma colisão a 55 quilômetros por hora, enquanto um europeu não”. Não é preciso que a lei brasileira mude, equiparando-se à europeia, para que o consumidor daqui tenha direito a mais segurança.

Programas como o Latin NCAP podem ajudar a indústria automotiva a aperfeiçoar seus padrões de segurança – que sempre podem ser melhorados. Tem sido assim na Europa. “Com carros seguros, poderíamos modificar o panorama das mortes no trânsito brasileiro”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. A cada ano, cerca de 36 mil pessoas perdem a vida em acidentes provocados por automóveis no Brasil. Carros brasileiros comprovadamente mais seguros poderão não só ajudar a reduzir essa estatística, mas também ter melhores chances de disputar o mercado com modelos importados. E talvez até justificar seu alto preço.

– Acredite se Quiser, Paris Hilton disse:

 

“Larguei a vida de baladeira”

 

É o que a moça disse. Alguém acreditou na socialite, sempre envolvida em escândalos com drogas? Seria bom que fôsse verdade…

 

Parece uma piadinha para começar o dia. kkkk

– Desonestidade Intelectual e Confusões do Labirinto Mental

 

Se alguém perguntar: Vai chover? E a outra pessoa responder: Talvez, hoje é dia 24. O que você pensaria dela?

 

Guilherme Fiúza explica essa situação falando sobre os porquês de José Padilha assinar a contra-gosto seu nome num dito “ manifesto intelectual pró-Dilma e retirá-lo na sequência”. Interessante:

 

Extraído de: Revista Época, 25 de Outubro de 2010, pg 66, ed 649

 

O MANIFESTO DA DESONESTIDADE INTELECTUAL

 

A burguesia culpada ataca novamente. O manifesto de intelectuais a favor da candidatura Dilma – aquele que incluiu a assinatura do diretor de Tropa de elite contra a vontade dele – resume o Brasil do faz de conta. Faz de conta que o país está dividido entre ricos e pobres, conforme a mitologia criada por Lula desde seu primeiro discurso presidencial. Faz de conta que os avanços sociais vão acabar se a oposição vencer. Faz de conta que a vida do povo melhorou porque Lula é pobre.

A elite envergonhada se sente nobre quando bajula o povão. Não contem para ninguém que os avanços sociais começaram no governo de um sociólogo, porque isso vai estragar todo o heroísmo da esquerda festiva. Ela estava feliz em sua jornada nostálgica no Teatro Casa Grande, onde aconteciam as históricas reuniões de resistência à ditadura. Não perturbem Chico Buarque, Leonardo Boff e demais artífices do manifesto dos intelectuais em seu doce sonho de altruísmo. Deixem-nos curtir seu abraço metafórico ao operariado.

O único problema desse abraço é a metáfora em si. Ela se chama Dilma Rousseff e está prestes a virar abóbora. A fada que a transformou em encarnação da esperança popular deve estar exausta. O encanto começa a se dissipar, e a donzela começa a rosnar mensagens constrangedoras, com o rosto novamente crispado, masculinizado, hostil. A mamãe dos brasileiros está se desmanchando ao vivo. Os intelectuais e artistas de esquerda precisam fazer alguma coisa, porque o estoque de licenças poéticas do plano Dilma está no fim. Talvez pudessem importar um lote novo da Venezuela.

Após sua participação no debate presidencial da TV Bandeirantes, Dilma foi entrevistada ao vivo, ainda no estúdio. O repórter perguntou-lhe o que ela quis dizer com a acusação de que seu adversário pretende privatizar o pré-sal. Dilma mostrou então todo o seu preparo como candidata a Vanusa. Seu raciocínio saltou das profundezas oceânicas para os hospitais públicos, emendando num salto espetacular para as salas de aula do Brasil carente. Com os olhos vagando pelo nada, talvez em busca do sentido da vida, Dilma começava a dissertar sobre segurança pública quando foi salva pelo repórter da Band. Ele livrou-a de seu próprio labirinto mental da única forma possível: encerrou a entrevista.

Como nem tudo na vida é propaganda eleitoral gratuita, a musa dos intelectuais de esquerda logo apareceria de novo sem as fadas do marketing. Dessa vez, cercada por microfones, explicou que o maior acesso da população aos telefones nada tinha a ver com a privatização da telefonia. “O pobre passou a ter telefone porque passou a ter renda. Não por causa da privatização”, afirmou, categórica.

O eleitor não deve se zangar só porque a afirmação contraria a história. O fato de que a abertura da telefonia ao capital privado melhorou a vida do povo precisa mesmo ser esquecido. Para piorar, isso aconteceu no governo do sociólogo, ou seja, destoa completamente da apoteose operária que está levando o Brasil ao paraíso. Não vamos estragar o enredo. Até porque, se o aumento da felicidade per capita não puder ser atribuído à bondade estatal de Lula e Dilma, como os intelectuais progressistas vão fazer para se reunir no Teatro Casa Grande, lançar manifestos e se sentir importantes? Sinceridade tem limite.

Vamos deixar isso tudo combinado, antes que o encanto acabe. Os planos do PT para controlar a informação não existem. É pura invenção da imprensa burguesa, que não quer a ascensão popular, como alerta o manifesto dos intelectuais. O povo está com Dilma, e portanto a verdade também. O resto é despeito dessa elite egoísta que não gosta de pobre.

O diretor José Padilha mandou tirar seu nome do manifesto. No mínimo, deve ser um privatista. Mas aqui é a terra do filho do Brasil. Privatização, só na Casa Civil. Rumo ao Oscar.

– Iggy Pop = Lindsay Lohan? Um samba de criolo doido…

 

Ora essa… o que o veteraníssimo roqueiro Iggy Pop disse:

 

“Ela se parece comigo, é a única que tem atitude suficiente e esteve na prisão na idade certa. A produção poderia esconder seus seios”.

 

Ele se referiu à bela Lindsay Lohan, atriz de Hollywood que se afundou nas drogas e escândalos sexuais, desejando que ela o interprete no cinema.

 

Seu Iggy: apesar de ambos terem um histórico de vida similar nas conturbações, a beleza dela com a sua diferem e muito…

– Observadores em Eleições? Quem os quer?

 

“Não precisamos de observadores estrangeiros. Temos experiência abundante em eleições”.

 

De Thein Soe, presidente do TSE (mas o de Mianmar). Ele diz que lá as eleições são justas e democráticas…

Em Mianmar é assim? Tá bom… acreditemos!

 

Tem muito país que gostaria de extraditar os observadores também. Infelizmente.

– Outros Tempos e Outros Costumes na F1

 

Já cheguei a acordar às 2h da matina para assistir ao Senna e Piquet em provas no Japão, que eram exclusivas no Mundial. Hoje, há muitas na madrugada, mas longe da mesma graça.

 

Levantei no meio da noite de novo. Como a corrida demorava para começar, bateu uma vontade de não assisti-la… estou preparando aulas, e, sinceramente, ouvindo o GP da Coréia pelo rádio, percebo que ela demora para acabar também!

 

Saudade dos tempos de competitividade dos brasileiros…

– Futebol faz mal às Crianças?

 

Pesquisa nos EUA revela que:

 

– Crianças de até 12 anos devem evitar cabecear bolas em jogos de futebol, devido aos riscos de lesão e na formação da cabeça;

 

– Quem leva um choque na cabeça (entre adultos), não deve continuar na partida de futebol.

 

Veja que interessante o estudo, extraído de: ÉPOCA (clique aqui para link e citação)

 

JOGAR BOLA FAZ MAL PARA O CÉREBRO?

 

Por Letícia Sorg

 

O pediatra Kevin Walter, professor do Medical College of Wisconsin, explica por que os traumas cerebrais são um problema preocupante do esporte e o que os pais devem fazer caso seus filhos sofram uma lesão em campo

Autor de um estudo recente sobre os traumas cerebrais em crianças e adolescentes, o pediatra Kevin Walter, professor do Medical College of Wisconsin, explica por que os traumas cerebrais são um problema preocupante do esporte e o que os pais devem fazer caso seus filhos sofram uma lesão em campo. Ele também discute os riscos de cabecear a bola por anos a fio baseado no conhecimento científico disponível até o momento.

Walter afirma que ainda há poucas informações sobre os riscos de longo prazo do futebol para o cérebro dos atletas, mas recomenda cuidados especiais com as crianças: “Devem ser proibidas de cabecear as crianças que não têm coordenação motora e força muscular suficientes para fazê-lo de maneira segura dentro de um jogo”.

