– Cédulas de Dinheiro com Dificuldades de Descontaminação

Já imaginaram quantas pessoas põe a mão no dinheiro, do trajeto da Casa da Moeda até as nossas mãos? E do nosso bolso pelo comércio afora, quantas e que tipos de pessoas as pegam? E em que ambiente elas passam? E como se contaminam?

 

Pois bem: Universidade comprova que 80% das cédulas de Real que circulam no Brasil contém resíduos de COCAÍNA. Nas notas de dólar, nos EUA (especificamente Washington), o número atinge impressionantes 95%.

Assustador, não? Mas acalme-se: a quantidade é insignificante para trazer danos graves à saúde, segundo o mesmo estudo.

 

Abaixo, a matéria extraída da Folha de São Paulo, 08/06/2010, Caderno cotidiano, pg 1

 

NOTAS DE REAL TEM TRAÇOS DA DROGA, DIZ ESTUDO

 

Um estudo realizado pela Universidade de Massachusetts em 2009 em mais de 30 cidades de cinco países concluiu que 80% das cédulas de dinheiro que circulam no Brasil têm traços de cocaína.
Foram avaliadas dez notas no país. O Brasil foi superado apenas por Canadá, que, de acordo com o teste, tem 85% das notas contaminadas, e Estados Unidos.

A pesquisa diz que cerca de 95% das notas de dólar que circulam em Washington têm vestígios de cocaína. Em Boston, Baltimore e Detroit, os índices são de 80%.
Ainda de acordo com dados da pesquisa, a China e o Japão foram os países que apresentaram o menor nível de cocaína no dinheiro em circulação.
De acordo com os cientistas, as cédulas conservam restos da droga quando são usadas como “canudo” para inalação. Essas notas podem acabar contaminado outras que não serviram para consumir cocaína.
Segundo Yuegang Zuo, o autor da pesquisa, de maneira geral aumentou o número de cédulas com vestígios da droga nos últimos anos.
“Não sabemos com certeza por que houve esse aparente aumento, mas ele pode estar relacionado à crise econômica mundial, que fez com que mais pessoas estressadas recorressem à cocaína”, disse.

– Reeducadores Sociais para Boleiros

“Juiz Ladrão, vai sair de camburão”

 

Ontem, após o jogo Vitória 4 X 2 Santos, o atleta santista Neymar colocou no micro-blog de relacionamento social twitter essa mensagem, em referência ao árbitro Sandro Meira Ricci, que houvera apitado a partida.

 

Se um atleta ofende o árbitro após a partida, ainda dentro do campo, pode receber o cartão vermelho. Se for na escadaria que dá acesso ao vestiário, o árbitro pode relatar o ocorrido, sem a aplicação do cartão (e terá o mesmo peso).

 

Claro que Neymar nem jogou ontem. Claro que estamos em uma democracia. Claro que a liberdade de expressão deve ser inquestionável. Mas… fico pensando: ninguém fala ao menino Neymar, cujo futebol vale 35 milhões de euro, que é prudente não falar isso?

 

Parece piegas ou discurso politicamente correto em excesso, mas cá entre nós: imaginem o clima na próxima partida em que se encontrarem (se se encontrarem…). Os árbitros são profissionais (embora não sejam reconhecidos como tais na lei), não devem ter espírito de vingança ou guardar mágoa. Entretanto, são humanos. Vai que…

 

Entenderam?

 

Custa muito o departamento de futebol do Santos contratar um profissional para orientar esses garotos? Valem tanto, e custaria tão pouco. Não uma babá, mas, digamos, um “reeducador social”?

 

A grande preocupação, não só válida para o futebol, é de que quando se ganha muito dinheiro sem preparo para tal, a pessoa perde a noção da responsabilidade e respeito ao próximo. Não tem limites sociais, e vale tudo! O deslumbramento é inevitável para despreparados.

 

Me parece que o Jorge Henrique também reclamou da arbitragem via Twitter. A moda está pegando?

 

O que você acha disso: Jogador pode ou não falar pelo Twitter o que ele queria falar pessoalmente ao árbitro? Deixe sua opinião!

 

Ops: sobre os lances de pênaltis a favor do Corinthians e contra o Santos:

 

– AVA X COR: Jorge Henrique caiu por força do toque do seu adversário? Se sim, é pênalti. Mas se ele sente o toque e abandona a jogada a fim de cavar o pênalti, mesmo podendo continuar o lance, não se marca nada. Lance chato para o Péricles Bassols Cortês (é verdade que o histórico do Jorge Henrique não ajuda muito, embora ninguém pode apitar fazendo mal julgamento do atleta).

 

– VIT X SAN: Edu Dracena tinha tempo de tirar a mão da bola na hora em que ela foi chutada? Ele pôs a mão na bola ou a bola bateu nele? Tinha distância suficiente para se esquivar da bola? Respeito o excelente Sandro Meira Ricci, mas em casa, do sofá, eu não daria. Mas como ele estava em campo, suado, sentindo o calor da partida e próximo do lance, não critico a sua decisão, embora não concorde.