– Brasil possui Mais da Metade das Faculdades de Direito do Mundo!

No mundo, existem 2.340 faculdades de Direito. No Brasil, um número assustador: possuímos 1240 instituições de ensino, mais do que a metade do resto do mundo!

 

Extraído de Marina Diana, Leis e negócios, no Portal IG (clique aqui para citação)

 

BRASIL , SOZINHO, TEM MAIS FACULDADES DE DIREITO DO QUE O RESTO DO MUNDO

 

O Brasil tem mais faculdades de Direito do que todos os países no mundo, juntos. Existem 1.240 cursos para a formação de advogados em território nacional enquanto no resto do planeta a soma chega a 1.100 universidades. Os números foram informados por Jefferson Kravchychyn, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

“Temos 1.240 faculdades de direito. No restante do mundo, incluindo China, Estados Unidos, Europa e África, temos 1.100 cursos, segundo os últimos dados que tivemos acesso”, disse o conselheiro do CNJ.

Segundo ele, sem o exame de ordem, prova obrigatória para o ingresso no mercado jurídico, o número de advogados no País –que está próximo dos 800 mil— seria muito maior.

 

“Se não tivéssemos a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) teríamos um número maior de advogados do que todo o mundo. Temos um estoque de mais de 3 milhões de bacharéis que não estão inscritos na ordem”, afirmou Kravchychyn.

 

Má qualidade


Na opinião do conselheiro do CNJ, as faculdades de Direito no Brasil deixam a desejar. “Temos mais de 4 milhões de estudantes que estudam em faculdades que não ensinam mediação, arbitragem, conciliação. Ou seja, temos um espírito litigioso. Tudo eu quero litigar [discutir]. Isso é da formação da própria faculdade”, comentou o conselheiro, que citou, ainda, o perfil do brasileiro que entra com ações na Justiça.

 

“Não quero criticar o advogado, mesmo porque sou um. Mas precisamos mudar a consciência social sobre brigas no judiciário. Como todo mundo tem um advogado ou bacharel em direito na família, ou conhecido, qualquer coisa é motivo para entrar na Justiça”, finalizou.

– Bom projeto; pena que inconstitucional…

 

O vereador Fernando Bardi propôs um projeto de lei na Câmara dos Vereadores de Jundiaí buscando “criar áreas de segurança escolar”. A ideia seria a de limitar a venda de certos produtos e proibir a circulação de pessoas indesejadas nas áreas próximas a escola.

 

Ótimo! Tais áreas beneficiariam professores, pais e alunos. Tudo muito bom se não fosse um pequeno detalhe: é inconstitucional tal medida.

 

O que você pensa de tal projeto? Deixe seu comentário.

– Sobre árbitros Tiriricas e árbitros Esporádicos

 

O futebol é um micro-universo social; qualquer sociólogo confirmará isso. E, imitando a política, não é que aparecem os “árbitros Tiriricas” também?

 

Tiririca foi eleito o deputado federal mais votado no estado de São Paulo. Sua candidatura foi bancada pelo PR, que investiu, segundo a Revista Época (já citado em post anterior), quase R$ 3,5 milhões em sua campanha, apadrinhada pelo ex-deputado Waldemar da Costa Neto (segundo a mesma publicação), que se beneficiou com os votos dele no coeficiente eleitoral.

 

O palhaço-deputado é acusado de ser analfabeto funcional. Incapaz de fazer algo mais do que assinar o nome, bancado por outrém e dito incompetente. Assim também ocorre com vários árbitros. Sabem o básico sobre as regras, incapazes de apitarem jogos de grande responsabilidade e bancados por alguém. Esse “alguém” não seria necessariamente uma pessoa, mas um fato, por exemplo.

 

Esse fato pode ser observado: verifique se Sergipe, Alagoas, Pará, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e alguns outros estados, possuem clubes de futebol na série A ou B? Não. Dessa forma, torna-se interessante dar acesso a esses estados através de outros fatores. A elevação de um árbitro desses estados às divisões maiores do futebol é um caminho. Traz dividendos políticos, agrada as federações…

 

O problema é a escolha dos árbitros e a planificação de sua carreira. Não se pode pegar um árbitro cujo estado não é de forte tradição futebolística e lançá-lo na 1ª. divisão, pois as conseqüências podem ser gravíssimas. Recentemente, vimos um árbitro de SE fazendo notória lambança no Palestra Itália. Que experiência ele tinha que o credenciou a apitar uma importante partida da série A? Qual seu histórico nos últimos anos?

 

Temos contrapontos. Podemos usar um exemplo de ótima planificação da carreira de um árbitro. O DF, respeitosamente, tem tanta tradição no futebol quanto o mesmo SE. Sandro Meira Ricci, brasiliense que vem se destacando há pelo menos 2 anos em grandes jogos da série A, não caiu de paraquedas. Mas o que difere um do outro? Simples: a planificação da carreira! Sandro apitou jogos importantes em seu estado, depois ficou um bom tempo na série C, se especializou na série B, chegou a jogos entre clubes pequenos na série A, até alcançar o patamar de aspirante à FIFA apitando grandes clássicos nacionais.

 

Portanto, o problema não é a origem do árbitro, mas a sua preparação. O árbitro faz sua carreira se solidificar passo-a-passo, ganhando experiências ao longo do tempo, subindo degrau-a-degrau.

 

Árbitro de estado sem tradição, cá entre nós, é até bom para a CBF. A origem neutra ajuda a formular as escalas. Se jogarem Cariocas X Paulistas na última rodada, com o resultado sendo interessante para Mineiros e Gaúchos, escale um árbitro de MS ou ES. Sidrack Marinho e Dacildo Mourão ganharam notoriedade por estes motivos…

 

Grande parte dos problemas da arbitragem brasileira se dá pelo fato de se acelerar o processo de renovação sem critérios técnicos e preparação adequada. Quem correr mais, terá mais chance! Coloquemos então o Robson Caetano para apitar, Maria Zeferina para bandeirar e Usain Bolt como instrutor FIFA.

 

É claro que a preparação física é importante. Mas a FIFA (e a CBF e FPF) tem demonstrado exagero na cobrança deste item. O árbitro estoura fisicamente, se contude, entra em campo machucado (dificilmente o árbitro pede licença de escalas – a vaidade o obriga a querer apitar tudo), e, todos nós sabemos, terá pouca vida útil; afinal, o esporte de alto rendimento não é saudável! Pergunte a um médico especialista da área. Quer um exemplo disso? Leonardo Gaciba. Ele ‘voa’ em campo, é respeitado e ótimo árbitro. Mas no dificílimo teste FIFA, ele reprova e fica fora das escalas. O que fazer?

 

Obs: citei o árbitro Tiririca. Mas e os “jogadores Tiriricas”? E alguns “jornalistas Tiriricas”? Torcedores Tiriricas, então… nem precisa falar.

 

Pergunte ao centroavante artilheiro do seu time qual é a regra que gosta de melhor cumprir? Dificilmente ele dirá que é a regra 10 (o Gol), mas sabe fazê-lo com maestria. Jogador não estuda a regra e poderia evitar muitos cartões e se beneficiar dela. São analfabetos funcionais também! Nessas últimas rodadas, vimos o goleiro Zé Carlos do Avaí dando mostra disso: com a bola em sua mão, jogo valendo, provocando Kleber Gladiador.

 

E você, o que pensa disso? Há muitos analfabetos funcionais na seara do futebol, ou é exagero? Deixe seu comentário: