– Árbitro Maradona em Paris

Passada a Copa do Mundo, ainda vejo a engraçada propaganda da grife francesa Louis Vuitton. Aproveitando a época de entusiasmo futebolístico, a empresa lançou na ocasião um vídeo onde Maradona é juiz de uma partida de pebolim. Os times? Um jogado por Pelé, outro por Zinidine Zidane.

O cachê deve ter sido fraco, não?

Assista ao vídeo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u724939.shtml

– Quanto Ganha um Deputado Federal

Em período eleitoral, algumas informações são curiosas: você sabe quanto ganha um deputado federal?

 

Veja a composição dos rendimentos:

 

·          Salário Mensal: R$ 16.512,09;

·          13º,+ 14º e 15º Salários;

·          Auxílio Moradia: R$ 3.000,00;

·          Cota Telefônica: R$ 4.000,00;

·          Passagens: R$ 9.000,00;

·          Assinaturas Mensais de Revistas: R$ 1.000,00;

·          Assistência Médica: R$ 8.000,00;

·          Verba Indenizatória: R$ 15.000,00;

·          Verba de Gabinete: R$ 60.000,00.

 

Emprego bom, não? E o trabalho não é de domingo a domingo, muito menos picam cartão de ponto…

 

Valores de maio / 2010, fonte: ONG Transparência Brasil, extraído da Revista Superinteressante, edição 281 de Agosto/2010, 46-47.

VALORES PARA 2011 ATUALIZADOS: clique aqui- http://professorrafaelporcari.blog.terra.com.br/2010/12/16/o-salario-de-deputado-federal-para-2011/

– Basquete, o Amor Maior. Acima do… sexo!

Com atraso, mas interessante! Meses atrás, Ubiratan Leal e Luís A. Simon entevistaram a Rainha do Basquete, Hortência, para a Revista ESPN, ed Maio/2010. Na matéria, ela falou sobre sexo e esporte.

Hortência disse que tudo que atrapalhava o esporte ficava para trás, em nome do basquetebol. Deixava os namorados para quarto ou quinto plano, tamanha a sua dedicação. Entretanto, ela disse que é comum namorar demais durante competições como as Olimpíadas: “A Testosterona a mil, dois meses fora de casa, ninguém consegue ficar sem sexo. E é bom, ajuda. Você olha na cara da menina e já vê a felicidade dela. Isso influencia na quadra, positivamente falando”. Mas ela alerta: “Não pode ficar procurando encontro em véspera de jogo e nem passar a madrugada trepando. Vai depois do almoço, não às 3 da manhã. Antigamente as treinadoras não ficavam sabendo o que se fazia nos dias de folga. Como é que vai falar, pede para sair, dar uma rapidinha e volta treinar? Dia livre é dia livre, não tem que dar satisfação”.

Palavras de uma Rainha das Quadras. E bem franca!

– Vale uma visita!

Recomendo a visita a uma página bacana: a da árbitra de futebol Graziele Crisol, minha amiga e ex-colega!

Moça esforçada, competente e de sucesso eminente. Vale uma visita ao seu trabalho, clique em: http://www.arbitragrazi.com.br/

– Quantos Lulas, quantos Serras, quantos Benassis…

Na campanha eleitoral vale tudo, infelizmente! Nesse ano, teremos 11 candidatos que registraram na Justiça Eleitoral seus nomes como “Lula”, 4 como “Serra”, 5 como “Dilma” e 3 como “Ciro”.

Ora, assim como Chico é apelido popular de Francisco, Luis pode virar Lula, Samuel vira Samuca, e assim por diante. Mas o que dizer de pessoas que não tem nada a ver com o apelido e querem se aproveitar da admiração alheia? A popularidade dos presidenciáveis e/ou políticos conhecidos faz com que espertalhões anônimos aproveitem de seus nomes e os usem descaradamente. Como o registro do nome é de quem chega primeiro, muitos usurpam dos outros.

Lembram-se do falecido dr Enéias, figura folclórica que sempre se candidatava a presidência e usava o bordão “Meu nome é Enéias”? Um gaiato registrou o nome dele, deixou a barba crescer e se candidatou a vereador em SP. Conclusão: o Enéias Cover foi eleito, sendo que muitos eleitores julgavam ter votado no Original.

Aqui em Jundiaí temos como político conhecido o ex-prefeito André Benassi. Mas já se vê placas na cidade de um candidato a deputado Benassi, que não tem nem parentesco com o daqui (ele é de Campinas), mas que quer alguns votos locais justamente para se aproveitar da fama do verdadeiro.

Se quando candidatos esses aspirantes à Câmara já agem assim, imaginem quando eleitos…

O que você acha desse tipo de político?

– A Polêmica do Fim dos Replays em Lances Duvidosos no Futebol

Abolir o Replay ajudará o Árbitro de Futebol?

 

No final de julho, a RAI, emissora de TV de sinal aberto da Itália, anunciou que não mostrará o replay de lances polêmicos que envolvam arbitragem nas partidas de futebol que transmitirá no Campeonato Italiano. De imediato a Associação Italiana de Árbitros aplaudiu a decisão. Na última segunda-feira, a emissora ratificou a decisão.

 

A idéia é de que o jogo seja muito mais discutido e menos reclamado. Sem a repetição da imagem, os torcedores discutiriam mais os lances, polemizariam, já que estariam em dúvidas, e não ficariam sempre reclamando de que foram prejudicados. A dúvida do prejuízo ficaria no ar.

 

Sabem o que penso disso? Sinceramente, uma idiotice. Querem blindar erros de arbitragem como que se assim eles deixassem de existir.

 

Alguns motivos para discordar dessa decisão devem ser explicados através dos erros e sua tolerância:

 

1) Existe um mito de que os árbitros de hoje são ruins. Ora, existem fases e ciclos no futebol, de bom e de ruim desempenho. Acontecem com os clubes, com os jogadores e com os árbitros também. Mas será que os árbitros de hoje (que correm muito mais do que os de antigamente, que apitam mais jogos que os de antes, que tem mais concorrentes no apito do que anteriormente, que tem melhor material esportivo e mais recursos para os auxiliarem, sem falar na própria subjetividade da interpretação de algumas regras) são piores do que os de ontem? Não tenho dúvida alguma que os de hoje são tão bons (ou melhores) dos de antigamente, pelo simples fato de que os de ontem (não estou tirando o mérito de árbitros como Dulcídio, Goycocheia e outros) tinham menos câmeras para flagrar seus erros. Todo árbitro erra; com 1 ou 2 câmeras de 30 anos atrás flagra-se muito menos do que com 20 câmeras atualmente.

 

2) Como o futebol tem maior visibilidade, um arremesso lateral marcado para o time errado já ganha status de erro grave ao fanático torcedor. O mundo vê e os erros se tornam imperdoáveis.

 

3) Pelas altas cifras, é claro que os dirigentes esportivos justificam nos erros de arbitragem suas derrotas.

 

4) Por fim: se durante o jogo não houve replay, pós-jogo eles serão discutidos e reclamados da mesma forma. As emissoras mostrarão o lance exaustivamente como já fazem hoje.

 

Essa medida, portanto, é uma grande bobagem. O que me parece é que a RAI quer evitar a seguinte situação: num lance de suposto pênalti não marcado, o replay é mostrado e imediatamente um cartola que assiste o jogo da sua casa ou no seu camarote liga no celular do treinador e diz: o Arnaldo falou que foi, esse f… está roubando nosso time!” – essa é uma frase padrão e posso garantir que ela é constante nos gramados.

 

A verdade é uma só: a informação de erros e acertos dos árbitros divulgada instantaneamente pela TV chega para dentro de campo. É ilusão acreditar que os atores da partida – árbitros, jogadores e treinadores – fiquem imunes a ela. Sem o replay, ela demorará um pouco mais a chegar. E para ser preciso, será o tempo de 30 segundos de uma fita rebobinada (fita é bom, hein? DVD, professor…).

 

Leve em conta ainda outro fator: quem garante o acerto do “comentário do comentarista”? Canso de ver erros de avaliação de comentaristas. Lances faltosos como dito normais e vice-versa. Não por má-fé ou por incompetência, mas pela própria natureza do futebol.

 

É o que costumamos dizer quando avaliamos um jogo que apitamos e discordamos do comentário do analista de arbitragem: “Ele está brigando com a imagem…”

 

E você, o que pensa disso? No que vai mudar no futebol (dentro e fora de campo) se tirar o replay das transmissões televisivas?

 

(Obs.: se realmente for o caso de evitar tumultos intra-campo, proíbam jornalistas atrás do gol de soprar informação aos goleiros, tirem os celulares das comissões técnicas (idéia essa já levantada há algum tempo no Brasil) e obriguem o uso de protetores auriculares.

 

Me parece mais uma daquelas absurdas medidas da FIGC, como a da proibição de palavrões durante o jogo.

 

Alguns detalhes sobre a medida, extraídos do jornal La Stampa:

http://www.lastampa.it/sport/cmsSezioni/calcio/201007articoli/28286girata.asp

 

RAI, ADDIO MOVIOLA NEI PROGRAMMI SPORTIVI

 

La Rai dice basta alla moviola nelle trasmissioni sul campionato di calcio. La consueta rubrica che analizzava i casi controversi di serie A e serie B sarà sostituita da approfondimenti tecnici, a scopo didattico, affidati non più ai noti ex arbitri.