ÉPOCAOs traumas cerebrais acontecem em várias situações, como acidentes domésticos, de trânsito e também na prática de esportes. Qual parte dos casos está relacionada ao esporte?
Kevin Walter – É muito difícil ter uma ideia precisa sobre o número de traumas relacionados ao esporte porque os atletas costumam não relatar os primeiros sintomas, às vezes lidam com o problema sem ir ao hospital, usando o médico do time, por exemplo, às vezes vão a uma clínica especializada em esporte, às vezes vão a um pediatra. Por isso é tão difícil conseguir um número exato dos casos. Mas o número de casos atendidos nos prontos-socorros dobrou entre 2001 e 2005, segundo nosso estudo. Há duas razões para isso: 1) os técnicos e as famílias estão mais atentos ao problema e trazem as crianças com mais frequência para uma avaliação médica; 2) o crescimento, na última década, nos Estados Unidos, do esporte infantil e juvenil. Há mais crianças e jovens praticando esportes e uma consequência disso é ter mais casos de lesão, entre elas concussões.

 

ÉPOCAPor que os traumas cerebrais, entre eles as concussões, são um problema sério no caso de crianças e adolescentes, até mais do que para adultos?
Walter – As concussões são “machucados no cérebro”, e, não sabemos bem por que, o cérebro deles é mais vulnerável a traumas do que o dos adultos e também demora mais para se recuperar. No caso das crianças, um problema no campo também terá reflexos no desempenho na escola e em suas interações sociais. Entre os adolescentes também há o risco da chamada “síndrome do segundo impacto”. Não sabemos exatamente quais são suas causas, mas se o adolescente tiver uma concussão e retomar a prática do esporte cedo demais, quando ainda há sintomas, e sofrer um segundo choque, isso causa alterações cerebrais que levam a sequelas graves. É muito raro, mas muito grave.

 

ÉPOCAPor que a Academia Americana de Pediatria decidiu atualizar as orientações sobre como lidar com as concussões? Quais são as principais mudanças?
Walter – O principal ponto é afirmar que, se a criança ou adolescente teve uma concussão em um jogo, mesmo que os sintomas passem em 20 minutos, não deve voltar a praticar o esporte no mesmo dia. Porque o risco de outros danos e problemas é muito grande. O outro ponto importante é que toda criança ou adolescente deve passar pela avaliação de um médico. Os técnicos não podem ou devem tomar a decisão se seus atletas podem ou não retomar a prática porque não têm total entendimento dos riscos. O terceiro ponto é que, se uma criança ou adolescente continuar apresentando sintomas, não deve voltar a praticar o esporte. Hoje, as pessoas dizem que, se você tiver uma concussão, deve estar bom em uma semana e pode voltar a jogar. É importante se certificar de que a criança ou adolescente não volte à prática até não ter nenhum sintoma e receber o OK de um médico.

 

ÉPOCAQual é o papel dos pais na prevenção e no tratamento do problema?
Walter – O principal papel dos pais é educar seus filhos e alertá-los para os riscos. Se os pais se preocupam, os filhos também se preocupam. Se os pais dizem que não é nada, os filhos não estão nem aí para o que o médico diz. As concussões são lesões bastante comuns no futebol e se os pais estiverem cientes do problema, podem ajudar muito no tratamento adequado. Entre as medidas de prevenção estão ensinar técnicas apropriadas para cabecear a bola.

 

ÉPOCAHá várias pesquisas que discutem quando um paciente está completamente recuperado de uma concussão e alguns médicos recomendam o uso de softwares para avaliar se o cérebro está totalmente recuperado. Isso é necessário?
Walter – É uma ferramenta que pode ajudar na avaliação de qualquer paciente, mas a maioria dos programas de computador não pode ser usado por crianças, por exemplo. Há outras ferramentas que podem ser usadas na avaliação dos pacientes e devemos usá-las. Sei que os pacientes, especialmente os jovens atletas, vão mentir para mim. Eles vão dizer que estão se sentindo bem para poder jogar de novo. Eles não pensam nos riscos, como desenvolver uma dor de cabeça crônica, por exemplo. Fazer uma avaliação ajuda a saber, por exemplo, se a pessoa está dizendo que está bem mas continua tendo resultados muito ruins em testes de concentração, memória e raciocínio. Posso dizer, então: “Você pode estar se sentindo bem ou, então, estar mentindo, mas seu cérebro não está bem e, portanto, você não pode voltar a praticar esportes”.

 

ÉPOCAHá quem sugira que as crianças sejam proibidas de cabecear a bola ou usem uma proteção na cabeça para jogar futebol. O que o senhor acha disso?
Walter – O que sabemos é que o contato permanente da bola com a cabeça pode levar a danos. É uma afirmação bastante vaga. Não sabemos quantas repetições são necessárias para causar o dano ou qual a força dos impactos, mas é possível notar um decréscimo das capacidades cognitivas de jogadores profissionais ao longo da carreira. Se isso acontece ao longo dos anos, na infância ou na juventude, não sabemos. Sei que o futebol é algo que está muito entranhado na cultura brasileira, mas talvez seja o caso de questionar: cabecear o tempo todo é algo que causa problemas a longo prazo? É bem provável que seja esse o caso. Talvez nós não saibamos a resposta agora, mas se mais pessoas olharem para isso e pensarem sobre o assunto, teremos mais informações, e talvez condições de tornar o esporte mais seguro.


Até que idade as crianças deveriam ser proibidas de cabecear? Mais do que a idade, devem ser proibidas de cabecear as crianças que não têm coordenação motora e força muscular suficientes para fazê-lo de maneira segura dentro de um jogo. É muito mais fácil cabecear com a técnica correta no treino, quando alguém joga a bola para você. É muito mais difícil fazer isso dentro de um jogo, preocupando-se com os adversários também. Esse é um papel importante dos técnicos: reconhecer quem já tem a coordenação motora e a força para repetir a tarefa dentro de campo. Não há evidências de que a proteção seja eficiente para diminuir o número de concussões ou os danos ao longo prazo. Tenho dúvidas que ela não vá virar mais uma arma do que uma proteção para as crianças, encorajando-as a jogar de forma mais agressiva. Mas se houver mais evidências de benefícios, não desencorajo o uso porque acho pouco provável que aumente os riscos.

– Guerra das Revistas na Reta Final

 

Nesta semana, a Revista Veja revela mais um escândalo envolvendo o PT e dona Dilma: agora, a fábrica de dossiês que sai do Planalto! A Revista Época faz uma comparação entre os dois candidatos e a Carta Capital detona Serra.

 

Ao longo da campanha, percebeu-se bem algumas mídias chapa-brancas, enaltecendo ações do Governo Federal. Entretanto, quem critica o mesmo Governo foi acusado de estar fazendo campanha aos adversários. Ué, falar bem pode e falar mal não?

 

Nossos conceitos de liberdade de imprensa devem ser diferentes do alto escalão do Governo… Ao ver mais um escândalo na capa da Veja, meu sogro disse: “é esse tipo de Revista que o eleitor do Serra lê; pois quem vota na Dilma se recusa a comprar”.

 

Fina ironia de palavras sábias do seu Ditão…

– Hoje Sim!

 

No começo da madrugada disse que não teria post. Mas deu uma vontade de escrever… Daqui a pouco irei treinar. Então, na mansidão do amanhecer, vamos dialogar?

– Hoje não

Simplesmente nada a declarar. Apenas trabalhar muito e depois assistir a um bom derby!

– Prazeres da Vida

Existe prazer maior na vida do que ser chamado de lindinho pela sua filhinha?

A Marina fez isso toda sorridente, e como criança não mente…

Olha que vídeo sapequinha: http://www.youtube.com/watch?v=cl0fCS96z4w 

(jogava areia e ainda tirava sarro…)

– Neymar: Vítima, Vilão ou Mimadinho?

 

Acho que pararei de escrever. Agora vou fazer como o Neymar, só vou “Twittar”. Ontem, imediatamente após a partida contra o Ceará, o garoto já escrevia no Twitter. Será que ao menos já havia terminado o banho? Sim, pois pelas suas postagens – e pelas respostas aos seguidores que o criticavam – parece que saiu do campo direto ao aparelhinho.

 

Toda a confusão no estádio foi originada, não tenha dúvida, por um lance de garoto mimado. O menino é bom jogador, não há dúvida; representa o futebol-arte desejado por todos, ok… Mas precisa ser mais homem e menos criança dentro de campo.

