– Plebiscito sobre o limite da propriedade da terra

Por Reinaldo Oliveira

 

PLEBISCITO SOBRE O LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA

 

Promovido por entidades como a Cáritas Brasileira, CNBB, CUT, MST, CONTAG, IBASE, CPT, PETRAF e outras, no período de 1 a 7 de setembro, a Cúria Diocesana sediou no dia 2 passado, uma palestra sobre o Plebiscito do Limite da Propriedade da Terra. Por este motivo, o coordenador da Pastoral Fé e Política da cidade de Salto/SP, Claudio Nascimento, falou sobre a situação atual de terras no país e apresentou um vídeo sobre o assunto. Os representantes do Movimento Voto Consciente, Henrique Parra e Cleber Possani, falaram sobre o momento político, destacando a importância do voto como transformação social e construção da democracia. Claudio falou que na diocese de Jundiaí espera-se uma votação em torno de 3 mil votos, há uma urna na Cúria e em algumas paróquias e, que a votação será estendida até o dia 15 de setembro. Outras informações podem ser obtidas no www.limitedaterra.org.br. A palestra em Jundiaí que teve a participação de mais de 30 pessoas, foi uma iniciativa da Pastoral Fé e Política, Campanha da Fraternidade, Centro Diocesano de Formação Social e Política e do Movimento Voto Consciente.

– O Fenômeno Eleitoral da Transferência de Votos

É realmente impressionante a blindagem popular do presidente Lula. Sobreviveu incólume aos diversos escândalos do seu governo, incluindo os do Mensalão e de outros tão graves, não sentiu os respingos da vexatória aproximação com o Irã e outras coisitas mais.

 

Mas o que assusta é o poder de influência popular, o carisma inato sobre seus devotos. Dilma era uma ilustre desconhecida das massas, e agora beira à vitória no primeiro turno. Marta e Netinho de Paula estão disparados nas pesquisas ao Senado: efeito Lula. Até o Mercadante ameaça decolar a candidatura ao governo paulista, em virtude dos apelos do presidente.

 

Agora, em decorrência do escândalo que envolve a quebra do sigilo na Receita Federal da filha do candidato José Serra, poderíamos ter uma reviravolta eleitoral. Mas, sinceramente, quem acredita que o povão entenderá o caso e mudará o seu voto? Respeitosamente, somente as pessoas mais intelectualizadas estão indignadas e deram a devida importância. Além disso, tem outra questão: pobre não paga imposto; sendo assim, não há influência direta… Na prática, não mudará nada!

 

De fato, Lula é um fenômeno do povo.

– Jogo Corinthians X Goiás mostra que uma virtude está em extinção na Arbitragem. Qual é ela?

Amigos, um fato interessante no jogo Corinthians X Goiás mostrou claramente o problema que as Comissões de Arbitragem, Árbitros e Entidades Esportivas enfrentam: a falta de uma específica virtude.

 

Antes de falarmos dela, é importante pontuar o caso: Corinthians no ataque, zagueiro do Goiás dá um carrinho na bola e sai jogando; o árbitro entende como infração e dá tiro penal. Erro claro, nada a discutir.

 

Lances como os de ontem mostram a existência de dois tipos de erros comuns de arbitragem (tanto em jogos nacionais como em campeonatos de todo mundo):

 

Os erros ACEITÁVEIS- por exemplo: lances em que o jogador está impedindo por poucos centímetros; jogadas duvidosas aonde após exaustivas repetições se chega à conclusão do erro, ou ainda lances que dividem a opinião publica (entre tantos lances difíceis de se decidir).

 

Os erros CONDENÁVEIS- por exemplo: atleta impedido com 2 metros à frente do penúltimo ontem; bola que bate na mão e se marca tiro penal; lances claros de jogadas não-faltosas onde se assinala infração, entre outros.

 

Sobre “erros aceitáveis não dá para discutir; fazem parte do jogo e pela própria natureza do esporte, acontecerão sempre, pela falibilidade humana – estes devem ser relevados. Agora, erros condenáveis poderiam ser evitados. E por que ocorrem? Por três motivos:

 

1) Dificuldade técnico-disciplinar (árbitro fraco, que interpreta mal as jogadas ou que apita sem critério na distribuição dos cartões);

 

2) Despreparo emocional (árbitro que aceita pressão de jogadores famosos ou que apita ao barulho da torcida);

 

3) Infelicidade no dia da partida (o popular “dia em que nada dá certo”; azar; urucubaca).

 

Especificamente, no dia de ontem, o lance estava na frente do bandeira. Sei das dificuldades de se apitar uma partida de futebol, militei dentro dos gramados por 14 anos! Não seria ingênuo de desprezar as nuances de uma tomada de decisão na partida. Se o árbitro deu uma bobeada na marcação do pênalti, por que o seu assistente não corrigiu a tempo? Será que ele interpretou a mesma coisa do que o árbitro?

 

Claro que os árbitros são limitados pela não-permissão da tecnologia. Mas dentro do que se pode utilizar, por que não se aproveitar, como, por exemplo, o uso do rádio-comunicador? Aliás, não estou vendo o rádio nas partidas do Brasileirão; ele é um eficiente instrumento de auxílio à arbitragem. E aí vem a falta da virtude tão carente que citamos acima: a CORAGEM. Com 3 X 1 no placar, um jogador a mais e a torcida motivando o time, tal pênalti mal assinalado não influenciou significativamente na partida. Mas o erro não poderia ser evitado? Na rapidez do lance, o bandeira não poderia ter comunicado o árbitro (com ou sem rádio) de que estava equivocado, já que ele estava na frente da jogada?

 

Finalizando, me relembro perfeitamente: Fui escalado com certo árbitro importante que hoje não apita mais para um jogo no interior. Eu seria quarto-árbitro e conosco estava um dos árbitros assistentes da partida. Acabávamos de sair de uma reunião da FPF, onde se pregava que a arbitragem deveria ser em equipe, e que o bandeira não era mais auxiliar, mas sim assistente, com responsabilidades em arbitrar a partida conjuntamente, dentro das suas limitações. Durante nossa viagem ao estádio, o assistente perguntou ao árbitro: ‘Quer falar alguma coisa do nosso plano de trabalho agora?’ E ele: ‘Sim. Esquece tudo o que você ouviu na reunião. No meu jogo você é só bandeirinha, marque lateral e impedimento. Se marcar falta, eu mando baixar a p. da bandeira. Entendido?’

 

Precisamos dizer mais alguma coisa? Ainda há muitos árbitros que determinam esse plano de trabalho. E por que os assistentes não ‘se rebelam’ em campo? Pela falta da virtude… Coragem!

 

E você, concorda que falta essa virtude ou há outras observações?

– Parabéns aos Noivos

Com Júbilo, hoje celebraremos o noivado da minha irmã Priscila e seu namorado (agora noivo) Augusto!

Pri, te amamos! Temos certeza que Deus abençoará esse grande passo.

Rafael, Andréia e Marina