La notizia è riportata da un quotidiano e confermata dal presidente della Rai, Paolo Galimberti, che ha già espresso la sua approvazione per la decisione presa dal direttore di Rai Sport Eugenio De Paoli.


Le immagini televisive serviranno solo a chiarire la norma applicata in quel determinato episodio, ma senza dare spazio al solito dibattito per «pensare ad un calcio meno urlato e più ragionato» spiega Galimberti. Il commento sarà affidato ad esperti dei regolamenti, che potrebbero anche essere suggeriti dall’Associazione italiana arbitri. Ogni domenica, verranno mostrate le immagini di tre-quattro casi e non di più.


Spiegare il calcio attraverso la tecnica e la tattica e non con polemiche buone solo a tirare fuori al tifoso il peggio di sè. È questa la filosofia che ha portato il direttore di Rai Sport, Eugenio De Paoli, a dire basta alla moviola come annunciato dal presidente della Rai, Paolo Garimberti. «Ma noi – spiega De Paoli – non ignoreremo i fatti: tanto che è in arrivo un accordo in esclusiva con l’associazione italiana arbitri per istituire la Cassazione, un organismo che analizzerà e spiegherà, regolamento alla mano, tre casi controversi per turno di campionato individuati da noi della Rai».


Il primo a mandare i complimenti al direttore della svolta, Eugenio De Paoli, è stato Pierluigi Collina. Una vita sotto la lente d’ingrandimento del ralenty, l’attuale commissario arbitrale Uefa ha mandato in mattinata un sms di complimenti a De Paoli, felicitandosi perchè per la gente questo può significare «il ritorno al piacere di sentire parlare di calcio». «È fondamentale che uno strumento come la tv contribuisca a fare cultura calcistica. Il concetto della “Cassazione” mista Aia-Rai, ovvero una chiarificazione sulle interpretazioni regolamentari, è importante per quello che può significare non solo in serie A ma anche tra i ragazzini», ha spiegato l’ex designatore arbitrale. «Lo scopo non deve essere – ha continuato – quello di evitare di parlare di arbitri, ma di evitare la ricerca spasmodica dell’episodio da rilevare per fare polemica. In ogni gara si cercano 4-5 episodi, questo non avviene in nessun altro paese oltre all’Italia. E da responsabile della commissione arbitrale dell’Uefa mi fa piacere che anche nel nostro Paese ci si sia resi conto della stortura di questo stato di cose».


Anche Marcello Nicchi ha apprezzato la svolta della Rai. Il presidente dell’Associazione italiana arbitri (Aia) «plaude alla iniziativa oggi comunicata dalla Rai. Lascerà spazio alla visione di gesti tecnici e atletici, abbandonando così le polemiche che scaturivano da commenti e dibattiti da Bar Sport attorno alla moviola, deleteri per la crescita dei nostri arbitri e dei giovani calciatori. L’Aia si rende disponibile a dare il proprio contributo alla rivoluzionaria iniziativa culturale».

– Filantropia enganosa ou ajuda despropositada de interesse econômico-promocional?

 

Vemos um grande modismo nos EUA atualmente: Bilionários prometendo a doação de suas fortunas para entidades filantrópicas.

 

Os comandantes desta operação de beneméritos são Bill Gates, da Microsoft, e Warren Buffet, megainvestidor. Conhecidíssimos e riquíssimos, se juntam a uma lista de 38 bilionários americanos com patrimônio estimado em US$ 230 bilhões. A ideia é convencer essas pessoas a doarem metade de suas fortunas aos pobres. Bill Gates disse que após a morte, dos seus 53 bilhões de dólares, os 3 filhos ficarão com “apenas” 10 milhões e o resto será doado. Buffett doará 99% dos seus 47 bilhões.

 

Bonito, não? Mas… será que desinteressadamente?

 

Calma, não me chamem de azedo. Se você está acessando esse blog, é porque tem hábitos que o diferenciam de demais pessoas. Assim, somos privilegiados intelectualmente por termos acesso a boas discussões e desenvolver espírito crítico. Não seria interessante desenvolver um debate sobre as reais motivações?

 

Vamos lá: cada vez mais as empresas investem em ações de Responsabilidade Social. Ajudam sua comunidade, descontam o custo filantrópico de impostos e divulgam sua marca corporativa. É bom para todos.

 

A questão é: doar para quem, para quê e por quê. Isso é relevante e vale para os bilionários ou para nós, cidadãos comuns, que somos constantemente convidados a doar.

 

Para quais instituições vou doar? São confiáveis?

Para quê servirá o dinheiro? Quem ajudarei?

Por quê faço isso? Por espírito humanitário ou por interesse?

 

É interessante lembrar que muitas empresas doam ou realizam atividades sociais e têm como volta um grande reforço financeiro, com elevação no valor de suas ações em bolsa por reforço de imagem ou alavancamento de vendas.

 

Tudo isso é válido para ajudar. Mas a eficiência é importante. Qual a melhor forma de ajudar?

 

Li recentemente um artigo de uma socióloga nigeriana que critica celebridades como Angelina Jolie e Brad Pitt, por adotarem crianças pobres. Ela argumenta que a ajuda é individualizada a essas crianças e as capas promocionais de revistas dão muito maior valor aos pais adotivos. Eficiente seria gastar todo o dinheiro em programas assistenciais em vilas africanas, pois com o mesmo custo ajudaria muito mais crianças. A “contrapartida” é que a fama de solidário não acompanharia os doadores…

 

Resumindo: ao invés de doar em morte, que tal doar em vida (é sabido que todas essas pessoas citadas já fazem em vida suas ações filantrópicas)?  Quer ser verdadeiramente solidário: faça sem esperar retorno, franciscamente, por amor ao próximo. Já imaginaram quantas pessoas doam muito menos e ajudam muito mais? E nem se sabe quem são esses bondosos anônimos.

 

A filantropia deve ser melhorada na sua gestão. Para isso, ela precisa ser transformada em CARIDADE, o ato de ajudar com amor e lutar para a concretização dos ideais de ajuda.

 

Lembro-me de uma passagem do Evangelho, onde Jesus fala sobre a importância de uma viúva que deu uma moedinha como esmola. A moeda era a fortuna dela, pois era pobre; era tudo o que ela possuía. O valor de gesto fraterno tem mais valor do que ações demagogas, não importando o valor.

 

Nós vemos ótimas instituições em Jundiaí, por exemplo, que podemos ajudar: Pastorais da Igreja, ONGs, enfim, projetos que permitem ver a materialização e o alcance das doações. Quer um ótimo exemplo? O Grendacc, onde você pode ajudar financeiramente ou voluntariamente e vê a coisa se realizar.

 

Por fim, o que você pensa sobre tudo isso? Se fosse bilionário, doaria tudo em vida ou tal gesto é de difícil prática? Como você ajuda o próximo? Deixe seu comentário.

 

Aproveitando, como hoje é domingo e Dia dos Pais, deixo um mensagem ao meu querido pai e extensiva a todos os papais (CLIQUE NO LINK AO LADO): FELIZ DIA DOS PAIS!

– Feliz Dia dos Pais

Pai é único. Meu pai é o meu melhor amigo. Desde sempre o foi.

Com cabelo ou não, jovem ou mais velho, meu pai é meu herói!

Obrigado pai. Por me ensinar a ser quem eu sou. Por me amar, me ajudar, me corrigir e, principalmente, a ser pai também!

Agora é minha vez, vovô Lili !

FELIZ DIA DOS PAIS A TODOS NÓS, PAPAIS.

– MEC investiga faculdades que burlam o Fies!

A linha de crédito para financiamento estudantil do Governo (Fies) tem sido muito utilizada em nosso país. Algumas instituições até usam o credenciamento no programa como um diferencial para conquistar novos alunos. Entretanto, uma matéria importante da Folha de São Paulo levanta uma grande preocupação: Algumas instituições estariam burlando o sistema? Dentre elas, o jornal cita Unip e Uninove!

 

Abaixo, extraído de: Folha de São Paulo, Caderno Saber, Ed 07/08/2010, Pg 1.

 

MEC INVESTIGA UNIVERSIDADES PARTICULARES DE AUMENTAR DÍVIDAS DE ALUNOS

 

O Ministério da Educação abriu processos para investigar se 11 universidades privadas cometeram irregularidades na cobrança de mensalidades de alunos do Fies (fundo federal de financiamento estudantil). Há suspeita que os valores cobrados estavam acima do regular, informa a reportagem de Fábio Takahashi, publicada na Folha (disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Entre as instituições citadas estão a Unip e a Uninove, duas das maiores do país. Ambas afirmam que a pasta ainda não enviou os detalhes dos procedimentos.

Os processos foram abertos após o MEC receber denúncias de que as instituições não concederam aos bolsistas do Fies descontos dados aos demais. A lei exige que os valores devam ser os mesmos aos dois grupos.

Um dos principais abatimentos concedidos é o referente ao pagamento da mensalidade no dia correto, que normalmente resulta em descontos entre 5% e 10%.