 

Após uma dividida leal e legal com o adversário João Marcos, ele reclamou de falta. O árbitro Herbert Roberto Lopez, nosso Colina Paranaense, estava próximo do lance. E aí vai uma grande observação: todo mundo fala que deixam bater no Neymar e não o protegem, que deveria-se dar maior atenção ao garoto em campo… Pois bem: O árbitro permaneceu parado, assistindo o bate-boca entre Neymar e João Marcos, por quase 2 minutos (até o final do jogo). Se acontecesse um pênalti na área santista, quem marcaria seria o bandeira, já que Herbert estava presente na discussão (claro que é uma brincadeira, mas o Herbert ‘grudou’ nos dois e ali ficou, acertadamente).

 

Terminada a partida, poderia até mesmo dar cartão amarelo aos atletas, por atitude inconveniente. Nos termos da Polícia Militar, essa discussão se chamaria ‘desinteligência’; afinal, o jogo acabou e o lance passou. Daí depois a confusão gerada, que é outra história…

 

O fato é que Neymar realmente apanha, mas suas faltas são na maioria marcadas. O problema é que muitos querem que se marque as faltas simuladas! Aí não dá… Pior ainda: qualquer falta comum no jogo torna-se um apelo nacional pelo cartão amarelo. Ora, a dimensão de cada falta boba ou falta de jogo marcada torna-se ainda maior se for no Neymar.

 

Ontem, numa disputa normal entre atacante e zagueiro, viril e leal, Neymar reclamou. O tranco, a marcação dura e viril, a disputa e a força física valem no futebol. Será que ele quer que os adversários peçam “com licença” para roubar a bola ou ganhar uma jogada? Se a reclamação não foi pela entrada mas sim por provocação verbal, aí a coisa é mais grave: jogador é como árbitro: tem que ser surdo nessas horas. Quem se dói por frases provocativas precisa repensar a conduta emocional.

 

Garoto: humildade. ‘Baixe a bola e jogue sério. De futuro Pelé poderá virá um futuro Denílson (sem demérito algum – vitorioso, mas cujo ápice não foi aquele imaginado).

 

Poxa, prometi não escrever em texto, então vou reescrever em 140 caracteres, como o próprio Neymar gosta de fazer no Twitter. Então vai abaixo, em 6 twittes:

 

“Antes, Neymar reclamava de faltas e simulava. Depois, virou cai-cai para ganhar as faltas recebidas. Agora, reclama até de disputa viril.”

 

“O grande erro do garoto santista é não aceitar o fato de que o futebol tem contato físico. Tranco, dividida e disputa de bola também valem.”

 

“Na visão de um árbitro, é insuportável agüentar um jogador simulando faltas e depois querer a marcação delas. Quando for, haverá dúvidas.”

 

“Precisa amadurecer e não só ter Gestor de Carreira, mas “Gestor Social”. Moleque que ganha milhões de reais por ano tem que ser adulto.”

 

“Apanha, é verdade, mas qual craque não apanha? Só se afirmará como craque idolatrado por todos quando fugir das faltas e ficar de pé.”

 

“E para encerrar: não vale perder jogo e ficar chiando no Twitter: virou “lenço” o micro-blog? Tem wi-fi no Castelão? Liberou?”

 

E você, o que pensa disso? Deixe seu comentário:

– Estádio desmoronando!

 

Amigos, já recebi minha Revista Placar de Novembro/2010. E quem já a leu, se impressionará com o estádio Castelão de São Luís / MA. Capacidade para 80.000 pessoas, fechado há anos e prestes a desmoronar por falta de conservação.

 

Degradado ao extremo, é mais um exemplo que serve para refletir: vale fazer a Copa do Mundo no Brasil? Se sim, fazê-la em capitais onde não existe sustentabilidade no futebol?

 

As autoridades do Maranhão deveriam explicar o motivo do abandono… Afinal, a praça é pública, construída e mantida com o dinheiro dos impostos.

– A Superbactéria KPC chegou. Está se dando a devida importância?

 

É pelo fato de estarmos em época eleitoral que tal assunto não ganhou um destaque maior no noticiário. Mas as mortes causadas pela superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) já são numerosas. Até a última sexta-feira, eram mais de 300 casos confirmados e outros tantos aguardando confirmação.

 

A KPC é uma bactéria que leva à morte, atingindo pessoas hospitalizadas com baixa imunidade e resistente aos antibióticos. O contágio se dá através do toque ou uso de objetos diretos. Os que contraíram a bactéria não apresentam sintomas, apenas aumento de infecções.

 

Não vejo campanha em Jundiaí para se prevenir contra a KPC. Não custa nada incentivar a maior higienização.

 

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário.

– Trabalhos da Última Semana da Faculdade Sant’Anna

 

Na última semana, retratamos em sala alguns Estudos de Casos com nossos alunos na FASAS. O 1º Semestre se dedicou à “Burocracia”, o 2º Semestre à “Administração de Empresas Familiares” e o 4º Semestre ao tema: “Raiva no Ambiente de Trabalho”.

 

Boas discussões e reflexões em todas as salas. Parece que o nosso propósito, o de estimular o desenvolvimento do espírito crítico, tem sido alcançado. Mas gostaria de destacar o 4º Semestre, pois baseado num case publicado aqui no blog (clique AQUI para o texto), responderam: “Como você elimina a Raiva no ambiente de trabalho?”

 

Algumas respostas foram curiosas: ‘elimino no próprio trabalho, trabalhando mais’; ou outras: ‘desforro em pessoas que me deixam com raiva’; ‘não elimino e guardo pra mim respirando fundo’; ‘explodo fora do serviço’, entre outras citações.

 

O mais interessante foram os comentários, presentes em quase todas as respostas: “sei que estou errado em deixar a raiva tomar conta de mim no trabalho”. Essa consciência é importante, pois, afinal, decisões baseadas por forte fator emocional podem ser equivocadas na Administração de Empresas.

– Frases Sobre o Rei do Futebol

Mais um post sobre Pelé- agora, o site da FIFA reproduz o que personalidades falaram sobre o aniversariante de hoje:

 

O QUE DISSERAM SOBRE O REI DO FUTEBOL

“O gol mais bonito que eu marquei saiu de uma tabelinha com a Celeste, e o batizamos Edson Arantes do Nascimento.”
Dondinho, pai de Pelé

“Antes do jogo, disse a mim mesmo que ele era feito de carne e osso como qualquer um. Mas eu estava enganado.”
Tarcisio Burgnich, zagueiro da Itália encarregado de marcar Pelé na final do Mundial de 1970

“O meu nome é Ronald Reagan, sou o presidente dos Estados Unidos. Mas você não precisa se apresentar, porque todos sabem quem é Pelé.”
Ronald Reagan, ex-presidente dos Estados Unidos

“O difícil, o extraordinário não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé.”
Carlos Drummond de Andrade, poeta brasileiro

“O melhor jogador da história foi o Di Stefano, pois me recuso a classificar o Pelé como jogador. Ele estava acima disso.”
Ferenc Puskás, capitão e ídolo da seleção húngara na década de 1950

“Em alguns países as pessoas queriam tocá-lo, em outros queriam beijá-lo. Em outros até beijaram o chão que ele pisava. Eu achava tudo isso maravilhoso, simplesmente maravilhoso.”
Clodoaldo, ídolo do Santos e campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1970

“Depois do quinto gol, até eu tive vontade de aplaudi-lo.”
Sigge Parling, zagueiro da Suécia na derrota por 5 a 2 para o Brasil na final do Mundial de 1958

“Cheguei com a esperança de parar um grande jogador, mas fui embora convencido de que havia sido atropelado por alguém que não nasceu no mesmo planeta que nós.”
Costa Pereira, goleiro do Benfica, sobre a derrota por 5 a 2 para o Santos na Copa Intercontinental de 1962 em Lisboa

“Quando vi o Pelé jogar, fiquei com a sensação de que eu deveria pendurar as chuteiras.”
Just Fontaine, ídolo da seleção da França e maior artilheiro de uma única edição de Mundial, com 13 gols marcados na Suécia 1958

“O Pelé estava muito determinado a levantar a taça. Era como se ele soubesse que esse era o destino. Parecia uma criança esperando o Papai Noel.”
Mário Américo, massagista da Seleção Brasileira, sobre o Mundial de 1970

“O Pelé foi um dos poucos que contrariou a minha teoria: em vez de 15 minutos de fama, ele terá 15 séculos.”
Andy Warhol, pintor e cineasta americano

“Você pode estar certo, mas não sabe nada de futebol e eu vi o Pelé jogando.”
Vicente Feola, técnico da Seleção Brasileira, ao psicólogo que afirmou que Pelé era jovem demais para jogar no Mundial de 1958

“O Pelé foi o único jogador de futebol que superou as barreiras da lógica.”
Johan Cruyff, ídolo da seleção da Holanda

“O grande segredo dele era o improviso, aquelas coisas que ele fazia do nada. Ele tinha uma percepção extraordinária do futebol.”
Carlos Alberto Torres, capitão da Seleção Brasileira no Mundial de 1970 e companheiro de Pelé no Santos e no Cosmos

“Às vezes fico com a sensação de que o futebol foi inventado para esse jogador fantástico.”
Sir Bobby Charlton, ídolo da seleção da Inglaterra

“Pelé jogou futebol por 22 anos e, durante aquele tempo, fez mais para promover a amizade e a fraternidade mundial do que qualquer outro embaixador.”
J.B. Pinheiro, embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas

Malcolm Allison: “Como se escreve Pelé?”
Pat Crerand: “Fácil. D-E-U-S.”
Comentaristas da televisão britânica durante o Mundial de 1970

Extraído de: http://pt.fifa.com/worldfootball/news/newsid=1322260.html#o+disseram+sobre+rei+futebol

– Por onde anda a peça “Comunitá”?

