Leio nesta quarta-feira a coluna Panorama, escrita pelo jornalista Lauro Jardim (www.veja.com/laurojardim), que um consórcio formado pelas gigantes Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez bateram o martelo e vão construir o novo grande aeroporto tão desejado no estado de São Paulo. Como Congonhas se tornou uma espécie de “ponto de ônibus aéreo”, devido sua localização central, capacidade superada e insuficiência na pista; Cumbica está no seu limite operacional e Viracopos, que tem capacidade de ampliação mas as obras prometidas pela Infraero não saem, a solução se tornou um aeroporto privado!
Com uma capacidade próxima de Guarulhos, o Aeroporto Internacional de Caieiras já tem o terreno comprado e pago, restando apenas a autorização das entidades governamentais para a construção.
Lembro-me do quanto se especulou um novo aeroporto: Sorocaba chegou a ser bola da vez, e até o nosso aeroporto de Jundiaí!
Claro que financeiramente seria bom para a cidade: geraria empregos e traria recursos. Mas sejamos sinceros: nosso aeroporto teria condições de ampliação? E os impactos ambientais?
Sejamos ainda mais sinceros? Pergunte aos moradores do Parque Eloy Chaves, Jardim Tannus, Residencial Morada da Serra e do Japy, Chácara Primavera, Bairro da Casabranca, Gramadão (Ufa! Quanta gente!) se eles gostariam de mais movimento ali na região do Aeroporto? O “NÃO” será unânime, já que o barulho dos aviões naquela região incomoda demais. Imagine aumentando o número de aeronaves?
Algo a perguntar e refletir para quem mora nessa região citada: você já percebeu quantas decolagens e aterrissagens nós estamos tendo à noite e de madrugada? Incomoda, não?