– O Naming Rights do Corinthians, se os valores forem verdadeiros, será superior aos do resto do mundo!

 

Veja os seguintes números:

– Emirates Stadium: 90 milhões de dólares por 15 anos (Estádio do Arsenal – Inglaterra)

– Allianz Arena: 90 milhões de euro por 15 anos (Estádio do Bayern e do Munich 1860 – Alemanha – valores divididos entre as equipes)

– American Airlines Center: 195 milhões de dólares por 30 anos

– Gillete Stadium: 90 milhões de dólares por 15 anos.

 

Esses são os valores dos naming rights de algumas praças mundiais (em tradução simplória: direito de uma empresa comprar o nome de uma arena de eventos e usá-lo com o nome que bem entender).

 

Aqui no Brasil, causou surpresa o anúncio do Corinthians sobre a decisão de construir seu estádio através de uma parceria com a Construtora Odebrecht. A empreiteira dá um estádio de aproximadamente 300 milhões de reais, e o Corinthians paga esse valor permitindo que a Odebrecht use o naming rights do estádio por 15 anos.

 

Compare com os valores acima. Enquanto que o Allianz Arena arrecada 6 milhões de dólares anuais, o Corinthians arrecadará 20 milhões de reais. Maior do que qualquer outra arena do mundo!

 

Segundo o site da Abril Esportes, em colaboração com a Gazeta Press (citação e link em: http://www.abril.com.br/noticias/esportes/futebol/corinthians/estadio-corinthians-sera-financiado-pelo-bndes-1247057.shtml ), a negociação envolve totalmente o BNDES. Como o Corinthians tem dívidas atrasadas e impostos não recolhidos, não pode contrair empréstimos governamentais. Assim, a Odebrecht solicitaria esse dinheiro do banco, sendo uma espécie de “barriga de aluguel” da grana. Uma espécie de “laranja” do negócio, com participação mais ativa do que os costumeiros intermediários.

 

Sobre naming rights, é válido lembrar que na Liga dos Campeões nunca é citado o nome “Emirates Stadium”, mas sim Arsenal Stadium, devido a acordos do organizador. Entre os torcedores dos Gunners, o estádio ainda é chamado carinhosamente pelo nome antigo, Highbury.

 

É claro que a Odebrecht não usaria o nome de Odebrecht Arena; afinal, empresas utilizam produtos destinados a consumidores físicos ou as próprias marcas nos estádios. Qual o retorno que a Odebrecht teria com o naming right do novo estádio? Nenhum! A não ser que o revenda, por um valor mais alto ainda (o que é improvável de se obter). Sem contar que o brasileiro adora apelidos: Canindé, Vila Belmiro, Morumbi, Pacaembu, Vivaldão, Castelão, Maracanã, Mineirão, Barradão, Teixeirão… (que mania de grandeza, não?)

 

O estádio servirá a Copa do Mundo em SP. E algumas coisas assustam: foram tantos laudos que o São Paulo FC enviou à FIFA, através da CBF, e nenhum satisfez. Problemas técnicos barraram o Morumbi. O Palmeiras não consegue nenhuma licença para o início das suas obras. E o Corinthians já teve o estádio aprovado e as licenças permitidas?

 

Coisas assim foram cantadas e contadas no prenúncio da Copa do Mundo no Brasil. E não deu outra… Tomara que nossos bolsos banquem tanta gastança…

 

E você, depois desse imbrólho: ainda é a favor de uma Copa no Brasil? Eu nunca fui…

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– Os Líderes mais Admirados na Administração, segundo o 4o. Semestre

Nesta semana, realizamos uma atividade que envolveu o tema “Carisma X Liderança no Mundo Organizacional”. Após muita discussão e debates, a classe foi convidada a elaborar uma relação com os 5 líderes mais admirados no universo da administração.

 

Eis os números de toda a classe:

 

1- Bill Gates, da Microsoft (20 menções)

2 e 3 – Akio Toyoda, da Toyota / Maria Luiza Helena, do Magazine Luiza (16 menções)

4 e 5 – Guilherme Leal, da Natura / Abílio Diniz, do Pão de Açúcar (15 menções).

 

Claro que ocorreram mais citações, como Roberto Justus, Steve Jobs e outros; mas aqui estão os 5 primeiros.

 

Esses são os CEOs mais admirados pela nova geração de Administradores de Empresas.

– Oportunismos na F1

Saber aproveitar oportunidades é muito bom: para quem assistiu o GP da Bélgica, no último domingo, percebeu que Felipe Massa se reidratava numa chamativa botilha do Guaraná Antártica. Além disso, percebeu uma gigantesca propaganda do Burger King na escuderia alemã BMW.

O que as duas marcas têm em comum? Ambas querem se internacionalizar (o guaraná quer começar a alçar mercado estrangeiro, enquanto que a lanchonete quer se europeizar).

Vale tudo no marketing de emboscada! A TV mostrou involuntariamente seus sponsors no mundo inteiro…

– Semelhanças entre as cidades de Santos e Jundiaí

No último final de semana, estive descansando em Santos-SP. Apesar do clima aprazível, algumas coisas me incomodaram muito. E, a principal, foi a sujeira nas ruas da cidade. Além da imundice da praia (com dor no coração que digo isso, pois depois de Jundiaí, minha segunda casa é lá), é constrangedor dividir o espaço com os viciados em drogas que lá circulam.

Não dá para não comparar as duas cidades: Se você circular durante a madrugada no centro de Jundiaí, verá uma quantidade absurda de travestis nas ruas centrais, além do consumo de drogas em ruas já conhecidas. Santos também, mas o cenário é o Jardim da Orla: maconha, maconha, mais maconha e maconha entre os jovens. Que tristeza…

Outra comparação: as ruas de Santos estão infestadas por lixo. Experimente andar pela manhã de sábado, logo que o dia clareia, na nossa cidade! O cenário não será diferente…

Aí fico pensando: o serviço urbano de limpeza é precário? A administração municipal de ambas fica a desejar quanto a esta questão de higiene pública? Ou o problema é a educação do povo, que se tornou uma espécie de porcalhão acomodado, transformando as ruas em lixeiras de céu aberto?

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