Uma das melhores peças de teatro que pude assistir foi “Comunitá”, no Teatro Itália. Um musical de altíssimo nível, com as canções italianas mais belas de todos os tempos. Os atores-cantores excepcionais, além, é claro, do clima nostálgico que a bela Itália traz à minha família.

Por onde anda a peça? Há uns 8 anos a assisti e nunca mais ouvi falar sobre ela… Quem souber, deixe aqui o recado!

– Os 70 anos de Pelé me relembram 20 anos meus!

Pelé faz hoje 70 anos. Há exatos 20 anos, quando entrou em campo na festa dos 50 anos no San Ciro de Roma, foi a data que matei aula pela primeira vez!

 

Na nossa pequena escola, juntamos os colegas de sala e avisamos a diretora que iríamos embora na hora do jogo. Afinal, nenhum de nós havia visto uma partida de Pelé (e hoje tem tanto VT, Youtube, imagem de todo canto que surge…)

 

No mesmo dia, fomos castigados por uma traquinagem, mas isso é outra história.

 

Naquele jogo, olha que escalação maluca e o contexto da época (TINHA O RINALDO E O GIL BAIANO…)

 

Extraído de: http://historiadaselecao.wordpress.com/2009/10/31/estrangeiros-fazem-a-festa-no-cinquentenario-de-pele/

 

ESTRANGEIROS FAZEM A FESTA NO CINQUETENÁRIO DE PELÉ

 

Para comemorar o cinquentenário de nascimento de Pelé, a CBF organizou para o dia 31 de outubro de 1990 um amistoso entre a Seleção Brasileira, com a participação do Rei do Futebol, e o Combinado do Resto do Mundo, uma seleção dos melhores jogadores que disputaram a Copa do Mundo de 1990, ocorrida quatro meses antes. O jogo ocorreu no Estádio Giuseppe Meazza, em Milão (Itália) e teve público de 75 mil espectadores.

A Seleção passava por um momento de renovação, após a eliminação precoce para Argentina nas oitavas-de-final do Mundial daquele ano. Era apenas a terceira partida de Paulo Roberto Falcão no comando do time canarinho, e o treinador vinha de dois resultados adversos (derrota para a Espanha, em 12 de setembro, e empate sem gols contra o Chile, em 17 de outubro). Além disso, dos 20 jogadores convocados por Falcão para o amistoso-festa de Pelé, apenas Bismarck havia participado da Copa de 90, sem ter entrado em nenhuma das quatro partidas.

O Combinado do Resto do Mundo se reunia pela terceira vez contra o Brasil (a primeira foi em 1968, na despedida de Garrincha, e a outra foi em um amistoso ocorrido em março de 1989. A seleção ganhou a primeira partida e perdeu a segunda, ambos pelo placar de 2 x 1) e tinha como base os destaques da Copa do Mundo daquele ano, além de alguns destaques do Campeonato Italiano, sendo eles três brasileiros: o zagueiro Júlio César, da Juventus, o volante Alemão, do Napoli e o atacante João Paulo, do Bari (eleito o melhor estrangeiro na Itália em 1990), Completa a escalação o atacante húngaro Lajos Détari, único jogador a não participar daquele Mundial, pertencente ao Bologna.

Pelé jogou por 43 minutos, substituído por Neto. Poderia ter marcado o último gol de sua carreira se não fosse o atacante Rinaldo, do Fluminense, que protagonizou um lance que entrou para a história. O tricolor partiu pela esquerda contra apenas um zagueiro, enquanto Pelé vinha a seu lado totalmente desmarcado (propositalmente, talvez), só esperando receber a bola para marcar o gol. Rinaldo não tocou e ainda perdeu o gol.

Neto fez o gol do Brasil, de falta, enquanto o espanhol Michel (que teve um gol anulado erroneamente no jogo Brasil X Espanha, estréia das duas seleções na Copa de 86, no México) e o romeno Gheorghe Hagi, o “Maradona dos Cárpatos” marcaram os tentos do Combinado do Resto do Mundo.

Dos vinte jogadores convocados por Falcão para aquela partida, apenas Leonardo chegaria até a Copa seguinte, 1994. César Sampaio só disputaria uma copa oito anos depois, em 1998.

 

Ficha técnica:

BRASIL 1 x 2 RESTO DO MUNDO

Data: 31 de outubro de 1990.
Competição: Amistoso.
Local: Estádio Giuseppe Meazza, em Milão (Itália).
Público: 75.000 pagantes.

Árbitro: Túlio Lanese (Itália).

Gols: Michel 36’, Hagi 50’, Neto 60’.

BRASIL: Sérgio [Santos] depois Ronaldo [Corinthians] aos 57’; Gil Baiano [Bragantino] depois Bismarck [Vasco] aos 57’, Paulão [Cruzeiro], Adílson [Cruzeiro] depois Cléber [Atlético-MG] aos 46’ e Leonardo [São Paulo] depois Cássio [Vasco] aos 57’; César Sampaio [Santos], Donizete Oliveira [Grêmio] depois Luís Henrique [Bahia] aos 61’, Cafu [São Paulo] e Pelé [sem clube] depois Neto [Corinthians] aos 43’; Charles [Bahia] depois Valdeir [Botafogo] aos 51’ e Rinaldo [Fluminense] depois Careca Bianchezzi [Palmeiras] aos 51’. Técnico: Paulo Roberto Falcão.

 

RESTO DO MUNDO: Sérgio Goycoechea/ARG (Michel Preud’Homme/BEL) aos 19’ (Thomas N’Kono/CAM) aos 46’ (René Higuita/COL) aos 68’; Leo Clijsters/BEL (Emmanuel Kunde/CAM) aos 46’, Júlio César/BRA, Oscar Ruggeri/ARG (Sergej Alejnikov/BUL) aos 46’, Hugo Eduardo De León/URU (Lajos Detari/HUN) aos 46’; Michel/ESP (Gabriel Calderón/ARG) aos 46’, Alemão/BRA (José Basualdo/ARG) aos 46’, Rafael Martín Vasquez (Gheorghe Hagi/ROM) aos 46’ e Carlo Ancelotti/ITA (Enzo Francescoli/URU) aos 19’; Marco Van Basten/HOL (Hristro Stoichkov/BUL) aos 19’ e Roger Milla/CAM (João Paulo/BRA) aos 46’. Técnico: Franz Beckenbauer/ALE.

 

Por William Gimenes

– A Ciência de Vender Chicletes

Administradores devem ter embasamento científico, feeling e prática do ofício, certo?

Ok, Isso serve para tudo. Até mesmo para vender um simples… Chiclete!

 

Compartilho ótimo texto da Época Negócios (clique aqui para a citação) sobre a Cadburry, maior fabricante de guloseimas do mundo (fabricante do Bubbaloo, Halls e Trident)

 

A CIÊNCIA DE VENDER CHICLETES

 

Por Marcos Todeschini

 

Há um clima de seriedade no ar. Ele contrasta com a sala descontraída, decorada com sofás brancos, pufes coloridos e balões pendurados na parede, nas cores azul, amarelo e verde. Qualquer semelhança com a bandeira do Brasil não é mera coincidência – é demarcação de território. A sala pertence à filial brasileira da maior fabricante de chicletes e confeitos do mundo, a britânica Cadbury. Uma gigante de R$ 28 bilhões, é dona de marcas como Bubbaloo, Trident, Halls e Chiclets, que virou sinônimo de goma de mascar. A operação no Brasil é uma das mais bem-sucedidas das 35 filiais mundo afora. E é no interior de salas festivas e coloridas que surgem muitas das ideias que serão implementadas pela empresa por aqui e lá fora. Numa delas estão reunidas 16 pessoas cuja opinião é crucial para a definição dos negócios para o próximo ano, como sabores a serem lançados, estratégias para vencer a concorrência e até o website que será colocado no ar durante a Copa do Mundo de 2010.