Se a dedução não é aplicada, o estudante paga um valor acima tanto da mensalidade (referente ao valor não financiado pelo Fies) quanto do saldo devedor (a ser pago ao Fies após a formatura). Já a universidade recebe recursos acima do previsto.

Segundo o MEC, a maior parte dos processos administrativos refere-se a denúncias recebidas em 2008 e 2009. As universidades têm dez dias para se manifestarem.

“O procedimento é aberto quando a instituição não deu esclarecimentos suficientes”, afirma a diretora do MEC responsável pela área, Simone Horta Andrade.

Os 11 procedimentos foram publicados nesta semana. Os da Unip e da Uninove ocorreram ontem. A pasta deverá abrir outros.

– Corinthians Perde na Justiça no Processo da UniSant’anna

Uma das minhas atividades é lecionar na UniSant’Anna, na área de Ciências Gerenciais. Nossa instituição possui algumas parceiras, e uma delas era o acordo com o Sport Club Corinthians Paulista, com aulas em um Campus criado dentro do Parque São Jorge. Infelizmente, houve um rompimento unilateral de contrato, pois o SCCP arrendaria o espaço para outra instituição (uma igreja). O assunto foi parar na Justiça, já que o clube não pagou a multa pela quebra de contrato. Soube há dias informalmente que a Universidade venceu, mas não li sobre isso em lugar algum, embora dentro da instituição se confirme.

Leio hoje uma nota bem esclarecedora sobre o assunto no Blog do Paulinho, que particularmente respeito muito, embora vejo que alguns do meio do futebol queiram o desmoralizar.

Reproduzo abaixo, extraído de: http://www.midiasemmedia.com.br/paulinho/?p=20143

 

Falta de palavra faz Corinthians perder quase R$ 3 milhões

 

O Corinthians foi condenado, na última semana, a pagar cerca de R$ 2,7 milhões para a Faculdade UNISANTANA por ter descumprido acordo firmado entre as partes.

A entidade pedia a reintegração de posse, ou seja, que voltasse a utilizar as dependências do clube para ministrar suas aulas de Educação Física.

Por decisão unilateral, os dirigentes alvinegros expulsaram a UNISANTANA do Parque São Jorge, rasgando o contrato existente, para que empresas “parceiras” de alguns conselheiros ocupassem seu lugar, entre elas uma daquelas igrejas praticantes de estelionato religioso.

Como prêmio pela irresponsabilidade, o Timão foi condenado a pagar R$ 775.734,83 por danos emergentes, R$ 1.677.720,39 a titulo de lucros cessantes, 100 salários mínimos por danos morais, todos estes valores acrescidos de 1% ao mês de juros de mora desde a citação, em 2008, além de 10 % sobre o valor total como custas advocatícias.

O processo é o de nº 008.08.102985-0

– PME poderão ter benesses para Jogos Olímpicos e Copa Brasileira

Um projeto bem intencionado e propício aos novos tempos será colocado em pauta: a destinação de licitações em até 30% de obras para a Copa e Olimpíadas exclusivo para as Pequenas e Médias Empresas (pme), de acordo com a proposta do Sebrae.

Apesar de serem deixadas muitas vezes de lado, as PME brasileiras são as maiores geradoras de emprego do país. Veja como funcionará, caso a ideia vingue: (extraído de Último Segundo)

PEQUENAS QUEREM 30% DAS OLIMPÍADAS E DA COPA

Projeto tenta criar cota para que pequenas empresas vendam obras e serviços nos jogos; lei das licitações é maior obstáculo

Por Sandra Lorenzi

Pelo menos 30% dos investimentos na preparação do País para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro e para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil devem cair no caixa de empresas com faturamento de até R$ 2,4 milhões anuais. Pelo menos, no que depender do Serviço de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae), que vem trabalhando nos bastidores da organização dos eventos. A entidade revelou informalmente a ministros e representantes empresariais que vai propor uma espécie de cota para pequenas empresas nos contratos das obras e de prestação de serviços para infraestrutura dos jogos.

O Sebrae tem em vista de R$ 7,8 bilhões a R$ 10 bilhões do total de gastos que virão até 2016 a partir dos Jogos Olímpicos. A ideia ainda está sendo transformada em projeto para então seguir para o governo federal. “Estamos construindo internamente este plano”, afirma Dival Schmidt, coordenador de Projetos de Turismo do Sebrae. “Já realizamos seminários sobre o assunto, que contaram com a presença de ministros e outros representantes empresariais.” 

O projeto que prevê uma parcela dos gastos públicos e privados para as pequenas empresas se inspira no modelo aplicado aos contratos que prepararam a África do Sul para a Copa do Mundo deste ano, segundo Schmidt. “O que eles estão fazendo por lá pode ser aplicado ao Brasil”, diz. “É o que estamos priorizando.” O governo da África do Sul estabeleceu metas de nacionalização na compra de bens e serviços para os |Jogos, além de ter também garantias de encomendas para os pequenos empresários, segundo o Sebrae.

Fornecedor mais barato

Especialistas não descartam a possibilidade de o governo vincular parte dos gastos nas obras para pequenos empreendedores, mas ponderam que há limitações impostas pela Lei de Licitações, a famosa 8666. O consultor em contas públicas Raul Velloso lembra que a legislação obriga o governo a optar sempre pelo fornecedor mais barato. Dificilmente, destaca ele, as empresas pequenas têm escala para conseguir vender produtos ou serviços mais baratos que as grandes. “Imagino que se as pequenas e médias empresas entrarem, isso terá que ser em outra etapa”, disse.

O secretário especial da Prefeitura do Rio para a Copa 2014 e para a Rio 2016, Ruy Cezar, vai mais longe na análise: “Para as pequenas empresas participarem das licitações, vão ter de mudar a lei de licitações”.

Por outro lado, o governo federal já deu provas de que é possível fomentar a cadeia produtiva até os pequenos empresários no caso do setor de petróleo. As licitações de plataformas, por exemplo, são realizadas com empresas de grande porte. A exigência de conteúdo local elevado, contudo, garante a presença das pequenas empresas brasileiras no processo, pois os concessionários devem comprar produtos com componentes nacionais, conforme estabelecem regras do setor.

Investimento bilionário

Os investimentos totais nas Olimpíadas de 2016 estão estimados em R$ 28,8 bilhões, de acordo com o Comitê Rio 2016. O custo direto na operação dos Jogos, montagem de instalações temporárias e estruturas de apoio deverá ser de R$ 5,6 bilhões, valor que contará com aportes dos governos federal, estadual e municipal, do Comitê Olímpico Internacional e do setor privado.

Já a construção de novos estádios e arenas, bem como sistemas de transportes e ferrovias, reformas em aeroportos e rede hoteleira precisarão de um orçamento da ordem de R$ 23,2 bilhões. Governos e empresas vão bancar estas obras.

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro (Sinduscon-RJ) prevê R$ 15 bilhões para a cidade em obras de construção civil e infraestrutura, entre estádios, pontes e pavimentação. O sistema de transportes da cidade deve receber pelo menos R$ 7 bilhões e o setor hoteleiro deve receber mais R$ 1 bilhão. A maior parte dos recursos aplicados pela indústria de hotéis será direcionada a pequenas e médias empresas, fornecedoras de bens e serviços de segurança, limpeza, material de construção, redes elétricas, paisagistas, tradutores, alimentação, entre outros.

“O setor de turismo é dos que mais beneficia pequenas empresas, com hotéis, bares e restaurantes. No setor de transportes, a cadeia produtiva de metal-mecânica é formada na sua maior parte por pequenos fornecedores, o que inclui fabricantes de trilhos e peças”, afirma Vanessa Cohen, gestora de projetos do Sebrae-RJ.

Transportes

O Rio deve reformular a malha ferroviária e rodoviária nos próximos anos, com a construção de corredores expressos para ônibus, novas linhas e expansão de ferrovias e metrô. Ruy Cezar enumera oportunidades para pequenos e médios empresários nas obras e serviços necessários aos eventos. “As grandes empresas que vencerem essas licitações vão precisar de fornecedores para tudo: para ladrilhos, material esportivo, seguranças, lavanderias, tradutores, paisagistas, cursos etc”, afirma Cezar. “Serão investimentos que vão se transformar em grande legado para a cidade, em transporte, meio ambiente, segurança, capacitação.”

– Abolir o Replay ajuda o Árbitro?

No final de julho, a RAI, emissora de TV de sinal aberto da Itália, anunciou que não mostrará o replay de lances polêmicos que envolvam arbitragem nas partidas de futebol que transmitirá no Campeonato Italiano. De imediato a Associação Italiana de Árbitros aplaudiu a decisão. Na última segunda-feira, a emissora ratificou a decisão.

 

A idéia é de que o jogo seja muito mais discutido e menos reclamado. Sem a repetição da imagem, os torcedores discutiriam mais os lances, polemizariam, já que estariam em dúvidas, e não ficariam sempre reclamando de que foram prejudicados. A dúvida do prejuízo ficaria no ar.

 

Sabem o que penso disso? Sinceramente, uma idiotice. Querem blindar erros de arbitragem como que se assim eles deixassem de existir.

