– Cala Boca, Stallone. Ou: – Tampe os ouvidos, Brasil?

Sylvester Stallone filmou recentemente o longa-metragem “Mercenários” aqui no Rio de Janeiro (estreará em breve).  Ontem, num programa de entrevistas americano, o ator desdenhou da simplicidade do povo brasileiro, levando a condição do carioca de ingênuo à de ignorância extrema; falou com escárnio da simpatia local; e, finalmente, falou muitos desaforos sobre a violência no país, além do medo que passou com sua equipe de filmagem. Entre algumas pérolas, disse: “Gravar no Brasil foi bom, pois pudemos matar pessoas, explodir tudo e eles (os brasileiros) dizem obrigado (…) “ [Eles dizem:] Obrigado, Obrigado e leve um macaco (…) Os policiais de lá usam camisetas com uma caveira, duas armas e uma adaga cravada no centro; já imaginou se os policiais de Los Angeles usassem isso? Já mostra o quão problemático é aquele lugar. (…) Lá poderíamos ter explodido vários prédios e todos ficaram felizes e ainda trariam cachorros-quentes para aproveitar o fogo”.

É pura ironia e piada de mau gosto. Mas para quem não está costumado com uma cidade violenta, será que ele não se impressionou? Pense ainda: o que achamos de normal em questões de criminalidade, é porque nos acostumamos com o dia-a-dia dessas ações de banditismo?

Claro que ele rebaixa a condição intelectual do povo brasileiro. Entretanto, não há um fundo de razão nas críticas urbanas?

Corroborando com os TT do Twitter de hoje: Cala Boca Stallone. Mas será que o que ele falou é aquilo que nós teríamos que ouvir?

E você, o que pensa disso: a violência que assustou Stallone no Rio de Janeiro já é a mesma da nossa cidade? E estamos tão acostumados com ela que nem percebemos mais?

Aguardo sua opinião!

– O índice Big Mac da “The Economist” traz surpresas.

A revista especializada em negócios e economia “The Economist” utiliza o índice Big Mac para fazer análises de valorização de moeda e custo de vida populacional. Trocando em miúdos, o preço do lanche comparado entre países mostra a força da economia.

Por exemplo: nos últimos 12 meses, o Real e o Yen foram as moedas mais valorizadas. O Brasil está no topo desta alta, sendo que um Big Mac no Brasil custa US$ 4.90, contra US$ 3,73 nos EUA. Na China, ele custa US$ 1,90; o mesmo lanche na Argentina sai por US$ 1,78.

 

Duas rápidas análises:

1-      o lanche é muito caro no nosso país, já que os americanos ganham bem mais do que o brasileiro e o preço é menor lá. Assim, nosso custo de vida em relação aos salários é extremamente alto, em números não-absolutos.

2-      Na China, a esse valor, temos o exemplo perfeito de quão barata realmente é a mão-de-obra local, sendo covardia a concorrência com os produtos aqui fabricados.

– Quem será o novo árbitro FIFA do Brasil?

Em meio ao alvoroço pós-Copa do Mundo, algumas notícias sobre bastidores do futebol acabam encobrindo um debate necessário sobre quais os motivos que levaram a Seleção Brasileira a uma eliminação indesejada. O anúncio do novo treinador da Seleção Canarinho, a queda ou não de treinadores de grandes equipes (como o caso do Ricardo Gomes no São Paulo Futebol Clube) e as reuniões sobre estádios da Copa auxiliam para esse “esquecimento”.

Entretanto, um assunto dito marginal pela relevância, mas importantíssimo para quem milita na arbitragem de futebol: A ESCOLHA DO NOVO ÁRBITRO FIFA BRASILEIRO.

Carlos Eugênio Simon pendurará o apito no final do ano, devido a idade-limite. E nesta quinta-feira, a CA-CBF divulgou os 10 candidatos à certeira vaga do árbitro gaúcho. Eis os nomes:

 

1

SANDRO MEIRA RICCI

DF

19/11/74

2

ARILSON BISPO DA ANUNCIAÇÃO

BA

08/02/73

3

CÉLIO AMORIM

SC

08/02/79

4

CLÁUDIO LUCIANO MERCANTE JÚNIOR

PE

19/02/76

5

GUTEMBERG DE PAULA FONSECA

RJ

10/07/73

6

WILTON PEREIRA SAMPAIO

DF

21/12/81

7

ANDRÉ LUIZ DE FREITAS CASTRO

GO

08/06/74

8

LUIZ FLÁVIO DE OLIVEIRA

SP

13/06/77

9

NIELSON NOGUEIRA DIAS

PE

14/09/74

10

FRANCISCO CARLOS DO NASCIMENTO

AL

09/10/77

 

Pela perspectiva, observa-se que o RS ficará somente com a atual vaga de Leandro Pedro Vuaden. O DF concorre com 2 nomes; a região NE com 4 aspirantes; e SP com 1 postulante.