Numa das paredes, uma funcionária mostra um projeto de site, depois outro e mais outro. Todas são convidados a opinar. Uma diz: “Acho que vocês abusaram das cores quentes”. Outra desdenha: “Você percebe de longe que este desenho é computadorizado”. Uma terceira é enfática: “A primeira versão está poluída de informações”.

Cores quentes, desenho computadorizado, poluição de informações. As respostas mostram que aquela turma sabe do que está falando. Mas o que chama a atenção é o fato de ninguém daquele grupo de “especialistas” ter mais de 14 anos de idade. São crianças selecionadas em escolas particulares de São Paulo para fazer parte da Galera Bubbaloo. Elas se reúnem uma vez a cada dois meses em encontros que duram uma tarde inteira, orientados por profissionais e psicólogos que, prancheta em punho, anotam tudo o que dizem. Os selecionados têm um perfil específico: são bons alunos, têm influência entre os amigos, estão altamente conectados – e, claro, estão sempre com um chiclete na boca. Por causa disso, seus palpites valem ouro. O grupo ajuda a Cadbury a saber quais novidades podem dar certo e no que apostar. Serve ainda como termômetro para apontar as gírias, as tendências e os assuntos mais falados entre garotos e garotas na faixa de 12 a 14 anos. “O objetivo maior é fazer com que nossos consumidores sejam também nossos fãs”, diz Oswaldo Nardinelli, presidente da Cadbury no Brasil.

Quando quer conhecer melhor o consumidor e antecipar as próximas tendências, a maior parte das empresas parte para duas frentes. De um lado, encomendam pesquisas quantitativas, que submetem um grande número de entrevistados a perguntas objetivas. De outro, apostam nos levantamentos qualitativos, que geralmente acontecem em uma sala espelhada. Atrás do vidro, diretores e gerentes veem como o consumidor interage com o produto. A Cadbury deu um passo adiante nesse processo. Além das pesquisas convencionais, a área recorre também a “grupos de imersão”, dos quais faz parte a Galera Bubbaloo. Neles, as pessoas interagem num ambiente mais próximo da vida real, algo difícil de obter em um laboratório com paredes espelhadas. No lugar de reunir estranhos durante algumas horas, os escolhidos se encontram com regularidade, formando uma turma de amigos. “Eles são nossos olhos e ouvidos dentro de sua faixa etária. Os encontros nos ajudam a ter um entendimento profundo do público-alvo”, diz Alberto Kok, responsável pelo Consumer & Business Insights, departamento em que são feitas as pesquisas de imersão para a América do Sul.

O Consumer & Business Insights está subordinado à diretoria de marketing da Cadbury e existe em todas as filiais da empresa no mundo. Há liberdade total para trabalhar e tudo o que é realizado em um país está acessível aos demais. A equipe brasileira desenvolveu a metodologia para as pesquisas de imersão. Deu tão certo que no ano que vem ela deverá se estender a outros três países. A tarefa de Kok e dos três integrantes de sua equipe é bem clara: fazer um raio X dos consumidores e gerir novas ideias.

Uma área como o Consumer & Business Insights tem papel-chave para imprimir dinamismo ao processo de inovação, fundamental em empresas como a Cadbury, em que 20% do faturamento anual provém de produtos lançados no ano. Como os encontros ocorrem a cada dois meses, é possível testar e colocar à prova quaisquer novas ideias de maneira muito rápida. E também ter uma resposta imediata sobre o que acontece no mundo de seus consumidores. “Eles nos chamam no MSN até para contar coisas bem pessoais, como o primeiro beijo”, diz Ana Amélia De Cesaro, da Play, consultoria de pesquisa contratada para dar apoio à área.

As ideias surgidas nessas conversas têm sido fundamentais para o sucesso de uma companhia gerida por gente grande, pensada por gente grande, mas cujo desempenho depende do público infanto-juvenil. É possível, assim, planejar estratégias de curto, médio e longo prazos com segurança. “Já sabemos hoje os novos formatos de gomas de mascar que lançaremos em 2012”, diz Nardinelli. O mais recente lançamento da linha Trident, por exemplo, é resultado de conversas desse tipo, mas com pessoas de outra faixa etária. O Trident Global Connections, uma caixinha preta estilosa contendo 14 gomas de mascar, surgiu quando a Cadbury percebeu a demanda por um formato de embalagem mais sofisticado, que permitisse oferecer a goma de mascar aos amigos na balada. No lugar de chamar a atenção para os sabores, as caixas são temáticas, com desenhos que remetem à noite em grandes capitais do mundo. O projeto levou tempo para se concretizar. Demorou dois anos para chegar ao consumidor porque foi preciso encomendar uma máquina nova para a produção dos chicletes – 20% maiores do que os comuns – e das caixas.

Mas quando a inovação se refere apenas à mudança de sabores, a ideia demora menos de três meses para chegar às prateleiras. “Os jovens são o público mais sedento por novidades. Por isso, ser dinâmico no lançamento de produtos é fundamental para se destacar nessa indústria”, diz o consultor inglês Martin Deboo, da Investec Securities.

Com faturamento anual estimado em R$ 600 milhões, a Cadbury no Brasil dobrou de tamanho nos últimos quatro anos, e a meta é que dobre mais uma vez até 2012. Nem sempre o que os adultos consideram bom ou ruim está de acordo com a opinião do público infanto-juvenil. Daí a importância de antes testar os sabores à exaustão, inclusive as opções que poderiam parecer estranhas à primeira vista, como uma goma de brigadeiro, uma novidade recente. A Cadbury tinha dúvidas e muitos achavam que as chances de emplacar eram pequenas, por ser doce demais. Mas as crianças do grupo adoraram. A empresa resolveu, então, apostar. Resultado: o chiclete foi um dos maiores sucessos daquela safra de lançamentos. Da mesma forma, havia dúvidas, entre os adultos, se as crianças aceitariam bem um chiclete de alta acidez. Mas elas gostaram. Menos pelo sabor e mais pelo fato de o chiclete se transformar numa brincadeira: ele gera competições sobre quem aguenta mascar por mais tempo ou a maior quantidade. “Seria um grande erro se nos fiássemos somente na perspectiva dos adultos. Não raramente, é o oposto do que as crianças querem”, diz Kok.

O cenário hoje é muito diferente de 20 anos atrás, quando 90% dos sabores concentravam-se basicamente nas categorias tutti frutti ou mentolados. Foi só nos últimos anos que a indústria se sofisticou a ponto de conseguir produzir em larga escala sabores tão distintos quanto musse de limão, melancia ou banana shake. Essa variedade é fundamental para conquistar um público que tem pouca fidelidade a marcas, segundo mostram as pesquisas. “O público jovem prioriza a novidade”, diz Diego Mastrogiovanni, gerente de marketing da Arcor, fabricante do chiclete Poosh, concorrente direto do Bubbaloo.

MARKETING DE GUERRILHA_ Não é fácil criar e manter uma legião de fãs, como quer a Cadbury. Associado a um ritmo dinâmico de inovação, o posicionamento frente ao público-alvo também precisa seguir uma forma específica de comunicação. Além de destinar uma verba para a propaganda tradicional, a companhia investe no chamado marketing de guerrilha. É como são conhecidas as ações que buscam aproveitar ao máximo o impacto de uma campanha e promover um boca a boca.

