Sempre gostei da letra do Samba do crioulo doido. Negão foi aprender história, fez um samba com os personagens, se atrapalhou com tanta informação, misturou tudo e ficou maluco!
Certos discursos não retratam bem a história desse sambinha?
Olha a história dele, abaixo, da Wikipédia (abaixo eu lanço a pergunta):
SAMBA DO CRIOULO DOIDO
O Samba do Crioulo Doido é uma paródia composta pelo escritor e jornalista Sérgio Porto, sob pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, em 1968, para o Teatro de Revista, em que procura ironizar a obrigatoriedade imposta às escolas de samba de retratarem nos seus sambas de enredo somente fatos históricos.[1] A expressão do título é usada, no Brasil, para se referir a coisas sem sentido, a textos mirabolantes e sem nexo.
A composição fez parte do musical Pussy Pussy Cats, produzido por Carlos Machado e estrelado pelo Quarteto em Cy (que o gravou para o rádio), juntamente com Sérgio Porto, o autor. A paródia do samba-de-enredo ia de encontro à obrigatoriedade imposta pelo Departamento de Turismo da Guanabara aos compositores desses sambas de tratarem dos temas da História do Brasil, e que produziam os maiores disparates.[1]
Do teatro rebolado a canção recebeu gravações pelo Quarteto em Cy[1] e Demônios da Garoa. adasd
No seu enredo, a música descreve como Chica da Silva obrigou a Princesa Leopoldina a se casar com Tiradentes, e este depois eleito como Pedro Segundo, quando procurou o padre José de Anchieta e, juntos, Anchieta e D. Pedro, proclamaram a escravidão – dentre outros disparates que reúnem num contexto personalidades de épocas e lugares distintos, em
condições absurdas.
LETRA
Foi em Diamantina Onde nasceu JK Que a Princesa Leopoldina Arresolveu se casá Mas Chica da Silva Tinha outros pretendentes E obrigou a princesa A se casar com Tiradentes
Lá iá lá iá lá ia O bode que deu vou te contar Lá iá lá iá lá iá O bode que deu vou te contar
Joaquim José Que também é Da Silva Xavier Queria ser dono do mundo E se elegeu Pedro II Das estradas de Minas Seguiu pra São Paulo E falou com Anchieta O vigário dos índios Aliou-se a Dom Pedro E acabou com a falseta
Da união deles dois Ficou resolvida a questão E foi proclamada a escravidão E foi proclamada a escravidão Assim se conta essa história Que é dos dois a maior glória Da. Leopoldina virou trem E D. Pedro é uma estação também
O, ô , ô, ô, ô, ô O trem tá atrasado ou já passou
Agora, depois desse histórico, fala sério: alguns políticos em seus discursos mostram que não existe ideologia partidária alguma e que a demagogia impera, e, ao mais intelectualizado, quando percebem tais aberrações, não se escandalizam? A letra do “samba do crioulo doido” é perfeita aos olhos dos críticos da coerência política do Brasil. E com razão.
