– Minha Solidariedade aos Amigos da Sant’Anna

Lamentavelmente, alguns professores da Faculdade Sant’Anna de Salto saíram da instituição.

Faço publicamente as minhas considerações aos ótimos amigos e colegas que não estão mais na casa. Competentíssimos, honestos e honrados, certamente triunfarão novamente em outras searas, seja quais forem elas… E farão muita (muitíssima) falta na instituição.

Boa sorte a eles e que Deus os ajudem!

Meu carinho, meu afeto, e meu consolo via internet, já que não consegui fazê-lo pessoalmente à todos, fruto dos horários que cumprimos.

Certamente encontrarão o respeito e reconhecimento necessário e justo, muitas vezes esquecido nos meios profissionais.

– A Gafe do Ano: Extra & Folha de São Paulo

Alguns erros no mercado publicitário não podem passar batidos. Veja o gravíssimo entrevero entre o Grupo Pão de Açúcar e a Folha de São Paulo: nesta quarta, a Folha publicou um anúncio do Hipermercado Extra (pertencente ao Grupo Pão de Açúcar), agradecendo a Seleção apesar da eliminação pós-jogo do Chile.

 

Sabemos que o Brasil, ao contrário, se classificou!

 

Normalmente, os departamentos publicitários enviam dois tipos de anúncios pós-eventos esportivos: o da derrota e o da vitória. Acontece que a Folha publicou o anúncio errado… mas assumiu a culpa!

 

Conclusão: Abílio Diniz, o dono do grupo, não aceitou o mea culpa da Folha e diz que processará a todos!

 

Extraído de: http://hexabr.blog.terra.com.br/2010/06/29/abilio-diniz-classifica-anuncio-trocado-como-erro-inadmissivel/

 

ABÍLIO DINIZ CLASSIFICA ERRO DE ANÚNCIO COMO INADMISSÍVEL

 

A história foi longe! A publicação de um anúncio errado do supermercado Extra no jornal Folha de São Paulo de hoje mobilizou o alto escalão das empresas envolvidas. A peça publicitária dizia “A ‘I qembu le sizwe‘ (Seleção) sai do Mundial. Não do coração da gente“, fazendo menção a uma eliminação do Brasil na Copa. A frase aponta justamente o contrário do que aconteceu no jogo de ontem, quando o Brasil se classificou para as quartas de final diante do Chile.

O empresário Abílio Diniz, presidente do Grupo Pão de Açúcar (ao qual pertence o Extra), manifestou desagrado com o ocorrido no seu perfil pessoal (TWITTER):

 

“Como Presidente do Conselho de Adm do GPA, peço desculpas aos brasileiros e jogadores da Seleção.”

 

O pedido de desculpas foi o desfecho de uma sequência de tweets em que Diniz aponta que “a Folha de São Paulo cometeu um grave erro com o anúncio do Extra, o que é inadmissível“. Ao assumir a voz do Grupo, o empresário diz que não apoia a impunidade e que tomarão as providências para responsabilizar os culpados. “Estou ao lado dos que se indignaram com o anúncio publicado erroneamente pelo jornal“, afirma ao mesmo tempo em que classifica o jogo de ontem, do Brasil contra o Chile como “o melhor jogo” da Seleção de Dunga nesta Copa.

Ainda no final da manhã de hoje, a assessoria de imprensa do Grupo Pão de Açúcar emitiu nota oficial à imprensa lamentando o ocorrido da página D11 da Folha. Os assessores voltaram a dizer que o jornal se retratará publicamente com a correção do anúncio.

A Folha de São Paulo, por sua vez, não fugiu da responsabilidade. O jornal não apenas admitiu o erro como também confirmou a publicação de uma errata na edição de amanhã.

“Segundo o departamento de publicidade, o erro foi do jornal“. E a nota complementa: “A Folha de S.Paulo esclarece que no dia 29/6/2010, no Caderno Copa 2010, pág D11, foi publicado equivocadamente um anúncio do Hipermercado Extra, devido a problema ocorrido na área de inserção de anúncios. Lamentamos o erro.“

Abílio Diniz, a assessoria de imprensa do Grupo Pão de Açúcar e o perfil do supermercado Extra no Twitter divulgaram a imagem da peça correta. Nela, a mensagem era “Wafa, wafa” que, no idioma zulu, significa “Vai que dá!”.


por Ana Brambilla

– Candidatos daqui, de lá, de acolá…

Em toda a eleição, surgem candidatos de todos os lados. José Arnaldo Oliveira, no BD dessa terça-feira, nos trouxe uma interessante matéria sobre os candidatos a deputados da nossa região. Já temos mais de 20! E com tamanho número de candidatos, os votos se dividirão e não teremos nenhum deputado estadual ou federal.

 

Aqui fala mais alto a vaidade política. Ninguém quer uma composição mais útil e eficaz para a cidade, abrindo mão de uma candidatura para fortalecer outra. Se cada partido lançar um candidato a deputado, pulverizam-se os votos.

Tudo bem que cada partido pode alegar ter sua ideologia e ela não se identificar com outra.

 

Mas temos tantas assim na nossa cidade? E os partidos que lançam mais de um candidato?

Para quem quiser conferir a lista, está aqui a matéria do José Arnaldo (clique no link): JUNDIAÍ TEM MAIS DE 20 CANDID… CHANCE DE ELEGER NINGUÉM

 

E você: o que pensa de termos tantos candidatos?