Um exemplo foi a divulgação de um novo sabor de Trident. Num comercial de TV, uma menina encontra um garoto no metrô. Ela embarca no vagão, a porta se fecha, mas ele fica. Como ela está com o Trident refrescante na boca, dá um sopro na porta, a janela embaça e ela consegue, com isso, escrever o seu número de telefone no vidro. Paralelamente ao comercial, uma campanha de guerrilha entrou em cena para divulgar o conceito em outros meios. A empresa promoveu um encontro às cegas no metrô de Porto Alegre, onde um trem partiu com 24 casais dentro. As meninas ficavam sentadas num banco e, em cada parada, os garotos faziam um rodízio e trocavam de banco, numa espécie de encontro rápido. A campanha chocou os conservadores de plantão. Mas teve um impacto imediato na internet. A ação foi filmada e levada para o YouTube. O vídeo teve meio milhão de acessos. “Se você quer se posicionar como uma marca jovem, não pode ficar só no discurso”, diz Gustavo Fortes, sócio da Espalhe, a primeira agência de marketing de guerrilha do país e responsável pela ação. “Loucuras assim fazem com que haja mais boca a boca e o número de fãs aumente. E só é possível fazer isso com empresas que bancam novidades.”

Outro grande desafio para lidar com a faixa infanto-juvenil diz respeito à informalidade da linguagem. Tome por exemplo o site do Bubbaloo. Na introdução, há uma brincadeira contendo charadas. Uma delas pergunta quantas sementes, em média, há numa fatia de melancia. Depois de clicar em cada uma das três alternativas e descobrir que nenhuma delas é correta, vem a mensagem: “Meu amigo, sabe qual é? É que a gente tá te zoando. Hehe… acha mesmo que alguém parou para contar isso? Fala sério…”.

Na adequação da linguagem, não escapou nem o garoto-propaganda do Bubbaloo, o gato Bubba, criado em 1987. Incitados a pensar e responder como seria o gato Bubba se fosse uma pessoa, a percepção das crianças apontou um velho aposentado. Isso porque usava gravata e óculos demodê e estava fora de forma. A Cadbury acionou de imediato uma equipe para repaginar o gato, que ficou sarado, ganhou óculos modernos e afinou a gravata.

A obsessão por esmiuçar um nicho tão específico de consumidores se justifica. O mercado de gomas de mascar cresceu 64% nos últimos cinco anos na América Latina, movimentando, em 2008, quase US$ 4 bilhões. Cerca de 40% desse valor é obtido no Brasil. Pelo tamanho, o país já seria um mercado de peso. Mesmo sendo hoje o quarto mercado do mundo, há ainda muito para crescer. Argentinos e mexicanos mascam 500 gramas de goma ao ano ante 300 gramas dos brasileiros. “O país tornou-se uma prioridade para a Cadbury. Existe muita possibilidade de crescimento, tanto em termos per capita quanto de mercado, com a ascensão da classe C”, diz Nardinelli. Em se tratando de um país com dimensão continental, não é um desafio pequeno. Poucas marcas de consumo alcançam tantos lugares quanto as gomas de mascar da Cadbury, presentes em cerca de 70% dos 900 mil pontos de venda existentes. Para chegar em alguns rincões escondidos, os produtos levam mais de duas semanas viajando em estradas e barcos para chegar às prateleiras. Isso se deve a um sistema de logística próprio, montado pela Cadbury para conseguir estar na maior parte dos mercados, sejam eles grandes cadeias ou o mercadinho de esquina do bairro.

A preocupação com essa presença maciça deve-se ao fato de que ninguém sai de casa com o objetivo único de comprar uma caixinha de goma de mascar, um dos casos mais extremos de compra por impulso. Por isso, um ponto-chave para o negócio é entender como as pessoas se comportam dentro de um supermercado ou uma padaria.

Pesquisas feitas com câmeras em mais de 100 supermercados mostram, por exemplo, que em 18% das vezes que alguém olha um produto na gôndola ao lado do caixa, ela compra. Mas quando o toca, essa proporção aumenta para 60%. Quanto mais próximo o consumidor está do caixa, mais aumentará sua ansiedade. Nesse exato momento e local é que ocorrem as maiores vendas de chiclete. E é lá que costumam estar os produtos Cadbury. “De nada valeria investir em tecnologia para desenvolver novos produtos se não estivéssemos presentes naquele precioso milésimo de segundo”, afirma Nardinelli. “Queremos fazer da venda de confeitos uma ciência”.

– Demagogia que Cansa: a bolinha de papel do presidente Lula

 

Lula fez um tremendo discurso demagógico defendendo a bolinha que atingiu a cabeça do candidato José Serra. É mole?

 

Serra foi atingido por uma bola de papel por manifestantes petistas durante um evento, e 20 minutos após, por outro objeto em sua careca. Após isso, foi a um pronto-socorro. Nosso guia-mestre Lula simplesmente atacou a todos, disse que aquilo não era nada, e até criticou o médico que atendeu o psdbista.

 

O problema não é a discussão se uma bolinha de papel e um rolo de fita de lacração (os objetos lançados) machucam ou não; é sim, a questão da manifestação e liberdade democrática. Vivemos num país livre, e se você não concorda coma ideologia do candidato, simplesmente não vote nele. Vai agredir por ter opinião contrária?

 

É de uma tremenda irresponsabilidade lançar qualquer coisa que seja sobre os outros; principalmente num candidato a Presidente da República. Aliás, é falta de educação também!

 

E se a bolinha e o rolo fossem no Lula? Estaria alardeando que a ditadura voltou e que tentaram um golpe de estado.

 

Amigos, tô cansado de tanta papagaiada. Que hipocrisia nefasta. Não dá nem para ler o jornal, dá bronca.

 

Dia 31 isso acaba. Ou continua por 4 anos…

– Jogadores X Homens no Esporte, segundo o Mão Santa

 

“Jogadores jogam 37 minutos. Homens jogam os 3 minutos finais”

 

Oscar, ídolo do Basquetebol, na Revista ESPN, Ed 12, Outubro/2010, pg 34.

– A Casa mais Cara do Mundo

 

A obra acabou, ufa!

 

Viram a casa do indiano com 27 andares? Ele é o 4º homem mais rico do mundo, e construiu uma mansão de 1 bilhão, tornando o imóvel a casa mais cara do mundo.

 

Compartilho pela curiosidade e pelo fato de ficar me imaginando: se não dou conta de manter a minha casa, quiçá um monstrengo destes?

 

Extraído de: Vírgula.com (clique ao lado para citação completa)

 

A CASA MAIS CARA DO MUNDO (1 BILHÃO DE DÓLARES) FOI CONSTRUÍDA NA ÍNDIA

 

O homem mais rico da Índia, Mukesh Ambani, já se mudou para uma casa de US$ 1 bilhão (R$ 1.658 bi) em Mumbai. A mansão de 27 andares conta com um centro de saúde com academia, estúdio de dança, salão de festas, sala de cinema, três heliportos, e garagem subterrânea para 160 carros.


Os 37 mil metros quadrados da nova morada de Ambani, apelidada de Antilia, fazem inveja até ao palácio de Versailles, na França, que era o lar da família real francesa.


Para ser mantida, a residência mais cara do mundo exige o trabalho de 600 funcionários. Nada que seja um problema para a folha de pagamento de Ambani, que, além de ser o homem mais rico da Índia, ocupa o quarto lugar entre os mais abonados do mundo, segundo a revista Forbes.


A vista espetacular da cidade de Mumbai e do Mar de Omã pode ser desfrutada do topo dos 173 metros do prédio.


Pelo jeito, Ambani, de 53 anos, não liga muito para os apelos do primeiro ministro indiano Manmohan Singh, que pede aos líderes empresários para servirem como “exemplos de moderação”.

A construção foi centro de diversas polêmicas. Segundo a aeronáutica indiana, não são permitidos heliportos dentro da cidade, e a prefeitura alega que eles quebram leis sobre o limite de barulho. Pelo menos dizem que o prédio faraônico foi construído com vidro, aço e tijolos de fontes locais…


Muito bacana, muito luxo, muita ostentação. Mas de verdade, qual a graça de ter um cinema com 50 lugares para assistir um filme sozinho?

– Desemprego nos EUA dobra em 1 década!

 

Acabo de ver um número alarmante: nos Estados Unidos, a taxa de desemprego alcançou 9,7%, contra 4% de 2000.


Assusta, não? Enquanto isso, a popularidade de Obama despenca…

– Pelé: Uma Marca, ou Melhor, a Mais Rentável Grife do Futebol!

 

Pelé fará 70 anos. Não dá para não escrever sobre ele. Amanhã, como muitos brasileiros farão com gosto, contarei também uma passagem da minha vida que tem a ver com o Negão.

 

Entretanto, compartilho hoje interessante matéria da Revista IstoÉ Dinheiro, assinada por Eliane Sobral na edição 680 de 20/10/2010, pg 62-65, intitulada “O rei do marketing”. Nela, há a importante constatação de que a marca Pelé vale R$ 600 milhões, faturando R$ 30 milhões por ano. Um comercial com Pelé não custa menos de 2 milhões!