 

Alguns motivos para discordar dessa decisão devem ser explicados através dos erros e sua tolerância:

 

1) Existe um mito de que os árbitros de hoje são ruins. Ora, existem fases e ciclos no futebol, de bom e de ruim desempenho. Acontecem com os clubes, com os jogadores e com os árbitros também. Mas será que os árbitros de hoje (que correm muito mais do que os de antigamente, que apitam mais jogos que os de antes, que tem mais concorrentes no apito do que anteriormente, que tem melhor material esportivo e mais recursos para os auxiliarem, sem falar na própria subjetividade da interpretação de algumas regras) são piores do que os de ontem? Não tenho dúvida alguma que os de hoje são tão bons (ou melhores) dos de antigamente, pelo simples fato de que os de ontem (não estou tirando o mérito de árbitros como Dulcídio, Goycocheia e outros) tinham menos câmeras para flagrar seus erros. Todo árbitro erra; com 1 ou 2 câmeras de 30 anos atrás flagra-se muito menos do que com 20 câmeras atualmente.

 

2) Como o futebol tem maior visibilidade, um arremesso lateral marcado para o time errado já ganha status de erro grave ao fanático torcedor. O mundo vê e os erros se tornam imperdoáveis.

 

3) Pelas altas cifras, é claro que os dirigentes esportivos justificam nos erros de arbitragem suas derrotas.

 

4) Por fim: se durante o jogo não houve replay, pós-jogo eles serão discutidos e reclamados da mesma forma. As emissoras mostrarão o lance exaustivamente como já fazem hoje.

 

Essa medida, portanto, é uma grande bobagem. O que me parece é que a RAI quer evitar a seguinte situação: num lance de suposto pênalti não marcado, o replay é mostrado e imediatamente um cartola que assiste o jogo da sua casa ou no seu camarote liga no celular do treinador e diz: o Arnaldo falou que foi, esse f… está roubando nosso time!” – essa é uma frase padrão e posso garantir que ela é constante nos gramados.

 

A verdade é uma só: a informação de erros e acertos dos árbitros divulgada instantaneamente pela TV chega para dentro de campo. É ilusão acreditar que os atores da partida – árbitros, jogadores e treinadores – fiquem imunes a ela. Sem o replay, ela demorará um pouco mais a chegar. E para ser preciso, será o tempo de 30 segundos de uma fita rebobinada (fita é bom, hein? DVD, professor…).

 

Leve em conta ainda outro fator: quem garante o acerto do “comentário do comentarista”? Canso de ver erros de avaliação de comentaristas. Lances faltosos como dito normais e vice-versa. Não por má-fé ou por incompetência, mas pela própria natureza do futebol.

 

É o que costumamos dizer quando avaliamos um jogo que apitamos e discordamos do comentário do analista de arbitragem: “Ele está brigando com a imagem…”

 

E você, o que pensa disso? No que vai mudar no futebol (dentro e fora de campo) se tirar o replay das transmissões televisivas?

 

(Obs.: se realmente for o caso de evitar tumultos intra-campo, proíbam jornalistas atrás do gol de soprar informação aos goleiros, tirem os celulares das comissões técnicas (idéia essa já levantada há algum tempo no Brasil) e obriguem o uso de protetores auriculares.

 

Me parece mais uma daquelas absurdas medidas da FIGC, como a da proibição de palavrões durante o jogo.

 

Alguns detalhes sobre a medida, extraídos do jornal La Stampa:

http://www.lastampa.it/sport/cmsSezioni/calcio/201007articoli/28286girata.asp

 

RAI, ADDIO MOVIOLA NEI PROGRAMMI SPORTIVI

 

La Rai dice basta alla moviola nelle trasmissioni sul campionato di calcio. La consueta rubrica che analizzava i casi controversi di serie A e serie B sarà sostituita da approfondimenti tecnici, a scopo didattico, affidati non più ai noti ex arbitri.


La notizia è riportata da un quotidiano e confermata dal presidente della Rai, Paolo Galimberti, che ha già espresso la sua approvazione per la decisione presa dal direttore di Rai Sport Eugenio De Paoli.


Le immagini televisive serviranno solo a chiarire la norma applicata in quel determinato episodio, ma senza dare spazio al solito dibattito per «pensare ad un calcio meno urlato e più ragionato» spiega Galimberti. Il commento sarà affidato ad esperti dei regolamenti, che potrebbero anche essere suggeriti dall’Associazione italiana arbitri. Ogni domenica, verranno mostrate le immagini di tre-quattro casi e non di più.


Spiegare il calcio attraverso la tecnica e la tattica e non con polemiche buone solo a tirare fuori al tifoso il peggio di sè. È questa la filosofia che ha portato il direttore di Rai Sport, Eugenio De Paoli, a dire basta alla moviola come annunciato dal presidente della Rai, Paolo Garimberti. «Ma noi – spiega De Paoli – non ignoreremo i fatti: tanto che è in arrivo un accordo in esclusiva con l’associazione italiana arbitri per istituire la Cassazione, un organismo che analizzerà e spiegherà, regolamento alla mano, tre casi controversi per turno di campionato individuati da noi della Rai».


Il primo a mandare i complimenti al direttore della svolta, Eugenio De Paoli, è stato Pierluigi Collina. Una vita sotto la lente d’ingrandimento del ralenty, l’attuale commissario arbitrale Uefa ha mandato in mattinata un sms di complimenti a De Paoli, felicitandosi perchè per la gente questo può significare «il ritorno al piacere di sentire parlare di calcio». «È fondamentale che uno strumento come la tv contribuisca a fare cultura calcistica. Il concetto della “Cassazione” mista Aia-Rai, ovvero una chiarificazione sulle interpretazioni regolamentari, è importante per quello che può significare non solo in serie A ma anche tra i ragazzini», ha spiegato l’ex designatore arbitrale. «Lo scopo non deve essere – ha continuato – quello di evitare di parlare di arbitri, ma di evitare la ricerca spasmodica dell’episodio da rilevare per fare polemica. In ogni gara si cercano 4-5 episodi, questo non avviene in nessun altro paese oltre all’Italia. E da responsabile della commissione arbitrale dell’Uefa mi fa piacere che anche nel nostro Paese ci si sia resi conto della stortura di questo stato di cose».


Anche Marcello Nicchi ha apprezzato la svolta della Rai. Il presidente dell’Associazione italiana arbitri (Aia) «plaude alla iniziativa oggi comunicata dalla Rai. Lascerà spazio alla visione di gesti tecnici e atletici, abbandonando così le polemiche che scaturivano da commenti e dibattiti da Bar Sport attorno alla moviola, deleteri per la crescita dei nostri arbitri e dei giovani calciatori. L’Aia si rende disponibile a dare il proprio contributo alla rivoluzionaria iniziativa culturale».

– Biocombustível de Animais!

“Eles são mortos, congelados e depois vão para a usina”,

conta Tommy Tuvunger, funcionário da Prefeitura de Estocolmo – cidade que resolveu transformar os coelhos, considerados uma praga urbana, em biocombustível. Mais de 9 mil animais já foram queimados para produzir eletricidade.

Extraído da Revista Superinteressante, Fevereiro / 2010, pg 17.

Incrível, não?

– São Paulo X Internacional: uma análise e alguns pitacos

Boa partida para se assistir nesta Libertadores. Mas vamos deixar de papo-furado e fazer algumas considerações?

No gol do SPFC, 3 observações:

– Como um goleiro experiente se torna um verdadeiro treinador dentro de campo (Ceni mandou Alex para a área e saiu o gol);

– como a saída do Pato Abondazzieri (que jogou bem a Libertadores inteira e foi sacado pelo Roth) foi um erro. Se o Inter fosse eliminado, o treinador seria questionado, além do próprio goleiro, é claro;

– e como é legal o marcador do gol comemorar sem buscar câmeras ou soltar palavrões (comemorou mandando beijos e com o grupo; nada de ofensas, coreografias com frescuras ou camisas com mensagens).

Sobre o árbitro: Amarilla picou bastante o jogo no começo, querendo mostrar pulso. Aos poucos, se soltou e soltou também o jogo, com maestria. A partida, convenhamos, não teve tanta dificuldade nem lances polêmicos. Não gostei da aplicação dos cartões amarelos de forma agressiva! Isso é feio e desrespeita o atleta. Erga-se o cartão com elegância e a autoridade não se perde.

Tecnicamente, o árbitro foi muito bem no jogo. Achei que a falta de ataque do Dagoberto sobre o Nei, no começpo da partida, não deveria ser marcada, afinal, aquela mão nunca faria o jogador se projetar como ele pulou. Um erro mais significativo foi na não marcação de falta aos 27m do segundo tempo do Guinazu sobre o Hernanes. Aquilo é ser atropelado na linguagem do futebol. Infração clara, poderia ter sido auxiliado pelo bandeira.

Um lance discutível foi a expulsão do Tinga. Ao ver o jogador do Internacional levar um primeiro amarelo infantil e depois um segundo amarelo duvidoso (aquele cartão na linha lateral e ainda por cima no meio-de-campo é complicado, já que nem sempre empurrar é lance para cartão – eis o risco de se vulgarizar o cartão – embora o árbitro tenha o direito de interpretar que ali ele matou o contra-ataque e daí vale o cartão, ou usar o critério de excesso de faltas). A propósito, lembrei-me na hora do Márcio Rezende de Freitas e do próprio Tinga no Brasileirão de 2005, no Corinthians X Internacional. Dois meses depois daquele jogo, Márcio Rezende respondeu a uma pergunta minha sobre esse lance (estávamos em uma platéia de 40 pessoas num Congresso) e o ex-árbitro disse crer que era pênalti, e ao se aproximar do Tinga, ele teve mais certeza ainda porque o atleta desesperadamente fazia sinal de “não” com os dedos (igual o jogo de ontem) e dizia: “não foi pênalti mas eu também não me joguei professor, cai sozinho, não me dá cartão não”… E aí todos sabem o que aconteceu!

