– Mão na Bola ou Bola na Mão?

Ontem, no jogo Goiás X São Paulo, um pênalti polêmico foi marcado na partida. E tal lance, justamente pela polêmica, nos dá uma bom exemplo de como interpretar os lances que envolvam toque com as mãos na bola numa partida de futebol:

Para marcar uma falta ou pênalti por uso indevido das mãos na bola, o árbitro deverá levar em consideração as seguintes circunstâncias (extraídas da Regra 12):

o movimento da mão em direção à bola, e não da bola em direção à mão (intenção ou não de usar a mão para pegar ou parar a bola);
a distância entre o adversário (dá tempo da mão “desaparecer” da jogada para que ela não bata);
– e a bola que chega de forma inesperada (bateu no susto?).

Portanto, esqueça alguns ditos de que é necessário verificar a posição das mãos ou braços: a posição da mão não pressupõe necessariamente uma infração (braço colado, braço aberto, mão em punho ou riste… tudo bobagem e folclore!). Esqueça também ditos populares de que a bola ía para o gol, impediu um cruzamento, entre outras crendices.

Importante – é a única infração em que vc exclusivamente avalia INTENÇÃO, pois não há a possibilidade de avaliar as outras nuânces da regra, que são a imprudência ou uso de força excessiva.

Assim, vamos falar especificamente do lance do Richarlyson, tão reclamado pelos jogadores sãopaulinos na partida de ontem, válida pelo Campeonato Brasileiro. Caro leitor, perceba o seguinte: o jogador escorrega sozinho na jogada, e como é difícil “cair no chão” de braço fechado, não há tempo de evitar o contato. Ricky, instintivamente, tenta tirar o braço para a bola não bater nele, durante a queda. Não houve intenção nenhuma dele colocar a mão, não dava para marcar pênalti (avalie o desiquilíbrio, a distância e a velocidade da jogada).

Como foi um lance isolado de bola na mão, por conveniência, muitas vezes os árbitros acabam marcando o pênalti simplesmente porque o contato foi claro (sem se preocupar com intenção ou não). Num erro como esse, existem 3 prontas desculpas para a arbitragem justificar uma marcação equivocada (não estou dizendo que o árbitro de ontem as usou, não confunda as coisas). São elas:

– A primeira desculpa é “que a mão foi clara” (não é porque todo mundo viu um contato que deve ser marcar pênalti);

– a segunda desculpa do árbitro será: “acho que ele deixou a bola bater na mão dele, não a tirou de propósito” (como se um braço ou mão desaparecesse de imediato);

– e a terceira desculpa é: “na dúvida temos que marcar o lance pró-ataque“.
 
Nenhuma delas serve caso não exista a intenção clara de colocar a mão na bola para impedir uma jogada.

Depois da explanação, você ainda marcaria o pênalti?

– McNuggets com Derivados de Petróleo!

Ora, ora… O McDonald’s admitiu que alguns conservantes do McNuggets são a base de derivados de petróleo! Eles não deixam a gordura espumar muito, e mantém a validade do produto por mais tempo. Porém, a empresa só fez o anúncio nos EUA e China após denúncia da rede norte-americana CNN.

 

Mais um problema para a imagem corporativa deles…

 

Extraído de: Invertia Terra

 

REDE DE FAST FOOD ADMITE USO DE ADITIVO À BASE DE PETRÓLEO

 

Depois de um relatório da CNN afirmar que os nuggets de galinha do McDonald’s conteriam vestígios de dois produtos químicos “nocivos”, a divisão chinesa da gigante do fast food admitiu que os seus McNuggets também continham os aditivos. No entanto, segundo informações do China Daily, a administração da empresa na China assegurou que os dois produtos são “seguros e inofensivos” para a saúde dos clientes.

Segundo o relatório da CNN, os nuggets servidos nos EUA conteriam um conservante feito à base de petróleo e um agente antiespumante. Em pouco tempo, os temores do público americano havia se espalhado para o mercado chinês. Para acalmar os nervos dos consumidores na China, a empresa divulgou um comunicado afirmando que, apesar de conter os dois produtos, os alimentos oferecidos pela empresa são seguros para comer e “não fazem mal à saúde”.