 

Merece, claro. Só pelo fato de ser bem mais acessível do que qualquer cabeça-de-bagre de hoje, mostra o quão se preparou para gozar esse momento.

 

Já pensou se ele tivesse no auge da carreira, com os valores que o futebol paga? Quanto valeria o passe dele, não?

 

O REI DO MARKETING

 

Prestes a completar 70 anos, Edson Arantes do Nascimento não pisa nos gramados há mais de três décadas. Mas a grife Pelé ainda se mantém em plena forma no campo do marketing e fatura R$ 30 milhões por ano.

 

Com a voz suave e pausada, dona Neli vem se desdobrando nos últimos dias para agradecer – e declinar – quem lhe telefona em busca de uma entrevista com o chefe. Na mesa do escritório, estão anotados mais de 238 telefonemas – entre eles o do presidente de Israel, Shimon Peres, e do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que gostariam de homenagear o chefe de dona Neli no sábado 23, quando ele completa 70 anos. 

 

“Tem pedido de entrevista do Japão, da França, de Hong Kong e até dos Estados Unidos, onde o futebol masculino nem é tão forte assim”, diz Neli Cruz, que, há dez anos, é a secretária particular de Edson Arantes do Nascimento. 

 

Já faz mais de 30 anos que Pelé pendurou as chuteiras e neste período o mundo viu surgir novos craques do futebol – dos franceses Michel Platini e Zinedine Zidane ao argentino Diego Armando Maradona, passando por Ronaldo Fenômeno –, mas nenhum deles alcançou o patamar do eterno camisa 10 do Santos. 

 

Pelé não foi apenas uma máquina de fazer gols. Foram 1.284 no total, sendo 95 só com a camisa da Seleção Brasileira. Ao longo da vida, o Rei do Futebol associou sua imagem a uma centena de produtos e fez de si próprio uma das marcas mais valiosas do mundo. 

 

O mercado publicitário e os especialistas nesse tipo de avaliação dizem que quem quiser explorar a marca Pelé por 20 anos terá de desembolsar nada menos que R$ 600 milhões. Detalhe: isso depois de 30 anos de aposentadoria do craque.

 

Ao longo da vida, o ex-jogador já emprestou sua imagem para mais de uma centena de marcas e produtos. Vendeu de tapetes a refrigerantes. De aparelhos de tevê a remédio para disfunção erétil.  E até hoje Pelé ilustra campanhas publicitárias, participa de eventos e dá palestras. Só com esse tipo de atividade, o empresário Edson Arantes do Nascimento fatura R$ 30 milhões por ano. Segundo DINHEIRO apurou, Pelé não faz propaganda por menos de R$ 2 milhões. 

 

Neste cachê estão incluídos dois dias de filmagens e fotografias para seis meses de veiculação. Se a empresa quiser tê-lo em algum evento ou que ele participe de palestra, há um adicional de 10% sobre o valor total da campanha publicitária. O que explica tamanho apelo publicitário tanto tempo depois de o craque ter deixado os gramados? 

 

“Ele está num patamar em que nenhum outro esportista está. Talvez Mohamed Ali. São marcas acima do bem e do mal e o que explica é o fato de ele ter construído mais coisas boas do que ruins na carreira”, diz o publicitário Washington Olivetto, que também já escalou o jogador para ilustrar as campanhas da lã de aço Bombril.

 

O publicitário tem razão. Se Pelé foi uma unanimidade dentro de campo, não se pode dizer o mesmo de Edson Arantes do Nascimento. Ele se envolveu em algumas confusões que, fosse outra sua trajetória, poderiam ter minado sua imagem. Quando seu filho Edinho foi preso sob acusação de envolvimento com tráfico de drogas, o próprio Pelé disse que foi um pai ausente. 

 

Nas ruas, porém, o que se ouvia eram frases de solidariedade ao sofrimento do pai que descobre o filho viciado. Pelé também se recusou a reconhecer a paternidade de Sandra Regina Machado – fruto de um romance na década de 60. O caso ganhou as manchetes dos jornais e, por anos, Pelé se negou a dar o sobrenome a Sandra. 

 

A moça morreu em 2006 e Pelé nem sequer foi ao funeral. “Ele sabe usar todos os recursos da mídia para se manter em evidência e o fato de referir-se a si mesmo na terceira pessoa, cria uma barreira natural entre o homem e o mito”, diz o consultor Jaime Troiano.

 

Num país com carência de ídolos, Pelé vai se safando das confusões de Edson Arantes do Nascimento como se não fosse com ele. “É como teflon, nada cola”, diz Troiano. Não é só no Brasil.

Contratado pela Mastercard desde 2004 para participar de eventos, Pelé nunca tinha estrelado uma campanha publicitária para a marca. No início deste ano, porém, foi a principal estrela de uma propaganda da empresa. 

 

No filme, um rapaz tira foto do ídolo e leva para o pai completar um álbum de figurinhas. A Mastercard passou meses pensando em quem poderia fazer o papel de ídolo. Foi o então chefe do marketing global da marca, Laurence Flanagan, quem sugeriu: por que não Pelé? “Precisou um americano, que não entende nada de futebol, falar o óbvio”, lembra Cristina Paslar, diretora de marketing da Mastercard no Brasil. 

 

Poucas empresas que utilizam o craque como garoto-propaganda o fazem na intenção de aumentar as vendas, segundo elas mesmas explicam. “Estamos em busca dos atributos que ele tem como personalidade mundialmente reconhecida”, afirma Hugo Janeba, vice-presidente de marketing da Vivo. 

 

E ele não vê nenhuma contradição entre usar um senhor de 70 anos em campanhas de um segmento tecnologicamente avançado como o de telefonia celular. “Pelé tem 70 anos, mas não pode dizer que não seja moderno”, completa Janeba. 

 

No início do ano, a Vivo produziu um vídeo no qual o último gol do craque é marcado com a camisa da Seleção Brasileira. Resultado: o filme teve mais de dois milhões de page views na internet. 

 

“Agora vamos fazer uma versão de três minutos dando parabéns pelos 70 anos”, diz Janeba. E prossegue. “Pelé é um exemplo de vida, é um cara muito simples e sincero. O índice de rejeição a ele é um dos menores do mundo entre as celebridades e os esportistas.”

 

É o que mostra o levantamento exclusivo feito pela agência de publicidade Y&R para DINHEIRO sobre a percepção dos consumidores sobre a marca Pelé (confira no quadro). “Ele hoje não é um esportista. 

 

É avaliado na categoria das celebridades e, por conta disso, pode-se associá-lo a qualquer produto, de qualquer marca, de qualquer setor”, explica Marcos Quintela, presidente da agência. 

 

Dos 48 atributos avaliados no trabalho da Y&R, Pelé está acima da média das demais celebridades em 39, como inteligência, originalidade, gentileza, simplicidade, entre outros. 

 

Para profissionais de marketing, Pelé reúne as qualidades que toda marca quer ter. “Pelé é único”, dizem os consumidores. E é isso que a Vivo vai buscar para se diferenciar em um mercado em que tem concorrentes ferozes do calibre de uma Oi ou de uma TIM.

 

Dona Neli diz que Pelé vai comemorar os 70 anos só com a família, em Santos, onde construiu sua sólida carreira. Uma solidez que vem de longa data. Em 1969, Pelé excursionava com o Santos pela África e parou uma guerra civil que acontecia no Congo. As duas forças rivais anunciaram o cessar fogo enquanto o rei do futebol estivesse por lá. Não é para qualquer um, entende?

– A Importância de um Quarto-Árbitro?

 

Amigos, após a participação ousada e inusitada do quarto-árbitro Francisco Neto na partida entre Internacional X Santos (já publicado no blog quanto a sua oportuna ou inoportuna ação em: O MICO DO 4º. ÁRBITRO), surgiu uma polêmica muito grande: o que faz de verdade um quarto-árbitro? Até onde ele é importante? O árbitro precisa mesmo dele?

 

Vamos em 2 tópicos: na teoria e na prática

 

a) NA TEORIA

 

As Regras de Jogo regulam o trabalho do Quarto Árbitro. Embora ele não esteja entre as 17 regras (Regra 5 – o árbitro, Regra 6 – os árbitros assistentes), ele ganhou há anos um capítulo especial: O Quarto Árbitro. Há quase 2 anos, esse capítulo passou a se chamar: O Quarto Árbitro e o Árbitro Assistente Reserva. Há 4 meses, esse mesmo capítulo sofreu alterações e ganhou importância maior. Vamos lá:

 

– O quarto árbitro é o substituto imediato de qualquer um dos outros membros da equipe de arbitragem; exceto se existir um árbitro assistente reserva (o popular 5º. Árbitro); se este existir, torna-se substituo exclusivo do árbitro.