Aos 47m do segundo tempo, um erro que me deixou chateado, justamente por ter acontecido por um árbitro tão experiente: Rogério Ceni vai à área e é empurrado por Kleber, e se desvencilha dele com um safanão. Aquilo não é cotovelada! Mas o atleta colorado cai e “consome” 40 segundos do acréscimo de 3 minutos (que deveria ser novamente acrescido e que logicamente não foi). Por fim, quando da cobrança do escanteio, o árbitro marca falta do goleiro sãopaulino no goleiro Renan. Nada. Ali foi “perigo de gol”, não houve obstrução alguma. Detestei a atitude do Amarilla nesse minuto final, me pareceu árbitro de campeonato amador que tem medo de responsabilidade. Foi árbitro durante todo o jogo e mediador na hora derradeira.

Fica uma discussão futura: no placar agregado deu 2×2. A FIFA permite que as Confederações escolham 3 formas de decisão em partidas eliminatórias: número maior de gols marcado fora de casa; prorrogação de 15×15 minutos e disputa de tiros penais (antes existia a possibilidade de sorteio por moeda para se decidir um vencedor!). Estão na regra essas possibilidades, você pode escolher uma, duas ou três das opções. Mas confesso não gostar da primeira. Empate, não importando quem marcou mais ou menos gols como mandante ou visitante, é sempre empate!

 

Parabéns ao Internacional. Sem esquecer: a sina de Celso Roth acabou!

 

Será que teremos em dezembro Internazionale X Internacional no último jogo profissional e decisivo do ano? Há 3 anos, também nos EAU, eles jogaram amistosamente e vitória dos brasileiros. Repetição possível?

– Sobre Twitteiros, Boleiros e Maloqueiros

Ter 18 anos é motivo para se esquivar de certas responsabilidades?

 

A pergunta acima é bem direta. Nosso exemplo provém da vexatória e constrangedora situação em que se meteram alguns jogadores do Santos FC através do microblog Twitter. O fato se tornou público e levou os dirigentes a punirem os atletas, bem como o pedido de retratação.

 

Qualidades futebolísticas a parte, já que o Santos venceu ontem a Copa do Brasil, nós vemos a questão comportamental cada vez mais degrada e tendo como subterfúgio a “pouca idade”.

 

Ora, o problema maior não é a idade dos atletas, mas sim a Educação dos mesmos. E Educação no sentido mais amplo: educação familiar, social, moral e cívica, financeira…

 

Será que os jovens estão preparados para ganhar tanto dinheiro? A fama, o sucesso e o alto poder aquisitivo deturpam os valores de mentes menos preparadas. Há tempos leio que esses jogadores se metem em confusões, e a justificativa é a de sempre: são jovens… Jovens que dirigem carrões de meio milhão de reais? Alguns desses já tem filhos e esposas. Podem fazer o que quiserem, sem ter comprometimento com a imagem do clube?

 

O atleta Madson, no infeliz vídeo do Twitter, exibe seu peito e simula cheirar cocaína. Será que ninguém orientou o rapaz para cuidar da sua própria imagem? E o pior é que o exibicionismo tem sido a marca dessa geração. Craques santistas de outrora (que jogaram muito mais bola do que os atuais) também tinham seus excessos, mas não descabidos como estes. Alguém imaginaria Zito “mostrando os peitinhos”, Pelé com 17 anos “fazendo gracinha” ou Clodoaldo “comparando o que gasta com a ração dos seus cachorros com salário de torcedor”, como fez o goleiro-reserva Felipe?

 

Aliás, isso me chama a atenção: como é que jogador profissional ainda discute com torcedor e se importa com críticas de fanáticos? Eu, enquanto árbitro, sempre fui surdo à chiadeira passional e todo ouvidos a aconselhamentos. Aliás, todos têm que ser. Boleiro também! Jogador profissional não pode “dar pilha” a torcida (como usualmente falam).

 

O Twitter, tão usado por esses mesmos atletas, é uma ferramenta de certo egocentrismo pessoal. Para relacionamento entre amigos, negócios profissionais ou até mesmo auto-promoção, a brincadeira virtual da moda ganhou muitas dimensões. Seu mau uso leva a desastres! Será que os atletas twitteiros não sabem que suas ações podem ser lidas e agora vistas (pela twitcam) pelo mundo inteiro?

 

Um amigo meu certa vez disse: “Nunca dê dinheiro a desmiolados. Eles querem ganhar o mundo e perdem a noção dos limites”. Concordo. Há gente que não sabe se conter nem usar os talentos que Deus dá a elas com parcimônia e inteligência.

 

Pergunto-me: será que o Santos FC ainda não percebeu que precisa regrar os garotos, contratar um psicólogo e um gestor de carreira aos seus atletas?

O que você pensa desse episódio? Deixe sua opinião!

– Uma Ausência Planejada ou Simplesmente Coincidência?

Hoje teremos o primeiro debate entre os presidenciáveis. Mas algo me surpreende: por quê a candidata Dilma Roussef só não confirmou presença em um debate: o promovido pelo pool de emissoras católicas?

Minha intriga não é pela candidata em si e nem pela convicção religiosa, mas pela justificativa: o problema é da agenda!

Então tá…

 

CANDIDATA NÃO CONFIRMA PRESENÇA EM DEBATE DAS TVS CATÓLICAS

 

Por Reinaldo Oliveira

 

Os candidatos a Presidência da República, Marina Silva (PV), José Serra (PSDB) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), já confirmaram presença no debate do dia 23 de agosto promovido pelas emissoras católicas TV Aparecida e Rede Canção Nova de Comunicação. Além destes, o convite também foi feito para a candidata Dilma Roussef (PT), porém a petista ainda não confirmou presença. Ela declarou, que por questões de agenda, participará apenas dos debates agendados pelas Redes Bandeirantes, Globo, Record e Rede TV. O local do debate será no auditório da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo. Este será o primeiro debate, entre presidenciáveis, promovido por emissoras católicas. As duas emissoras instaladas no Vale do Paraíba, juntas abrangem mais de 100 milhões de espectadores. O debate terá quatro blocos, com duração de duas horas. Os candidatos responderão perguntas de um mediador, de jornalistas da TV Aparecida, Rede Canção Nova e de membros de pastorais católicas. Não haverá perguntas entre os candidatos. Eles não serão poupados de questões polêmicas, como o aborto, o uso de contraceptivos, a união homossexual, a manutenção de símbolos religiosos em repartições públicas e a utilização de células-tronco embrionárias para pesquisas científicas e tratamento. No primeiro bloco o mediador fará as perguntas  sobre saúde, educação, habitação e emprego. No segundo bloco três jornalistas perguntam aos candidatos. Por sorteio, um candidato responde e outro comenta, com direito a réplica e tréplica. No terceiro bloco membros das pastorais católicas perguntam a um candidato, outro comenta com direito a réplica e tréplica. No quarto bloco cada candidato responde a uma pergunta, feita pelo mediador, sobre um determinado problema do país. Em seguida os candidatos fazem suas considerações finais. O objetivo do debate, segundo os organizadores, é conscientizar o público cristão.

– Os Cavaletes Eleitorais de Jundiaí

A lei eleitoral proíbe outdoor com propaganda política. Nas últimas eleições, a poluição visual diminuiu com as medidas tomadas, que visavam “enfeiar” menos as cidades e nortear a propaganda.

Pois bem: quem mora em Jundiaí, deve estar assustado com o número de cavaletes com os pedidos de votos dos candidatos da cidade. Na Avenida Jundiaí, Antonio Latorre, Nove de Julho, entre outras, os canteiros (ou o que sobram deles) estão repletos de placas, atrapalhando os pedestres e ocupando o espaço público.

Esses cavaletes não seriam mini-outdoors? Se eu quiser colocar um cavalete de propaganda do meu comércio nesses espaços, sem pagar nada a ninguém, poderei?

Ué, se os políticos fazem isso…

Ou a lei está frouxa, ou descobriram uma brecha. Acho que é uma burla e que deveria ser corrigida.

E você, o que acha dessa forma de propaganda eleitoral?

– Competência de Azarados ou Sorte de Incompetentes?

Nada disso. Citarei bons profissionais neste post. Afinal, futebol é algo incrível! Veja esses 3 treinadores:

Telê Santana era marcado como pé frio. Montou uma Seleção fantástica que não ganhou nada.

– Abel Braga tinha como mérito ter tirado a Ponte Preta do rebaixamento. Nenhum título significativo.

Celso Roth sempre monta grandes times e nunca conseguiu vencer nada.

Particularidades comuns aos três: tinham fama de azarados. Entretanto, a conquista da Libertadores e do Mundial de Clubes mudou a vida e o conceito dos 2 primeiros.

