Todos nós desejamos o progresso. Mas o que é, em si, o progresso?
Crescer é progredir? Em partes.
Crescimento populacional não é sinônimo de progresso. Vide favelas cariocas ou os núcleos suburbanos de Jundiaí e região, onde não existem infraestrutura ou qualidade de vida.
Progredir implica, necessariamente, em melhorias. Crescer na vida é progredir. Crescer no trabalho, idem. Mas gostaria de tratar de uma relação mais específica do crescimento: a progressista Jundiaí e a estruturação da cidade!
Nossa Jundiaí é desenvolvimentista, isso é notório. Muitos falam do crescimento em diversos setores da atividade econômica e social. Outros ainda alertam sobre os pólos de desenvolvimento, se destacando a Zona Oeste, que compreende Retiro, Eloy Chaves e Medeiros, atingindo a divisa com o município de Itupeva. De fato, o crescimento ali é grande: muitas indústrias e muitos condomínios residenciais, trazendo empregos e gerando riquezas.
Tudo isso seria muito bom se não tivéssemos um problema alarmante, que é a debilitada infraestrutura local. Tente sair do Centro de Jundiaí e ir até Itupeva, por exemplo. Faça o caminho de volta. O que você encontrará? Um gargalho rodoviário pavoroso! A rodovia vice-prefeito Hermenegildo Tonoli é a única grande via de acesso para Itupeva, e ela não suporta tanto trânsito. O asfalto é de péssima qualidade, com buracos em todos os trechos, mal sinalizada e com rotatórias que impressionam pela burra engenharia. Uma carreta que saia da Sadia, localizada no Parque Industrial (que aliás, são muitas), atravessam as duas faixas da via, param o tráfego, e lentamente seguem à rotatória. Quando se chega a Itupeva, aí vira terra sem dono, pois quem mora nos residenciais que beiram a estrada ficam aguardando por tempos no acostamento.
Não há uma única passarela, nem caminhos alternativos. Quem mora do Parque Eloy Chaves e Jardim Ermida, ainda tem como opção a Avenida Antonio Pincinato. Mas até essa opção é ruim, pois o trânsito pára no trevo da Avenida Jundiaí. Aliás, como ficará esse trevo com os novos empreendimentos na região?
Alguém já calculou o custo dessas perdas de tempo e dificuldades de acesso? Nossa Jundiaí é um centro logístico por excelência, nossas rotas e rodovias permitem isso. Estamos numa localização privilegiadíssima. Mas a infraestrutura ainda é falha nesse quesito.
Vejamos até quando a cidade suporta esses gargalhos. Afinal, não há nenhuma perspectiva de obras. E você que mora nessa região? Quer relatar alguma “aventura” do trecho Itupeva-Jundiaí? Deixe seu comentário!
