A Federação Paulista de Futebol praticamente sepultou o famigerado ranking da arbitragem. Nunca acreditei no mesmo (assim como a boa parte dos árbitros de futebol experientes da FPF). A classificação era feita às escuras, não-transparente e atendo interesses sabe-lá-Deus de onde e de quem. Que raio de ranking era aquele em que os árbitros eram elevados de categoria antes da realização das provas?
Sobre o “diálogo flácido para acalentar bovinos” que era o ranking (ou melhor, “conversa mole pra boi dormir”), escreveremos sem saudades em outra oportunidade. O que vale é o seguinte: 2011 já começa mal! Afinal, agora teremos 60 árbitros e 70 bandeiras para a série A1, contra 30 apitadores do ano passado.
Se divididos igualitariamente e acreditando em sorteio, todos apitarão perto de 7 partidas no Paulistão. É claro que teremos aqueles que teimosamente a bolinha não cairá; e outros que o universo sempre conspirará para a sua escala.
Vejo muitos amigos que há anos labutam e que enfim foram chamados para o quadro principal. Tardiamente, justiça foi feita. Mas há outros que, se fizermos uma apuração rigorosa, chegam à A1 sem passar pela experiência de outras divisões. É o efeito-foguete: da 3ª para a 1ª divisão em meses!
O que incomoda é a pré-temporada que foi planejada: 2 dias de novembro e 2 dias de dezembro não preparam ninguém adequadamente. Saudades das pré-temporadas com o prof Gustavo Caetano Rogério, onde depois de 10 dias treinado duro, o árbitro saía da sala de concentração para o jogo.
Pensei que nunca diria isso: mas até o Farah está fazendo falta na Federação Paulista…
Boa sorte aos amigos e muito trabalho. Àqueles agraciados sem justiça, idem! E, não se esqueçam, se precisarem, confiem nas instituições. Afinal, 260 votos X 0 votos na Eleição do Safesp mostra a satisfação da categoria.
