– Estudo de Caso XYZ: aos alunos do Segundo Semestre

Aos nossos alunos do Segundo Semestre, registro o seguinte estudo de caso a ser trabalhado na noite de hoje:

 

ESTUDO DE CASO: CASO GRUPO XYZ S. A.[1]

 

O intuito desse estudo de caso é compreender o funcionamento

 e possíveis imprevistos ocasionados pela teoria comportamental.

 

 

A XYZ é um grupo comercial e industrial com sede em São Paulo. É constituído de mais de 14 empresas, e suas operações estão espalhadas por todo o País. Possui ao todo mais de 5000 empregados. É uma organização sólida e lucrativa que cresceu nos últimos anos. Empresa nacional, pertence a uma única família, mas, além do Presidente e do Diretor Comercial, os demais administradores da empresa são profissionais, sem nenhuma relação de parentesco com os proprietários.

Abaixo da Diretoria vêm os demais níveis hierárquicos, a saber: Gerência, Chefia de Departamentos, Encarregados de Setores e Funcionários.

Um grande edifício localiza toda a administração central das empresas do grupo e nele trabalham mais de 1000 funcionários. Durante vários anos a empresa utilizou uma política salarial bastante liberal, nunca se prevalecendo da cláusula legal que lhe facultava fazer a compensação dos aumentos salariais espontâneos concedidos a determinados empregados, por ocasião dos reajustes salariais. Essa “norma de procedimento” permitia que seus empregados, quando da aproximação dos acordos sindicais, calculassem seus novos salários sobre o valor recebido no mês anterior ao dissídio coletivo.

Todavia, o Diretor Financeiro sugeriu à Diretoria, em reunião, e esta aprovou, que a empresa devia levar em consideração a cláusula que lhe facultava compensar todos os reajustes espontâneos. Entretanto, por algum lapso, não foi feita qualquer comunicação prévia aos funcionários. Tal medida, conforme argumentação do Diretor Financeiro, iria trazer uma economia substancial e vinha de encontro à política de contenção de despesas a fim de reduzir custos operacionais e dar prosseguimento, em ritmo cada vez mais acelerado, à implantação de novos projetos que permitissem uma expansão mais acentuada.

No mês de maio surgiu uma situação desagradável, pois a maioria dos funcionários atingidos havia assumido compromissos, tendo por base o novo valor de seus vencimentos e não julgavam coerente a adoção de uma medida dessa natureza sem uma comunicação prévia. Uma pequena comissão dirigiu-se para reclamar ao Diretor de Pessoal. Este alegou que se tratava do cumprimento de uma cláusula do dissídio coletivo, estando a empresa, portanto, agindo legalmente. Pessoalmente, nada poderia fazer, pois tratava-se de uma resolução adotada em reunião de Diretoria dentro da competência que a lei faculta à empresa. Não se conformando com a argumentação, a comissão foi ao Sindicato da classe e este, após utilizar todas as tentativas possíveis, não conseguiu convencer a direção da empresa a modificar sua resolução. Por outro lado, o Sindicato não encontrou meios legais de acionar juridicamente a empresa. Criou-se, assim, uma situação desagradável de um ambiente de grande irritabilidade e insatisfação.

 

Questões:

 

1-      A Hierarquia das Necessidades de Maslow fala sobre situações e fatores que atendem a satisfação e outros que trazem frustração. Neste estudo de caso, fale um pouco sobre o que você observou do trabalho de Maslow na relação “patrão x empregados”.

2-      Reflita: suas necessidades primárias e secundárias vão de acordo com as de Maslow? Crie a sua pirâmide hierárquica de necessidades:

3-      Disserte sobre o tema: os reflexos do salário no ambiente de trabalho (avalie o grau de importância do valor do seu salário na escolha ou manutenção de um emprego).

 


[1] Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Edição Compacta, 2ª edição, editora Campus, pg 317-318.

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