– Treinadores, Ética e Comprometimento

Ética é algo complicado no futebol. Quase não existe. As equipes acabam demitindo seus treinadores, mesmo os garantindo no cargo para a imprensa. Mas nem todos são vítimas: Celso Roth abandonou o Vasco da Gama após 5 jogos para assinar com o Inter-RS. Deixou o cruz-maltino de Roberto Dinamite na mão…

E por falar em treinador… quem será o novo técnico do Paulista?

Torço para que não seja Fernando Diniz. Tive oportunidade de apitar vários jogos dele, e agora que não estou mais arbitrando partidas pela FPF, não há impedimento ético para o que direi.

Fernando Diniz é bom treinador, observei isso em campo. Mas é chato! Todo jogo dá trabalho para a arbitragem (ele e sua comissão técnica). É um dos técnicos com alto índice de expulsão. Além disso, é daqueles que ofende o jogador em campo (lembram-se da passagem do Marcelo Veiga aqui pelo Paulista… cada orientação é um palavrão! –  jogador não gosta desses exageros).

Numa das oportunidades anteriores que apitei a equipe que ele dirigia (o Votoraty, na A3), seu nome era especulado para assumir o Paulista FC (acredito que há 2 anos atrás), e pós-jogo, perguntei a ele se ele viria para Jundiaí. Assustei com sua resposta: “Paulista? Saiu daqui só para a primeira divisão ou para time maior. Tenho uma proposta do Náutico. Esquece. Paulista não dá.” Visivelmente incomodado pela associação do seu nome, estupidamente reclamou da pergunta.

Votoraty, respeitosamente, é da mesma grandeza do Paulista (apesar de ter vencido uma Copa FPF)? O Timbu é maior que o Galo? Nunca me esqueci da arrogância do “Paulista não dá”. O que não dá é time tradicional como o Paulista testar um treinador como ele na A1. Chega de testes ou de trampolim para iniciantes.

Nada contra a pessoa ou o trabalho do Fernando Diniz, mas como jundiaiense e pela experiência que tive, acho que o Paulista é muiiiitto maior que o treineiro.

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