– Uma Arena com História de Novela

 

Há um certo tempo, trabalhamos com nossos alunos em “Gestão Empreendedora” um belíssimo estudo de caso referente a Walter Torre Jr, CEO da WTorre e exemplo perfeito de espírito empreendedor na Administração de Empresas.

 

Entretanto, em matéria da Revista Exame (Edição 977 de 06/10/2010, pg 87-88, por Denise Carvalho e Renata Agostini), o mito caiu: a WTorre está atolada em dívidas e acumula prejuízos. Um de seus grandes projetos, a Arena Palestra Itália, não terá prazo para início cumprido por falta de dinheiro.

 

Compartilho abaixo (citação no parágrafo acima):

 

O DINHEIRO ACABOU

 

Com uma dívida bilionária e após a segunda tentativa frustrada de abrir o capital de sua construtora, o empresário Walter Torre agora busca sócios para seus empreendimentos. (…)

 

Com atuais 3,2 bilhões de reais em dívidas (quase o dobro do faturamento da empresa em 2007), acumulando R$ 1,05 bilhão de prejuízo, e possuindo apenas 34 milhões de reais em caixa, a WTorre precisa de R$ 800 milhões para concluir os sete projetos atualmente em construção (…).

 

Por pressão de dois bancos, a empresa agora buscar investidores para arcar com até 50% do custo dos novos investimentos. O estádio do Palmeiras, em São Paulo, é um dos projetos milionários que estão à espera de um sócio.

 

Aqui, o texto de 4 anos fazendo apologia da WTorre:

 

DO ZERO AO TOPO EM 25 ANOS

 

Uma característica comum à nova leva de empresários brasileiros é que boa parte deles procurou oportunidades em mercados pouco consolidados e com os quais já tivessem familiaridade. Foi o que aconteceu com o paulista Walter Torre Júnior, dono da construtora WTorre. Recém-formado em engenharia civil, ele começou a carreira erguendo casas de veraneio no litoral de São Paulo. Torre Júnior concluiu que não teria muito futuro como empresário se continuasse nesse ramo. Depois de breve procura, identificou o surgimento de um novo segmento. “Era 1981. Na época, ninguém falava em logística, mas comecei a ouvir que algumas empresas estavam procurando galpões de armazenagem para alugar”, diz ele. O diferencial de Torre Júnior foi construir esses armazéns de acordo com as necessidades de seus clientes. Num universo em que os galpões eram apenas fábricas abandonadas, sem nenhuma estrutura específica para armazenamento, o empresário começou a se destacar. Sem dinheiro para montar um escritório, Torre Júnior comprou um ônibus velho — que ele mesmo dirigia — e fez dele sua base móvel por três anos. Mas, depois de fechar contratos com empresas como Multibrás e Pirelli, o negócio decolou. Seu passo seguinte foi trazer dos Estados Unidos novas tecnologias de construção, que reduziam o tempo da obra. “Não inventei nada. Apenas tive coragem de copiar o que estava dando certo lá fora”, diz ele. Em sua lista de obras estão o prédio-sede da Vivo e quase todas as lojas da rede de supermercados Carrefour. Os tempos do ônibus andarilho ficaram definitivamente para trás. A empresa acaba de inaugurar uma sede própria no bairro do Morumbi, na zona sul de São Paulo. Na decoração do prédio de quatro andares, sofás de couro, vasos de orquídeas e as frases prediletas do dono escritas em algumas paredes. Uma delas: “Não há nada como um sonho para criar o futuro”, do francês Victor Hugo.

 

Extraído de: MANO, Cristiane. Ascensão dos Novos Empreendedores. Revista Exame, 29/06/2006 (com adaptações)

– Terroristas que Não Perdoam nem a Caridade

Meu pai e minha irmã estão em Roma. Passaram sufoco na Alfândega do aeroporto, já que a Europa está em alerta máximo para atentados terroristas.

 

‘Seu Lili’ e a ‘Pílóca’ não tem perfil de terroristas. Mas os produtos de beleza e higiene pessoal deles o fizeram ter uma conversa mais íntima com as autoridades locais. Fico imaginando que, se ao invés de serem brasileiros, fossem árabes! Ficariam em observação e retidos!

 

A neurose que tomou conta da Europa tem seus motivos, mas é um capítulo triste da sociedade mundial. O medo da Al-Qaeda faz com se veja o capeta por todos os lados.

 

Ontem, por exemplo, um comboio de 55 carretas com alimentos para a população carente foi incendiado por terroristas no Paquistão. Sem dó e sem piedade.

 

Que mundo cão…

– Tá pingando sozinha, sem Ninguém para Chutá-la!

Usando uma expressão futebolística, ‘a bola está pingando sozinha na entrada da área e ninguém a chuta… ‘para o título!

 

Como no ano passado, os clubes ponteiros estão perdendo jogos decisivos na reta final e não conseguem abrir uma vantagem de pontos considerável. Vide os resultados do Brasileirão de ontem.

Qual o seu palpite? Quem está com mais jeitão de Campeão do Campeonato Brasileiro?

– De quem é o Voto?

Já percebeu que os votos de Marina Silva são moeda de troca no segundo turno eleitoral?

 

Mas o que me chama a atenção é o seguinte: o voto não é uma propriedade da candidata, mas sim do eleitor!

 

Se fosse ao contrário, era somente ela declarar o seu voto no segundo turno e o candidato já estaria eleito. É razoável aceitar que os eleitores de Marina migrarão em boa quantidade ao presidenciável que ela indicar, mas a transferência de votos é certeira?

 

Dentro desse princípio, é fácil ganhar uma eleição: Se Dilma ou Serra declararem que Marina Silva será convidada a retornar ao Ministério do Meio Ambiente, a corrida ao Planalto estará no papo!

 

Sabemos que não é assim que funciona…

– Tombamento histórico em Jundiaí

Leio com satisfação de que o Município aprovou o tombamento histórico do Polytheama e da Ponte Torta, dois ícones que simbolizam bem Jundiaí.

 

O primeiro, pela sua arte.

O segundo, como marco da pujança da cidade.

 

Parabéns pela decisão.

– O Adjetivo maior da Copa, segundo Pelé

 

Leio na edição de hoje do Jornal Lance, pg 2, por Maurício Oliveira, uma frase de Pelé sobre o que achou da Copa do Mundo:

A Copa do Mundo foi uma Merda! Porque as estrelas foram a bola (Jabulani) e a vuvuzela. Ninguém falou de craque, da seleção tal… Do bom futebol, entende?”

Entendo. Matou a pau. Penso como ele. Só não jogo como ele jogou… rsrs