Segundo o China Daily, os produtos da empresa servidos no Reino Unido não apresentam vestígios dos dois produtos.

Dong Jinshi, especialista em segurança alimentar com do Centro Nacional Chinês de Supervisão de Qualidade e Teste de Produtos de Proteção Ambiental, disse que o uso de ambos os produtos é considerado seguro e não tóxico na indústria de alimentos. Mas Dong sublinhou que o uso desse aditivo deve ser de 0,1 grama em cada kg de alimento, e a temperatura de cozimento deve ser controlada entre 50º C e 200º C.

Qingchun Liu, vice-diretor de nutrição do Hospital das Forças Armadas da Polícia, disse que as leis chinesas não proíbem o uso desses aditivos, mas sua dosagem é limitada, com um máximo de 0,2 grama por kg de alimento. “O produto químico é tóxico e, em certa medida a sua utilização abusiva pode levar ao câncer”, alertou.

Ambos os especialistas afirmam que os aditivos são uma parte indispensável da transformação de produtos alimentares e os alimentos não podem ser produzidos, armazenados ou exportados sem aditivos.

“Embora os aditivos sejam usados de acordo com as normas de segurança alimentar da China, os clientes devem ter em mente que comer um determinado alimento por um longo tempo não é seguro, com o acúmulo dos aditivos até um nível perigoso”, disse Dong.

– Patrimônio dos Políticos e Custos da Campanhas

Quer saber o custo das campanhas e do patrimônio de cada candidato à Presidência e ao Governo Estadual?

O “Radar Político”, do jornal OESP, divulgou e envio o link abaixo. Acessem, é importante fiscalizar:

Em: http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2010/07/05/os-bens-e-os-custos-de-campanha-dos-candidatos/

– Torcedores-Gandulas de Sucesso

O Palmeiras fará um jogo de despedida do Palestra Itália, antes do seu fechamento para reformas, na próxima sexta-feira contra o Boca Jrs. Mas só o pessoal do Marketing do clube foi esperto: Vendeu 12 ingressos a R$ 1.000,00 para torcedores-gandulas. Quem pagar “milão”, poderá ser o gandula do jogo.

Sabe o que aconteceu? Ingressos esgotados. Parabéns.

– As Melhores e as Piores Escolas estão na cidade de…

(Para números da cidade de Jundiaí, clique em: http://blog.redebomdia.com.br/blog/rafaelporcari/comentarios.php?codpost=3222&blog=6&nome_colunista=963)

 

Nesta segunda-feira, a Folha de São Paulo divulgou o ranking das melhores escolas públicas do país. E as 3 melhores pertencem ao município de… Cajuru/SP!

As melhores instituições de ensino são as de pequenas cidades do interior paulista, sempre com poucos alunos em sala de aula e boa base familiar. Nelas, os pais estão acompanhando com mais freqüência os seus alunos. As piores estão no Nordeste Brasileiro.

 

Abaixo, matéria com informações adicionais reproduzidas pela Revista Época (citação no link)

 

Extraído de: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI152574-15228,00-IDEB+DAS+ESCOLAS+PUBLICAS+NAO+ALCANCAM+METAS+NOS+ANOS+FINAIS+DO+ENSINO+FUND.html

 

35% DAS ESCOLAS PÚBLICAS NÃO ALCANÇAM METAS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

 

Os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2009, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), nesta segunda-feira (5), mostram que, apesar do avanço nas médias nacionais, 35% das escolas públicas do país não atingiram a meta estipulada pelo governo federal para cada uma delas nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Nos anos iniciais (1º ao 5º ano), ficaram abaixo da meta 26% das escolas.

Dos 5.404 municípios avaliados, 15,1% não atingiram as metas estabelecidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no ano passado, levando em conta as séries iniciais do ensino fundamental das escolas da rede pública.