 

Quem será o novo FIFA?

 

No ano passado, apesar do Campeonato Brasileiro irrepreensível, Sandro Meira Ricci-DF não levou o escudo, perdeu-o para Péricles Bassols-RJ (na minha modesta opinião, Sandro foi o destaque de 2010, atrás apenas de Herbert Roberto Lopes-PR  e Wilson Luís Seneme-SP em número de atuações e desempenho nos jogos de grande dificuldade).

 

Para 2011, mantendo o ritmo, penso que dará Sandro. Mas apesar disso, confesso torcer para que o amigo Luiz Flávio de Oliveira leve a honraria. Pelas boas atuações (estou escrevendo isso antes do clássico do próximo domingo, não me decepcione LF! rsrs), pela amizade e por conhecer o seu esforço.

 

Na primeira vez que trabalhamos juntos, Luiz Flávio foi meu bandeirinha num jogo da antiga B1B (5ª. Divisão do campeonato Paulista), no jogo Itaquaquecetuba X Osasco (faz tempo…). Uma cadeira quase voou nas costas dele na ocasião! Depois disso, trabalhamos muitas vezes juntos e até ficamos 10 dias no mesmo quarto em pré-temporada da FPF. Hoje, beira a FIFA.

 

Algo que já tive a oportunidade de lhe dizer: pesa sempre a comparação com o seu irmão Paulo César de Oliveira. Embora irmãos, apitam com estilos diferentes, mantendo a boa qualidade. Ser irmão de gente competente às vezes é um fardo.

 

Boa sorte ao amigo.

 

E você, dos 10 nomes, quem escolheria para novo árbitro FIFA?

 

Obs: meus lamentos ao também amigo José Henrique de Carvalho, que vejo não figurar mais na relação. É vida que segue..

– Cresce o Número de Professores sem Diploma no Brasil

Sem muito o que comentar. Como um país pode investir em Educação se não investe nos seus professores?

 

Extraído de: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,cresce-total-de-professor-sem-diploma-no-ensino-basico,580488,0.htm

 

CRESCE TOTAL DE PROFESSORES SEM DIPLOMA NO ENSINO BÁSICO

 

O número de professores que lecionam no ensino básico sem diploma de curso superior aumentou entre 2007 e 2009, segundo o Censo Escolar do Ministério da Educação. Atualmente, os professores sem curso superior somam 636 mil nos ensinos infantil, fundamental e médio – o que representa 32% do total. Em 2007, eram 594 mil.

O crescimento vai na contramão das políticas públicas adotadas nos últimos anos para melhorar a formação dos docentes no País. Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, o Brasil deveria ter todos os seus professores de ensino fundamental e médio com curso superior – projeto de lei atualmente em tramitação no Congresso Nacional prorroga esse prazo por mais seis anos e estende a obrigatoriedade também para o ensino infantil.

A Bahia é o Estado com o maior número de professores que lecionam sem diploma: eles eram 101 mil em 2009, dois terços do total. Mas mesmo em São Paulo ainda há 2.025 docentes sem diploma atuando no ensino médio – teoricamente, a etapa do ensino com mais conhecimentos específicos, como matemática e física, que mais exige uma formação superior.

Para o governo federal, o principal motivo de os índices de professores com formação superior não terem crescido, apesar dos investimentos públicos na formação, está no grande contingente sem diploma na educação infantil, etapa do ensino cuja oferta teve maior aumento no País nos últimos oito anos. O curso superior não é obrigatório no ensino infantil, mas o Plano Nacional de Educação (PNE), de 2001, tinha como meta que 70% dos professores dessa etapa conseguissem o diploma no prazo de dez anos.

O governo federal, em parceria com Estados e universidades, tem um programa de ensino a distância para professores, além de créditos e bolsas para os docentes que entram na faculdade. Atualmente, a maior aposta do governo federal está no Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica. A intenção é formar, nos próximos cinco anos, 330 mil professores que atuam na educação básica e ainda não são graduados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

– Prêmios do Faustão via Avião!

Leio na Exame News: a Procter & Gamble deve patrocinar o quadro “Caminhão do Faustão”, do programa Domingão do Faustão. Mas como sua concorrente já o fez, inovará: lançará o quadro “Avião do Faustão”. Isso mesmo, entregará um avião de prêmios!

 

Concorrência é isso aí…