 

Você pode conferir este post e outros no meu espaço o Portal da Rede Bom Dia: http://blog.redebomdia.com.br/blog/rafaelporcari/index.php

– Prestigiem na TV!

Amigos, estarei participando de uma interessante mesa-redonda sobre a Copa do Mundo, na próxima 4a. feira, pela TVE – Jundiaí (19h). Em pauta: Quartas-de-Final, Arbitragem e Destaques Positivos e Negativos no Mundial da África.

Conto com a audiência de vocês!

Abraços,

Porcari

– Qual Traseiro Chutar em sua Empresa?

Olha que interessante: artigo de Floriano Serra, reproduzido pelo Prof José Renato Santiago (clique aqui para a citação), a respeito dos Líderes X “Vazamentos Corporativos” (em analogia ao vazamento de óleo nos EUA)

 

NOS EUA, O LEITE JÁ FOI DERRAMADO – OU MELHOR, O PETRÓLEO.

 

Até o momento em que escrevo este artigo (junho de 2010) ainda não foi encontrada uma maneira de impedir o vazamento de óleo iniciado em abril e a catástrofe continua no Golfo do México, provocando o maior desastre ambiental da história daquele país.  Muitos meses (talvez anos) se passarão antes do mundo se refazer dos prejuízos e eliminar as seqüelas para o meio ambiente e os seres humanos – a exceção das vidas perdidas. A respeito dos culpados, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em entrevista à NBC, disse recentemente que está tentando descobrir “o traseiro de quem vai chutar…”

O que essa introdução tem a ver com o mundo corporativo? Tudo, se usarmos o poder da analogia.

Em grande parte das empresas há “petróleo” vazando todos os dias: gastos descontrolados ou desnecessários, cronogramas atrasados, contas não pagas ou não recebidas, turn-over altíssimo, elevado número de faltas, atrasos, licenças e saídas antecipadas de pessoal, conflitos por disputas de poder, reuniões longas e inúteis, perda de participação da empresa no mercado, falta de sintonia entre produção e vendas (há demanda, mas não há produtos ou há produtos estocados que não conseguem ser vendidos), devolução de produtos, diminuição crescente dos lucros, prejuízos acumulados – são os mais relevantes. E que, tal qual o outro, se não forem rápida e corretamente corrigidos, provocarão prejuízos inestimáveis e deixarão seqüelas por muito tempo.

O vazamento do óleo no oceano é um problema visível, o que nem sempre acontece com os “vazamentos” corporativos. E como estes podem ser evitados ou descobertos antes que se tornem um problema?

Esses acontecimentos – incluindo a explosão da plataforma, bem como os sucessivos recalls da indústria automobilística – me fazem pensar: cadê o Controle de Qualidade? Cadê os Selos de Garantia? Cadê as Boas Normas de Fabricação? Cadê o acompanhamento das supervisões (com check-lists, follow-ups e outros instrumentos que permitem a checagem do correto cumprimento das etapas do trabalho)? E finalmente: cadê as lideranças?

Sei que acidentes acontecem e problemas existem para serem vencidos – frases que costumam ser ditas mais como desculpas do que como constatações – mas, dentre outras funções, as lideranças existem para motivar e orientar os funcionários a produzirem com o máximo de acerto e o mínimo de erro – de preferência nenhum.

Acontece que motivar e orientar significa saber relacionar-se e comunicar-se adequadamente com seus colaboradores, e é aqui que o “óleo” costuma começar a vazar. São os pontos comportamentais mais vulneráveis numa empresa.

É evidente que chutar traseiros não é a melhor forma de corrigir  problemas – não se deve levar muito a sério as figuras de retórica usadas pelos políticos. No mundo corporativo, essa expressão pode significar demissão, suspensão ou apenas advertência. Mesmo assim, esse tripé pode e deve ser evitado.

Em qualquer área da atividade humana em que problemas possam ocorrer, o melhor a fazer ainda é usar a velha e boa prevenção. Só que isso requer interesse, tempo e competência. O líder que passa a maior parte do seu expediente fazendo política, enviando e recebendo e-mails, trocando amenidades ao telefone ou debruçado sobre sua mesa de trabalho elaborando relatórios que ninguém vai levar a sério ou “bolando” projetos que jamais serão implantados porque inviáveis, não terá tempo nem estará interessado em descobrir “vazamentos”. Só por essa postura já poderá ser questionada sua competência como gestor.

A confortável poltrona onde geralmente os lideres se sentam, deveria ser o lugar menos ocupado numa empresa. Ela deveria servir apenas para abrir e encerrar o expediente com os necessários despachos e assinaturas. Para o restante do tempo, vale o “pernas pra que te quero”. Delegar não significa omitir-se. Confiar não significa abrir mão do acompanhamento. A responsabilidade final sempre será do líder.

Ver de perto o que está sendo feito – não com sentido policialesco, mas com a firme disposição de estimular, de tirar dúvidas, de mostrar ao colaborador que está lado a lado jogando no mesmo time e pronto para compartilhar responsabilidades – este é o perfil do líder que evita “vazamentos de óleo”.

Se não for esse o perfil das lideranças numa empresa e se ela decidir apurar ou corrigir seus “vazamentos” – haja “traseiros”!