 

Será que chegou a vez de Celso Roth mudar o seu rótulo?

– Amanhã acontecerá o Primeiro Debate!

Amanhã é o dia do primeiro debate à Presidência. Como os candidatos são conhecidos (ao menos, os que têm mais chances), dificilmente um azarão vai ter torcida.

O que me espanta até agora é que ninguém tem novas propostas. Nenhuma idéia nova surge! É o blábláblá de sempre. Infelizmente, muitos brasileiros não cobram novidades num debate, mas querem ver discussão, barraco…

Me lembro de questões folclóricas em debates. Havia um imposto chamado Cide, que ninguém nem sabia que existia, mas que todos pagavam (ele estava incorporado em muitos produtos). Antony Garotinho,  candidato na última eleição, durante um debate foi avisado por um espartalhão sobre um desconhecido, perguntou ao Lula: “o que você fará com a Cide”? A resposta foi a padrão: “vamos estudar, se for boa manteremos ou se não for adequada vamos rediscuti-la”. E Garotinho riu, exclamando: “Lula nem sabe o que é a Cide…” Aliás, ninguém sabia, nem o próprio Garotinho saberia se não fosse avisado.

Momento hilariante de um sisudo encontro.

– São João Maria Vianney e seu dia!

Hoje é dia do sacerdote São João M. Vianney, de belíssima história, e por essa data, se comemora o “Dia do Padre”.

 

Parabéns a todos os religiosos! Que Deus os ajude na árdua caminhada.

– Para que serve a Libertadores?

Responda rápido sem vacilar: qual campeonato de futebol é mais importante para seu time: ganhar a Libertadores ou o Paulistão?

Agora, mais racionalmente. Respire fundo e pense: você respondeu a questão acima pensando no seu clube grande do coração ou pelo seu time local?

Vamos ser claros: você é, por exemplo, jundiaiense “da gema”. Se gostar de futebol, você torcerá pelo Paulista e por um dos quatro grandes de São Paulo (há excessões, lógico). E o que vale mais para você? Se for corinthiano, a vitória do timão na Libertadores ou o Galo de Jundiaí erguendo o caneco de um Paulistão?

Hum… tá difícil a resposta. Que tal mudar de agremiação: aos palmeirenses ou santistas de Jundiaí, mais uma pergunta: vocês preferem o título da Copa do Brasil ou o Paulista se salvando para o rebaixamento da série A2?

Vou dar um tempo para você responder. Vamos falar de outra coisa: se levarmos em conta só aqueles que tem um grande time, a conquista da competição continental é o sonho de consumo. Levar a Taça Libertadores da América parece ter se tornado uma obsessão aos clubes brasileiros. Fico imaginando como os dirigentes de Botafogo e Santos dos anos 60, se ainda vivos, se remoem de remorso por não darem a atenção devida. O Independiente-ARG, grande detentor de títulos da competição nesse período, aproveitou-se desta época e faturou o caneco. Mas talvez viva só desse passado, pois no presente, sua realidade é outra. Não importa; assim como a Celeste Olímpica Uruguaia (30 e 50) está historicamente na frente da Inglaterra (66) em Copas do Mundo (mesmo sendo no começo da competição), os argentinos são mais vitoriosos do que quaisquer brasileiros. O que entra para a história é a conquista do título, e ponto final.

Mas vamos ao que interessa: o que os clubes buscam ao disputar a Libertadores? Dinheiro? Prestígio? O Título simplesmente?

Lendo hoje o Jornal Lance, numa bela matéria do jornalista Marcelo Damato (coluna De Prima, 23/04/2010, pg 14), me impressionei com os valores citados. Por exemplo: os prêmios acumulados pela conquista da Taça Libertadores totalizam US$ 5,39 milhões. Desconte os custos de viagens e hospedagens, anti-dopings, elenco e outras taxas, e do que sobrar, compare com o prêmio pago, por exemplo, pelo Campeonato Paulista: R$ 7,5 milhões. O Campeão carioca, R$ 6,3 mi e o Mineiro R$ 5 mi.

O prêmio continental está desvalorizado, não?

Compare com a Europa: a Champions League paga para um clube que seja eliminado na primeira fase (qualquer equipe cipriota, polaca, albanesa, eslovaca…) cerca de 8,7 milhões de euro. Mais que o campeão sulamericano! Na prática, a desclassificação do modestíssimo Hapel ainda assim traria mais receita do que uma conquista do Corinthians, Flamengo ou São Paulo.

Pensando cá com meus botões… O Brasileirão com 20 clubes é muito mais difícil de se competir do que a Libertadores com 32! Não imagino equipes como Deportivo Itália (VEN), Blooming (BOL) ou Juan Aurich (PER) conseguindo disputar competitivamente nem na nossa série B do Brasileiro. Como na segunda fase da competição sobra metade das equipes, aí sim começa a valer de fato! Mas se há questionamentos da viabilidade financeira da competição ou questionamentos sobre a qualidade técnica da equipe, por que se diz que ela é muito difícil de se disputar?

A resposta é direta: pelas condições e instalações dos estádios, pelo fanatismo de algumas equipes estrangeiras adversárias que impressionam as equipes brasileiras, o excesso de supervalorização da competição, o estilo de arbitragem da escola sulamericana porção espanhola, e, por fim, pelos esquemas táticos pragmáticos. Esqueça a eficiência, busca-se apenas a eficácia. Trocando em miúdos, ninguém vai jogar o futebol-bailarino um dia propagado por um certo treinador quando assumiu a seleção, mas sim o futebol-brucutú, feio, botinudo e de resultado.

Talvez o ímpeto de possuir a Taça Libertadores seja meramente o da conquista de título e internacionalização da marca, o acesso a um status que aí sim pode trazer resultados financeiros mais concretos: a busca do Mundial de Clubes, agora regido pela FIFA e muito mais organizado e valorizado que outrora, justamente pela chancela da entidade. Embora, cá entre nós, o nível técnico só pode ser considerado quando se chega na fase final, quando se joga a decisão entre Sulamericanos X Europeus (como de praxe, as outras equipes só estão pelo caráter universalista de uma competição dita ‘mundial’).

Por curiosidade e por pertencer a nossa seara:

– um árbitro que apite Boca Juniors X Corinthians numa Libertadores receberá 800.00 dólares.

– um árbitro que apite Bayern X Lion pela Champions League receberá 8,000.00 euro.

O futebol daqui pode fazer frente ao de lá dentro de campo, mas no bolso…

Ei leitor-torcedor, estava me esquecendo de cobrar a pergunta lá de cima: o que você prefere? SPFC, SEP, SCCP ou SFC campeões, ou o Paulista vencer uma competição estadual? Não vale muro, hein!

 

 

– Os Líderes mais Admirados pelos Futuros Líderes

Olha que legal: matéria publicitária nas principais revistas do país mostra quem são os líderes mais admirados por 35 mil universitários e recém-formados. A lista foi elaborada pela pesquisa dos grupos Cia de Talentos, Next View e TNS, e resultou em:

 

1) Roberto Justus

2) Barack Obama

3) Lula

4) Steve Jobs

5) Eike Batista

6) Bernardinho

7) Abílio Diniz

8) Bill Gates

9) Sílvio Santos

 

E você, quem acrescentaria na relação? (valem nomes da nossa cidade ou região)

 

Ainda, quem você tiraria?

– Corinthians X Palmeiras: analisando passional ou profissionalmente?

Após uma partida de futebol com muitas polêmicas, é interessante ver como os torcedores sempre reagem acreditando que foram prejudicados. Teorias da conspiração, má-fé e premeditação dos erros. Chega a ser hilário.

Vamos fazer um exercício de análise olhando como torcedores? Ontem jogaram Palmeiras X Corinthians, e com muita polêmica. Vamos entrar na onda do torcedor apaixonado?

Abaixo, uma visão corinthiana e outra palmeirense:

 

VISÃO DO CORINTHIANO FANÁTICO:

 

Na partida de ontem o árbitro foi muito mal no jogo. Aos 4 minutos o juizão não marcou um pênalti claríssimo para o Timão. O lateral Armero praticamente agarrou a bola com as mãos. Começava a roubalheira! Sem contar que o Chicão recebeu uma cotovelada do Danilo naquela jogada. Logo depois, Elias apanha de Danilo e o PC só dá amarelo! Precisa quebrar o Elias para dar Vermelho? Danilo carniceiro… Aos 21m, gol do Timão em jogada rápida. Só tira-teima para saber se estava impedido ou não, não dá para cornetar o juiz nesse lance. Na sequência, o Chicão disputa a bola com o Kleber e toma Amarelo? Tá de sacanagem, ele foi na bola e o Kleber é cai-cai. E o Ewerthon? Faz falta no Jucilei e ainda pede pênalti? Não pode dar cartão para o Palmeiras por reclamação? Cartão pelo jeito só pro Timão.

Mas aí vem o gol do Palmeiras. Pô, o Edinho tá sozinho pra pegar o rebote. O bandeira tá cego? Não viu o impedimento? Acho que são dois impedidos num lance só! A arbitragem definitivamente é pró-Palmeiras.