 

– Ele é o ajudante de todos os trabalhos administrativos do árbitro (confecção de súmula, relatórios, comunicações de penalidades, etc)

 

– Será responsável pelos procedimentos de substituições de atletas; é ele quem confere equipamentos e a permissão dos reservas para entrarem em campo, após sinalizar para o árbitro.

 

– O quarto-árbitro é responsável pelo controle da dinâmica de reposição de bolas (trocando em miúdos: se as bolas são repostas a contento, sem cera dos gandulas e se estão localizadas em pontos estratégicos).

 

– O MAIS IMPORTANTE: antes, o texto dizia que era função do quarto-árbitro indicar ao árbitro se adverte errado um jogador, se há confusão na distribuição dos cartões, se ocorre algum lance fora do campo visual do árbitro e dos árbitros assistentes, se há conduta indevida dos atletas substitutos e comissão técnica. Tal texto questionava a existência de limites ou não para o quarto árbitro. Entretanto, a partir de 01 de junho de 2010, após a reunião de 06 de março do mesmo ano, o texto passou a ser: ‘o quarto-árbitro ajudará o árbitro a dirigir o jogo conforme as Regras do Jogo. Entretanto, o árbitro mantém sua autoridade para decidir sobre qualquer fato relacionado ao jogo’. Essa modificação esclareceu que o quarto-árbitro pode informar o árbitro sobre toda e qualquer ocorrência, sem limites para isso; claro, com a decisão final cabendo ao árbitro (acatar ou não a informação).

 

b) NA PRÁTICA

 

Na prática, o quarto-árbitro é aquele que antes do jogo providencia a súmula e, muitas vezes, já entra em litígio com os treinadores (lembram-se de Corinthians X São Paulo, onde Mano Menezes e Muricy Ramalho liberaram a escalação oficial somente dentro do gramado, sem cumprir os 45 minutos de antecedência exigidos pelo regulamento? Tivemos o absurdo de ter 13 jogadores do Corinthians perfilados para cantar o Hino Nacional, a fim de confundir o adversário). É o mesmo quarto-árbitro que tenta organizar o banco de reservas, fazendo com que os treinadores e atletas se comportem adequadamente; é o fiscal dos gandulas, que usualmente são orientados a trabalhar com desempenho diferente, mediante o resultado da partida. É também o quarto-árbitro uma espécie de “dedo-duro”, fofoqueiro, alcagüete do jogo; pois, afinal, é ele quem denuncia as ofensas e xingamentos que extrapolam a boa educação fora das quatro linhas. Vide os treinadores e reservas expulsos – na sua maioria, a expulsão se dá após o árbitro receber o chamado do quarto-árbitro. Por fim, é ele quem deve ficar atento a lances fora do campo visual do árbitro (uma agressão não vista pelo árbitro; a opinião de um lance duvidoso e que ele tenha convicção, etc). Pode ele estar presente em todos os lugares da periferia do campo, embora sua base seja a equidistância dos bancos (não pode ser estático, senão, ao invés de “árbitro”, “vira mesário”). Também não deve irresponsavelmente abandonar a sua posição a qualquer situação, pois, afinal, a sua maior área de atuação é próxima às comissões técnicas.

 

 

Abaixo, elenco alguns lances interessantes envolvendo decisões relevantes dos quarto-árbitros:

 

Copa das Confederações 2009 – Brasil 4 X 3 Egito: quando o jogo estava 3×3, Lucio chutou para o gol e uma mão na bola do zagueiro egípcio tira a bola em cima da linha do gol. Howard Webb, árbitro inglês, não vê a mão e dá escanteio, mas o quarto-árbitro informa pelo rádio que foi mão intencional. “Desmarcou” o escanteio e marcou o pênalti. (nesse jogo, houve polêmica pois acreditava-se que o quarto-árbitro avisou o árbitro após ver a repetição no telão; FIFA alegou que o telão não tinha replay).

 

Copa do Mundo 2006: Final Itália X França – fora do lance de bola, Matterazzi e Zidane discutem. O atento quarto árbitro vê a forte discussão, e quando ia chamar a atenção deles, Zidane cabeceia a barriga do italiano. Ato contínuo, o quarto-árbitro espanhol Medina Cantalejo avisa Horácio Elizondo que sem titubear expulsa o francês.

 

Corinthians X Barueri: Série B 2008- zagueiro Duílio fez falta na meia lua em Herreira, que caiu dentro da área. Pênalti marcado pelo árbitro Domingos de Jesus Viana Filho. Imediatamente o quarto árbitro avisou ao árbitro que tinha certeza que a falta houvera sido fora da área (detalhe: quarto-árbitro paulista). Árbitro crê no quarto-árbitro, volta atrás e marca tiro livre direto (fora da área).

 

Benfica X Vitória de Guimarães: Campeonato Português 2010/11 (há 1 mês, processo em julgamento): O jogador Romeu do Vitória Guimarães agrediu seu adversário fora do lance de jogo. Na primeira paralisação, o quarto árbitro João Ferreira avisa o árbitro Duarte Gomes do ocorrido. Agressor expulso, e protesto da equipe de Guimarães (o clube pede anulação da partida por erro de direito, alegando que o quarto árbitro, antes de informar ao árbitro, tirou suas dúvidas num monitor da TV que transmitia o jogo).

 

Santa Rita X União de Palmares: Campeonato Alagoano da Segunda Divisão: o árbitro Francisco Carlos do Nascimento (Aspirante à FIFA atualmente e que apitará Corinthians X Avaí nesta quarta-feira), encerra a partida após o quarto árbitro denunciar que a equipe mandante, em vantagem no placar e com 7 atletas em campo, estava orientando o goleiro a simular uma contusão (pelo tempo de jogo, se o goleiro contundido não pudesse continuar na partida e com as 3 substituições já realizadas, a equipe sairia de campo vitoriosa). O goleiro cai e o árbitro não espera o tempo de recuperação (que é de direito nesse caso). Ele encerra a partida imediatamente por atitude inconveniente e antidesportiva (o árbitro considerou a relevante informação do quarto árbitro; assim, ao invés do mandante levar os pontos, o adversário, por causa do quarto árbitro, conseguiu a vitória).

 

Coritiba X Santos: Campeonato Brasileiro 2008: o árbitro recém promovido à FIFA na época, Marcelo de Lima Henrique, se dirige ao treinador do Coritiba, Dorival Júnior, que insistia em reclamar veemente de todas as marcações do árbitro. Após uma advertência verbal de Marcelo de L Henrique, o quarto-árbitro (que era paranaense) diz ao árbitro que Dorival havia extrapolado, que o correto era expulsá-lo. O árbitro aceita a sugestão do quarto-árbitro e o expulsa. Curiosidade: no STJD, a testemunha de defesa do técnico Coxa Branca Dorival Júnior era o então treinador do Santos, Cuca (seu adversário naquela partida).

 

Vasco X Flamengo: (Campeonato Brasileiro 2010, dias atrás) PC Gusmão, descontente com a arbitragem de Gutemberg de Paula, faz gestos incitando a torcida do Vasco a pegar no pé do árbitro. O quarto-árbitro flagra, informa o árbitro que expulsa PC Gusmão. O treinador vascaíno insiste que seria impossível o árbitro ver tais incitações, já que deveria estar prestando atenção no jogo.

 

Botafogo X Boa Vista: Campeonato Carioca 2009 – lateral botafoguense Alessandro chuta para o gol, a bola fura a rede e entra no gol. Árbitro e bandeira dão gol. Mas aí vem o quarto-árbitro e alega ter certeza que foi por fora. Após muito tempo paralisado e o árbitro duvidando da informação do quarto-árbitro, o árbitro resolve voltar atrás e confiar na acertada informação. Foi, inclusive, jogo de TV da Globo, que rendeu elogios do Arnaldo César Coelho à atenção do quarto árbitro.

 

Finalizo repetindo a questão: Até onde o quarto-árbitro é importante? O árbitro precisa mesmo dele? Deixe seu comentário:

(você pode acompanhar este e outros textos no Blog do Rafael Porcari no portal da Rede Bom Dia, em: http://blog.redebomdia.com.br/blog/rafaelporcari/comentarios.php?codpost=3947&blog=6&nome_colunista=963)