Em 2009, 50,2% das cidades ficaram acima da média nacional, que foi de 4,6 pontos, em uma escala de 0 a 10. Na avaliação anterior, em 2007, 47% dos municípios conseguiram superar a média, que era de 4,2 pontos.


O Ideb foi criado em 2005 para medir a qualidade do ensino público no país e é calculado a cada dois anos, levando em conta as notas da Prova Brasil e os índices de reprovação. O Inep estabeleceu metas de qualidade que devem ser atingidas pelo país, pelos Estados, municípios e pelas escolas. O objetivo é que a média nacional chegue a 6, em uma escala de 0 a 10, em 2021.


O pior resultado da avaliação realizada no ano passado foi registrado pelo município de Apuarema, com nota 0,5. A cidade fica no sul da Bahia, a 320 quilômetros de Salvador. Procurada pela Agência Brasil, a secretária de Educação do município, Zaira dos Santos, mostrou-se surpresa com o resultado, mas não quis comentar os motivos do baixo desempenho.

 

A nota mais alta foi no município paulista de Cajuru, no nordeste do Estado, a 360 quilômetros da capital. Lá, a média das notas das escolas da rede pública ficou em 8,6.Dos 11 municípios com as piores notas nas séries iniciais do ensino fundamental, seis estão na Bahia, dois no Piauí, dois na Paraíba e um no Pará. Dos 13 municípios com as notas mais altas, sete estão em São Paulo, cinco em Minas Gerais e um no Rio Grande do Sul.

No ranking das médias estaduais, o Pará ficou em último lugar. A nota do Estado, considerando-se a avaliação das escolas urbanas públicas e privadas, foi de 3,6. A maior nota, com os mesmos critérios, foi registrada no Distrito Federal e em Minas Gerais, que ficaram com 5,6.

 


Na avaliação das séries finais, de 5ª à 8ª, o pior desempenho foi o de Alagoas, com nota 2,9, e o estado que se saiu melhor foi Santa Catarina, que obteve a nota 4,5. Para o ensino médio, o pior classificado foi o Piauí, com nota 3 e o melhor colocado foi o Paraná, com 4,2.


Na amostragem por região, o Norte e o Nordeste ficaram com a pior classificação nas séries iniciais: 3,8. No outro extremo está a Região Sudeste, com 5,3. A Região Sul ficou com 5,1 e a Centro-Oeste com 4,9.


Entre as capitais brasileiras, a que obteve a pior média foi Maceió (AL), com nota 3,6 para as séries iniciais e 2,6 para as séries finais do ensino fundamental. Pela segunda vez, Curitiba teve a maior nota para as séries iniciais, com nota 5,7. Na avaliação de 2007, a capital paranaense também obteve o melhor resultado na avaliação, com 5,1. Para as séries finais, Palmas ficou na frente entre as capitais, com nota 4,6.


Para o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches, a melhora nos resultados, especialmente nas séries iniciais, é reflexo de fatores como o estímulo à frequência na educação infantil, com maior investimentos, e a implantação do ensino fundamental de nove anos, que aumenta o tempo para a alfabetização, garantindo melhor desempenho na trajetória escolar.


Segundo ele, as regiões com melhor desempenho no Ideb são aquelas que contam com uma boa infraestrutura de prédios, biblioteca e acesso à internet, além de melhores salários e carreira adequada. “Quando há esses insumos, é possível colher resultados melhores. Há uma relação direta entre padrão mínimo de qualidade e resultado do Ideb. Isso está comprovado pela terceira vez”, avalia o dirigente.

 

Distância entre as redes pública e privada

 

Apesar da diminuição na distância entre os resultados das redes pública e privada no Ideb, entre 2005 e 2009, ainda é grande a diferença no desempenho dos alunos das escolas particulares em relações às públicas. Reportagem da Folha de S.Paulo desta segunda-feira (5) mostra que um estudante que termina o ensino fundamental em escola partciular sabe mais que um formando do ensino médio público. Ou seja, a comparação das avaliações do Ideb leva à conclusão de que a rede pública está três anos atrás da particular.