No segundo tempo, o capitão William funga no cangote do Kleber e a mocinha cai de novo. Cadê o Amarelo pra ele, juizão? Vai ser difícil ganhar de 12, cartão só para o Coringão. O Kleber deve ser amigo do juiz. Cai, reclama, dá um pontapé no Ralf e o PC não faz nada… Sem contar o pênalti que o Defederico sofreu.

Resumindo: o Derby teve influência direta do árbitro, que prejudicou descaradamente o Corinthians.

 

VISÃO DO PALMEIRENSE FANÁTICO:

 

Na partida de ontem o árbitro foi muito mal no jogo. Aos 4 minutos, Armero é atropelado e ninguém marca falta de ataque do Corinthians. No mesmo lance, o Chicão quer tumultuar e fazer a cabeça do juiz. Xi, já sentia que o Palmeiras ía sofrer. Logo depois, o Danilo encosta no Elias e já toma o amarelo. Que isso? PC costuma ferrar o Palmeiras mesmo.

Pronto. Gol do Corinthians. Se o juiz é o PC, tá na cara que o gol ia ser roubado, o cara tá 2 metros a frente e o bandeira cego não viu nada. Vai ser difícil ganhar de 14. Sem contar que depois o Chicão tenta aleijar o Gladiador e só toma amarelo. Aí não dá.

Aos 27m, Jucilei segura o Ewerthon com as duas mãos e o cegueta do PC não viu. O bandeira tá fazendo o que ali? Na minha conta já era para estar 1X0 pro Verdão. Sorte que o Palmeiras é persistente e numa jogada bonita empata. Só faltava o árbitro não dar também.

No final do Primeiro Tempo, cada vez que o Kleber tocava na bola ele levava uma sarrafada. E o juiz dá falta de ataque. Cadê a diretoria do Palmeiras para tomar providências? Absurdo!

No segundo tempo, o Willian agarra, abraça, segura, dá por baixo e por cima no Kleber. Só nesse lance foram 2 pênaltis em 1 lance, e o Mr Magoo do apito não marcou nada! Era por trás, Cartão Vermelho e pênalti. Cansei, não dá para assistir esse assalto à mão armada.

Resumindo: o Derby teve influência direta do árbitro, que prejudicou descaradamente o Palmeiras.

 

Amigos, percebem como na arbitragem dá para crucificar o árbitro dependendo da visão? Paulo César de Oliveira trabalhou em uma partida de alto grau de dificuldade, com os jogadores demonstrando total falta de Fair Play, seus dirigentes dispostos à reclamação (pré e pós-jogo), além de lances de difícil análise. O pênalti reclamado do Armero (a favor do Corinthians) e o gol em impedimento (contra o Palmeiras), seria o erro que poderiam questionar. Mas, cá entre nós: se você for árbitro, sabe que aquele pênalti é de difícil marcação e de interpretação complicada. Só no sofá e com algumas câmeras auxiliando para acertar. E sabe também que o impedimento não assinalado é lance muito rápido, de dúvida (e se há dúvida, deve decidir pró-ataque). Ali é no tira-teima mesmo.

Assim, PC foi muito bem no jogo. Teve que apitar contra tudo e contra todos e os erros reclamados (os coerentemente reclamados, a chiadeira de torcedor não vale) são os chamados “erros aceitáveis” no mundo da arbitragem. Nada escandaloso a contestar!

Nas duas análises, o torcedor vê o que quer. É paixão, e é normal. Aceitável, desde que não leve a violência. O que não pode é jornalista, dirigente e atleta entrando nessa onda, pois, afinal, são profissionais do esporte.

– Ford vende a Volvo para os chineses da Geely

Confesso que me surpreendi ao ler tal negócio. A Ford resolveu vender a Volvo, e a compradora, a chinesa Geely, manterá a marca e quer dobrar a sua produção, construindo a maior fábrica de carros de luxo do mundo na China

 

Extraído de:

http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201008021140_RTR_1280749216nN02256818

 

MONTADORA CHINESA CONCLUI AQUISIÇÃO DA VOLVO POR US$ 1,8 BI

 

A chinesa Geely anunciou nesta segunda-feira a compra da Volvo, controlada pela Ford, por US$ 1,8 bilhão, em um negócio que marca a maior aquisição no país asiático de uma montadora de veículos estrangeira.

Stefan Jacoby, ex-executivo da Volkswagen na América do Norte, será o novo diretor presidente da montadora. O presidente do conselho da Geely, Li Shufu, chamado de Henry Ford da China, chegou a ser indicado para ser chairman da Volvo.

O acordo reflete de muitas maneiras o rápido crescimento da China na indústria automotiva, depois que superou os Estados Unidos no ano passado como o maior mercado do mundo.

A Geely, que começou a fabricar carros em 1986, afirmou na semana passada que havia recebido todas as aprovações governamentais necessárias para a compra da Volvo.

Com a conclusão da operação, o desafio da Geely será restaurar o lucro da Volvo no longo prazo. A Volvo teve receita de US$ 12,4 bilhões em 2009 com a venda de 334 mil veículos, mas teve um prejuízo antes de impostos de US$ 653 milhões.

O plano da Geely prevê a utilização do nome da marca sueca para produzir carros de luxo na China, enquanto manterá operações na Europa para abastecer o mercado internacional.

A Geely vai injetar US$ 900 milhões em capital na Volvo, além dos US$ 1,8 bilhão que já está pagando para comprar a empresa da Ford.

Os planos da montadora chinesa preveem que a nova fábrica da Volvo na China quase dobre a capacidade anual global de produção da companhia, que tem como meta vender 150 mil automóveis Volvo por ano no país asiático até 2015.

– Análises Passionais e Profissionais sobre Palmeiras X Corinthians

Após uma partida de futebol com muitas polêmicas, é interessante ver como os torcedores sempre reagem acreditando que foram prejudicados. Teorias da conspiração, má-fé e premeditação dos erros. Chega a ser hilário.

Vamos fazer um exercício de análise olhando como torcedores? Ontem jogaram Palmeiras X Corinthians, e com muita polêmica. Vamos entrar na onda do torcedor apaixonado?

Abaixo, uma visão corinthiana e outra palmeirense:

 

VISÃO DO CORINTHIANO FANÁTICO:

 

Na partida de ontem o árbitro foi muito mal no jogo. Aos 4 minutos o juizão não marcou um pênalti claríssimo para o Timão. O lateral Armero praticamente agarrou a bola com as mãos. Começava a roubalheira! Sem contar que o Chicão recebeu uma cotovelada do Danilo naquela jogada. Logo depois, Elias apanha de Danilo e o PC só dá amarelo! Precisa quebrar o Elias para dar Vermelho? Danilo carniceiro… Aos 21m, gol do Timão em jogada rápida. Só tira-teima para saber se estava impedido ou não, não dá para cornetar o juiz nesse lance. Na sequência, o Chicão disputa a bola com o Kleber e toma Amarelo? Tá de sacanagem, ele foi na bola e o Kleber é cai-cai. E o Ewerthon? Faz falta no Jucilei e ainda pede pênalti? Não pode dar cartão para o Palmeiras por reclamação? Cartão pelo jeito só pro Timão.

Mas aí vem o gol do Palmeiras. Pô, o Edinho tá sozinho pra pegar o rebote. O bandeira tá cego? Não viu o impedimento? Acho que são dois impedidos num lance só! A arbitragem definitivamente é pró-Palmeiras.

No segundo tempo, o capitão William funga no cangote do Kleber e a mocinha cai de novo. Cadê o Amarelo pra ele, juizão? Vai ser difícil ganhar de 12, cartão só para o Coringão. O Kleber deve ser amigo do juiz. Cai, reclama, dá um pontapé no Ralf e o PC não faz nada… Sem contar o pênalti que o Defederico sofreu.

Resumindo: o Derby teve influência direta do árbitro, que prejudicou descaradamente o Corinthians.

 

VISÃO DO PALMEIRENSE FANÁTICO:

 

Na partida de ontem o árbitro foi muito mal no jogo. Aos 4 minutos, Armero é atropelado e ninguém marca falta de ataque do Corinthians. No mesmo lance, o Chicão quer tumultuar e fazer a cabeça do juiz. Xi, já sentia que o Palmeiras ía sofrer. Logo depois, o Danilo encosta no Elias e já toma o amarelo. Que isso? PC costuma ferrar o Palmeiras mesmo.

Pronto. Gol do Corinthians. Se o juiz é o PC, tá na cara que o gol ia ser roubado, o cara tá 2 metros a frente e o bandeira cego não viu nada. Vai ser difícil ganhar de 14. Sem contar que depois o Chicão tenta aleijar o Gladiador e só toma amarelo. Aí não dá.

Aos 27m, Jucilei segura o Ewerthon com as duas mãos e o cegueta do PC não viu. O bandeira tá fazendo o que ali? Na minha conta já era para estar 1X0 pro Verdão. Sorte que o Palmeiras é persistente e numa jogada bonita empata. Só faltava o árbitro não dar também.

No final do Primeiro Tempo, cada vez que o Kleber tocava na bola ele levava uma sarrafada. E o juiz dá falta de ataque. Cadê a diretoria do Palmeiras para tomar providências? Absurdo!

No segundo tempo, o Willian agarra, abraça, segura, dá por baixo e por cima no Kleber. Só nesse lance foram 2 pênaltis em 1 lance, e o Mr Magoo do apito não marcou nada! Era por trás, Cartão Vermelho e pênalti. Cansei, não dá para assistir esse assalto à mão armada.

Resumindo: o Derby teve influência direta do árbitro, que prejudicou descaradamente o Palmeiras.

 

Amigos, percebem como na arbitragem dá para crucificar o árbitro dependendo da visão? Paulo César de Oliveira trabalhou em uma partida de alto grau de dificuldade, com os jogadores demonstrando total falta de Fair Play, seus dirigentes dispostos à reclamação (pré e pós-jogo), além de lances de difícil análise. O pênalti reclamado do Armero (a favor do Corinthians) e o gol em impedimento (contra o Palmeiras), seria o erro que poderiam questionar. Mas, cá entre nós: se você for árbitro, sabe que aquele pênalti é de difícil marcação e de interpretação complicada. Só no sofá e com algumas câmeras auxiliando para acertar. E sabe também que o impedimento não assinalado é lance muito rápido, de dúvida (e se há dúvida, deve decidir pró-ataque). Ali é no tira-teima mesmo.

Assim, PC foi muito bem no jogo. Teve que apitar contra tudo e contra todos e os erros reclamados (os coerentemente reclamados, a chiadeira de torcedor não vale) são os chamados “erros aceitáveis” no mundo da arbitragem. Nada escandaloso a contestar!

Nas duas análises, o torcedor vê o que quer. É paixão, e é normal. Aceitável, desde que não leve a violência. O que não pode é jornalista, dirigente e atleta entrando nessa onda, pois, afinal, são profissionais do esporte.

– Ficha Limpa ganha destaque com o Jornal Ficha Pública

Por Reinaldo Oliveira

 

JORNAL FICHA PÚBLICA PASSARÁ A SER DISTRIBUIDO EM 15 DE AGOSTO

 

No sábado, dia 31de julho, das 8h30 às 12h, o Movimento Voto Consciente, através do projeto Cidadania Ativa promoveu o segundo encontro de formação para os voluntários que farão as 80 palestras restantes, de um total de 100, levando informações sobre cidadania e conclamando os eleitores para um voto de mais qualidade nas eleições. Deste modulo constou a entrega de material básico para o desenvolvimento destas palestras, bem como a voluntária, professora Mariângela Sutti, fez uma apresentação, de forma lúdica e utilizando material reciclável, de como é calculado o coeficiente eleitoral. Também falou sobre como os partidos mantêm candidatos puxadores de votos e outros, que nunca são eleitos, mas que aumentam a votação no partido. O coordenador do Movimento Voto Consciente, Henrique Parra, esclareceu a todos que, mesmo após todo este trabalho se o eleitor achar que não deve votar em nenhum candidato, tudo bem, Mas o importante é que ao se dirigir a urna para a votação, ele esteja consciente e evite votar em candidatos apenas para “acertar” o voto, ou ir apenas pela maioria. Também os participantes conheceram o jornal Ficha Publica, com o perfil dos 16 candidatos, feito a partir das respostas dos candidatos nas sabatinas realizadas nos dias 14 e 16 de julho, a deputado estadual e federal por Jundiaí e Região. O jornal que inicialmente teria uma tiragem de 20 mil exemplares recebeu apoio e terá uma tiragem de 24 mil, que serão distribuídos à população, gratuitamente, depois do dia 15 de agosto.

– Liderança ou Chefia?

Compartilho excepcional texto de Heródoto barbeiro, reproduzido pelo prof José Renato Santiago, a respeito das diferenças entre Liderança X Chefia.

 

Abaixo, extraído de: http://www.jrsantiago.com.br/barbeiro.html

 

LIDERANÇA OU CHEFIA?

 

Por Heródoto Barbeiro

 

Hoje o personagem mais solicitado na sociedade é o líder. Ele é aquele tipo que é capaz de incentivar as pessoas, motivá-las e apontar o norte. Ele tem coragem de jogar sua carreira fora, mas tem coragem. Não é um louco como os líderes que levaram a humanidade ao holocausto da Segunda Guerra mundial, mas é capaz de inebriar pessoas e correr riscos calculados. Em todas as instituições o líder é aquele que faz a diferença, e que quando tudo parece perdido,. arruma forças para chamar todos para a luta em prol de um ideal, uma meta, um objetivo a ser alcançado e que vai favorecer a todos.As corporações estão sempre na busca de líderes para os negócios e se empenham na formação ou contratação dessas pessoas que vão fazer parte do seu capital humano. Desafios e oportunidades de crescimento são os incentivos para que essas lideranças desenvolvam o trabalho que é solicitado. Os funcionários das empresas querem trabalhar com o líder e não com o chefe. Líder e liderados compõem uma cumplicidade ética e juntos são capazes de chegar onde apenas a ordem, o comando, a punição, a ameaça não são capazes de fazer chegar. Uma coisa é fazer algo que se acredita, outro é apenas cumprir ordem, não se comprometer e fazer o mínimo para ter um desgaste pequeno.

 

Os líderes estão em toda parte e vão da obtenção de resultados econômicos, financeiros até da conquista da audiência da opinião pública. Por exemplo a  liderança na divulgação de notícias não é simplesmente um instrumento para manipular as pessoas, por isso os limites éticos são indispensáveis na ação do líder. O que importa é a credibilidade e a reputação. A liderança nunca é um fim em si mesma, mas está a serviço de uma comunicação eficaz e eficiente. A organização deve e pode divulgar nos veículos de massa os seus sonhos. Algumas usam isso tanto na publicidade como no marketing com excelentes resultados de faturamento, admirabiulidade e reputação, no entanto são poucas as empresas que lançam mão desse atributo quando divulgam suas ações na mídia. A sociedade capitalista contemporânea desenvolveu mais complexidade e incorporou elementos simbólicos de legitimação como honra, bondade, bom senso, religiosidade, bom caráter, aproximação entre pessoas e povos. Estes atributos tem uma capacidade imensa de legitimar a liderança perante as massas. Liderança e sonhos são atributos que sempre andam juntos.

 

Veja o recente exemplo da Copa do Mundo da África do Sul. O relacionamento do técnico Dunga com os jornalistas era de constante atrito e disputa pela palavra final.ele tinha autoridade que lhe foi confiada pela CBF..  A imagem de Dunga na beirada do campo só confirmou o que tudo mundo já sabia diante do esquema que impôs aos jogadores, em seu contato com a mídia, era um chefe e não um líder. Ficou evidente que ele não tinha a liderança do time, apenas o comando. E o comando sozinho não impediu que a Laranja Mecânica virasse o caminhão de suco em cima dos canarinhos e os afogasse com um show que terminou com a desclassificação do Brasil. Além de ser um encontro mundial de futebol, com as rivalidades já cantadas em prosa e verso, ficou evidente também que outro time, aquele querido, de camisa azul e branca, possuía um líder. Don Diego Maradona. Deu um show de marketing e… liderança. Todos comentaram a maneira como se misturava, beijava e abraçava os jogadores. Perdeu para os alemães de goleada e ao invés de correr para o vestiário como fez o personagem de Disney, foi abraçar e chorar com um a um em campo. Qual o valor simbólico dessas atitudes? Dunga foi recebido com hostilidade e frieza na volta para casa e um comunicado que está demitido , Maradona foi ovacionado por 16 mil torcedores e um convite para continuar a frente da seleção. Ao lado dos bilhões de dólares de patrocínio das transnacionais, do faturamento ciclópico da FIFA, e dos bilhões de seguidores por todas as mídias da Terra, havia um simbolismo.Este fez com que as corporações entrassem de cabeça no evento e pagassem por ele muito mais do que pela audiência. A luta contra o racismo, a liderança de um homem venerável pela sua conduta humanitária, ao naufrágio definitivo do apartheid e a crença que o mundo para melhorar e consumir precisa de mais Nelson Mandela.

– Rádio Disney no Ar!

Deu na Revista Veja desta semana: a Disney (que já atua no Brasil através do canal esportivo ESPN e nos de desenhos animados), entrará nas ondas do Rádio.

 

Em São Paulo, a licença para operar em Agosto a Rádio Disney em SP estará nas mãos de Pedro Henrique Cardoso, filho do ex-presidente FHC.

 

Apesar do processo ser sigiloso, vazou. Só espero que o locutor não seja o Pato Donald… kkk. Zé Carioca para “dicas de malandragem”, Tio Patinhas como “comentarista econômico”, e Mickey & pateta no “noticiário policial”. “Loterias” será apresentada pelo sortudo gastão. “Dicas de beleza”, claro, com Margarida e Minie.

 

Quer arranjar mais alguma vaga para outros personagens?

– Pirataria que Atrapalha; ou melhor: Fama de Pirata!

Segundo Otávio Costa, da Revista IstoÉ (edição de 05/05/2010, pg 32) a tradicional TIGRE (tubos e conexões Tigre) está sofrendo por causa do Paraguai. É que ela tem uma unidade fabril lá, e os produtos que vêm com a inscrição Hecho en Paraguay ficam encalhados. Tal informação faz com que as pessoas não comprem o produto, por acreditarem que são falsos (devido a fama do nosso vizinho). Assim, a empresa resolveu mudar a inscrição para: Hecho en Mercosur. Quem sabe funcione…